domingo, 30 de junho de 2019

Feira Setecentista de Queluz

Palácio Nacional de Queluz, foto: Wilson Pereira/PSML

A Feira Setecentista de Queluz, vai decorrer de 5 a 8 de setembro, num ambiente do séc. XVIII, altura em que o Palácio de Queluz era um espaço de lazer, com danças, música, malabarismos, iguarias e divertimentos vários.


O projeto da Real Quinta de Queluz, para além do palácio inclui os seus jardins. Queluz resume no seu conjunto as vivências de um palácio de veraneio: a maior parte dos grandes salões e até pequenos aposentos dão diretamente para o exterior, encontrando nos jardins um prolongamento dos espaços interiores.

Tal como acontece no interior com as salas do palácio, também os jardins foram divididos por áreas. A uma destas salas exteriores dedicou D. Pedro II, marido de D. Maria I, especial atenção, mandando construir um pequeno Jardim Botânico para entretenimento da corte. Construído entre 1769 e 1780, sofreu até aos nossos dias, várias vicissitudes.


Os jardins de Queluz foram à época, um espaço de lazer onde ocorreram grandiosas festas frequentadas por numerosa corte. Enquanto a corte se reunia no jardim, uma pequena multidão composta por criados, lacaios, cocheiros e povo das redondezas juntava-se no exterior do palácio para fazer a festa à sua maneira.

De 5 a 8 de setembro de 2019

Horários:
5 e 6 de setembro (quinta e sexta-feira): das 17h à meia-noite;
7 de setembro (sábado): das 13h à meia-noite:
8 de setembro (domingo): das 13h às 23h.

Era uma vez um cara...

Ada Ciolac

Era uma vez um cara que deu uma mitada linda no G20.

Era uma vez um cara que, acusado de xenofobia e extremismo, se aproximou dos Estados Unidos, do Japão, da China e dos países árabes, colocando o Brasil de volta no cenário mundial de forma positiva.

Era uma vez um cara que colocou a grande elite esquerda da Europa, a Alemanha e a França, reféns dos seus argumentos sólidos e charme inegável.

Tido por predador ecológico e acusado de não respeitar os direitos humanos, obteve a reverência e o aval da União Europeia, que se curvou ante a sua firmeza ideológica e coerência política.

Ajustou uma efetiva reaproximação com os BRIC. Nossa imagem passou de "coitado paízeco do terceiro-mundo" para "poderosa futura potência econômica".

Esse cara por onde passa está sendo saudado e festejado pela imprensa e pelos principais líderes do mundo.

Fechou acordos de cooperação jamais sequer imaginados, nas mais variadas áreas como tecnologia, aerospacial, aviação, educação, segurança, commodities, geração de energia limpa.

Mudou o sentido e a direção da nossa diplomacia, executando nas relações internacionais exatamente o que prometeu: política externa com foco nos interesses do Brasil.

Foi atrás da geração de riquezas, e não da distribuição de dinheiro público para camaradas internacionais.

Porque esse cara está atrás de grandeza econômica, e não de expansão ideológica.

Bolívia, Venezuela, Cuba e Irã já são páginas viradas, vão com Deus!
Só não esqueçam de pagar os bilhões de dólares que nos devem, por favor!

Está fazendo um governo já consagrado lá fora, e com seu estrondoso sucesso está colhendo os melhores resultados da nossa história.

Talvez seja a hora de admitir que o governo Bolsonaro é mais competente do que imaginávamos

Pedro Henrique Alves

O acerto bilateral entre Mercosul e União Europeia se arrasta desde 1999 e muitas tratativas diplomáticas e econômicas já foram feitas desde então. Sendo assim, não podemos creditar somente ao governo Bolsonaro os louros dessa conquista de abertura ao livre mercado europeu; devemos dividi-la, em especial, com o governo Temer que desde 2016 vinha fazendo a reaproximação dos blocos.


