segunda-feira, 31 de março de 2014

A roupa não justifica o ataque

Nous y sommes : la France municipale est bleue !

Mes très chers amis,
Il y a un peu plus d’un an, fin 2012, je vous avais promis une grande vague bleue dans nos villes et villages. Nous y sommes : la France municipale est bleue ! Bleue comme elle ne l’avait jamais été !

L’ampleur de la victoire est sans appel. A la veille des élections municipales, nous détenions 45% des communes de plus de 9000 habitants. Aujourd’hui, nous en dirigeons plus de 62% ! 166 villes ont basculé de la gauche vers la droite. C’est un record historique, qui n’avait jamais été atteint sous la Vème République.

Quant au FN, la plupart de ses leaders - Florian Philippot, Louis Alliot, Marion Maréchal-Le Pen, Gilbert Collard, Bruno Gollnisch- ont été défaits. On est loin de l’irrésistible montée que les commentateurs se plaisaient à prédire.

Notre succès éclatant ne doit rien au hasard. Il est d’abord votre triomphe, à vous tous, militants, cadres, candidats, qui êtes l’âme, le cœur battant de l’UMP. Je voulais vous en remercier du fond du cœur par ce message, à défaut de pouvoir chacun vous embrasser personnellement. Depuis 2012, nous avons connu ensemble bien des épreuves. Nous avons subi bien des attaques. Nous avons été brocardés, moqués, donnés pour finis… Mais vous n’avez jamais rien lâché et, aujourd’hui, votre abnégation et votre courage sont magnifiquement récompensés. Une fois de plus vous avez fait mentir tous les sondages ! Je vous redis ici ma reconnaissance, mon admiration et mon amitié fidèle.

Ce succès est aussi celui du travail patient de reconstruction que j’ai mené à la tête de l’UMP, avec toute l’équipe dirigeante. En nous opposant sans relâche à François Hollande et à sa politique catastrophique qui a placé la France au bord du gouffre. En étant une force de proposition exigeante, courageuse et ambitieuse, qui nous a permis d’apparaître aux yeux des Français comme la seule alternative crédible à la gauche. En faisant émerger une nouvelle génération de candidats dans toute la France, qui incarnent désormais le renouvellement et l’espoir.

Japão respeita decisão e vai deixar de caçar baleias no Antártico

O Japão anunciou hoje que, apesar de «profundamente dececionado», vai respeitar a decisão do Tribunal Internacional de Justiça que proíbe a caça à baleia no Antártico por navios japoneses.
 

«O Japão vai respeitar a decisão do tribunal como país que respeita o Estado de direito e como membro responsável da comunidade internacional», disse aos jornalistas Koji Tsuruoka, responsável japonês, presente na sala de audiência em Haia, Holanda, e que acompanhou a deliberação do juiz do Tribunal Internacional.

O tribunal dá assim razão à Austrália que acusou o Japão de prática comercial de caça à baleia a coberto de um programa de investigação científica.

Considerando que Tóquio não está a respeitar uma moratória de 1986 que proíbe a caça à baleia a não ser que a prática se destine a fins científicos, Camberra pediu ao tribunal para ordenar o fim do programa Jarpa II (investigação).
De acordo com a Austrália, o Japão caçou 10.000 baleias entre 1987 e 2009 e quando o processo começou os dois países comprometeram-se a respeitar a decisão judicial.
Título, Imagem e Texto: Diário Digital com Lusa, 31-03-2014

Cantinho de Kenzo

30 de março de 2014 foto: JP

O Galo de Aeropolis

Francisco Barros
 
No planeta Aeropolis, nome originário do grego, que significa "Cidade Aérea", local habitado por ex-funcionários Varig, aposentados e pensionistas do AERUS, havia um galo de canto maravilhoso chamado “Gogó de ouro".

Esse nome tinha uma razão de ser: o seu canto era belo e majestoso e anunciava, quase sempre, o nascer de um lindo dia, com o sol penetrando naquela singela planície, tornando-a ainda mais atraente e singular. Digno de elogios!

Por isso mesmo, ele se tornou sempre o primeiro a acordar e pronto a entoar o seu canto, quase sempre,  em detrimento dos demais de sua espécie. Muito considerado, admirado e respeitado por todos do local, pelo menos era isso o que ele pensava. Se achava a Vossa Majestade "o Galo".

Não se podia negar o seu bonito canto, mas os elogios foram afagando o seu  ego e ofuscando a razão,  e seu "cucurico" se tornou um cantar mágico e poderoso.

Inebriado pelo orgulho, o “Gogó de ouro” se tornou supremo, o dono sol. Acreditava ser o único capaz de, através de seu canto, fazer o sol nascer e, finalmente, concluiu que seria impossível amanhecer sem o seu canto divino.

Assim o  galo de Aeropolis adormeceu,  acalentado por sonhos traiçoeiros no doce poleiro da ilusão e caiu num sono profundo, não percebendo que rapidamente amanhecia. Quando tardiamente acordou, o sol já estava "a pino", tinha amanhecido há bastante tempo.

Problemas hollandeses


Luís Naves
Os socialistas franceses sofreram uma pesada derrota na segunda volta das eleições municipais, isto a dois meses de eleições europeias onde se anuncia nova humilhação para o presidente François Hollande. Os números são esmagadores e nem a vitória em Paris, que se previa à larga e foi apenas à justa, conseguiu minimizar o cenário negro. A UMP (gaulistas, centro-direita) venceu claramente, controlando 23 das 42 maiores cidades; a estratégia da Frente Nacional de moderar o seu discurso também compensou, pois a extrema-direita conquistou 11 câmaras de pequena dimensão (a contagem não está completa), avanço simbólico que sugere uma boa votação nas europeias, da ordem de um em cada cinco votos.

