quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A "luta" justa!


Não aguento a "parcialidade político-ideológica" da RTP1!

Jantei cedo. Às 20h já estava sentado e, não resisti, liguei a TV no telejornal da RTP1 (canal público, hein?). Foram 15 minutos “informando” sobre a manifestação do Partido Comunista Português, CGTP, Bloco de Esquerda e outros “grupelhos democráticos” fomentados e patrocinados pelos dois partidos e pela Central Sindical, mostrando gente mascarada (escondida) xingando tudo e todos. A RTP, claro, julga essa “manifestação” imperdível e concede 15 minutos a “valorizar” rufias – que, tenho severas dúvidas, devem estar recebendo “subsídios” sob diferentes denominações. E fechou com chave d’ouro mostrando os deputados socialistas, João Soares e Basílio Horta, no meio ou junto ao “povo”. Basílio Horta, com a máscara dos “Anonymous” puxada para a nuca, me provocou calafrios de asco.
Todos estes personagens, especialmente, os “filhos de papai”, burguesões, rebeldes sem causa, deveriam estar, se tantos tomates dizem ter ou mostram ter perante Forças de Ordem de um país democrático, em Cuba, na Coreia do Norte e em outros países “baluartes da Democracia” pela qual estes bobões acham que lutam. Assim é fácil, muito fácil, se mostrar para a namorada: “Olha, Mariazinha, como eu luto pelo povo, pelos nossos ‘direitos’”. Queria ver fazer a mesma coisa em outros países, atenção!, exatamente naqueles que defendem “valores” que o Partido Comunista Português, o Bloco de Esquerda e outros desocupados defendem e representam. Se liga, Mané!
E mais escrevi e ia escrever. Mas, entretanto, vi aumentar, lá na Causa "Presidenta Dilma, AJUDE os ex-trabalhadores da Varig!" o número de manifestantes, e no próprio telejornal a reportagem com Cristiano Ronaldo, na televisão italiana, ajudando à reconciliação de uma família. Sei que são programas que "exploram" a fragilidade humana, etc... mas a mim emocionou!

Outras músicas inesquecíveis...

Ontem, dividi com vocês as quatro músicas que marcaram a minha vida. Escrevi também que seriam centenas, se não milhares, as músicas que me trazem à lembrança pessoas, fatos,  momentos, fases de vida…
Por exemplo, além da inesquecível Unforgettablena voz de veludo de Nat King Cole, aSittin’on a dock of the bay”, de Ottis Redding e daI can’t get no (satisfaction)”, dos Rolling Stones, referida neste post, divido com vocês outras quatro especialíssimas:

Morango do Nordeste – Karametade


Everybody loves somebody – Dean Martin. Esta então, demorei anos a achar um cd com a música. Acabei achando-o numa lojinha em Mainz (Alemanha). Aliás, um disco bárbaro, com umas vinte músicas, bem como eu gosto…


Hey – Julio, again!


E a antiquíssima (como este escriba, well…) If you don’t know me by now – Harold Melvin & The Blue Notes


Claro, como eu já disse e repito, são centenas, talvez milhares, as músicas de que muito gosto. Vou dividindo-as com vocês nas “Domingueiras” e/ou quando me der vontade, tá certo?
Abraços e beijos de carinho./- 

Governo Federal


Peter Wilm Rosenfeld
Passado o episódio “eleições”, o Brasil pode retomar sua vida normal, com uma diminuição significativa de todas as “falsidades” que vinham sendo ditas e espalhadas pelo País afora.
Mas antes, não posso deixar de mencionar a nova especialidade do Sr. da Silva, qual seja, a de “eleitor de postes”, alcunha que não foi cunhada por mim, mas que penso sentar como uma luva no ex-presidente (minúscula proposital).
A “invenção” do Sr. Fernando Haddad, e sua eleição por margem relativamente folgada foi um feito extraordinário.
A única atenuante a tão estrondoso sucesso é o fato de que o Sr. Serra já há muito deu o que tinha que dar; grande parte de sua derrota tem que ser atribuída ao próprio que, politicamente, já era.
Penso que os paulistanos estavam cansados de ver e ouvir o candidato que não tinha nada de novo para alardear. E imaginar e crer que, na primeira oportunidade que aparecesse o Sr. Serra renunciaria. Seria perfeitamente natural: ele já o fizera antes!
O candidato do bispo Edir Macedo (perdão, mas já esqueci seu nome...) era um candidato mais improvável ainda. E o próprio bispo, que pode enganar muita gente por muito tempo, já gastou sua quota no Brasil, tanto assim que vive no exterior.
Mas isso não diminui o “mérito” do Sr. da Silva. Afinal o Sr. Haddad foi o pior Ministro da Educação de que tenho lembrança, e não passei por poucos em meus tantos anos de votante (voto desde a queda do ditador Getúlio Vargas...).
O Sr. Haddad comandou as trapalhadas do ENEM em suas várias fases. Patrocinou as famosas cartilhas sobre os “gays”.
E fazia ar de bobo cada vez que surgia um desses problemas, aquele famoso ar de quem diz “não tenho nada a ver com isso...”
Naturalmente, o resultado encheu o balão do Sr. da Silva, que passou à categoria de semi-Deus em matéria eleitoral. Certamente seremos obrigados a conviver com esse cidadão ainda durante muitos anos.

