domingo, 30 de setembro de 2012

O emplastro da política nacional (só nas capitais ocidentais...)

Manifestação de central sindical e lá está o Louçã. Manifestação convocada pelas redes sociais e lá estão Louçã e Semedo. Vigília convocada pelas redes sociais e lá está a Catarina. Manifestação de um sindicato independente e lá está a Drago. Manifestação de portugueses em Bruxelas e lá está a Marisa. O Bloco insiste na estratégia emplastro.
Título e Texto: Rodrigo Saraiva, no blogue “Forte Apache”, 30-9-2012

Não só, Rodrigo, não só… o Senhor Louçã é um emplastro INTERNACIONAL, portanto orgulhemo-nos todos do nosso mais querido papagaio de pirata. Que passeou em Atenas.
Ontem, domingo, foi passear em Paris.

Atenas
Paris
Aliás, confesso, não sei o que o senhor Louçã foi fazer em Paris... Pensei que a França fosse governada por um presidente socialista: primeiro o crescimento, depois o desenvolvimento, e que os ricos paguem o endividamento...
Este senhor sabe muito bem que estivesse, por exemplo, na China, seria um candidato ao fuzilamento... 
Detesto estes covardes que só sabem cuspir e insultar governos e forças policiais de países democráticos, você jamais os verá nas ruas de Havana, Pyongyang, Luanda,  Islamabad, Harare...

Religulous

Religulous acompanha o comediante Bill Maher na sua viagem a locais de culto religioso em todo o mundo, para entrevistar um vasto espectro de crentes em Deus e na Religião. Conhecido pela sua astuta capacidade analítica e pelo seu empenhamento em não ser agressivo para ninguém, Maher aplica a sua característica honestidade e espírito irreverente às questões da Fé, fazendo-nos entrar numa divertida e provocatória viagem espiritual. O filme não trata exatamente da existência ou não existência de Cristo e Deus, mas sim das religiões seguidas por todo mundo, em principal a cristã. Como o próprio nome indica: religião + ridículo= Religículo (título alternativo), é um filme no estilo de Zeitgeist com um tom humorístico bem peculiar.
Texto e Vídeo: TudoNoMaximo

Quem foi Viriato?

Aprendia-se na escola que o chefe dos Lusitanos e vencedor dos Romanos era “um pastor dos Montes Hermínios”. Mas ele não era pastor nem tinha nada que ver com a Serra da Estrela.
Luís Almeida Martins
Toda a gente conhece Viriato – ou julga conhecer. Faz parte da cultura geral do português médio descrevê-lo como “um pastor dos Montes Hermínios” que, à frente dos Lusitanos, combateu vitoriosamente os invasores Romanos, preservando a independência portuguesa. Sim, Montes Hermínios era o nome dado em tempos remotos à Serra da Estrela. Imaginamos então os patriotas lusitanos, meio ocultos nas vertentes, a lançarem grandes pedregulhos sobre as legiões que desfilavam ordeiramente pelos vales. Entre dois combates, Viriato e a sua gente recolhiam-se à Cava que tem o seu nome, e que fica na cidade de Viseu. De acordo com esta ideia feita, terá sido assim a primeira guerra portuguesa pela independência.
Mas, na realidade, Viriato era um poderoso chefe guerreiro da tribo dos Lusitanos que viveu e combateu no Sul da Península Ibérica – no Alentejo, na Estremadura espanhola e na Andaluzia. Entre os anos 147 e 140 a.C., infligiu de facto algumas derrotas aos Romanos, que acabaram por levar a melhor depois de terem mandado assassiná-lo à traição, durante o sono.
Provenientes da Europa Central, os Lusitanos eram um dos muitos povos que então povoavam a Península, habitando uma área que se estendia de ambos os lados da atual fronteira luso-espanhola. Depois de conquistada e pacificada a região, os Romanos deram o nome de Lusitânia a uma das províncias em que dividiram a Hispânia: estendia-se pela moderna Espanha adentro e a sua capital era Mérida. Mas na época renascentista começou a dizer-se e a escrever-se que os Portugueses descendiam dos Lusitanos. Tal hipótese foi descartada por Alexandre Herculano em meados do século XIX, mas isso não impediu que o Estado Novo retomasse, para efeitos de propaganda, a ideia de que os Portugueses descendem dos Lusitanos. Ora, os Portugueses são uma mistura de múltiplos povos, na qual talvez entre a componente lusitana, mas em muito menor medida do que a fenícia, a romana, a germânica, a árabe, a berbere, a judaica, a francesa do período napoleónico ou até (basta olharmos em volta) a brasileira, a ucraniana ou a africana dos nossos dias. Escusado será dizer que devemos muito mais aos Romanos – que nos organizaram e de quem herdámos a língua, que bebiam vinho e comiam pão de trigo – do que aos Lusitanos, que tinham costumes estranhos e falavam um idioma perdido e que agora nos seria totalmente incompreensível.

Foto: João Lopes, agosto 2006
E quanto à Cava de Viriato, nada tem que ver com o caudilho lusitano, embora uma pequena estátua sua ali tenha sido erguida em 1940. Trata-se de uma fortificação basicamente da época muçulmana, embora com vestígios romanos atestando a sua utilização já em épocas anteriores. Só no século XVI é que começou a ser associada a Viriato – que provavelmente nunca pôs os pés na bonita cidade beirã, nem na Serra da Estrela.
Texto: Luís Almeida Martins, in “365 dias com histórias da História de Portugal”, página 15.
Digitação: JP

Think about


Hollande pode, Rajoy não!

Vejam abaixo como os esquerdeiros brasileiros escrevem sobre a austeridade na França e na Espanha.
Aqui
Aqui

Lula: o começo do fim


Gustavo
"Este não é o fim, e pode mesmo não ser o começo do fim, mas é, certamente, o fim do começo". - Winston Churchill

O Brasil está mudando. E para melhor.

Alguns fatos apontam para essa conclusão otimista. Primeiro, o julgamento do mensalão, que começou morno e que parecia caminhar para terminar em pizza, parece que é para valer. Apesar da ausência inexplicável no banco dos réus do capo di tutti cappi, e de algumas questões mal resolvidas (como os constantes arranca-rabos entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski), as condenações, bem ou mal, estão saindo. Caiu por terra, assim, de forma acachapante, a tese defendida há sete anos por Lula e seus asseclas, segundo a qual o mensalão não existiu (ou foi uma "conspiração das elites e da mídia golpista" etc.). É algo positivo, sem dúvida. Ao que parece, o Brasil está aproveitando a chance de deixar de ser o país da impunidade.