À frente de coligações ou sozinhos, os socialistas estão no poder em poucos países na Europa (Itália, Áustria, Bélgica, Dinamarca) e a França devia ser o laboratório das políticas anti-crise da esquerda. Afinal, a governação de François Hollande está a revelar-se um fracasso. O presidente não consegue controlar o défice ou fazer a mínima reforma estrutural, a dívida está a aproximar-se da barreira dos 2 biliões de euros (milhões de milhões), tendo subido para 93,5% do PIB, o que ameaça o financiamento da economia francesa. A estratégia de taxar os ricos falhou clamorosamente e o desemprego continua sem a mínima solução à vista.

Esta incapacidade revela um padrão europeu. O centro-esquerda parece não ter soluções para combater a crise e satisfazer as classes médias, que querem segurança e estabilidade; pelo contrário, as suas políticas de reforço do investimento público só aumentam o buraco financeiro. O Estado Providência europeu terá de mudar de outra maneira, mas Hollande não pode fazer as reformas necessárias (mercado de trabalho, fisco, segurança social) sem atraiçoar o seu eleitorado. O país está a mergulhar numa paralisia institucional.

Cumprimentos, General!

Luiz Carlos Prates
A televisão estava ligada, perdão, o televisor estava ligado e cinco pessoas assistiam a uma entrevista do general Newton Cruz, um dos homens fortes do governo militar brasileiro. Silêncio na sala. Num momento, falando de seus valores pessoais, o general disse – “Prefiro manter um compromisso moral a um compromisso legal”. Achei a frase preciosa. Mas alguém na sala fez uma observação: – Isso é frase típica de velho!

O que significa frase típica de velho? Não perguntei, fique na minha mas ouso responder: para os estúpidos, os velhos são apegados a moralismos, a valores antiquados, a conservadorismos fora de moda etc etc. Para mim, quem pensa assim é um refinado estúpido. Vamos por partes.

Ainda ontem li num jornal um Dr. Fulaninho – sociólogo – metido a sebo – falando mal dos moralistas. Veja bem a estupidez do lacaio. O que é moral? Basicamente um conjunto de princípios da melhor dignidade humana, é brio, respeito a valores, honestidade, enfim. E será que esses valores, indispensáveis à ordem social, são deletérios ao ponto de alguém que os defende ser chamado de “moralista”? Ora bolas, hipócritas de uma figa!

Volta e meia ouço um parvo de boca suja falando mal dos princípios de ordem moral como se eles fossem funestos à vida humana à ordem e ao progresso…

O fósforo e a gasolina

João César das Neves
Os antigos eram excelentes sociólogos. Os nossos esforços para abandonar os seus ensinamentos apenas serviram para manifestar a sua sabedoria.
Há umas décadas a cultura ocidental, após ter tentado nos séculos anteriores revolucionar religião, política e economia, decidiu abalar a família. A ordem tradicional foi declarada um tabu tacanho e irracional impondo-se, em vez dela, como novidade a libertinagem mais total. Foi formulado um axioma sensual, decretando o prazer venéreo como supremo e absoluto. Cada um faz o que quer e a única regra é a falta dela.

Este fenómeno é estranho a vários níveis. Primeiro porque progresso e técnica pouco ou nada influíram neste campo. O que vem proposto como modernidade são realmente práticas arcaicas. Depois porque a justificação básica é o princípio de "os outros não terem nada" com a nossa vida pessoal. Ora é evidente que isso é precisamente algo em que outros têm muito a ver. Desequilíbrio e ruptura familiar, instabilidade educacional, solidão, depressão e abandono têm consequências muito mais devastadoras do que o comércio, trânsito, poluição ou tabaco, onde a nossa sociedade livre impõe moralismos totalitários e indiscutíveis.

A origem desta tentativa é fácil de entender. Fascinado com as maravilhas da técnica, a humanidade sente-se livre para abandonar velhas regras de comportamento, em geral com atrozes consequências. O progresso trouxe a terrível ilusão de mudanças na natureza humana. Os horrores da Revolução Francesa, União Soviética, etc. resultaram do esquecimento da estrutura social natural. Também a crise financeira global ou os desastres de automóvel vêm do descuido de velhos princípios de prudência. Nada se compara, porém, com o arrasador mito libertino contemporâneo.

Neste domingo (30), eleições municipais na França e na Turquia

Cesar Maia    
FRANÇA:
UMP e aliados (centro/centro-direita) 46%
PS e aliados (Socialistas, Verdes e Esquerda) 40,5%
FN (extrema-direita de Marine Le Pen) 7%, tornando-se a terceira força do país.
Em Paris o PS manteve a prefeitura por 53% a 44% da UMP.
     
TURQUIA:
Apesar de todos os confrontos dos últimos meses, da repressão nas ruas e da tentativa de intervir na internet peias acusações de corrupção, o primeiro-ministro ERDOGAN e seu partido AKP (islâmico) venceram as eleições com 47% dos votos a nível nacional. O CHP socialdemocrata obteve 28%. O MHP (conservador religioso) 15%. O BDP 4%. Erdogan e seu partido AKP venceram em Istambul com 47,8% e Ankara com 44,4%.
Título e Texto: Cesar Maia, 31-03-2104

Forças Armadas na favela da Maré: palestra do general mostra que é intervenção e que a Polícia Militar fica sob o comando do exército

Cesar Maia     

Foto: Fernando Quevedo/O Globo
1. A entrada do Exército na ocupação da favela da Maré no Rio é a demonstração do fracasso da segurança pública do Rio. É a declaração, explícita, feita para toda a imprensa pelo governador Cabral de que o governo do Estado não tem mais condições de manter a lei e a ordem em seu território. E três dias depois, Cabral renuncia, abandona seu cargo e seu fracasso, e entrega o grave problema ao Exército e a seu plácido vice-governador.
               