Poder Judiciário


Geraldo Almendra
A condenação dos considerados culpados pelo STF pela formação da gang do Mensalão, apesar de togados agindo de forma escandalosa como “advogados de defesa” de última hora dos cafajestes, não é ainda a demonstração necessária de que o Poder Judiciário tenha iniciado o processo de desmonte das gangs que atuam no submundo dos tribunais do país e dentro do poder público de forma geral.
Nossa esperança é que seja feita pelo Ministério Público a denúncia formal contra o verdadeiro chefe do Mensalão, o maior gângster da política no nosso país, assim como a formalização das justas penas para os condenados que estão, de forma ilegal, irresponsável e inconsequente, agindo junto à sociedade para desautorizar o papel do STF, especialmente do togado que teve a coragem e a dignidade de enfrentar esses bandidos de peito aberto.
O Poder Judiciário à exceção, por enquanto, do STF, começa a demonstrar uma fraqueza apátrida para terminar de cumprir seu compulsório papel neste caso, pois tanto a prisão imediata desses facínoras da corrupção, como a retenção de seus passaportes, são necessárias para evitar o complô corrupto que está se formando contra o julgamento efetuado pelo STF.
Esses patifes estão claramente tentando desestabilizar as instituições para tentar controlar definitivamente o Poder Judiciário em sua integridade e é evidente que utilizarão o controle da mais importante prefeitura do país para tentar atingir seus fins sórdidos, mas totalmente compatíveis com o hediondo projeto de poder perpétuo do PT sob o comando do mais sórdido político do país e suas gangs de corruptos e subornadores.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 31- 10-2012

O fora da lei que quer recorrer à Justiça

Márvio dos Anjos 

Futebol tem lances polêmicos, mas alguns são realmente dignos de tratados de Direito. No último sábado, num jogo entre o Palmeiras, de São Paulo, e Internacional, de Porto Alegre, tivemos o primeiro gol de mão mal anulado da história.
Num escanteio, o atacante argentino Barcos, do Palmeiras, pulou entre vários rivais e, com o braço, desviou a bola. Seria o empate em 2 a 2, ponto precioso para um time que tenta escapar de cair à Série B Nacional, a cinco rodadas do fim. O árbitro Francisco Carlos Nascimento, ludibriado, confirmou o gol.
Iniciou-se a reclamação dos jogadores do Inter, que cercaram o árbitro. Após seis minutos, ele invalidou o lance. Ao que tudo indica, chegou-lhe por meio de rádio passado pelo quarto árbitro a informação de que havia sido ilegal.
Desta vez, foram os palmeirenses que se revoltaram. Tudo porque, ao que tudo indica, o delegado arbitral Gerson Paluta (espécie de supervisor) teria visto o lance num monitor de TV e comunicado ao quarto árbitro a ilegalidade. O uso de imagens televisivas é vedado aos juízes, segundo na Fifa. Assim, a arbitragem teria deliberadamente contrariado regras do jogo, o que configura erro de direito – e pode anular o resultado, segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
O Palmeiras agora pretende levar o caso ao tribunal desportivo do país, a fim de anular o jogo, com base na tese de que seu gol ilegal deveria ter sido validado. Seus dirigentes, ao que parece, não se deram conta desse ridículo de lutar, a qualquer custo, por vantagem.
O clube é vítima, mas não como imagina. Se houve interferência externa, deve ser denunciada, porque é ilegal. É como obter provas de culpa de alguém usando escutas clandestinas em seu telemóvel. Mas tentar anular o placar para ter o gol de mão soa a um ladrão sem respeito ao código de ética da sua própria classe. Fora da lei tem que ficar fora da lei.
Título e Texto: Márvio dos Santos, Destak, 31-10-2012

Cloud da PT lidera em espaço a nível mundial

OJE/Lusa

A Portugal Telecom diz que a sua "oferta cloud" de 16 gigabytes é a que oferece mais espaço de armazenamento a nível mundial de forma gratuita, de acordo com um estudo comparativo a que a agência Lusa teve acesso.  
De acordo com os dados, a Skydrive, nuvem da Microsoft, oferece 7 gigabytes gratuitos, enquanto o iCloud, da Apple, tem 5 gigabytes, o mesmo espaço que o Google Drive oferece aos seus clientes para armazenarem informação sem pagar.
A DropBox, outro sistema de armazenamento de informação, disponibiliza 2 gigabytes gratuitos, concedendo mais 500 megabytes por cada amigo angariado até 18 gigabytes.
Título, Imagem e Texto: OJE/Lusa, 31-10-2012

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Senador Alvaro Dias: "É muita insensibilidade de um governo que se elegeu sob a bandeira da proteção aos necessitados..."

Meus caros,
Voltei, ontem, à tribuna aqui do Senado para manifestar novamente, a minha integral solidariedade aos aposentados e pensionistas do fundo de pensão AERUS. Na oportunidade, lamentei o novo contratempo que prejudica ainda mais os aposentados do fundo. Deplorei que, além de não ter cumprido o compromisso de acatar a decisão judicial favorável aos pensionistas, o governo do PT impetrou novo recurso e foi beneficiado com efeito suspensivo concedido por um desembargador. O Judiciário deu decisão favorável ao recurso do governo sob a alegação de que isso pode significar sério ônus ao governo. Eu pergunto: isso não está significando um sério ônus, um dramático ônus, uma verdadeira tragédia humana para os trabalhadores que se aposentaram, vinculados ao Instituto AERUS? É muita insensibilidade de um governo que se elegeu sob a bandeira da proteção aos necessitados e que agora no poder relega o que sempre defendeu. Vou continuar fazendo apelo em favor dos segurados do AERUS. No vídeo abaixo está uma síntese do meu pronunciamento.
Com o meu solidário abraço,
Alvaro Dias, 31-10-2012

Engenhosa campanha publicitária da Colgate!

A Colgate criou uma campanha publicitária muito engenhosa para promover o seu fio dental, para isso observem tranquilamente estas imagens antes que lhes explique os detalhes principais... 