Outro fato positivo, e simbolicamente mais importante, foi a recusa de alguns partidos da base aliada do governo de referendar uma nota a favor do ex-presidente - e enfatizo aqui o "ex-presidente", porque parece que ele não entendeu que não é mais presidente da República - Luiz Inácio Lula da Silva contra as acusações de Marcos Valério, feitas à revista VEJA, de que ele, Lula, não só sabia, como foi o mentor e chefe do esquema do mensalão. A nota, denunciaram os líderes de alguns partidos aliados, foi-lhes arrancada à base da coação pelo presidente do PT, Rui Falcão.

Não sei se vocês perceberam, mas o que está descrito aí em cima é algo absolutamente inédito: pela primeira vez em dez anos, e mesmo antes, um grupo de políticos (ainda por cima, aliados) recusou-se a fazer o papel de aduladores do Apedeuta. Pela primeira vez desde que este apareceu na vida política nacional, há mais de trinta anos, políticos aliados se negaram a bajulá-lo. Depois de décadas sendo sistematicamente paparicado, incensado, endeusado por legiões de políticos, artistas e intelectuais, Luiz Inácio Lula da Silva teve de ouvir um "não" como resposta. Não é pouca coisa.

Não é segredo para ninguém que o culto da personalidade de Lula já atingiu níveis realmente stalinianos, superando mesmo o de Getúlio Vargas na época da ditadura estadonovista. Em vários textos, escrevi sobre isso. É algo inseparável da criação de seu mito político, que se alimenta tão-somente de um misto de esquerdismo inercial e complexo de culpa das elites (já falo sobre isso). Agora, ao que tudo indica esse mito começa a desbotar, gerações de vigaristas ou de idiotas bem-intencionados estão vendo, finalmente, que o ídolo tem pés de barro. O reizinho está ficando nu.

De vez em quando ouço alguém dizer, como que justificando para si mesmo o fato de se ter deixado enganar por tanto tempo: "Lula é um gênio". Comparam-no, assim, a um Einstein, um Newton, um Galileu. Um gênio instintivo, um gênio da política etc. etc. Ora essa! Nada mais equivocado e, diria mesmo, nada mais cretino. Dizer que Lula é um gênio é uma forma de alimentar o culto da personalidade criado em torno do Filho do Barril. É um insulto aos verdadeiros gênios, e é uma maneira de isentar-se de culpa pela construção do mito, a maior farsa política da História do Brasil.

sábado, 29 de setembro de 2012

Lisboa: Protetores e Amantes dos Animais, 6 de outubro...


Douce France (par Charles Trenet)


Paul Krugman alucinado

O artigo de Paul Krugman publicado hoje na Folha de São Paulo é o espelho da loucura socialista de imaginar possível um mundo onde o número de parasitas é maior do que aqueles que trabalham. Sua crença na emissão de moeda falsa é demente.
Nivaldo Cordeiro, 29-9-2012


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Pirómanos à solta

Alberto Gonçalves
Seria esquisito que, após reduzir Roma a cinzas, Nero resolvesse organizar um seminário de proteção civil. Mas não só Nero nunca empreendeu semelhante coisa como, muito provavelmente, não teve responsabilidades no episódio do fogo. Esquisito de facto é que alguns dos principais responsáveis pelo estado do País apareçam a dar lições sobre a melhor maneira de o governar.

Augusto Santos Silva, por exemplo, confessa-se preocupado com a “turbulência” na coligação governamental. Pedro Silva Pereira declara as novas medidas de austeridade um “disparate econômico” e incita o PS a liderar a contestação popular. E António Costa considera as medidas “ofensivas” e sentencia o falhanço das políticas seguidas.

Pedro Silva Pereira, foto: Pedro Elias
Não discuto a pertinência dos comentários. Acho que se devia discutir imenso a legitimidade de quem comenta. Se não me engano, as personalidades referidas pertenceram, enquanto ministros, aos dois governos que mais contribuiram para esfarrapar a economia e as finanças nacionais (o dr. Costa, duvidosa honra lhe seja feita, pertenceu apenas a um). Em condições normais, essas eminências passariam o ano e pouco decorrido desde as “legislativas” fechadas em casa, de preferência com a luz apagada para atenuar o embaraço delas e o rancor alheio. Em condições normais, as eminências estariam decididas a não sair de casa nos próximos três lustros, talvez acendendo a luz a meio do segundo.

Em Portugal, onde o descaramento constitui uma reserva sem fundo, as eminências andam literalmente por aí, a aliviar-se de palpites e sermões a propósito do buraco que ajudaram a construir. De acordo com o Correio da Manhã, até o principal obreiro do buraco regressou momentaneamente do exílio parisiense para jantar em Lisboa com uma fracção dos comparsas no restaurante O Poleiro. É provável que o nome traduza certas expectativas. É plausível que as espectativas tenham razão de ser, e que, além da memória e vergonha, isto também não tenha remédio.
Título e Texto: Alberto Gonçalves, Sábado, nº 438, de 20 a 26-9-2012

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Desculpem o mau jeito, mas alguém no Globo enlouqueceu!

Ricardo Froes
Quem me conhece, mesmo daqui, sabe perfeitamente que eu não sou moralista. Muito pelo contrário, tenho opiniões muito liberais e abertas sobre sexo e tudo que o envolva - nudez, etc..


Mas tudo tem limites. Ao considerar que um óleo sobre tela de 46 cm por 55 cm retratando uma enorme boceta com o título de "a perseguida" pode ser exibido assim impunemente na capa de uma revista distribuída por um dos jornais mais lidos do país só porque é uma "obra de arte" assinada por Gustave Courbet,o Globo dá sinais que alguém lá dentro enlouqueceu, muito provavelmente a editora Gabriela Goulart.
É a tal mania de que tudo gira em torno da "intelligentsia", termo da Russia tzarista que designava a classe dos intelectuais russos no Século XIX e hoje define a "vanguarda" intelectual ou artística de qualquer país. Não há mais o menor respeito pela opinião alheia e, principalmente, pelas diferentes noções de moral de cada um: para a gente dessa esquerda podre, stalinista, o que seu mestre mandar, faremos todos.
É a canalhocracia plena em vigor.
Título, Imagem e Texto: Ricardo Froes, no blogue “Toma Mais Uma

Cortar as despesas? Só as dos outros...