2. Todos aqueles – como este signatário – que defendem as UPPs, devem aceitar a intervenção, dada a situação de descontrole com policiais das UPPs servindo de alvo para narcotraficantes e a incapacidade do Estado declarada ao vivo pelo governador nos jornais noturnos das TVs.
               
3. Na capa do Globo de domingo (30), foto do general Lundgren em palestra semana passada, mostra um slide onde ele cita o art. 144 da Constituição como justificativa para agir. O artigo 144 (“A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; / II - polícia rodoviária federal; / III - polícia ferroviária federal; / IV - polícias civis; / V - polícias militares e corpos de bombeiros militares) ”. Atenção! Não cita as Forças Armadas. Por isso ele complementa com os artigos 3, 4 e 5 do decreto 3.897 de 24/08/2001.

A pobreza observada

Alberto Gonçalves
Segundo dados do INE, a taxa de risco de pobreza em Portugal aumentou em 2012 para 18,7%. Dito assim, parece justificado o alarme geral e a presença nas televisões de estudiosos aflitos. Porém, ao acrescentar-se, de modo a acentuar as sombras, que a taxa é a mais elevada desde 2005, obtém-se o efeito inverso ao desejado e a coisa muda de figura. Se não erro, em 2005 os poderes públicos tinham acabado de construir uma resma de úteis campos da bola (e organizado o "melhor Europeu da História"), planeado o TGV e prometido o futuro aeroporto de Lisboa, entre outros desígnios nacionais que nos haveriam de conduzir à felicidade eterna. Os tempos, pois, eram risonhos, tão risonhos que o facto de o número de pobres de então superar o actual não incomodava ninguém, ou quase ninguém. E achava-se importantíssimo lembrar que os portugueses, incluindo os menos afortunados, não são números: são pessoas.

Infelizmente, as pessoas em causa vêem-se transformadas em números logo que os seus alegados paladinos necessitam de agitar estatísticas. As dramáticas condições de vida de perto de dois milhões de cidadãos, de resto uma quantidade relativamente estável ao longo da última década, constituem a garantia de uma vida desafogada para as centenas ou milhares que "combatem" a pobreza como se o salário deles dependesse disso.

E o engraçado é que depende. Não falo dos sindicatos, que há muito desistiram de investir conversa fiada nos desvalidos e passaram a ocupar-se dos funcionários do Estado. Nem falo das organizações caritativas, religiosas ou laicas, as quais, com boas ou duvidosas intenções, conseguem alimentar e vestir quem precisa. Falo das fundações, redes, associações e "observatórios" (?) dedicados, assaz naturalmente, a observar a desigualdade e a pobreza - à distância, claro.

Blackjack

José Manuel

Que a nossa vida é um eterno jogo, eu sempre soube, porque, afinal, joga-se para perder ou para ganhar em todas as facetas da vida.

O que vinte idosos do Aerus estão fazendo em Brasília, neste momento, depende exatamente deste conceito, em outras palavras, de como vamos nos portar em relação a isto.
A nossa adesão voluntária e a nossa persistência em participar deste jogo, em gerar protesto pacífico mas contundente para o início do pagamento da nossa folha do Aerus, será determinante neste jogo de cartas que está sendo jogado.

O que eu não poderia esperar, era que apesar de sempre saber que o número "21" era um número forte, seria também um número determinante em nossas vidas.
Vejamos; "21" é cabalisticamente um número forte porque é três vezes sete, que para a Bíblia é um número perfeito. Sete são os dias da semana, Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo, sete foram os anos indignos por que passamos, talvez até para que jamais nos esquecermos de Deus.
Quem sabe?

Quem nunca jogou "21"? Ou, quem pôde, blackjack, em um cassino da vida?

Tenho a certeza de que muitos de nós o fizeram e também tenho a certeza de que todos gostam ou gostaram de o fazer, porque é um divertimento bastante aprazível.
Pois é, e eis que depois de tantas agruras por que passamos, o número "21" aparece às nossas vidas na forma de uma parábola, em que quase ninguém se apercebeu disto.
E está aí para nos trazer sorte e é incrível como isso aconteceu. Não acredito em coincidências, caso contrário eu estaria milionário pela loteria.
Acredito sim em algo escrito, em algo pré determinado, acredito na justiça de Deus. Infelizmente, alguns de nós não tiveram a mesma sorte de viver para ver as vitórias acontecerem desta forma.

France 24: "O Brasil tem o seu hino anti-Mundial"

LE BRÉSIL A SON HYMNE ANTI-MONDIAL

« Excuse-moi, Neymar. Mais pendant cette Coupe, je ne te soutiendrai pas ». Voici le refrain de cette chanson diffusée sur YouTube par le musicien brésilien Edu Krieger à quelques semaines du coup d’envoi de la Coupe du monde dans son pays. Dans les paroles, entonnées sur un air triste traduisant la déception d’un supporter de football, le chanteur s’adresse notamment à Neymar, joueur vedette de la sélection nationale, pour dénoncer la corruption et les sommes faramineuses dépensées pour l’organisation du Mondial.