Bem, agora que já tiveram tempo de observar detalhadamente as imagens vamos ao essencial:
. Na primeira imagem a mulher tem um dedo a mais.
. Na segunda há um braço fantasma
. Na terceira o homem só tem uma orelha.
Se não o notaram então a campanha publicitária cumpriu o seu objectivo, pois demostrou que os restos de comida nos dentes chamam mais a atenção que qualquer defeito físico.
Waldo Vianna, 31-10-2012

Portanto está visto…

Foto: Orlando Almeida/Global Imagens

Maurício Barra
Portanto está visto que contestação social, de acordo com as palavras do secretário-geral do PC (que diz que os democratas não têm medo de manifestações, têm é medo é da contestação organizada), vai ser mais do mesmo, ou seja, perseguição por parte de células do PC a todas as aparições de membros do Governo (e, agora, também com a estreia a Durão Barroso), umas greves “estratégicas” de vez em quando para “chatear o pessoal” e o massacre diário na comunicação social da agenda política da esquerda não democrática.
Entretanto as sondagens continuam a dar aos partidos democráticos 85% de intenção de voto, três milhões e setecentos mil portugueses e portuguesas vão trabalhar todos os dias e o Correio da Manhã já tem 53% de quota de mercado.
Siga a dança.
Título e Texto: Maurício Barra, Forte Apache, 31-10-2012

Liberals to Romney: Only We Can Politicize Hurricane Sandy

Democrats, media pounce on natural disaster to score political points
Andrew Stiles
“You never want a serious crisis to go to waste,” former White House chief of staff Rahm Emanuel said in November 2008.
Democrats and liberal pundits are following Emanuel’s advice and refusing to let Hurricane Sandy, which has left at least 40 dead, distract them from their political mission of preventing Mitt Romney from becoming president.
The storm and its aftermath, these liberals argue, illustrate the need for large government agencies funded by historically high levels of federal spending.
“A Big Storm Requires Big Government,” read the headline of a New York Times editorial posted Monday evening as the storm was wreaking havoc in the mid-Atlantic United States. 
The Times and others seized on comments Romney made during the Republican presidential primary when he said he would be open to exploring whether the role of the Federal Emergency Management Agency (FEMA) could be better played by state governments or private entities.
“Ideology still blinds Republicans to [FEMA’s] value,” the Times’ editorial board wrote. “Many don’t like the idea of free aid for poor people, or they think people should pay for their bad decisions, which this week includes living on the East Coast.”
FEMA, which coordinates and assists emergency response at the federal level, obligated some $5.6 billion in assistance in fiscal year 2011, accordingto its fiscal year 2013 budget request.
That is a rounding error in the $3.6 trillion of federal expenditures that year. Practically all the federal budget is devoted to social welfare programs such as Medicare, Medicaid, Social Security, and other cash transfers as well as defense spending.
Washington Post columnist Eugene Robinson followed the Times'lead and also slammed Republicans for opposing massive federal intervention to address climate change.
Romney’s 2011 comments were “absurd,” “dangerous,” and “dishonest,” Robinson wrote in a column posted late Monday under the headline: “Romney would pass the buck on disasters.”
“I guess having to survive a few hurricanes, tornados and earthquakes on our own would certainly foster personal responsibility,” snarked the opinion writer.

O poder da literatura independente

Carlos Lúcio Gontijo
Dizia minha mãe Betty Rodrigues Gontijo, falecida em 19 de dezembro de 1989, que devemos sempre ser os primeiros a buscar qualidades em nós mesmos, pois gente para nos desqualificar é coisa que nunca nos faltará. Os que batalham como nós na área da literatura independente carregam o peso do desânimo, pois muitas vezes travam uma luta aparentemente inglória contra o descaso dos gestores da cultura brasileira, construindo um panorama perverso, em que as pedras no caminho se multiplicam de maneira extraordinária, como é o caso das tais feiras de livros, que sequer dispõem de estandes para a exposição de obras sem o selo ou chancela de renomadas editoras.
Da minha parte, apesar de todos os pesares, considero-me um vitorioso, afinal estou na estrada literária desde 1977, tomando como marco inicial a edição de meu primeiro livro. De lá para cá, não parei de escrever, seja editando livros, seja publicando artigos em jornais. Tenho a absoluta certeza de que são os autores independentes os que cuidam de preparar o terreno para a existência dos grandes nomes da produção literária, pois são eles que semeiam nos núcleos comunitários a sensibilização do espírito das pessoas em relação à arte da palavra escrita, uma vez que os “notáveis” estão sempre distantes do público e seu dia a dia. Contudo, faça chuva, faça sol, lá está o pequeno autor desenvolvendo seu trabalho incansável.
Impressiona-me a força do trabalho literário independente. Tenho atendido a vários pedidos de prefácio para a apresentação de obras independentes, entre eles a comovente solicitação de minha primeira professora, Clélia Aparecida Souto e Couto, que lançou um excelente livro de poemas e reminiscências de sua vida, intitulado “A Casa Grande & Clareiras de Clélia”, numa concorrida noite de autógrafos, em Santo Antônio do Monte. Depois, no município de Leandro Ferreira, fui prestigiar o lançamento do livro de Ana Batista Faria, jornalista e pedagoga, que se nos apresenta, em “Enigmas do Horizonte”, com uma prosa repleta de laços com a natureza. E, encurtando o assunto, ainda escrevi prefácio para livro inédito da escritora e poetisa Regina Morelo (“Saudável overdose de lembranças”); Ieda Alkimim, que nos honrou com convite para abertura de romance vivido nos anos da ditadura militar; além disso, houve o prazenteiro recebimento de exemplares de obra em que se encontram mais de 50 poetas participantes do 8º Belô Poético; tomei contato, por intermédio da poetisa Bilá Bernardes, com uma edição de poemas eróticos (“Completa Ceia”), de Rogério Salgado, em formato tão criativo quanto os versos nele inseridos.

Feliz Dia das Bruxas!

A origem do Halloween

Juiz determina novo pagamento para ex-funcionários da Vasp

Serão pagos quase R$ 16 milhões para ex-trabalhadores da aérea.
Esta será a última parcela da dívida para cerca de 1 mil funcionários.

