Paulo Hasse Paixão
Os idiotas que dirigem o asilo anteriormente conhecido como Washington, D.C., já nem sequer estão a tentar. Longe vão os dias em que as falcatruas e os embustes eram respeitavelmente camuflados em falsidades que, pelo menos, pareciam plausíveis. Agora, o rei sabe que não traz roupa vestida, sabe que nós sabemos da sua nudez e não se importa nada com isso, pelo contrário: é capaz de descer a rua a abanar despudoradamente o traseiro para escandalizar a plebe.
É claro que toda a gente capaz
de sinapses consegue ver através da pantomina. Tanto como é óbvio que os
palhaços do regime Biden pensam que somos completamente estúpidos. Mas talvez
haja uma vantagem táctica em ser subestimado.
No último ato de tolice
condescendente, exibiram o que foi ou um encobrimento descarado ou uma
incompetência inacreditável no “misterioso” caso da cocaína encontrada na Casa Branca. As reações dos poderes instituídos em
Washington têm oscilado entre “deve ter sido um turista!” e “é irresponsável fazer perguntas sobre isso”, mas o ponto
principal é que não há hipótese, absolutamente nenhuma, de que a droga possa
pertencer a Hunter Biden, um toxicodependente assumido que, aparentemente, até
reside na Casa Branca.
É certo de que estão a contar
que algumas pessoas sejam suficientemente estúpidas para acreditar na
encenação, e é certo de que algumas o fizeram (não faltam cegos de cérebro no
mundo). Mas é errado contar que aqueles que têm olhos para ver e neurónios para
pensar sejam suficientemente complacentes para não fazerem barulho sobre o
assunto. Tanto mais que as 10 suposições que têm de ser acreditadas para que os
pontos de discussão da Casa Branca façam sentido são absolutamente
surrealistas, a saber:
1. Um turista
completamente tresloucado – e corajoso – levou cocaína para a Ala Presidencial
e deixou-a lá.
Este argumento não é
completamente idiota, se acreditarmos que existe alguém tresloucado ao ponto de
decidir visitar a Casa Branca carregando umas gramas de cocaína. E que, depois
de passar impunemente pelo monumental aparelho de segurança do edifício, foi
até à Ala Presidencial deixá-las.
(…)
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