Mas o mérito do ajuste das tratativas econômicas, assim como o consenso político alcançado com os burocratas europeus — as últimas barreiras que restavam —, essas sim são conquistas deste governo que agiu com um brilhantismo político e econômico que eu sinceramente não imaginava que ele possuía. Em especial devemos destacar o suprimido e sempre atacado chanceler Ernesto Araújo, que amenizou as tensões políticas após as farpas de Bolsonaro direcionadas à Merkel e Macron; e o louvável e desconhecido Marcos Troyjo, secretário de comércio exterior do governo — denominado pelos interlocutores do governo como “o grande articulador” técnico que conduziu os meandros econômicos à harmonia das partes. O acordo, segundo o Ministério da Fazenda, pode quadruplicar a renda de exportações que o Brasil ostenta hoje.

Agora, dizer que os governos de Dilma e Lula estavam buscando o livre comércio com a Europa, aí vocês também estão brincando com a minha cara. Quais os avanços nessa negociação foram perpetrados pelos governos de Lula e Dilma? Muitos analistas estão falando que há, mas nenhum, até o momento, citou algum. Bolsonaro deu uma aula excepcional de diplomacia e liderança de blocos, já que no encontro representou tanto Mercosul quanto BRICS.

Além dos acordos já anunciados, é muito provável que conversas com o Primeiro Ministro japonês e com o presidente da Rússia garantam mais acordos econômicos paralelos para produtos específicos. Mas agora vamos efetivamente aos números do acordo:

Produtos como o suco de laranja e o café, cujo Brasil é a referência mundial de fabricação e exportação, terá taxa 0% de juros de exportação nos países do bloco europeu. O que significa, em breves palavras, que o Brasil será o principal parceiro da Europa nesses e em outros itens, já que a extinção das taxas trará o barateamento dos produtos de imediato. Os empregos no bloco industrial tendem a crescer exponencialmente, tanto pela expectativa da própria indústria quanto das terceirizadas que municiam tal ramo. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) “considera o acordo entre Mercosul e União Europeia o mais importante acordo de livre comércio que o Brasil já firmou”; a União Europeia já afirma que o acordo é o segundo maior firmado na história do bloco; até mesmo o embaixador britânico no Brasil, Vijay Rangarajan, comemorou o resultado da negociação.

Passado e futuro

Nelson Teixeira

Todos nós já tivemos, de uma maneira ou de outra, experiências difíceis na vida. Isto faz parte de nossa viagem por esta Terra e, embora muitas vezes, pensamos que as coisas podiam ter acontecido de outra maneira o fato é que não podemos mudar nosso passado.

Existem coisas que deixam marcas muito difíceis de superar, feridas que sangram muito. Como, então, nos livrarmos de nossas experiências amargas? Só existe uma maneira: vivendo o presente. Entendendo que, embora não possamos mudar o passado, podemos mudar o futuro através de melhores atitudes hoje.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-6-2019

[As danações de Carina] De um pedaço de mim que nunca morre (parte CINCO): Glamour

Carina Bratt

Os meus olhos veem e se encontram com um piano solitário sem ninguém sentado na banqueta. A música que me acordou às quatro e quinze da manhã, e que me trouxe até aqui, de fato, vem dele e continua inalterável. Não estou sonhando. Vejo os teclados sendo comprimidos por dedos invisíveis. Seria a tia Walquíria? Com certeza! O piano antigo se tornou um instrumento vivo no seu silêncio constrangedor e agora voltou à vida com a magnificência de uma maestrina anônima. Em outras palavras, as trevas da morte antecipada não lhe calaram e ela, igualmente como o dia lá fora, progrediu dilúculo.


Embora a tia não esteja ali, em carne e osso, todavia, na minha concepção se faz cheia de vigor, transformada em algo mavioso e fenomenal, irrestritamente materializada como um anjo da falange do Pai Celestial ocupando um escondidinho da minha mente, ou, quem sabe, inquilinada dentro do meu eu entorpecido. O importante é que, algo tipo assim, surreal (não visto pelos meus olhos), me deixa extravagantemente contente e feliz, como se eu visse um punhado de estrelas se acendendo em pleno meio dia de um sol escaldante.