Foto: Divulgação

Do G1, em São Paulo

O juiz titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, Daniel Carnio Costa, responsável pelo processo de falência da Vasp, determinou nesta terça-feira (30) o pagamento de quase R$ 16 milhões a cerca de 1 mil funcionários e prestadores de serviço que trabalharam na aérea, que faliu em 2008.

Para os funcionários que trabalharam na empresa no período entre 2005 e 2008, esta será a segunda e última parcela do pagamento da dívida trabalhista. Segundo o Tribunal de Justiça, cerca de 60% da dívida trabalhista da aérea já tinha sido paga no ano passado.

Segundo o juiz, a decisão procurou priorizar os credores "mais doloridos", que estavam na Vasp "quando a empresa fechou as portas".

O pagamento deve começar em cerca de 20 dias. O dinheiro foi arrecadado com o leilão de bens da companhia.

Segundo a Justiça, além dos R$ 15,45 milhões determinados nesta terça-feira, seguem em depósito judicial mais R$ 1,096 milhão, referentes a credores que ainda não informaram a conta para o recebimento da primeira parcela, em setembro de 2011.

Novo leilão
No próximo mês, a massa falida da Vasp promoverá novos leilões eletrônicos de sucatas de aviões e peças para colecionadores. O primeiro está marcado para o dia 26 de novembro, com quatro lotes de sucatas de aviões para reciclagem. O segundo, no dia 29 de novembro, reúne 20 lotes com peças para colecionadores.

Devore-o antes que esgote...

Criação: Sylvie Henriques
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Avianca deve comprar TAP sem recursos do BNDES

Empresa foi a única escolhida pelo governo português para fazer oferta
Dono da companhia diz que está em contato com outros bancos; negócio ainda depende de análise de informações
Mariana Barbosa


O empresário German Efromovich, dono da Avianca, único candidato escolhido pelo governo português para fazer uma proposta de aquisição da TAP, afirma que não deve recorrer ao BNDES para a concluir a operação.
"Não sei se precisa do BNDES", disse à Folha. "Tenho recebido ligações de muitos bancos querendo entrar na operação. A não ser que o BNDESpar demonstre interesse, mas até agora não houve conversas nesse sentido."
O governo português oficializou o convite para que Efromovich apresentasse uma proposta no último dia 19, depois de eliminar outros dois concorrentes.


Com o convite, Efromovich agora tem acesso às informações financeiras da TAP, empresa que acumula uma dívida de € 1,2 bilhão.
"Estou bastante otimista e esta operação faz todo sentido. Mas depende do que vou ver no 'data room'. Se a gente não gostar do que olhar, não precisamos comprar."
Efromovich explica que se a operação for adiante, o grupo Synergy, holding que concentra os negócios do empresário em diversas áreas, abrirá uma empresa europeia. Por ser descendente de poloneses, Efromovich está livre da restrição que exige nacionalidade europeia para o controlador uma companhia aérea no continente.
O negócio levará à criação de uma empresa que ainda é metade do tamanho de LANTAM, com pouco mais de US$ 7 bilhões de faturamentos, ante US$ 13,5 bilhões do grupo chileno-brasileiro.
Porém, o grupo de Efromovich, passaria a liderar o mercado do Brasil para a Europa.
A operação também fortalece a irmã caçula da Avianca TACA, a Avianca Brasil.
Como parte do grupo, a empresa, que detém menos de 5% do mercado brasileiro, passaria a ter a sua malha integrada à da TAP, o que lhe daria mais fôlego para abocanhar mais rapidamente uma fatia maior.
O objetivo de Efromovich é triplicar de tamanho no mercado brasileiro e ampliar a frota atual, de 34 aviões, para 40 até 2015. "Não tenho ambição de ter o tamanho que as grandes têm no mercado brasileiro", diz. "Prefiro uma operação doméstica enxuta, porém rentável."
FRASES
"Não tenho ambição de ter o tamanho que as grandes têm no mercado brasileiro. Prefiro uma operação enxuta, porém rentável"
"Tenho recebido ligações de muitos bancos querendo entrar na operação"
German Efromovich, dono da Avianca
Matéria de: Mariana Barbosa, Folha de São Paulo, 30-10-2012

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

41º capítulo (daquela Série): Varig

Primeiro capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos

Pois é, deu certo! Fui aprovado na primeira entrevista pessoal e começou, então, a caminhada ansiosa, ansiosa porque a cada passo poderia terminar a caminhada: exames de capacidade física no CEMAL-Centro de Medicina Aeroespacial, do Ministério da Aeronáutica, exames médicos na FRB-Fundação Rubem Berta, psicotécnico no CEMAL…
A minha Carteira Profissional foi assinada no dia 10 de agosto de 1972. Como eu disse no capítulo anterior, tive muita sorte. Olha só, cheguei no antepenúltimo dia de março e já em junho eu estava em processo de admissão numa das maiores empresas do Brasil. Até abandonei um emprego num renomado empregador, ainda bem que deu tudo certo, já imaginou?...
Comecei o Curso de Formação de Comissário de Bordo (a terminologia era essa), no quarto andar da Portaria A, do Edifício Varig, na Avenida Almirante Sylvio de Noronha, 365.
Se não estou enganado, o curso era de dois meses e a gente, admitido como aluno-comissário, ganhava um salário mínimo por mês. Não pagávamos o uniforme, nem as refeições no “cai duro”, restaurante B. Havia o restaurante A (sai duro) no mezanino da Portaria B.
Era Diretor do Ensino, na época, o Comandante Schittini Pinto e Gerente da Escola de Comissários Alice Klausz.
Me formei num dos últimos dias de outubro de 1972, portanto, ficamos disponíveis para a escala de novembro.