Só esta semana, o Governo tentou fazer quatro tipos de cortes na despesa que poderiam evitar subidas de impostos: todas foram recebidas com uma oposição feroz. Veja porque é que o País não quer mudar
Editorial, Sábado
A mobilidade dos médicos
O Governo, naturalmente, não pode mexer nas condições de trabalho dos médicos. Quando esta semana se soube que eles iriam passar a ter de prestar serviço em vários hospitais, os sindicatos percorreram o habitual caminho da retórica anti mudanças. Primeiro, acusaram o Governo de ser ignorante: “Revela o mais absoluto desconhecimento das exigências técnicas do que é a atividade médica, do que é o trabalho em equipa e da penosidade do trabalho em serviço de urgência.” Depois, lembraram que a prioridade é o dinheiro: “Sempre dissemos que estas matérias só iriam ser negociadas depois de fechada a negociação das grelhas salariais.” A seguir, tentaram desqualificar as medidas: “É um atrevimento. (…) Não percebemos como é que o Governo se atreve a fazer isto.” Por fim, recorreram ao sentimentalismo: lamentaram que o Ministério da Saúde estivesse a mostrar “insensibilidade social”. O Sistema Nacional de Saúde representa uma parte significativa da despesa do Estado, mas, como se vê, se depender dos médicos nada pode mudar.

Professores dispensados
Na terça-feira passada, o Governo anunciou um objetivo modesto: construir a escola pública “na justa medida das necessidades”. Traduzindo: contratar apenas os professores necessários para o número de alunos inscritos. E este ano são necessários menos 5.147 professores do que no ano passado. É claro que, para os sindicatos, isto representa uma medida inaceitável. E a Fenprof já prometeu fazer uma manifestação sempre que um governante sair à rua. O que para os portugueses é apenas uma forma de poupar o dinheiro dos contribuintes para a Fenprof é um “ataque à escola pública”.

Enquanto isso na França de Monsieur Hollande…

Foto: Felipe Klamt

Só pode ser uma inverdade do jornal O Globo
O governo socialista do presidente francês François Hollande revelou que pretende elevar os impostos para empresas e ricos. O objetivo é montar um orçamento para 2013 com rigor fiscal para que o país continue no núcleo da zona do euro.
(…)
Dos 30 bilhões de euros em economias, aproximadamente 20 bilhões virão de aumentos de impostos para famílias e empresas, com aumentos já aprovados este ano contribuindo com cerca de 4 bilhões de euros nas receitas em 2013. O congelamento nos gastos irá contribuir com aproximadamente 10 bilhões de euros.
Desse montante, 10 bilhões de euros serão tirados do serviço público, incluindo gastos na Defesa, outros 10 bilhões de impostos de empresas e os 10 bilhões restantes das famílias, aumentando o imposto de renda dos mais abastados.
Mas com desemprego recorde e uma série de dados apontando para estagnação da economia, há temores de que a meta de déficit não será atingida, uma vez que a França está aquém da modesta taxa de crescimento econômico de 0,8% que espera para o ano que vem.
(…)
O Globo, 29-9-2012

Avianca comprará a TAP?


A companhia de aviação colombiana Avianca é a única que reúne as condições para a privatização da TAP. A informação foi revelada ao semanário Expresso por uma fonte ligada ao processo. A identidade dos candidatos à privatização da TAP continua em segredo. Várias fontes garantem que serão três, mas apenas os colombianos reúnem todas as condições.
Um dos candidatos  propõe adiar a privatização e o outro não inclui o negócio da manutenção da TAP no Brasil.
Desde que o processo foi lançado em agosto, o Governo recebeu dez manifestações de interesse, mas até dia 14 de setembro só foram entregues três propostas não vinculativas.
O Ministério das Finanças garante que o assunto será tornado público quando a lista de candidatos for aprovada em Conselho de Ministros.
SIC Notícias, 29-9-2012

O crepúsculo de um mito

Rodrigo Constantino
Fidel Castro, repetindo o também tirano Adolf Hitler, disse certa vez que a História iria absolvê-lo. Winston Churchill, por sua vez, teria dito que a História seria boa com ele, afinal, ele mesmo pretendia escrevê-la. Os vencedores dominam a prensa, principalmente em países sem ampla cultura de liberdade, como Cuba.
Mas, na Inglaterra, há liberdade, e se a História foi mesmo favorável a Churchill, isso se deve aos seus acertos maiores que erros, e não ao seu poder de influência sobre a imprensa e o pensamento. Já Fidel certamente não será absolvido pela História, a despeito da ditadura e da máquina de propaganda que montou em sua ilha particular.
Em outras palavras, o tempo costuma ser o maior aliado da verdade, o que dá esperança aos defensores da decência. Nem sempre ela vem à luz. Mas quando há alguma liberdade de pensamento e de imprensa, cedo ou tarde os fatos emergem do pântano da ignorância, espalhando seu odor antes disfarçado. É possível enganar algumas pessoas por muito tempo, mas é difícil enganar todos, o tempo todo.
Disse isso tudo para chegar ao Nosso Guia. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva parecia acreditar na possibilidade de ser absolvido pela História. Na verdade, vaidoso que só ele, Lula certamente tinha a esperança de ser reverenciado pela História. O tempo mostraria que o Mensalão não passara de uma armação de golpistas da elite para manchar a honra deste grande estadista do povo. Não tão rápido...
Aos poucos o Brasil vai mudando, e o mito Lula vai sendo desconstruído. O julgamento da História, quando passar o burburinho do momento, será duro com o líder do PT. Afinal de contas, ao contrário da propaganda dos “intelectuais” durante décadas, a verdade é que não há nada de louvável em sua trajetória. Desde os tempos de sindicalista até a posição de ex-presidente, Lula tem sido uma pessoa que merece raríssimos elogios, e infindáveis críticas.Rótulos como “egocêntrico”, “megalomaníaco”, “mitomaníaco”, “imoral” e “inescrupuloso” combinam infinitamente mais com sua pessoa do que os adjetivos criados pelos “intelectuais” bajuladores do “homem do povo”. Lula sempre fez tudo em causa própria, sempre demonstrou uma sede incrível pelo poder, e se mostrou disposto a quase tudo em nome deste objetivo. Com o tempo, isso tudo ficará mais claro para as pessoas.
O “legado” sócio-econômico, um dos poucos pilares que seus acólitos usam para sustentar a imagem do mito, também será desfeito com o passar do tempo. Ficará evidente para muitos que tudo não passou de uma enorme onda de fora, mais especificamente da China, que inflou as economias dos países emergentes ricos em recursos naturais como o Brasil. Tudo isso com o auxílio das turbinas monetárias dos bancos centrais de países desenvolvidos.