Com toda convicção, é a tia. Sei que é ela, de algum lugar (ali) ou lá do alto, ou melhor, de um espaço transcendental colocado além das minhas vistas (que de repente não conseguem vê-la em razão de eu não ser, sei lá, uma vidente na acepção da palavra, menos ainda adepta ou seguidora do espiritismo). Inexplicável, portanto, para meus conhecimentos nessa área. Apesar dessa cegueira vou tentar ser mais cristalina: por eu não ter ligação alguma com almas de luz própria ou deidades que vagueiam num patamar aonde somente a poucos desta parte do planeta, é concebido perceber, sentir, tocar ou falar, enfim... não a veja corporizada. Se eu estiver errada, que alguém me corrija.

O importante é que a cantilena que se multiplica por todos os cantos da construção, é de primeira ordem. Nesse tom inebriante, a lírica segue uma trajetória búspia, suave, envolvente, caliente, vinda, do perenal e, portanto, emissária de fluidos edificantes, sem mencionar a galhardia ímpar do seu glamour. Não me interessa se o que ouço seja obra de Giuseppe, Ravel, Puccini, Beethoven ou qualquer outra mistura de uma das feras invisíveis da falange dos transparentes que em tempos de glória viveram por aqui em séculos passados.

Charada (917)

Num edifício com sete andares
quatro pessoas que moram
no piso térreo, seis no piso 1,
oito no piso 2, dez no piso 3, e
assim sucessivamente.
Então, em qual dos pisos
o elevador é chamado
com mais frequência?

Charada (916)

Qual dos seguintes
territórios
destoa logicamente
deste grupo?

Andorra, Timor-Leste,
Malta, San Marino,
Mónaco, Macau.

Charada (915)

Gustavo gosta tanto
do livro que está a ler
que decidiu marcar
alguns trechos.
Para tal,
dobrou as páginas
8, 15, 27, 28
39, 53, 54 e 64.











Quantas folhas
dobrou Gustavo?

sábado, 29 de junho de 2019

E a tua irmã, ela joga futebol?

Élisabeth Lévy

Em nome de uma utilização fraudulenta da igualdade, nos impõem um espetáculo que sai do seu enquadramento esportivo para se tornar um instrumento de reeducação das massas julgadas “sexistas”.

Nós fizemos a nossa parte. Conscientes do nosso lugar na lista premiada dos países women friendly, nós ligamos o nosso televisor para assistir aos jogos das Bleues (nome dado à seleção francesa feminina de futebol, NdT) – “um ato militante”, reconhecia um sociólogo no Libération.

Élisabeth Lévy, foto: Hannah Assouline
Durante alguns dias, a mídia se prestou à grande operação publicitária destinada a nos persuadir que a Copa do Mundo de Futebol Feminino nos entusiasmava, a todos nós. As gentes que passavam pelas calçadas disseram aos jornalistas o que estes queriam ouvir. Nosso caro Alain Finkielkraut tendo tido a audácia de expressar um gosto pessoal, no caso a sua inapetência pelo espetáculo de mulheres jogando futebol, aí o campo progressista ganhou uma cara de sofrência simbolizando um mundo predestinado a desaparecer. Estas bravas gentes não gostam que sigamos um caminho diferente do deles.

Infelizmente, apesar de toda a propaganda entusiasta, a grande festa do futebol não aconteceu. Certamente, nos lembraram exaustivamente que os jogos das “Bleues” tinham audiências estratosféricas. Alguns, como em Valenciennes, suscitaram mesmo um verdadeiro regozijo popular. Mas as ruas e os bistrôs permaneceram indiferentes à injunção de entusiasmo.

Pessoalmente, a perspectiva de ter doravante dose dupla de futebol, com dois Europeus, duas Copas do Mundo e tutti quanti, não me diz nada, mas se mulheres e meninas querem jogar futebol, até profissionalmente, elas devem ter a liberdade de o fazer. Todavia, essa liberdade não pode significar a proclamação urbi et orbi que se trata de um espetáculo fabuloso. Afirmação desmentida por inúmeros amantes de futebol, assim como as arquibancadas e as tribunas dos estádios muitas vezes vazias, apesar das bravatas da Fifa. Neste aspecto, o público – portanto, o mercado – decide.