Le musicien reprend donc les arguments des manifestants qui sont descendus dans la rue l’année dernière. Des protestataires qui estiment que cet argent aurait mieux fait d’être investi pour améliorer les services publics comme les transports, l’éducation et la santé.

Et Edu Krieger n’est pas le seul à avoir formulé ses critiques en musique. A Rio de Janeiro, les comédiens du groupe « Jeitinho Carioca » ont livré leur propre version du clip du tube « Happy » du chanteur américain Pharrell Williams. Une vidéo satirique qui dénonce les chantiers de la Coupe du Monde et des Jeux Olympiques, mais aussi d’autres problèmes auxquels sont confrontés les habitants de la ville comme le coût élevé de la vie, l’insécurité et les discriminations raciales.

A matéria da France 24 está aqui. E os vídeos, realizados por brasileiros, abaixo:

Os ingratos (e fascistas) eleitores franceses elegeram ontem muitas pessoas más

Marine Le Pen, foto: Éric Gaiilard/Reuters

Helena Matos
Antes que daqui a horas comece a manifestação da viva preocupação com os resultados conseguidos pela Frente Nacional em França, convém recordar que em Portugal um partido que defende uma ideologia totalitária, que defende os regimes mais iníquos do planeta e que nos breves meses em que controlou o país procedeu a centenas e centenas de prisões sem culpa formada, saneou e perseguiu funcionários públicos, destruiu a economia privada… esse partido obteve nas últimas autárquicas mais de 11% dos votos, tendo mesmo num concelho conseguido mais de 40%. E mais fantástico ainda, anda por aí todos os dias falando dos direitos dos trabalhadores, sendo os seus dirigentes, que só vivem da política e que só fazem política, apresentados como representantes dos trabalhadores. Ao pé disto a senhora Le Pen não passa de uma amadora!!!
Texto: Helena Matos, Blasfémias, 30-03-2014

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A lei das compensações

Ralph Waldo Emerson

“Todo ato se paga a si mesmo, ou, em outras palavras, se integra de maneira dupla – primeiro na coisa, ou na natureza real; segundo, na circunstância, ou na natureza aparente. Os homens chamam a circunstância de retribuição. A retribuição causal é a coisa e é vista pela alma. A retribuição na circunstância é vista pela compreensão; é inseparável da coisa, mas amiúde permanece difusa durante largo espaço de tempo, de modo que não se torna distinta senão muitos anos depois. As marcas específicas podem acontecer bem depois da transgressão, mas acontecerão com certeza, pois acompanham a transgressão. Crime e castigo se originam no mesmo tronco. O castigo é um fruto que sem ser suspeitado matura dentro da flor do prazer que o oculta. Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados; pois o efeito floresce na causa, o fim preexiste nos meios, o fruto na semente.”

“Os homens sofrem ao longo de toda sua vida por causa da superstição tola de que podem ser ludibriados. Mas é impossível a um homem ser ludibriado por alguém que não seja ele próprio, assim como é impossível uma coisa ser e não ser ao mesmo tempo. Existe em todas as nossas transações um terceiro elemento comanditário. A natureza e alma das coisas incumbem-se da garantia do cumprimento de todos os contratos, de maneira que um trabalho honesto não pode ser desperdiçado. Se você servir a um ingrato, trabalhe com redobrado afinco. Faça de Deus um seu devedor. Todas as atitudes serão recompensadas. Quanto mais tardar a paga, tanto melhor para você, pois a taxa habitual desse erário são os juros dos juros.”

“As mudanças que a curtos espaços interrompem a prosperidade dos homens são advertências de uma natureza cuja lei é o crescimento. Sempre é a lei da natureza crescer, e toda alma através dessa necessidade intrínseca abandona todo seu sistema de coisas, seus amigos, e lar, e leis, e fé, da mesma forma pela qual o molusco abandona sua casca, linda porém pedrosa, porque esta já não lhe permite crescer, e se entrega a formar lentamente uma moradia... 

As compensações da calamidade tornam-se, porém, compreensíveis a longo prazo. Uma febre, um aleijão, uma perda de bens materiais ou de amigos, parece de pronto um prejuízo sem ressarcimento e sem condições de ser ressarcido. Mas os anos seguintes revelam a grande força curativa subjacente a todos os fatos. A morte de um amigo querido, da esposa, do irmão, amante; que não parecia ser senão uma privação, assume em algum tempo futuro o aspecto de um guia ou gênio; pois ela de hábito promove revoluções em nosso modo de viver, encerra uma época de infância ou juventude que estava à espera de ser terminada. Liquida uma ocupação habitual ou um lar, ou um estilo de vida, e permite a formação de outros mais propícios à formação do caráter. Permite ou refreia a formação de novos conhecimentos, o recebimento de novas influências que se mostram da maior importância nos anos subsequentes; e o homem ou mulher que teria permanecido um jardim ensolarado, sem espaço suficiente para suas raízes e com sol demasiado sobre sua cabeça, através do desmoronamento dos muros e do descaso do jardineiro, converte-se no baniano a floresta, capaz de dar sombra e frutos e amplas vizinhanças humanas.” 

domingo, 30 de março de 2014

Domingueira (30-03-2014)


Minuto do dia – 155

LEMBRE-SE de que não devemos humilhar ninguém.
Os erros que os outros cometem hoje, nós podemos cometê-los amanhã.
Não se julgue inatingível nem infalível.
Todos podem falhar.
Trate os outros com tolerância, para que possa reerguê-los, se errarem.
A perfeição não é desta terra.
Não exija dos outros aquilo que você também ainda não pode dar.

sábado, 29 de março de 2014

O horário de verão terá início amanhã, domingo, 30 de março

À 01h00 os relógios deverão ser adiantados uma hora. (Da 1 para as 02h00)
A mudança de horário está prevista numa diretiva comunitária onde determinou-se que na última noite de sábado para domingo, do mês de março, todos os países que pertencem à comunidade europeia devem adiantar o relógio 60 minutos para entrarem no horário de verão.
A partir de amanhã, domingo, e até 21 de fevereiro de 2015, quando entrará em vigor o horário de Verão, na capital e em alguns Estados do Brasil, a diferença horária entre Brasil e Portugal será de quatro horas.