Lá como cá, eles são iguaizinhos...

HADDAD ADERE À CAMPANHA SUJA – PT manda “repórter” da CUT para tumultuar entrevista de Serra. Não tem jeito! Eles odeiam a democracia!

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, tira foto com eleitoras enquanto faz caminhada pelo bairro da Mooca, na zona leste da capital paulista, na tarde desta sexta-feira. No local o tucano discutiu com repórter e o acusou de ser enviado do PT para tumultuar coletiva. Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE
Reinaldo Azevedo
Não adianta!
Eles não têm limites!
Eles não reconhecem a ordem democrática!
Eles não reconhecem o estado de direito!
Eles não reconhecem a legitimidade dos adversários!
Eles não reconhecem o valor das urnas, a menos que estas lhes sejam favoráveis.
Em 2010, o PT abusou do expediente de enviar falsos repórteres para entrevistas do tucano José Serra com o fito exclusivo de tumultuar, de fazer perguntas para provocar, de agredir.
Por que chamo de “falsos repórteres”? Porque alguém que trabalha num veículo — jornal, site, revista etc — que sirva a um partido não faz jornalismo, mas militância política. O PT, a CUT e outros esquerdistas menos cotados criaram uma rede de páginas na Internet — algumas delas financiadas com dinheiro público — que se fingem de imprensa séria para atender a propósitos político-partidários.
Isso voltou a acontecer hoje. Leiam a nota divulgada pela campanha do tucano José Serra, que disputa a Prefeitura de São Paulo.
PT envia repórter para tumultuar coletiva de Serra
O PT deu início, nesta sexta-feira (28), a uma nova, e lamentável, estratégia eleitoral em São Paulo. Enviou um repórter da Rede Brasil Atual, grupo de comunicação mantido por sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), para tumultuar a coletiva de imprensa do candidato José Serra, no Bairro da Mooca, zona Leste da cidade.
Após o candidato detalhar sua proposta de ampliar as vagas de ensino técnico na capital, o repórter o questionou em tom agressivo: “Veio agora à cabeça ou é seu projeto de governo?”
Serra quis saber em qual veículo o repórter trabalhava, mas a resposta foi: “Não interessa. O senhor vai responder a minha pergunta ou não?”. Após insistência do candidato, ele admitiu ser funcionário da Rede Brasil Atual, ligada à CUT e ao PT. Serra prosseguiu com a coletiva e já se dirigia ao carro que o levaria embora quando o mesmo repórter o abordou, novamente de forma provocadora: “Você só responde pergunta favorável?”. Antes de entrar no carro, o candidato ainda foi xingado pelo jornalista da CUT.

Improvisação e imediatismo

Rogério Furquim Werneck
A condução da política econômica vem sendo marcada por duas dificuldades: improvisação e prevalência do imediatismo sobre preocupações mais permanentes, de prazo mais longo. São tantos os exemplos que não há como dar conta de todos neste artigo. Mas basta mencionar alguns deles para que a extensão dessas dificuldades possa ser percebida.
1. Desde meados do ano passado, o governo vem fazendo grande alarde com a desoneração da folha de pagamentos da indústria. O que começou como um projeto-piloto, que favorecia quatro setores, assumiu agora proporções bem maiores.
Desonerar a folha é, em princípio, uma boa ideia. Mas, em vez de simplesmente reduzir a contribuição patronal, o governo partiu para desastrada mudança de base fiscal. Contribuição sobre faturamento e não mais sobre a folha, com alguma desoneração embutida na troca.
O problema é que a mudança reintroduz, pela porta dos fundos, a famigerada tributação cumulativa sobre faturamento, uma deformidade fiscal desnecessária da qual o país havia praticamente se livrado, graças ao louvável esforço de reforma tributária do primeiro governo do presidente Lula.
2. Desonerar a energia elétrica também era uma boa ideia. Mas, para que houvesse redução significativa da brutal carga tributária que recai sobre as tarifas, era essencial que os governadores fossem engajados no esforço de desoneração, já que boa parte da carga advém das escorchantes alíquotas de ICMS impostas pelos Estados. Não seria fácil, mas a União teria muito o que oferecer numa negociação séria com os Estados sobre a questão. Em vez de tentar avançar nessa linha, o que fez o governo? Preferiu uma redução arbitrária de preços pagos ao produtor de energia, que desincentiva investimentos na expansão da oferta e deixa a conta da desoneração nas costas do contribuinte.
3. Desde pelo menos 2008, o governo parece empenhado num esforço metódico de demolição da construção institucional que redundou na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Levantamento do sigilo bancário de ex-ministros socialistas

DCIAP vai pedir levantamento do sigilo bancário na investigação às PPP


As buscas aos ex-ministros das Obras Públicas Mário Lino e António Mendonça, ao ex-secretário de Estado Paulo Campos e ainda a uma ex administradora das Estradas de Portugal tiveram como objetivo recolher registos bancários e material informático que determinem o respectivo património. De acordo com o Correio da Manhã, os investigadores pretendem relacionar os dados com as suspeitas do envolvimento em crimes de corrupção e burla contra o Estado.
Apreendido o material, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal vai agora requerer o levantamento do sigilo bancário dos visados, para encontrar vestígios de enriquecimento, uma investigação que poderá tardar por causa da possibilidade de terem de ser verificadas contas em bancos estrangeiros e paraísos fiscais.
Já o jornal i avança que na origem da investigação às PPP estará uma queixa do Automóvel Clube de Portugal  apresentada em maio, por alegada gestão danosa na negociação dos contratos de concessão rodoviária. Uma fonte ligada ao processo garantiu ao i que na origem das buscas estão suspeitas de corrupção, tráfico de influências, gestão danosa e branqueamento de capitais.
SIC Notícias, 29-9-2012

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Japoneses e muçulmanos

Otacílio Guimarães
Os japoneses não têm nenhuma posição com relação aos muçulmanos ou qualquer outro tipo de idiota do gênero. Eles têm um país pequeno, complicado pois formado por muitas ilhas, uma cultura milenar e um comportamento moldado por esta cultura e pelo sofrimento provocado por seu militarismo que culminou na 2ª guerra mundial e nos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, além de ser um país super populoso, por isto não abrem as portas para a imigração estrangeira. Aliás, para um estrangeiro viver no Japão tem que ser possuidor de uma cultura muito avançada e de uma capacidade de compreensão invulgar, coisas que os árabes não têm. Afinal, trata-se de um país que conserva e preserva sua cultura milenar e tradições que remontam à época dos samurais sem entretanto abrir mão da modernidade. O Japão tem hoje uma da melhores indústrias do planeta em diversas áreas, como a automobilística, a indústria naval, siderúrgica, química, mecânica, de informática, ótica e vários outros setores que dependem de tecnologia de ponta. Os japoneses investem muito em educação e pesquisa e possuem várias universidades colocadas entre as melhores do mundo. 