[Discos pedidos] Baby Consuelo: um auê com você


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Mercosul e UE fecham maior acordo entre blocos do mundo

Entrada em vigor da parceria deve demorar alguns anos

Pedro Rafael Vilela

Os países do Mercosul e da União Europeia formarão uma das maiores áreas de livre comércio do planeta a partir do acordo anunciado ontem (28), em Bruxelas. Juntos, os dois blocos representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas.


Quando se considera o número de países envolvidos e a extensão territorial, o acordo só perde para o Tratado Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março deste ano. Mesmo assim, União Europeia e Mercosul fecharam o maior acordo entre blocos econômicos da história, o que deve impulsionar fortemente o comércio entre os dois continentes. 

O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas varia de acordo com cada produto e deve levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acordo reduz, por exemplo, de 17% para zero as tarifas de importação de produtos brasileiros como calçados e aumenta a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico. Um estudo da confederação aponta que, dos 1.101 produtos que o Brasil tem condições de exportar para a União Europeia, 68% enfrentam tarifas de importação. Com a abertura do mercado europeu para produtos agropecuários brasileiros, que são altamente competitivos, mais investimentos devem ser aplicados na própria indústria nacional, já que dados do setor mostram que o agronegócio consome R$ 300 milhões em bens industrializados no Brasil para cada R$ 1 bilhão exportado.

Para os países do Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai (e Venezuela, que está suspensa), o acordo prevê um período de mais de uma década de redução de tarifas para produtos mais sensíveis à competitividade da indústria europeia. No caso europeu, a maior parte do imposto de importação será zerada tão logo o tratado entre em vigor.
"Esse acordo dá nova vida para o Mercosul, que nunca tinha feito uma negociação com grandes países, mas apenas com nações de economia pequena, como Egito e Palestina. Agora, de fato, demonstra-se valor do Mercosul", afirma Ammar Abdelaziz, consultor da BMJ Consultoria.

Esta não é uma crônica sobre o prédio Coutinho

Alberto Gonçalves

Portugal para os portugueses. Nenhum estrangeiro mentalmente equilibrado aguentaria isto mais do que um fim-de-semana. A apatia perante os selvagens que mandam no país não é para todos os paladares.

Tomem lá uma anedota para descontrair. Conhecem a do cigano, do cavalo e da deputada municipal do PAN na Moita? É gira: a senhora do PAN criticou os maus-tratos dispensados aos cavalos por parte dos ciganos da região. A assembleia acusou a senhora de “xenofobia”. O PAN forçou-a a demitir-se. Os ciganos continuam a sobrecarregar os cavalos de trabalho e pancada. Os cavalos continuam a sofrer. O PAN continua a ser o partido que defende os bichos. E, desde que inspire uma boa indignação, a xenofobia tem costas largas.

Parecendo que não, até por causa do significado das palavras e doutras minudências, sempre é preferível que a xenofobia diga respeito à aversão a estrangeiros, e que os crimes não se castiguem ou perdoem de acordo com a “etnia” dos perpetradores. Os crimes variam. Os estrangeiros são os do costume. Chegam aí exaustos, desorientados, vindos de lugares remotos, exprimem-se em línguas diferentes, vestem roupas esquisitas, exibem costumes estranhos, interpelam transeuntes com pedidos inconvenientes, atafulham ruas e pracetas, veem-se frequentemente explorados por gente sem escrúpulos e, de brinde, acabam insultados onde calha. Falo, é claro, dos turistas.

Há dias, a propósito do São João no Porto, o “Público” publicou um artigo acerca do São João no Porto. É um artigo preguiçoso e mal escrito, sem função ou tema, que se resume a meia dúzia de depoimentos de feirantes em volta das vendas e da “tradição”. Entre os feirantes, um vendedor de “pipocas vermelho garrido” queixa-se das modernices e, em particular, do turismo. O “Público” aproveitou a deixa e elevou o drama a título: “O São João do Porto já não é o que era? ‘Há turistas a mais’”.