Próximo capítulo: 

Músicas que marcaram a minha vida

Estava escrevendo o próximo capítulo "daquela Série" e, não sei porquê, me veio à lembrança as  "canções da nossa vida". São muitas as músicas que eu ligo (ou me lembram) a pessoas, fatos e a momentos. Por exemplo, a canção "Namoradinha de um amigo meu", de Roberto Carlos, sempre associei a uma linda fase da minha vida. A canção de Julio Iglesias "De niña a mujer", evidentemente a associo à minha filha, Hilda. Outras, centenas, que eu, simplesmente, gosto muito e me lembram fatos e momentos felizes. E são centenas mesmo. No doubt! Foi dificílimo escolher três. Ei-las:


Francisco Louçã: "Um artista em fim de estação!"


É José Lello, deputado socialista, que esclarece na sua página do Facebook:
Francisco Louçã despediu-se do Parlamento afirmando convictamente que saía sem subsídios e sem reformas! Subentendiam-se reformas e subsídios decorrentes da sua actividade parlamentar. Depois, numa entrevista na TSF, colocado ante a acusação de Deputados do PSD de que ele não teria de facto direito a quaisquer benesses do Parlamento, Louçã, seraficamente, disse: “Eles não sabem nada!”.
Com efeito sabiam. Louçã não tinha direito a quaisquer subsídios ou reformas e, se deu a entender que prescindia do que, afinal, não lhe cabia, foi por puro oportunismo político. Um artista em fim de estação!


Tem mais esta:
O Deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, ao intervir no debate orçamental, ameaçou com a hipótese do BE vir a recorrer ao Tribunal Constitucional para que o Orçamento de Estado venha a ser considerado inconstitucional. Pois é. Só que o BE não tem o número suficiente de deputados para poder institucionalmente recorrer ao TC para este fiscalizar a constitucionalidade de diplomas legislativos. Mais uma vez, o estilo Louçã de dourar a pílula e distorcer a verdade.

O outro artista

Não tenho de pagar a Fundação Saramago (Nem eu!)


Henrique Raposo 
Na semana passada, descobrimos que a Câmara Municipal de Lisboa do genial António Costa vai ficar responsável pelas despesas da genial Fundação Saramago. Ou seja, água, luz e demais coisas comezinhas não cabem na genialidade da Fundação. Os génios, como se sabe, não sabem o que é a conta da luz. Seja como for, este encargo significa mais 50 mil euros por ano. Coisa pouca, diga-se. Nada que se compare à doação da Casa dos Bicos à Fundação Saramago, depois de ter sido devidamente arranjada com obras financiadas pelo erário público. Portanto, bem vistas as coisas, tudo isto acaba por fazer sentido: a CML fez uma espécie de habitação social para um génio, e agora tem de pagar as despesas correntes do génio. E, atenção, as declarações da Presidenta da Fundação também fazem todo o sentido. Pilar del Rio anda por aí a dizer que a democracia está morta, que não há democracia. Tenho de concordar: de facto, não há democracia quando alguns privilegiados dispõem deste acesso directo ao erário público. 
Mas deve ser tão bom bancar o benemérito com o dinheiro dos outros.
Título e Texto: Henrique Raposo, Expresso, 30-10-2012

Para colocar os pingos nos iiiiii's

Silvio Natal

Disse José Dirceu em seu blog: “Lutei pela democracia e fiz dela minha razão de viver. Vou acatar a decisão (do STF) mas não me calarei. Continuarei a lutar até provar minha inocência”.

# Primeiro pingo: ao revés do que afirma, Dirceu não lutou por democracia alguma no Brasil. (ou em qualquer outro lugar do planeta!) Quem o fez, nos idos do regime militar, foram Tancredo, Ulisses, Teotônio, Montoro e outros, até chegarmos à transição, em 1985 – quando o PT (de Lulla e Dirceu) votou contra a eleição de um civil no Colégio Eleitoral.

# Segundo Pingo: Nos idos do Regime Militar, ao invés de cerrar fileiras com aqueles que realmente lutavam pela real Democracia, já citados, Dirceu preferiu ir para Cuba, país com o qual tem muitas afinidades a começar pelo regime político. Ali, entre uma e outra "aula" de guerrilha urbana e rural, Dirceu aperfeiçoou os seus conhecimentos de ‘democracia’ com seu guru Fidel Castro, retornando furtivamente ao País tempos depois, de forma tão clandestina que nem sequer sua própria mulher sabia a sua verdadeira identidade.

# Terceiro Pingo: Ao assegurar à Nação que irá “acatar a decisão” (do STF), Dirceu parece estar fazendo uma enorme concessão à Suprema Corte. Dá a impressão de que, a contrario sensu, ele pudesse “não acatar” a sentença do STF.

# Quarto Pingo: alguém precisa informar ao advogado (?) Dirceu que a palavra do STF é definitiva e o momento de se provar inocência é o momento da defesa, antes do julgamento – não depois.

É assim que se faz nas Democracias.
Título e Texto (formatação original): Silvio Natal, São Paulo – SP, 30-10-2012
Colaboração: Celso Aguiar

Desejo dificílimo

Ilustração: lrmdesign

Um homem caminhava pela praia e tropeçou numa velha lâmpada.
Esfregou-a, um gênio saltou lá de dentro e disse:
- Ok, você libertou-me da lâmpada, blá-blá-blá… esqueça aquela história dos três desejos, você tem direito a um desejo apenas. Diga o que quer.
O homem pensou por um instante depois disse:
- Eu sempre quis ir ao Arquipélago de Fernando de Noronha, mas tenho medo de voar. De navio costumo ficar enjoado. Você poderia construir uma ponte até Fernando de Noronha para que eu pudesse ir de carro? 
O Gênio riu:
- Impossível; pense na logística do assunto. São ilhas oceânicas afastadas da costa como é que as colunas de sustentação poderiam chegar ao fundo do atlântico?
Pense em quanto concreto armado, quanto aço, mão-de-obra... Não, de maneira alguma! 
A ponte não pode ser! Pense em uma coisa mais razoável.
O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente bom. Finalmente disse:
- Sabe, eu fui casado quatro vezes e quatro vezes me separei. Minhas esposas sempre disseram que eu não me importava com elas e que sou um insensível. Então meu desejo é poder compreender as mulheres:
Saber como elas se sentem por dentro... o que elas estão pensando quando não falam com a gente… saber porque é que estão chorando… saber o que elas realmente querem quando não dizem nada... saber como fazê-las realmente Felizes!
O Gênio respondeu:
- Vai querer a ''merda'"da ponte, com duas ou com quatro pistas?