Apesar disso e de sua riqueza, o povo japonês é muito simples e conserva uma filosofia de vida baseada no respeito ao próximo e à natureza, pois entendem que são filhos da natureza. Em função disso, é um povo muito educado e leva a vida com uma impressionante serenidade e alegria natural. As piores crises no Japão são enfrentadas com estoicismo, coragem e serenidade, como bem demonstrou os terremotos e o tsunami que os atingiu há dois anos atrás. Apesar de toda aquela destruição, um ano depois estava tudo recuperado, menos a usina atômica que será fechada.
Não se trata, portanto, de um povo preconceituoso e muito menos fanático. É apenas um dos povos mais civilizados do planeta. O grande problema do Japão foi o militarismo herdado da época samurai e que prevaleceu por cem anos mas que hoje está plenamente superado.

Justiça fecha o Fukyu

O Supremo Tribunal do Estado do Quebeque, no Canadá, ordenou o encerramento do restaurante japonês Fukyu, em Côte-des-Neiges, por causa do nome. É que parece-se muito com um insulto em inglês, embora o gerente, Kobi Heng, defendesse que escolhera apenas “um kata de uma arte marcial japonesa”. Agora, o Fukyu vai passar a Kabuki.
Sábado, nº 438, 20 a 28-9-2012
Foto: Pierre Obendrauf, The Gazette

Os três mosqueteiros socialistas perseguidos pelo Gasparzinho...


Ex-Governantes Socialistas que são suspeitos de LESAR os cofres públicos são "perseguidos", ó coitados! 
 
Abaixo, comentários de José Gomes Ferreira, no dia 31 de maio de 2012: 



Eles andam por aí se queixando de perseguição e linchamento midiático. Chegaram ao despudor de “exigir” a demissão da ministra da Justiça.

Chore menos, trabalhe mais!

Se tem inveja dos ricos, não fique para aí a chorar e vá arranjar maneira de ganhar mais dinheiro. Beba menos, fume menos, saia menos, trabalhe mais”, aconselha aos seus conterrâneos a mulher mais rica do mundo, herdeira de 24 mil milhões de euros.
Gina Rinehart, via The Sidney Morning Herald, Austrália

Azares do Lula


Ilustração: AD

Maria Lucia Victor Barbosa
Durante três eleições seguidas houve árduas tentativas da parte do PT para chegar à presidência da República, mas faltava ainda o essencial, um bom marketing capaz da mágica que faz do feio o bonito, do sórdido o honrado, do mentiroso o verdadeiro. Afinal, não é com imagens construídas com perfeição que a política é feita?
Então, apareceu o mago Duda Mendonça e sua arte suprema de propaganda enganosa como o é quase toda propaganda, sobretudo, a política. Foi elaborada a Carta do Povo que apaziguou com êxito os desconfiados. Adesões e coligações inimagináveis para o PT de outrora foram consumadas. E o mais importante: foi cuidadosamente fabricada a imagem falsificada do “Lulinha de paz e amor”.
Estas técnicas e táticas levaram finalmente o PT ao cobiçado cargo na quarta tentativa. Como normalmente acontece com os revolucionários que alcançando o poder se esmeram em fazer com mais precisão o que antes criticavam, ao vencer Lula e companheiros deram alegremente adeus à ética e à ideologia de esquerda que varia conforme as circunstâncias e possui tendência acentuada para o desfrute das delícias da burguesia. Às favas com escrúpulos e transparência. E, assim, aconteceu entre outros fatos nada edificantes a compra de votos dos congressistas da enorme base aliada de Sua Excelência Lula da Silva. Foi o maior escândalo de corrupção nunca antes havido nesse país e alcunhado por Roberto Jefferson de “mensalão”.
Lula sempre dizendo como qualquer ladrão de galinha que não sabia de nada que se passava sob seu nariz. Quer dizer, ou ele é totalmente idiota ou se locupletava com a corrupção, exercendo seu mandonismo e seus instintos autoritários a todo vapor para alicerçar um poder cada vez maior no qual o Executivo se avantajava e o Legislativo se tornava um bando de marionetes manipulado por seus desejos.
Lula não é idiota. Por isso começam pela primeira vez a surgir várias opiniões afirmando que é ele e não José Dirceu o poderoso chefão da engrenagem de compra de votos que teve como “gerente” ou “boy de luxo”, Marcos Valério.
Esta suposição que enxovalha o mito não está ainda comprovada juridicamente. Contudo é significativo que Lula tenha feito o possível para evitar o julgamento do “mensalão”, desde implantar a CPI do Cachoeira para distrair as atenções até chantagear o ministro Gilmar Mendes para que este adiasse o processo para depois das eleições.

Fim do Princípio

João César das Neves
“As guerras não são ganhas com evacuações” (Winston Churchill, discurso na Câmara dos Comuns, 4 de Junho de 1940). Esta frase é um aviso simples, mas sempre necessário. A Inglaterra tinha conseguido um grande sucesso, retirando-se face aos nazis triunfantes no continente, através de uma operação audaciosa e heróica. O primeiro-ministro, em vez de um discurso de sucesso, teve a coragem e sensatez de lembrar este princípio simples. Por grandioso que fosse o acontecimento de Dunquerque, o problema continuava por resolver.
Este é um conselho importante no actual momento sócio-económico da vida nacional. As recentes manifestações obrigaram o Governo a recuar na subida da TSU. Mas a satisfação de tantos com esse triunfo é tolo. Ouvindo-o, até parece que os inimigos são os ministros e que derrotá-los melhora algo na situação. É importante lembrar que o mal não estava na TSU. Uma vez impedida a sua subida, o desequilíbrio nacional, como as forças nazis do outro lado da Mancha, continua tão ameaçador como sempre. A alegria pela humilhação do Governo, por justificada que seja, nada resolve.
Quer dizer que só houve evacuações? Não. Tivemos também uma “vitória – uma vitória notável e definitiva” (Winston Churchill, discurso na Mansion House, 10 de Novembro de 1942). Desde Junho, e ao fim de mais de 25 anos, as exportações subiram acima das importações. Isto é uma prova que, ao contrário do que tantos dizem, a receita está a funcionar. “Mas isto não é o fim. Nem sequer o princípio do fim. É, talvez, o fim do princípio” (idem).
Título e Texto: João César das Neves, Destak, 27-9-2012