Não importa que deixem dinheiro. Não importa que criem empregos. Não importa que façam a exata figura que fazemos quando visitamos os países deles. Para boa parte da esquerda, uns pedaços da “direita” e inúmeros indecisos, os turistas constituem uma praga atentatória da “vida portuguesa”, a erradicar com urgência. Além disso, promovem um milagre: em tempos de ofensa fácil e vigilância apertada, os turistas concedem-nos a liberdade de ofender forasteiros com uma violência que o PNR não ousaria dedicar a refugiados sírios. E, ao contrário do que agora é moda, sem aborrecimentos profissionais, morais ou legais. Para cúmulo, o ódio aos turistas encontra um alvo, ou cinco, literalmente em cada esquina, enquanto o ódio do PNR a refugiados e afins se vê à rasca para descobrir destinatários (exceto, talvez, nos aeroportos, a caminho da Europa que lhes interessa). Aliás, convém evitar quaisquer confusões com sentimentos de intolerância: se o sr. Trump não permite que as populações integrais da Guatemala, El Salvador, Nicarágua e México penetrem confortavelmente o Texas, o sr. Trump é fascista. Se desejarmos enxotar 17 alemães do Chiado, somos patriotas. Em suma, descontados os que chegam na penúria, que servem a demagogia e o escarcéu, os estrangeiros são essencialmente desprezíveis e, em prol da higiene pública, reclamam a ação das autoridades.

Charada (914)

Manuel está
para Maria,
assim como
Lago está
para _________.

a) Riacho;
b) Lagoa;
c) Rio;
d) Ribeiro.

Charada (913)

Gabriel e Gabriela têm a
mesma quantia
de dinheiro.


Quanto é que Gabriel
terá de dar a Gabriela
para que ela fique com
mais 40 € do que ele?

Bolsonaro fala à Jovem Pan: 'Se eu acreditasse em pesquisa, não seria presidente'

Foto: Alan Santos/PR

Coppolla analisa popularidade de Bolsonaro

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Moro: "Não pretendo desistir"


Título: O Antagonista, 28-6-2019
Imagens geradas pela Jovem Pan News

Marco Aurélio suspende recomendação da Corregedoria do CNJ

André Richter

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio [foto] decidiu suspender uma recomendação, aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que tribunais de todo país cumpram as decisões do conselho, mesmo que exista decisões judiciais contrárias. O pedido de suspensão foi feito ao STF pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages).

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

No mandando de segurança, a entidade alegou que o CNJ é um órgão administrativo e não tem poderes para desfazer decisões judiciais. De acordo com a Recomendação 38, emitida em junho, pelo corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, os tribunais de Justiça dos estados e as justiças Federal, Trabalhista e Militar deveriam dar "cumprimento aos atos normativos e às decisões proferidas pela Corregedoria Nacional de Justiça, ainda que exista ordem judicial em sentido diverso, salvo se advinda do Supremo Tribunal Federal".

Na decisão, assinada ontem (27), o ministro Marco Aurélio entendeu que o conselho não tem poderes para anular decisões judiciais.

"O perfil traçado pela Constituição Federal para o Conselho Nacional de Justiça qualifica-o como órgão de natureza estritamente administrativa, incumbido de fiscalizar a atividade administrativa e financeira do Poder Judiciário. Não o investe de função jurisdicional, motivo pelo qual não lhe compete, mediante atuação colegiada ou individual do Corregedor, tornar ineficazes decisões judiciais formalizadas por juízes ou tribunais", decidiu o ministro.

O mérito do caso ainda será julgado pelo plenário da Corte. A data do julgamento ainda não foi definida.
Título e Texto: André Ritcher; Edição: Fernando FragaAgência Brasil, 28-6-2019

Maia afirma que aprovação da reforma da Previdência depende de negociação coletiva

Luiz Gustavo Xavier

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [foto], afirmou que a aprovação da reforma da Previdência (PEC 6/19) depende de uma articulação coletiva e ressaltou que a participação do presidente Jair Bolsonaro é muito importante. Maia voltou a defender a reinclusão de estados e municípios no relatório da comissão especial que debate o tema e confirmou a perspectiva de votar a proposta no Plenário da Câmara até o final deste semestre.