Farsa histórica

Merval Pereira
Querer transformar em heróis os principais líderes condenados pelo mensalão tem o mesmo tom de farsa da afirmativa de que são “prisioneiros políticos condenados por um tribunal de exceção”. A defesa de José Dirceu tenta constranger os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) da mesma maneira que a de José Genoino tentou em vão durante o julgamento, confrontando-os com uma história de vida que teria “alto valor social” pela luta política desenvolvida tanto contra a ditadura militar quanto na democracia, com a fundação do Partido dos Trabalhadores.
Seria realmente patético se, em consequência dessa classificação esdrúxula de "perseguidos políticos", alguns deles pedissem asilo político a “democracias” como a Venezuela ou Cuba, capazes, sim, de compactuar com essa farsa que surge da tentativa de repetir a história. Ou Equador, como fez, desmascarando-se, Julian Assenge do Wikileaks.Cairiam no ridículo se tentassem pedir asilo a uma democracia verdadeira.
Como escreveu Karl Marx, autor que deveria ser conhecido da parte dos réus que tenta dar contornos políticos à roubalheira em que foram apanhados, a História se repete, “a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.
Pois o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-ministro do Gabinete Civil, José Dirceu, tentam desde o início do julgamento do mensalão trazer para o presente o passado, que para muitos foi heroico, para tentar justificar os crimes que praticaram contra a democracia a favor da qual dizem ter lutado.
Nada indica que a Guerrilha do Araguaia promovida pelo PCdoB maoista pretendesse instalar no Brasil um governo democrático, nem que José Dirceu, do Molipo (Movimento de Libertação Popular) tenha ido para Cuba aprender democracia.
Mesmo sem entrar na análise dos eventuais méritos que tenham tido na sua luta política, esses “valores sociais” só fariam agravar a atuação dos dois no episódio em julgamento, pois estariam traindo seus “ideais democráticos” agindo contra a própria democracia.

U.S. Presidential Elections in Perspective

George Friedman

The U.S. presidential election will be held a week from today, and if the polls are correct, the outcome will be extraordinarily close. Many say that the country has never been as deeply divided. In discussing the debates last week, I noted how this year's campaign is far from the most bitter and vitriolic. It might therefore be useful also to consider that while the electorate at the moment appears evenly and deeply divided, unlike what many say, that does not reveal deep divisions in our society -- unless our society has always been deeply divided.
Since 1820, the last year an uncontested election was held, most presidential elections have been extremely close. Lyndon B. Johnson received the largest percentage of votes any president has ever had in 1964, taking 61.5 percent of the vote. Three other presidents broke the 60 percent mark: Warren G. Harding in 1920, Franklin D. Roosevelt in 1936 and Richard Nixon in 1972.
Nine elections saw a candidate win between 55 and 60 percent of the vote: Andrew Jackson, Abraham Lincoln, Ulysses S. Grant, Theodore Roosevelt, Herbert Hoover, Franklin D. Roosevelt, Dwight D. Eisenhower and Ronald Reagan. Only Eisenhower broke 55 percent twice. Candidates who received less than 50 percent of the vote won 18 presidential elections. These included Lincoln in his first election, Woodrow Wilson in both elections, Harry Truman, John F. Kennedy, Nixon in his first election and Bill Clinton in both his elections.
From 1824-2008, 13 elections ended in someone obtaining more than 55 percent but never more than 61 percent of the vote. Eighteen elections ended with the president receiving less than 50 percent of the vote. The remaining 16 elections ended with the winner receiving between 50-55 percent of the vote, in many cases barely above the 50 percent mark -- meaning almost half the country voted for someone else. The United States not only always has had deeply divided elections, but in many cases, minority presidents. Interestingly, of the four presidents who won more than 60 percent of the vote, three are not remembered favorably: Harding, Johnson and Nixon.
Three observations follow. First, for almost 200 years the electoral process has consistently produced a division in the country never greater than 60-40 and heavily tending toward a much narrower margin. Second, when third parties had a significant impact on the election, winners won five times with 45 percent of the vote or less. Third, in 26 of the U.S. presidential elections, the winner received less than 52 percent of the vote.

SNA: a revolta que não me convence

A propósito de uma convocação do Sindicato Nacional dos Aeronautas "Nosso contra-ataque será nas ruas nesta quarta-feira" (já referida no post abaixo por Carlos Lira):
Agora, precisam de todos nas ruas!?
Onde estiveram nos anos passados? Dentro de gabinetes, recomendando cautela e caldo de galinha e debochando dos que estavam nas ruas. Jamais, repito, jamais, compareceram ou fizeram-se representar nas tantas manifestações que dois grupos promoviam; um, no aeroporto Santos Dumont, outro, efetivamente, nas ruas e praças do Rio de Janeiro. O primeiro foi, entretanto, cooptado pelo sindicato petista e cutista. O outro continuou e continua.
Agora, esses militantes petistas querem se parecer revolucionários transformando uma luta do Direito em manifestação para inglês ver. Manifestação que servirá aos desígnios daqueles que, no SNA, querem fazer carreira na CUT ou no PT, ou em ambos, é a mesma chicória. Sabem eles, melhor do que eu, que não são manifestações hipócritas que farão sequer piscar os olhos dos envolvidos nessa ação judicial. Envolvidos quer dizer: juizes, promotores, advogados-gerais, desembargadores, etc.
Se querem se revoltar, nunca é tarde para fazê-lo, que se revoltem, de fato, contra todos aqueles políticos, do PT, que tanto prometeram e comprometeram. Começando por rasgar ou queimar as tantas fotos que dirigentes do sindicato petista e cutista tiraram ao lado dessas figuras.
Outros terão ideias e sugestões melhores do que as minhas.