É tão fácil entender as mulheres...




Haverá um dia...?

Olhar de Gato

Prostituição em processo de extinção

 
Jacinto Flecha
Ultimamente eu venho tendo umas quedas bruscas e perigosas. Não, não é o que você está pensando, a minha saúde vai bem, obrigado. Minhas quedas são de outro gênero, dessas que a gente menciona quando fala “caí das nuvens”. Parece-me que esta expressão já “caiu do galho”, está em desuso, por isso vale explicar que cai das nuvens quem esperava uma coisa e foi surpreendido com outra muito diferente, o que de modo geral leva-nos a “cair na real”. Assim você vai concordar que minhas quedas poderiam mesmo ser de vários tipos.

(Deixe de enrolação e entre logo no assunto).

Não se apresse, pois a queda de padrões morais (mais uma) que vou apontar já vem de longe, e caminha rápido para o fundo do poço. Vou apenas relatar minha conversa numa festa de aniversário, com um amigo de uns trinta anos, filho do colega aniversariante. Eu não o via há alguns anos, e perguntei depois das efusões iniciais:

— Então, quando é que sai o casamento?

— Casamento?! Pra quê?

Ora essa! Uma pessoa como ele deve entender como finalidade do casamento constituir uma família, gerar e educar filhos; portanto era preciso sondar o que ele tinha na cabeça:

— Bem, você já está estabelecido, e uma família não vai lhe exigir maiores esforços para manutenção e educação dos filhos.

— Filhos!? Mas quem está pensando em filhos? Eu quero levar uma vida descompromissada, e isso tornou-se muito fácil atualmente. Os prazeres que eu teria no casamento, posso encontrar a qualquer hora, em qualquer lugar, até mesmo na casa dos pais dela.

Minuto do dia – 154

O minuto que você está vivendo agora é o mais importante de sua vida, onde quer que você esteja.
Preste atenção ao que está fazendo.
O ontem já lhe fugiu das mãos.
O amanhã ainda não chegou.
Viva o momento presente porque dele depende todo o seu futuro.
Procure aproveitar ao máximo o momento que está vivendo, tirando todas as vantagens que puder, para seu aperfeiçoamento.

Xeque-mate no Partido dos Trabalhadores


Almir Papalardo
Exatamente há 11 anos e 3 meses o PT reina absoluto no país, através dos seus presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Lula entrou com toda a força no governo federal, em 2003, graças as falhas tucanas na gestão anterior e àquela farsante e leviana entrevista dada no programa Sílvio Santos, programa de maior audiência na TV aos domingos, quando, ardilosamente, prometeu "mundos e fundos" aos aposentados, pensionistas e futuros aposentados brasileiros caso vencesse as eleições.

Condenou a maior hipocrisia FHC pelo tratamento maldoso dado aos fragilizados aposentados, prometendo-lhes recuperar todas as perdas sofridas até então, provocadas por aquele insano governo contra seus sagrados direitos constitucionais. Conquistou assim, facilmente, a credulidade dos aposentados combalidos e iludidos, e de seus familiares mais chegados, com aquela entrevista matreira e infundamentada! Obteve assim, desonestamente e na maior cara de pau, milhões de votos, inclusive de muitos aposentados que já não mais compareciam às urnas.

Considere-se também a competência inegável do PT em fazer oposição forte aos tucanos, não deixando nunca de acompanhar as reuniões programadas pelo PSDB, onde, com alarido ensurdecedor, tremulavam freneticamente centenas de bandeirolas vermelhas, ofuscando e dificultando todas as ações programadas pelo adversário. Tornou-se quando era oposição um partido forte e respeitado, conseguindo fazer com que a maior parte dos aposentados tenham até hoje, maior raiva dos tucanos do que dos próprios petistas, mesmo tendo este último nos prejudicado mais dura e intensamente.

Agora, passados três mandatos do governo petista, dois de Lula e um da Dilma, nota-se que arrefeceu-se a grande admiração e o entusiasmo pelo Partido dos Trabalhadores, apesar da vitória ainda conquistada a duras penas nas eleições de 2010, onde o eleitor não precisa ser um "cientista político" para observar que o PT não é mais aquela unanimidade que acredita ainda ser, pela eleição de Dilma. A vitória de Dilma aconteceu graças a fidelidade cega dos seus muitos eleitores fanáticos, e a falta de união dos eleitores contrários a uma nova vitória petista, porque não fizeram satisfatoriamente uso total do seu valioso voto, o que mostraria para o PT a porta certa e obrigatória de saída. Acabaria o seu comemorado e imerecido reinado...

Jornalismo em Portugal...