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
“Ninguém é a favor da reforma, ela é necessária. O presidente tem papel nisso porque ajuda e o Parlamento comanda a votação, mas é uma participação coletiva. O parlamentar vota uma matéria dessa quando volta da sua base com a convicção de que seus eleitores compreendem a importância da reforma”, disse o presidente.

Maia espera que, mesmo com pressões de diversas categorias para alterar o texto do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), não seja aprovado nenhum destaque que altere a economia prevista para reforma. “Se a gente não reestrutura o sistema são os servidores que vão ficar sem capacidade de receber seus salários porque nenhum ente federado vai ter condições de pagar em dia”, afirmou.
(...) 
Título e Texto: Luiz Gustavo Xavier; Edição: Natalia DoederleiAgência Câmara Notícias, 28-6-2019

Dites Non à une information 100% Macron !


Le gouvernement Macron bâillonne l’information et la liberté d’expression. Et les exemples, malheureusement, ne manquent pas !

Ainsi, l’Assemblée nationale va voter la loi Avia, soutenue par 7 ministres d’Emmanuel Macron. Il s’agit officiellement de lutter contre la « cyber-haine » sur les réseaux sociaux. En réalité, derrière cet acte, il s’agit de déconsidérer ceux qui diffusent des idées contraires à l’idéologie dominante. Il faut diffamer et faire taire ceux qui ne plaisent pas au pouvoir ! Mais laisser les faux-comptes de LREM mener les attaques et lancer les boules puantes sur Internet !

Pendant que cette nouvelle loi liberticide organise une censure extraordinaire, les médias classiques ont totalement renoncé à leur rôle de contre-pouvoir. Souvent dirigés par les amis du pouvoir, ils font acte de complaisance et pratiquent l’auto-censure. La preuve ? La semaine dernière s’est déroulée la Fête de la Musique.

Chaque année, cet événement amène son lot de bagarres, de vols, d’émeutes et même de viols ! Cette année, c’est le silence médiatique qui prévaut. Pas un mot ou presque pour décrire la réalité. Tout est fait pour cacher l’incapacité du gouvernement et d’Emmanuel Macro à assurer la sécurité de nos compatriotes.

Alors, faut-il se résoudre à une information 100% Macron ? La réponse est trois fois NON !

[Coluna do Almir] O Brasil que todo brasileiro quer

Almir Papalardo

O Brasil que nós queremos para o futuro é tão óbvio, tão coerente, tão evidente, que seria desnecessário que aqui fosse citado:

"Queremos que os homens que comandam o país parem de uma vez por todas de perseguir o pobre e indefeso aposentado. Os idosos, como também as crianças, deveriam ser os últimos cidadãos a serem atingidos por medidas duras e impopulares, por tratarem-se dos segmentos mais fracos e indefesos, por isso, merecedores de maior proteção e carinho".

As crianças por representarem a esperança e o futuro do Brasil. E os idosos, trabalhadores aposentados, por reconhecimento e prêmio pelo muito que contribuíram para o engrandecimento do país.

Parem de lesar os aposentados! Cumpram o que determina o Estatuto do Idoso e restaurem os artigos arbitrariamente adulterados da nossa Constituição Cidadã, que ditava atualizações das aposentadorias na mesma proporção da correção dada ao salário mínimo. Por que dois percentuais diferentes na correção das aposentadorias??

O BRASIL QUE QUEREMOS

O Brasil que realmente queremos
Um sonho que há muito esperamos
Ver a nossa nação forte e varonil
Com a linhagem digna do Brasil.

Um país lindo, sereno e amado
Com a cidadania perpetuada
Brasileiro sendo respeitado
Na iluminada Terra Abençoada.

Para as necessidades básicas do povo
Que o Brasil as supra continuamente
Concedendo-nos paz permanente.

Saúde, moradia, trabalho e tudo mais
Isso o brasileiro deseja sempre mais
Para ufanar: nosso Brasil é demais!