Em frente à Alerj, no dia 11 de setembro de 2009: enquanto os revolucionários de hoje estavam lá dentro loando o senador petista, Paulo Paim, outros estavam na rua.



Varig: Cármen Lúcia recebe Roberto Ayoub...

Varig, Varig, Varig
Os juízes Luiz Roberto Ayoub e Márcia Cunha, que cuidam da ação da Varig no Rio, vão hoje a Brasília tratar do caso com a ministra Cármen Lúcia, relatora no STF daquela ação bilionária de defasagem tarifária. 
Ancelmo Goes, 30-10-2012
Pode ser. Mas nada consta na agenda da ministra Cármen Lúcia...

Relacionado:
Cármen Lúcia: "dois processos me tiram o sono"

[Aerus] Quarta-feira: a solução depende de nós

Se você acha que a competência custa caro, experimente a incompetência
Miguel Monteiro


Carlos Lira
Quarta-feira, em frente ao Aeroporto Santos Dumont, acontecerá o “SABBATH” dos incompetentes liderados por uma “competentíssima” “falange” de usurpadores da boa-fé destes mesmos incompletos (pois lhes faltam discernimento, clareza mental e ousadia) incompetentes. Manipulados e manipuladores, ambos deletérios dos ideais de uma categoria que sofre por causa desta incompetência que lhe é peculiar. Daí, surgem manipuladores e incompetentes “manipulados”. São manipuladores pródigos em disseminar uma confusa interpretação de conformidade com interesses escusos, afinal, SNA/FENTAC/CUT são “farinha do mesmo saco”. Latem, latem, latem mas não mordem. Jamais a força de um miúra é utilizada, jamais reagem ou se deixam contagiar por um touro enraivecido... Afinal, esta não é a intenção desta gente do “lado de lá” conforme os mesmos se denominam. São pacíficos, temerosos, são tão mansos que enraivece, os passos dados são determinados por uma cadência infernal ditados por forças ocultas. E o tempo vai vencendo o tempo, a noite tenebrosa está se aproximando... mais e mais gente do AERUS vai sucumbindo no meio da estrada, um vendaval petista domina tanta gente incompetente e... ponto final! Quarta-feira funesta para o caso AERUS, tanta futilidade será utilizada, tanto palavreado será proferido, repetitivo, com um ar de cinismo será a vez da senhora sindicalista se manifestar, em voz cavernosa se auto proclamar como a salvadora do AERUS sem nunca nada salvar. É bom lembrar que a falta de firmeza de vontade é irmã gêmea da ignorância. A postura arrogante é a alma gêmea da incompetência. Logo, a falta de uma vontade firme, a ignorância, a arrogância e incompetência são filhas de uma única mãe: a vaidade. E onde todas elas irão terminar? No mais profundo poço onde nem o desespero lá estará. Sabe-se que o desespero é uma espécie de sentimento. É bom lembrar que o “inferno está cheio de pessoas bem-intencionadas”. Se os do AERUS continuarem agindo assim, o inferno os alcançará e nem o desespero lá estará...
Texto: Carlos Lira, 30-10-2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ponto preto!

Foto: JP

Bom apetite para o jantar!

Receita

Paulistano ignora o Mensalão

Almir Papalardo
Um grande percentual do eleitorado paulista, fiel à tese do "Voto Nulo", mais uma vez permitiu a vitória do Lula/PT. Acredita que puniu os candidatos petista e tucano, jogando o seu precioso voto na lixeira.
Afoito e convicto no seu conceito, deixou de visualizar qual dos dois candidatos seria um pouquinho melhor para o Estado. Se os dois disputantes não eram bons, pelo menos teria, com uma análise isenta de radicalismo e rancor, escolher o menos pior. Se achou que nenhum dos dois prestava para a prefeitura, se esquivando desta obrigação, aí realmente se omitiu feio, deixando para o restante dos eleitores a dura missão da escolha: "Se estrepem vocês que nesta eu não quero compartilhar". Não podem portanto, por motivos óbvios, reclamar de mais nada.
Com 678.952 votos a mais que o seu opositor José Serra, o paulistano consentiu que o candidato Haddad ganhasse a prefeitura paulista, quando assistimos, com grande pesar, que 2.522.682 eleitores não se opuseram que Lula elegesse mais um dos seus já famosos "Postes", ao inutilizar o seu poderoso voto.
Mesmo que não fosse essa a verdadeira intenção, incautamente, apoiaram e inocentaram todos os mensaleiros pertencentes ao Partido dos Trabalhadores. Quando todos os brasileiros condenam o Mensalão, o eleitor paulista elege mais um petista, justamente em uma Capital das mais importantes do Brasil! Essa vitória do Lula/PT, pode dar nova sobre-vida àquele partido, que considerado um monstro de sete cabeças, teve a sua principal cabeça preservada, podendo com ela ressuscitar as outras cabeças abatidas, continuando a fazer mal para os brasileiros, principalmente os aposentados, a categoria mais fragilizada e considerada como "Bode Expiatório".
Não quis levar em consideração que o ex-presidente Lula, garboso, cheio de presunção e bazófia, declarou que o povo não estava se incomodando com o julgamento do "Mensalão", um fato irrelevante e armado pela oposição, quando todos só estavam preocupados em saber se o Palmeiras iria cair para a segundona, ou quem matou "Max", na novela Avenida Brasil. "Vamos definir o resultado do Mensalão nas eleições de outubro, elegendo Haddad", alfinetou Lula. E, indiretamente, os paulistas disseram amém para o Lula, que agradece os votos nulos, principal trunfo desta sua importante vitória.
Lula teve nesta eleição fragorosas derrotas em vários Estados, mas, ganhou justamente aonde não poderia ganhar, São Paulo, seu reduto de origem e onde tem a sua maior força política. Coisas... do eleitorado brasileiro...
Título e Texto: Almir Papalardo, 29-10-2012


Fernando Haddad: 3.387.720 (55,57%)
José Serra: 2.708.768 (44,43%)
Diferença nominal: 678.952

Abstenção: 1.722.880 (19,99%)
Brancos: 299.224 (4,34%)
Nulos: 500.578 (7,26%)
Total: 2.522.682

Brancos e Nulos: 799.802

Oposição vence no segundo turno! Lula e Dilma perderam quase todas! São Paulo perdeu Serra e seu estilo!