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Exportações portuguesas aumentaram 52,8% nos primeiros oito meses de 2012

As exportações portuguesas para a China aumentaram 52,8% nos primeiros oito meses de 2012, evidenciando a "crescente atenção" das empresas do país ao mercado chinês, disse hoje à agência Lusa o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares.
Entre janeiro e agosto, as exportações portugueses para a China ultrapassaram os mil milhões de dólares (778 milhões de euros), um valor que em 2011 só foi atingido no final do ano, realçou o diplomata, citando as contas da Administração-geral das Alfândegas Chinesas.
As importações portuguesas da China, entretanto, diminuíram para 1,655 mil milhões de dólares (1,287 mil milhões de euros), uma descida de 14,5% em relação aos primeiros oito meses do ano passado.
Destak, 27-9-2012

Um deus ignorante –– completo


Ernesto Ribeiro
Há quase 2300 anos atrás, o ateu, matemático, gramático, poeta, geógrafo, historiador, bibliotecário e astrônomo, fundador da disciplina Geografia e diretor da Biblioteca de Alexandria, o cientista grego Eratóstenes provou cientificamente que o planeta Terra só podia ser uma esfera. Tinha que ser, e não havia outra possibilidade. Mais: usando um método simples (mas que só ocorreu a ele deduzir) e numa metodologia tão clara que até um adolescente consegue entender, ele mediu a diferença de ângulos das sombras de duas varetas sob o sol no mesmo horário em duas cidades distantes, criou uma equação e... pronto: Eratóstenes calculou a exata circunferência do planeta Terra.
...E refutou os deuses de TODAS as religiões, que sempre afirmaram que a Terra é chata e quadrada.
2000 anos depois, os cristãos ainda assavam pessoas vivas se dissessem que a Terra era redonda, e a Igreja Católica ainda não perdoara Galileu por afirmar isso — porque o "todo-poderoso e onissapiente" Deus da Bíblia teima em dizer que a Terra é chata e quadrada, e que o Sol gira em torno de nós.
É por essas e outras que os antigos romanos pagãos devotavam o mais solene desprezo ao Cristianismo como "religião de escravos" — ou pior, a fé de uma massa de arruaceiros ignorantes analfabetos, esfarrapados e fedorentos que cultuam um deus ignorante.
No século IV, a ignorância venceu. E a Antiga Civilização Clássica morreu.
E vieram 1000 anos de Idade das Trevas.
Toda vez que a ignorância vence, civilizações morrem. E agora está acontecendo de novo. A terceira onda de Religião Monoteísta avança para afogar o planeta num mar de lodo, atraso, opressão, terror, ignorância e estupidez. Desta vez, o horror total se chama Islamismo.

O preço do populismo associado à ignorância da maioria e ao suborno dos esclarecidos canalhas

Geraldo Almendra

"Lula sempre compartilhou da intimidade do grupo e foi o principal beneficiário de suas ações. Garante, porém, que nada sabia. Respeito quem acredita nisso, assim como respeito quem acredita em duendes."
Ex-dirigente petista César Benjamin, em artigo para a Folha de São Paulo.

O mundo assiste o Brasil ser dominado pela mutação do comunismo genocida em um viés fascista disfarçado de um populismo subornador e corrupto, fundamentado na ignorância da maioria, na corrupção e no suborno dos esclarecidos canalhas, instrumentos de uma esquerda decadente com um projeto de poder de tomada – privatização por um partido – do Estado, transformado em uma corruptocracia pessimamente disfarçada de democracia, apenas pelo fato de uma liberdade de expressão que não garante em hipótese alguma mudanças sociais evolutivas, mas apenas a identificação dos inimigos de um sórdido novo regime com mínimas chances de alternância no poder. Isto efetivamente não pode ser chamado de democracia.
A face mais cruel desse projeto de poder é o aproveitamento eleitoral-estelionatário para limitar o crescimento individual, profissional, cultural e educacional da maioria da população formada pelas vítimas da falência da educação e da cultura, intencionalmente provocada pelos desgovernos civis depois do Regime Militar, com a vigência de um novo regime estruturado em uma fraude de Abertura Democrática, que em um sentido mais amplo transformou o país em um Paraíso de Patifes, canalhas infiltrados em todas as classes sociais não como uma minoria natural em qualquer sociedade, mas com uma ampla maioria, principalmente nas classes mais elevadas que são representadas pelas burguesias e oligarquias públicas e privadas, cada vez mais ricas e imorais, corrompidas e subornadas pelos desgovernos civis.
Aproximando-se as eleições municipais, e mais tarde a eleição de um novo presidente, de deputados e de senadores, temos a confirmação do apodrecimento moral do poder público, absolutamente refletido no julgamento do Mensalão que comprova a transformação do Parlamento em um antro de corruptos comprados para votar de forma fraudulenta projetos dos dois primeiros desgovernos petistas, devendo-se ressaltar que o Mensalão é apenas um dos mais de cem escândalos denunciados durante os desgovernos do PT, quase todos ainda impunes e sem investigação formal por parte dos poderes de justiça.
A sociedade está vendo com muita desconfiança o desdobramento do julgamento do mensalão onde apenas um Ministro, Joaquim Barbosa, tem demonstrado total isenção de parâmetros não juridicamente aceitáveis para dar os seus votos durante suas explanações.
Estamos assistindo um duro embate entre o submundo do poder judiciário vinculado ao projeto de poder do PT e aqueles que vestiram a toga para defenderem princípios morais e as leis do país.
O ministro Joaquim Barbosa já tem, no mínimo, três togados inimigos declarados, dispostos a tudo para reduzir penas ou manter impunes as peças “mais críticas” da gang dos 40, tendo como chefe verdadeiro, segundo Marcos Valério, o próprio ex-presidente Lula, que se mantêm em um covarde silêncio diante das evidências cada vez fortes de ser confirmado como o mais sórdido político da história do país, o maior responsável pela degeneração moral das relações públicas e privadas nos últimos doze anos.