Título e Texto: Almir Papalardo, 28-6-2019

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Ele é filiado ao PT ou ao PSL? Fake news sobre o caso do militar da FAB preso com 39 kg de cocaína!

Gilmar Lopes

É verdade que sargento Manoel Silva Rodrigues, preso com 39 kg de cocaína, é filiado a algum partido? Respondemos a essa e outras perguntas aqui no E-farsas.

No dia 25 de junho de 2019, o sargento Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues foi preso em flagrante ao desembarcar no aeroporto de Sevilha (Espanha) portando uma maleta com 39 quilos de cocaína. Ele fazia parte, juntamente com outros 20 militares, da comitiva do presidente Jair Bolsonaro em sua visita ao Japão.

A notícia caiu como uma bomba na web e, como de praxe, deu início a uma série de compartilhamentos de fake news a respeito do assunto. 

A seguir e explicamos a verdade sobre as mais compartilhadas:



O militar estava levando a cocaína no mesmo avião do presidente?

NãoRodrigues estava em uma aeronave de reserva da Presidência. Ele não estava no mesmo avião que havia transportado o presidente Bolsonaro.

Manoel Silva Rodrigues é filiado ao PSL?

Fizemos uma busca no site do Tribunal Superior Eleitoral pelo nome do sargento e não encontramos em nenhum partido.


Além disso, o artigo 142 da Constituição, em seu parágrafo 3º, diz que:
V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;   
Ou seja, um militar não pode ser filiado a nenhum partido.

Grande advogado!

[Aparecido rasga o verbo] Farpas trocadas

Aparecido Raimundo de Souza

ELE E ELA SE ENCONTRAM perto de uma pilha de roupas que acabara de sair da máquina de lavar. Entabulam conversação:
- Gostei de ver – diz Ele, embevecido.  - Você está linda! Diria mais: divinal!
Ela se acha a tal e sorri faceira:
- Muito obrigada.
Ele se irrita. Reclama:
- É assim que me retribui? Chego aqui, encho a sua bola e, em troca, a senhorita me dá um “muito obrigada” mais frio que congelador de geladeira recém-posta em uso?
Ela franze o cenho diante dessa expressão até então desconhecida de seu vocabulário:
- Mais frio que congelador de geladeira posta em uso? De onde você tirou essa coisa tão chula, ridícula e sem graça? O que exatamente queria que eu fizesse?

Ele se abre num sorriso franco e se empertiga todo antes de responder:
- Ora, que me desse um beijo, um abraço apertado, ou me acompanhasse até ali na porta de minha casa... estamos como pode ver, a dez ou doze passos dela...
Ela responde evasivamente interpondo nova indagação:
- Por que eu faria isso?
Ele, muito sério:
- Para sentarmos debaixo de minha janela e conversarmos um pouco...
Ela, desdenhando:
- Engraçadinho...
Ele, alegre e com segundas intenções em seus olhos:
- Mamãe também acha, apesar de eu ser redondinho e meio preto.

Ela rebate:
- Você se acha redondinho?
Ele, chateado:
- Na verdade, não. Mas meio preto, com certeza. Ao contrário de você: nova em folha, impecável, sem uma ruga ou marca de nascença. Não vislumbro um machucado, tampouco um arranhão. Aposto que ainda não levou...
Ele para antes de completar a frase. Ela, esperta, insiste:
- Não levei o quê?!
Ele, desconversando:
- Deixa pra lá...

Ela, ficando com o rosto vermelho:
- Fale de uma vez. Não atice a minha curiosidade. Começou, desembucha, vá em frente. Doa a quem doer.
Ele prefere se manter calado. Inventa uma desculpa esfarrapada:
- Esqueça. Pensei alto.
Ela, contudo, persiste partindo para a zanga:
- Fale ou estraçalho seus pensamentos em dois...
Ele titubeia. Não sabe qual poderá ser a reação dela:
- Promete não me mandar para o espaço?
Ela se coça em demonstração de um princípio de raiva iminente:
- Ficarei fula da vida se não vomitar de uma vez o que pretendia dizer. Estou esperando... sou toda ouvidos...
Ele dá uma risada gostosa. Ela se morde por dentro, enfurecida:
- Posso saber qual o motivo da graça?
Ele muda o tom da prosa:
- Sua pele.