Definitivamente, os ‘jornalistas’ portugueses estão doentes…
… tamanho (e escancarado, para mim) é o engajamento político, porque militantes de partidos que os portugueses já disseram tantas vezes, através da única arma legítima (até pode não ser a única, mas é a melhor arma que a Democracia legou ao cidadão: o voto) que não os querem no poder, insistem em fazer oposição, ao invés de serem jornalistas.
Todo este intróito vem a propósito do que se segue:
Há horas, recebi a newsletter do “Correio da Manhã”. E uma manchete chamou a minha atenção:

A criminalidade em Portugal diminiu.
Que interessante!, logo pensei. E guardei na pasta “rascunhos” para, depois, editar um post (uma postagem).

E lá fui eu. Qual não foi a minha surpresa em ver que o título foi substituído. Substituiram a “diminuição”, de uma estatística fundamental para qualquer comunidade, por “aumenta”:

Violência doméstica aumenta em Portugal
Aqui. Não se surpreenda se encontrar outro título.
Mas aprendi. Da próxima vez farei um ‘print screen’.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Prates: “Estão incentivando vagabundos, ordinários, safadas e sem-vergonhas”



Luiz Carlos Prates, 28-03-2014

Aposentados (Aerus) no salão verde

Senador Paulo Paim, Deputado Rubens Bueno e o Presidente da Câmara, Deputado Henrique Alves, cantam junto com aposentados e pensionistas do Aerus na Câmara dos Deputados.


Texto e Vídeo: Pauta Nova, 28-03-2014
Via Paulo Almeida


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Um planeta chamado AEROPOLIS

Francisco Barros

Pertencente à Via Láctea existe um planeta muito estranho chamado “Aeropolis”.
Esse planeta era habitado por porcos espinhos e sobreviviam todos rigorosamente dentro das normas estabelecidas pela respeitada Lei de Murici, que determinava “que cada um cuida de si”.

Assim, aos trancos e barrancos, eles viviam isolados dentro do seu estilo de vida. Cada um tentando viver o seu dia a dia de sua forma egoísta e solitária.
Até que um dia, inesperadamente, esse planeta foi surpreendido com a era glacial, onde tiveram que enfrentar um frio muito intenso que começou sem dó nem piedade a fazer suas vitimas, eliminando pouco a pouco de forma cruel toda a comunidade.

Uma resposta urgente se tornava imperiosa à salvação da vida naquele planeta.
Então, imediatamente, foi convocada uma reunião de emergência com o firme propósito de encontrar essa tão importante solução.
Desse encontro desesperado, chegaram finalmente à seguinte conclusão:
Se todos se aproximassem uns dos outros, poderiam trocar o calor do corpo e esse não seria muito, mas o suficiente para que pudessem sobreviver nesse frio intenso e mortal.
E assim decidiram, assim fizeram!

Economia pode dar a volta, mas os eleitores não voltam

Luís Naves
Pela primeira vez em quatro anos, as taxas de juro implícitas da dívida a dez anos estão abaixo de 4%. Lembram-se de quando estavam acima de 7% e o primeiro-ministro José Sócrates não pedia o resgate? Lembram-se da meta de 4.5% referida por Rui Machete e dos pedidos de demissão porque o homem estava louco? No meio da espuma mediática surge esta boa notícia, mas ela será certamente desvalorizada.

Tem havido, aliás, boas notícias: as previsões do Banco de Portugal foram revistas em alta, surgiram números favoráveis na execução orçamental, existe euforia bolsista e o desemprego está em queda. Apesar de tudo, permeável a histerias pré-eleitorais, a comunicação social transforma estas informações em más notícias ou centra-se em cortinas de fumo, como os ‘cortes escondidos’ e a reforma da segurança social que ninguém quer discutir. 

No meio do ruído há sempre excepções, mas por regra nunca nos é explicado que os cortes na despesa estão definidos, tirando ou pondo umas centenas de milhões. Portugal terá de cumprir um défice de 4% este ano e de 2,5% no próximo (menos 2,4 mil milhões de euros); o crescimento económico mais favorável dará talvez um aumento de receita de mil milhões e pode ser conseguido um défice inferior este ano e reduzido o valor também por essa via, mas não há fuga a uma aritmética que devia desaconselhar conversas da treta. No próximo orçamento, haverá redução da despesa a rondar 1,5 mil milhões e não há volta a dar.

Esta redução amplamente conhecida tem entretido os partidos na polémica tonta dos 'cortes escondidos', mas a comunicação social deixa-se ludibriar e começa sempre a notícia com ‘novos cortes para os funcionários públicos e para os pensionistas’, embora isso possa não ser assim. Aliás, a maioria dos comentadores tem reduzido esta crise aos sacrifícios impostos a funcionários e pensionistas, mas poucos parecem ter lido correctamente os números da pobreza publicados pelo INE, onde houve grande oportunidade para narrativas ao melhor estilo neo-realista. Um texto de Henrique Monteiro, no Expresso, foi um dos poucos que se referiu aos desempregados: este é, de longe, o grupo mais afectado, 40% em risco de cair na pobreza. Acrescento uma perplexidade: o País entrou em pré-falência em 2011, o Governo Sócrates negociou um resgate, o PIB caiu 6%. Como era possível não aumentar a pobreza em Portugal? E acho espantoso que não tenha aumentado mais. 

A reeleição dos corruptos

João Bosco Leal

Na internet circula um texto de autoria indicada como sendo de Bill Cosby, "Tenho 74 anos e estou cansado" (o texto é do ex-Senador Robert A. Hall), onde o mesmo descreve diversos desvios comportamentais que estão sendo assumidos pelas pessoas das gerações posteriores à dele, mas que as consequências acabam sendo suportadas por todos. 
 