The Madding Crowd: Beijing Inflames Popular Sentiment Against Japan

Feng Li/Getty Images

Hannah Beech
Thousands of angry locals vent their rage at a foreign embassy, hurling bottles, defacing flags and chanting murderous threats. These aren't Muslims swarming American diplomatic missions because of that tawdry, U.S.-made film ridiculing the Prophet Muhammad. They are Chinese protesters, and their target is Japan. Widespread resentment is still felt in China over Japan's savage wartime atrocities and a feeling that Tokyo has not adequately apologized for them. When the Japanese government decided earlier this month to buy some uninhabited islets in the East China Sea from private owners, a simmering territorial dispute with China over the same outcroppings escalated, and that long-held antipathy exploded.
China is a police state. Protests of this scale, which have convulsed dozens of Chinese cities for days, just don't happen unless the government approves of them. Indeed, Beijing authorities made clear their views on the islands, known as the Diaoyu in China and the Senkaku in Japan, by blaring a recorded message near the Japanese embassy: "Japan has violated China's sovereignty. It is right for you to express your opinion." As protesters elsewhere in China destroyed Japanese cars, the police declined to intervene. Compare this with last year, when the faintest whiff of pro-democracy activism resulted in plainclothes thugs attacking foreign journalists who showed up to cover a possible rally in Beijing. Then, the security presence was so smothering that nary a Chinese protester showed up to express solidarity with the Jasmine Revolution.
In the Muslim world, anti-American protests have betrayed religious, societal and political fault lines graver than those in China. But be they in Benghazi or Beijing, the causes of the demonstrations run far deeper than their immediate pretexts. In China's case, the outpouring of hatred toward the Japanese isn't simply about who owns a collection of rocks in resource-rich waters.

Ministro Barbosa, abstenha-se de contestações! O senhor sabe que seus pares já têm formada sua convicção!

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
Reinaldo Azevedo
A sessão do Supremo começa hoje com uma intervenção de Joaquim Barbosa, o relator, que vai responder a observações feitas por Ricardo Lewandowski, o revisor. Será, com a devida vênia ao trabalho de Barbosa, pura perda de tempo — tempo que não se tem sobrando. O relator poderia ceder ao apelo da razão e do bom senso e abster-se de qualquer observação. Se não percebeu ainda que, ao bater boca com o revisor, está sendo um seu aliado objetivo na procrastinação do julgamento, chegou a hora de perceber.
É claro que Lewandowski está sendo movido pelo ânimo da provocação. A cada vez que fica dando “aulinhas” para seus pares e demonstrando como ele, sim, é cuidadoso e rigoroso, está a sugerir que o relator não o é. E daí? Os ministros já têm seus respectivos votos redigidos, ministro Barbosa! Esse embate só não pode ser considerado inútil porque está sendo útil a quem pretende empurrar o julgamento para o impasse.
Lewandowski não reviu nada!
Barbosa já deveria ter claro, a essa altura, que Lewandowski simplesmente NÃO FEZ o trabalho de revisão. Ele redigiu, isto sim!, um voto alternativo. Esse embate que deve abrir hoje a sessão do Supremo seria para uma outra situação. Digamos que o revisor realmente tivesse revisado o processo e encontrado falhas, procedimentos heterodoxos, essas coisas. Ele, então, os apontaria, e, aí sim, caberia ao relator responder, corrigindo uma eventual falha ou reafirmando a justeza de seus procedimentos.
Mas não há nada disso! Lewandowski não fez revisão! Ele pretendeu, isto sim, ser um “relator do B”, oferecer, como anunciara que faria, um “voto alternativo”. Não há como Barbosa entrar nesse debate sem que pareça que está tentando impor ao outro a sua opinião. E, para isso, Lewandowski já tem treinado aquele ar compungido, de quem está sendo patrulhado, pobrezinho!

A dívida existe mesmo?

Quem é José Vitor?
José Vitor Malheiros escreve um artigo no Público de hoje, intitulado “A dívida existe mesmo?
Esse artigo alinha com uma série de opiniões correntes, infelizmente muito usuais na nossa imprensa, de que não se sabe o que nos trouxe aqui, que não se sabe para que serviu a dívida, que há um secretismo opaco em todos estes processos. A maior parte da opinião publicada que versa temas económicos é muito pouco fundamentada e este artigo de JVM é apenas mais um exemplo da iliteracia generalizada que grassa pela imprensa. Algumas passagens do artigo:
()
Esta ignorância dos mais básicos detalhes das finanças públicas que o José Vitor revela, não o impede de escrever artigos atrás de artigos sobre estes temas. Por esse motivo e porque isto é o Público, ainda tenho esperança de ser convidado para escrever crónicas sobre operações à próstata ou sobre a história da Mesopotâmia antiga. Pior não saía.
João Caetano Dias, no blogue “Blasfémias

Ministro Lewandowsky absolve ex-deputado José Borba por lavagem de dinheiro

Ricardo Lewandowski
Álvaro Pedreira de Cerqueira
Excelentíssimo Senhor Ministro Carlos Ayres Britto,
MD. Presidente do STF,
(copiando também vários outros eminentes Ministros dessa Suprema Corte):
Neste momento vejo ao vivo, na TV Justiça, a sessão desta quarta-feira com o julgamento da Ação Penal 470.  
Fiquei pasmo de ver que o eminente revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, condenou nesta quarta-feira (26) o ex-deputado do PMDB José Borba por corrupção passiva mas o absolveu do crime de lavagem de dinheiro.
Não sou advogado nem bacharel em Direito, tendo estudado apenas as cadeiras de Direito Comercial e Direito do Trabalho no curso de Administração de Empresas que fiz e me diplomei na FGV-SP, concluído em 1962. Entretanto, me parece claro que, tendo o então deputado federal José Borba (PMDB) se recusado a assinar recibo da quantia que recebeu das mãos da funcionária Simone Vasconcelos, da SMP&B – que viajou de Belo Horizonte a Brasília especialmente para sacar o numerário e entregá-lo ao deputado –, este incorreu, sim, no crime de lavagem de dinheiro, pois não tendo assinado o recibo, não quis deixar prova material do recebimento daquele valor em espécie.  
Assim, do crime de corrupção passiva só houve prova testemunhal, do tesoureiro do Banco Rural em Brasília e da Sra. Simone Vasconcelos. Mas, repito, me parece que não assinando recibo, o deputado praticou a lavagem do valor recebido.
Era o que tinha a dizer. Agradeço-lhes a atenção e me subscrevo,
De Vossa Excelência,
Álvaro Pedreira de Cerqueira, 26-9-2012

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Comunicado do Instituto Aerus, de 26 de setembro

COMUNICADO Nº 013/2012
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2012.
Assuntos:
1. Sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº. 2004.34.00.010319-2;
2. Disponibilização de informação do valor do benefício atualizado e da Provisão Matemática;
3. Julgamento das Impugnações.