Cesar Maia
 
1. O segundo turno foi marcado por vitórias da Oposição em grandes cidades. A começar pelo Rio, em que Cabral perdeu nos dois maiores municípios depois da capital, São Gonçalo e Caxias, assim como em Petrópolis, "capital" Serrana e imperial. E, em todos esses, esteve junto com o vice-presidente, seu vice e candidato a governador e o reeleito prefeito do Rio.
 
2. Haddad venceu em SP, vencendo o prefeito que apoiava Serra e a superação do estilo arrogante deste. Lula tem como mérito propor um nome de renovação, evitando seguir com Marta, que sofreria dos mesmos males de Serra. Em Campinas, perdeu o PT com outro candidato do colete de Lula, confirmando que, na capital, Serra perdeu, não foi Lula que venceu.
 
3. Lula e Dilma se empenharam e perderam em Fortaleza, Salvador e Manaus. Jogaram tudo, oferecendo ao eleitor uma equação cínica de voto vinculado a apoio federal futuro. Em Vitória venceu a oposição ao ex-governador, com o PPS. Paraná confirmou a vitória do PDT, a quem o governador excluiu como candidato do PSDB, a que pertencia.
 
4. O DEM respira forte com a vitória em Salvador. Em Santa Catarina, o PSD venceu na capital, que é apenas administrativa, porém, perdeu em Joinville, maior cidade do Estado e em Blumenau, economicamente muito mais importante que a capital.

5. O PT foi varrido das capitais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No norte e nordeste, Lula flutuava como santo-imbatível em 2010. E agora perdeu em todas as capitais. João Pessoa foi a exceção que reforça a regra. Lula e Dilma estiveram presentes em todas elas com toda a coreografia possível.  

6. Com isso, as cartas embaralharam para 2014. Embaralharam para presidente e para governadores. Não há mais favoritos de partida. O jogo terá que ser jogado. Todo mundo está no jogo. Todos os partidos estão no páreo. O leque de personagens está aberto.
 
7. Que a eleição de 2012 e seus sensores: rejeição marcada pela abstenção-brancos-nulos/renovação em grande parte dos municípios importantes/perdas para a maior parte dos governadores e debacle em geral, de Lula e Dilma. Na capital de SP devem acender uma vela a São Serra e sua decisão de se candidatar.
Título e Texto: Cesar Maia, 29-10-2012

Punição a quem merece


José Carlos Bolognese
Para os brasileiros que prestam – a maioria, felizmente – esses tempos têm sido muito interessantes. Corruptos que chegaram ao topo do poder estão sendo condenados. Conspirações que visavam nada menos do que a captura do poder do estado por um bando de facínoras, estão sendo expostas à luz do dia e abortadas por magistrados dignos das togas sobre seus ombros. Quando, numa de suas brilhantes intervenções durante o julgamento no STF, o ministro Celso de Mello declarou que: “Ninguém está acima do ordenamento jurídico do estado brasileiro”, estava (re)pondo nos devidos termos o significado de União, cuja distorção de sentido tem servido para uns tantos indivíduos que, ocupando cargos importantes no aparelho do estado, se atrevem – esquecendo-se da efemeridade de suas posições – a decretar a falência de pessoas, trabalhadores honestos, rebaixando-os a uma condição sub-humana que, de efêmero, nada tem.
Tanto isto é verdade que muitas dessas pessoas – os ex-trabalhadores e aposentados da Varig e Transbrasil – já sofrem danos permanentes em suas vidas, sendo que cerca de 650 entre eles nem vivos estão mais.
Ao fazer pouco caso de uma ordem judicial, já reiterada mais de uma vez pelo Sr. Juiz, Jamil de Jesus Oliveira, estão afrontando os fundamentos da república que estabelece a igualdade de direitos, tão bem explicitada pelo eminente decano da Suprema Corte de justiça do país.
Os corruptos já condenados, como era de se esperar, ora se dizem condenados sem provas, ora chamam o STF de tribunal de exceção. Sabem muito bem o que aprontaram e só não se deram bem porque a ganância de poder foi maior do que a esperteza. E, pior que tudo, no caminho toparam com uma justiça que apesar da lentidão, deixa claro que urna não é lavanderia e que as instituições não estão a serviço dos interesses particulares de temporários ocupantes de cargos no executivo.
É válido portando que, estando nós, os ex-trabalhadores da Varig e Transbrasil também à espera de justiça, consideremos o papel das provas no caminho de se restabelecer a ordem natural das coisas. Enquanto os corruptos condenados do mensalão negam e renegam as contundentes evidências de seus delitos, nós, estranhamente, fomos condenados com abundância de provas… que nos inocentam!
Não bastam nossos contracheques com nossa contribuição mensal discriminada. Não bastam carteiras de trabalho assinadas e atualizadas ao longo dos anos pelos empregadores. Não basta o contrato que cada um de nós, sob o olhar do Estado, assinou com o Aerus. E, acima de tudo, de nada serve a Constituição que assegura o direito à vida. De tudo isto que prova a nossa inocência e o nosso direito – ao contrário dos mensaleiros - foi gerado um processo sumário de degradação moral com condenação e prolação de sentença que já está sendo cumprida há mais de seis anos e meio.