Conta que nada herdou e que trabalhou duro, desde 17 anos de idade e por 50 horas semanais, para chegar onde estava e agora ouvir que tinha de distribuir suas riquezas com as pessoas que não possuem sua ética de trabalho. Que cansara de ver o governo ficar com seu dinheiro e entregá-lo de formas variadas a pessoas que tiveram preguiça de trabalhar como ele. Diz que foi educado para ter tolerância com outras culturas, mas não entende a violência contra as mulheres praticada pelos seguidores do Islã em seus países e o assassinato de judeus e cristãos, simplesmente por não serem crentes em Alá e, mesmo assim, insistirem em declarações de que essa é a religião da paz.

Ou a permissão da construção de mesquitas e escolas madraças islâmicas - que só pregam o ódio -, em diversos países do mundo, se nenhum deles pode construir uma igreja, templo, sinagoga ou escola religiosa em países árabes, para pregar o amor e a tolerância. 
 
Fala sobre os tóxicos dependentes, fumantes e alcoólatras que fizeram sozinhos a opção por seu estilo de vida, consumo ou vício, mas de alguma forma acabam prejudicando toda a sociedade e não assumem a responsabilidade por suas escolhas e atitudes, além de normalmente ainda culparem o governo de discriminação por seus problemas, como os tatuados e cheios de piercings, que por essas suas escolhas tornaram-se não empregáveis e reivindicam dinheiro do governo, dos impostos, pagos por quem trabalha e produz. 

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Via Hilda Torres

Taxa de juro (yield) da dívida pública a 10 anos abaixo de 4%... 4 anos depois!

Tavares Moreira
1. Foram precisos 4 anos – 4 longos anos de trabalhos forçados, de Março de 2010 a Março de 2014 – para a taxa de juro implícita na cotação da dívida pública (yield), ao prazo de 10 anos, voltar abaixo de 4%...

2. ...quantas canseiras, quantos sacrifícios, quantos ajustamentos, por vezes brutais, tiveram as Famílias e Empresas necessidade de realizar, ao longo deste período, para sanar os desequilíbrios que uma política económica - que chegou a atingir patamares de perfeita insanidade na recta final para o colapso financeiro - permitiu acumular e arrastar irresponsavelmente!

3. Só o Estado (conjunto das Administrações e Empresariais do Estado), na sua altaneira poltrona, permanece quase intacto, embora ironicamente apareça agora como principal beneficiário daquele trabalho quase heróico de ajustamento que Famílias e Empresas se viram forçadas a fazer para sobreviver...

4. ...Estado cuja Reforma permanece tranquilamente depositada em congelador, aguardando que alguma “alma caridosa” a retire desse lugar e a transfira para o “micro-ondas”, para ganhar temperatura e pôr-se finalmente em movimento...

Popularidade e aprovação de Dilma despencam; chance de alternância de poder não é pequena

Reinaldo Azevedo

A companheirada deve estar chateada. A pesquisa CNI/Ibope que veio a público não é nada boa para a presidente Dilma Rousseff. Outro levantamento do Ibope, divulgado no dia 21, já tinha dado o sinal de alerta, embora muita gente tenha feito questão de ignorar os dados. Vamos ver.

Segundo os números divulgados nesta quinta, a avaliação positiva da presidente Dilma caiu de 43% em dezembro para 36% agora. Em três meses, é uma mudança considerável. Os que consideram sua gestão ruim ou péssima subiram de 20% para 27%. O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 17, quando o caso Petrobras ainda não havia, como direi?, “pegado’. Agora pegou.

Os que aprovam o modo Dilma de governar caíram de 56% para 51%; os que o reprovam subiram de 36% para 43%. Tão importante como os números é o fato de que Dilma não sustentou a recuperação de popularidade depois dos protestos de junho, quando sua aprovação despencou para 31% — dali saltou para 37% (em dezembro) e, depois, para 43%. Agora, volta a cair — e sem protesto.

Os dados de agora corroboram uma realidade que estava embutida na pesquisa da semana passada. Nada menos de 40,32% dos pesquisados deixaram claro que gostariam que o próximo governo mudasse de rumo e de presidente. Por quê?

Naquele levantamento, como destaquei aqui, 64% afirmaram esperar que o próximo governo mude tudo ou muita coisa em relação ao que aí está. Entre esses, nada menos de 63% expressam o desejo de mudar também o presidente — ou seja, 40,32% do total, número bem próximo dos 43% que hoje reprovam o governo Dilma. Considerando os que desejam que tudo fique como está e os que aceitam alterações, mas com a presidente no comando, chegava-se a 49,2%, número também compatível com os 51% que ainda aprovam o governo.

quinta-feira, 27 de março de 2014

1º de abril

José Manuel

Filme velho, em preto e branco, mesmo cinema empoeirado, mesmos atores principais, mesmos atores coadjuvantes e com nome e fachada de mentira.

Visto por todos nós várias vezes, com parcas luzes acesas, ventiladores quebrados, a dita casa de espetáculos não nos trás lembranças agradáveis, pois naquela casa só se contam mentiras, ao sabor do velho chiclete "Adams" e com gosto de desgosto.
Até quando vamos permitir que isso ocorra? 

Antes o faziam em nome de algo virtual, algo que poderia ou não acontecer e se baseavam nesses fatos contraditórios.
Agora, que temos uma decisão e uma vitória incontestável, querem nos empurrar outra contestação com mais um recurso, que é o que eles vão tentar fazer. 



E vamos placidamente continuar a ver a mesma fita surrada e respirando o ar fétido de um cinema vagabundo?
Volto a repetir, o governo está sob pressão, o ano é eleitoral, sem o menor vislumbre para eles do que sucederá em outubro, e um evento do porte dessa Copa que promete grandes dissabores aos gestores atuais. 