Prezados participantes,
O Liquidante dos Planos de Benefícios I e II - Varig e dos Planos de Benefícios I e II – Transbrasil esclarece aos senhores participantes os seguintes assuntos:
1. Sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº. 2004.34.00.010319-2.
Conforme explicado nos Comunicados nº. 010/2012, de 07 de agosto de 2012, e 011/2012, de 31 de agosto de 2012, para que o Aerus pudesse assumir o pagamento dos benefícios dos participantes assistidos dos Planos de Benefícios Varig e Transbrasil até o trânsito em julgado da decisão, era necessário que a UNIÃO cumprisse de imediato a decisão proferida no Agravo de Instrumento nº. 2006.01.00.016434-4. Contudo, informamos que até o presente momento a UNIÃO não fez nenhum repasse ao AERUS.
Esclarecemos que o Aerus atendeu as solicitações feitas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, tendo se capacitado, nesse ínterim, para efetuar o crédito, na forma definida na sentença judicial, a todos os participantes assistidos dos Planos de Benefícios I e II - Varig e dos Planos de Benefícios I e II – Transbrasil, tão logo o crédito necessário para o cumprimento da sentença seja repassado para o Aerus.

2. Disponibilização de informação do valor do benefício atualizado até o mês de Setembro/2012 e da Provisão Matemática acrescida de correção monetária e juros;
Informamos que a partir do dia 01/10/2012, estaremos disponibilizando no rodapé do contracheque (referência outubro de 2012) da (o) antecipação/rateio de crédito da provisão matemática, constante no site do Aerus (www.aerus.com.br), as informações abaixo listadas:
Valor do benefício que cada participante teria direito, caso o Plano de Benefícios não estivesse em liquidação, reajustado na forma do regulamento “sempre no mês de março de cada ano pelo INPCIBGE acumulado dos meses de março do ano anterior a fevereiro do ano corrente”.
 Valor da sua Provisão Matemática habilitada no Quadro Geral de Credores à época da liquidação do seu plano, mais a Correção Monetária e Juros.

Resposta ao nosso colega Carlos Alberto

Rosicléa C. da Silva
Meu caro Carlos Alberto, não desista NUNCA! A vida continua e está te esperando de braços abertos. Eu teria todo o motivo do mundo para desistir. Até cheguei a "ensaiar uma desistência", porém, a força que vem de dentro de mim (alma) é mais forte que os motivos externos. Acabei de receber uma carta do meu filho Ronney que mora em Rio Branco, e ele fala que eu sempre fui uma GUERREIRA, PARA EU NÃO DESISTIR DA VIDA, DE NADA! A Varig foi um aprendizado em nossas vidas, nos envolvemos muito, porém temos que superar e viver para aqueles que nos amam, temos um MUNDO AQUI FORA. A Varig já se foi, mas Deus na sua Infinita bondade e misericórdia nos deu a OPORTUNIDADE DE NOS DEIXAR VIVOS. E “ELE” MANDOU A GENTE PEGAR A NOSSA CAMA E ANDAR. VAMOS LEVANTAR, É DURO, EU SEI! Mas precisamos “REAGIR” meu caro Colega Carlos Alberto. Deus nos deu a oportunidade de termos pessoas em nossa volta, PESSOAS QUE NOS AMAM DE VERDADE!
Vamos viver para elas, vamos nos dedicar a elas. Eu, assim como você, estou muito cansada, angustiada, magoada, sofrida. Eu nunca peguei num centavo do Aerus meu querido, tenho meu montante lá nas mãos de pessoas que NÃO SOUBERAM ADMINISTRAR NOSSO FUNDO DE PENSÃO E ESTAMOS ONDE ESTAMOS. O nosso Titanic (VARIG) afundou, mas nós fomos resgatados pelas mãos do PAI! Vamos então viver para mostrar que estamos GRATOS A DEUS PELO NOSSO RESGATE. Mesmo que tenhamos perdido tudo! Mas não perdemos o MAIOR DOM: A VIDA! Nossa vida está aqui, gritando, implorando para continuarmos nossa MISSÃO. Vamos dar as mãos nessa causa, e vamos ser solidários uns com os outros. Eu tenho recebido ajuda de pessoas em minha volta. Não tenho vergonha de dizer que estou SOBREVIVENDO DE CESTA BÁSICA DE AMIGOS, DO MEU FILHO TAMBÉM. Estamos no mesmo TITANIC (estávamos afundando) mas sobrevivemos à tempestade. Eu, além de não e receber NADA DO AERUS, ainda estou DEVOLVENDO À PREVIDÊNCIA 30% DO MEUS BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA. Isso é FATO! Vivendo com as migalhas que me sobram, e com três empréstimos CONSIGNADOS QUE PAGO, me sobra muito pouco para comprar remédios e comida. Mas, meu querido, vamos nos comunicar, vamos apoiar um ao outro. Me telefone, me mande e-mail, me ligue para conversar comigo. Vá até uma praia e olhe na IMENSIDÃO DO MAR! DEUS DEIXOU ISSO TODO PARA NÓS USUFRUIRMOS DE TUDO AQUI SEM TER QUE PAGAR PARA RESPIRAR O AR QUE RESPIRAMOS! OLHAR AS MARAVILHAS QUE ELE CRIOU PARA NÓS. Quando partirmos só levaremos esse CORPO CANSADO E SURRADO! Então, levante a cabeça, e respire, agradeça a Deus pela sua vida, sua família e seus amigos. Eu sou de HOJE EM DIANTE, SUA ALIADA E UMA AMIGA PARA TE OUVIR, TE AJUDAR, TE DAR FORÇAS. CONTE COMIGO! Eu faço terapia de grupo toda sexta-feira, para ter suporte e aguentar o tranco! Ligo para meus amigos e desabafo, procuro ajuda espiritual, falo com Deus, reclamo com ELE, falo tudo que me angustia. Venha fazer parte desse GRUPO (GRUPO DE APOIO DOS EX-FUNCIONÁRIOS E SEUS FAMILIARES DA MAIOR EMPRESA DE AVIAÇÃO QUE JÁ EXISTIU NO BRASIL).
Um forte abraço! E que Deus te abençoe e te dê força para você continuar. Conte comigo e com DEUS!
Conte comigo: rosiclea56@hotmail.com ou rosiclea1956@yahoo.com.br 
SUA COLEGA E AMIGA, 
Rosicléa C. da Silva