Hollande quer que os estrangeiros também votem

Por que será que a Esquerda é tão demagógica, tão irresponsável e tão instigadora, ela sim, da revolta “social”, isto é, “periférica”?

Não sou francês, embora admire esse país, il ya longtemps dejà, mas fará sentido um estrangeiro, quer dizer, uma pessoa que não é francesa, por opção ou circunstância, participar num dos atos (se não o maior) mais sagrados da democracia, numa comunidade, numa região, num départment – que não é seu!

Cheguei ao Brasil em 1972, dois anos depois me coçava pra cacete pois queria PARTICIPAR! Não posso me queixar, pois logo, logo, em 10 de agosto de 1980, em sessão solene, eu recebi o diploma de “Brasileiro”. Aí, mermão, ninguém me segurou, well…

Bom, humor à parte, o (maior?) partido de oposição, na França, a UMP, claro, se manifestou contra:

Nous ne laisserons pas la gauche fragiliser les fondements de notre République. En France, la citoyenneté a toujours été indissociablement liée à la nationalité : pour voter il faut être Français. Donner le droit de vote aux étrangers non communautaires c'est vider la citoyenneté française d'une part de sa substance, c'est affaiblir la souveraineté populaire, c'est rompre avec notre tradition républicaine.

(…)