Nunca em oito anos estivemos tão bem posicionados para dar as cartas e só resta saber como vamos gerenciar esta situação a nosso favor.
O problema é deles, pois se meteram em uma encrenca sem tamanho, mas a pressão é obrigatoriamente nossa, mais ou menos como um dever cívico de responsabilidade ilimitada.

Obama Meets the Pope

Noah Rayman
President Barack Obama met with Pope Francis in Vatican City today, an opportunity for both world leaders to discuss their shared commitment to combatting economic inequality. "I'm a great admirer," Obama told Francis

President Barack Obama meets with Pope Francis, March 27, 2014 at the Vatican. Photo: Pablo Martinez Monsivais/AP
“Wonderful meeting you,” Obama told the Pope upon being greeted outside the Papal Library, following a ceremonial procession led by the Vatican’s Swiss Guards.

“It is a great honor. I’m a great admirer,” Obama said. “Thank you so much for receiving me.”

The White House said before the visit that the meeting would be an opportunity for the two world leaders to discuss their shared commitment to combatting economic inequality, an issue Pope Francis has prioritized during his first year in office. Democrats have increasingly used the Pope’s emphasis on inequality as a political cudgel against Republicans ahead of the midterm elections.

But the gathering is also seen as an opportunity for the president to smooth ties with the Vatican and the large Hispanic Catholic population in America whose support for Obama has waned since helping vote him into office. The Vatican has been critical of a measure in Obama’s health care reform law that mandates contraception coverage, and officials said before the meeting that Pope Francis would likely raise those concerns.

The Netherlands Tells Immigrants to Learn Dutch or Get Out

France's face veil ban is just the latest controversial law aimed at assimilating new immigrants in Europe. The Netherlands now requires Dutch fluency to become a citizen


TIME

APRUS: Thomaz Raposo continua

Ontem, dia 26 de Março de 2014, tivemos a satisfação de participar da AGO onde foram empossados os novos membros do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e a indicação do Presidente Executivo da APRUS para o triênio 2014/2016. Em reunião acontecida momentos antes da Assembleia, os novos membros do Conselho Deliberativo indicaram o nosso colega SÉRGIO PRATES como o novo Presidente do Conselho Deliberativo. De conformidade com o nosso Estatuto, o Conselheiro eleito THOMAZ RAPOSO, aceitando a indicação unânime dos demais conselheiros, pediu demissão da função para qual foi eleito e aceitou ser indicado para continuar como Diretor Presidente, sendo que caberá a ele indicar os novos Diretores da APRUS, conforme reza o nosso Estatuto, para o triênio acima citado (Diretor de Administração, Diretor Financeiro e Diretor Social). Diante disto, o primeiro suplente na eleição do Conselho Deliberativo,  BENIAMIN BONDARCZUK, foi convocado, de acordo com o Estatuto, a cobrir a vaga como 5º membro do Conselho. Portanto, ficaram assim as novas funções na APRUS:

CONSELHO DELIBERATIVO - 2014/2016:
Presidente: SÉRGIO PRATES
Conselheiros: NELSON RIBEIRO, CARMEN ASTOLPHI PEDRO, ORLANDO DA GAMA  e BENIAMIN BONDARCZUK

CONSELHO FISCAL - 2014/2016:
JOSÉ RUEL, GILBERTO BRITO e GERALDO BRITO

DIRETORIA EXECUTIVA - 2014/2016:
Presidente; THOMAZ RAPOSO (devendo ser nomeados, posteriormente, os novos Diretores)

Prezados colegas, agora, mais do que nunca, a APRUS precisa da colaboração de todos vocês. Entrem em contato com nossa sede, ou com algum dos membros dos Conselhos, pois se você estiver em atraso com suas mensalidades, venha até nós pois teremos a satisfação de negociarmos a sua situação.
Você, que já é associado, convide um colega seu para fazer parte da nossa família, aposentado(a) ou beneficiário(a), pois agora, mais do que nunca, precisamos da UNIÃO de todos nesta luta pelos nosso direitos.

Fraternos abraços,
Nelson Ribeiro, membro do Conselho Deliberativo, 27-03-2014
 

Nobel da Economia diz que Portugal fez, em pouco tempo, reformas orçamentais “de forma notável”

Ana Rute Siva
O país tem razões para ter “respostas optimistas”, garantiu Lars Peter Hansen durante o V Congresso da APED. 

Foto: Scott Olson/AFP
Lars Peter Hansen, prémio Nobel da Economia em 2013, afirmou nesta quarta-feira que as reformas fiscais feitas num curto espaço de tempo em Portugal foram realizadas “de forma notável”.

O economista e professor na Universidade de Chicago, que falava durante o V Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), destacou a evolução das exportações, mas disse que ainda há questões a resolver no mercado de trabalho. Ainda assim, “há razões para respostas optimistas” da economia, defendeu.

Lars Peter Hansen recuperou uma frase do Fundo Monetário Internacional sobre o programa português em que a instituição sublinha a necessidade de um entendimento político vasto de que as reformas estruturais devem continuar.

Numa intervenção que foi uma verdadeira aula de economia dedicada às consequências da incerteza, o Nobel começou por explicar o seu trabalho na criação de modelos que antecipam como os diferentes agentes económicos lidam com ambientes de risco e de grande mudança. “A reacção à incerteza devia ser fulcral”, disse, acrescentando mais tarde que “problemas complicados não precisam necessariamente de soluções complicadas”.