LIVE com o presidente Bolsonaro, 27 de junho

Viver

Nelson Teixeira

Viver não é preencher o dia-a-dia…

Viver é crer em alguma coisa, é sonhar com algo belo, é acreditar e ter esperanças de que o amanhã será melhor…

Viver é nunca descansar enquanto no mundo houver ódio…

Viver é lutar sempre por um ideal, é nunca nos darmos por vencidos…

Viver é acreditar que não existe nada impossível, é lutar para realizar um sonho…

Viver é ser cada dia unicamente jovem…
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 28-6-2019

Charada (912)

Qual é a
lógica
desta
subtração?

29 – 1 = 30

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Brasil Paralelo responde ao Globo

Herético e apóstata. Cardeal Brandmüller excomunga o sínodo da Amazônia

Sandro Magister

Desde que veio a público em 17 de junho, o documento base – ou “Instrumentum laboris” – do sínodo amazônico teve muitas reações críticas devido à anomalia de sua implantação e suas propostas, comparadas a todos os sínodos que o precederam.

Mas a partir de hoje tem mais. Quem está acusando o documento de heresias e apostasia é um cardeal, o alemão Walter Brandmüller [foto], de 90 anos, historiador da Igreja, presidente do Pontifício Comitê de Ciências Históricas de 1998 a 2009 e co-autor, em 2016, do famoso “dubia” sobre a interpretação e aplicação de “Amoris laetitia”, que o Papa Francisco sempre se recusou a responder.


Aqui está o seu “J’accuse”, tornado público hoje, dia 27 de junho, em todo o mundo e em vários idiomas
.
Uma crítica ao “Instrumentum laboris” para o sínodo da Amazônia
de Walter Brandmüller

Introdução
De fato, pode causar espanto que, em contraste com as assembleias anteriores, desta vez o sínodo dos bispos se ocupe exclusivamente de uma região da terra cuja população é apenas a metade daquela da Cidade do México, ou seja, 4 milhões. Isto também causa suspeita no tocante às verdadeiras intenções que alguns gostariam de ver implementadas sub-repticiamente. Mas, acima de tudo, devemos nos perguntar quais são os conceitos de religião, de cristianismo e de Igreja que são a base do recém-publicado “Instrumentum laboris”. Tudo isso será examinado com o apoio de elementos individuais do texto.

Por que um sínodo nessa região?
Para começar, precisamos nos perguntar por que um sínodo de bispos deveria tratar de temas que — como é o caso de três quartos do “Instrumentum laboris” — têm só marginalmente algo relacionado com os Evangelhos e a Igreja. Obviamente, que a partir deste sínodo de bispos, realiza-se uma intromissão agressiva em assuntos puramente mundanos do Estado e da sociedade do Brasil. Há que se perguntar: o que a ecologia, a economia e a política têm a ver com o mandato e a missão da Igreja?

E acima de tudo: que competência profissional e autoridade tem um sínodo eclesial de bispos para emitir declarações nesses campos?

Se o sínodo dos bispos realmente o fizesse, isso constituiria uma invasão e uma presunção clerical, que as autoridades estatais teriam todos motivos para repelir.

[Livros & Leituras] Mathieu Bock-Côté publie "L'empire du politiquement correct"

Une démocratie n’est riche que si les vraies questions peuvent être discutées

Stéphane Germain

Avec son débit de mitraillette, le Québécois Mathieu Bock-Côté étrille régulièrement les apôtres du catéchisme multiculturaliste. Dans L’Empire du politiquement correct, il dénonce ces progressistes qui tentent de museler de débat public et psychiatrisent leurs adversaires. Rafraîchissant.

Bien connu du public français, Mathieu Bock-Côté fait régulièrement chanter sur nos ondes son accent québécois. S’il le double d’un débit de mitraillette, c’est pour mieux dessouder, sans jamais se départir de son agréable courtoisie, la religion du multiculturalisme. Canadien, il observe en éclaireur la transformation de son pays natal en prototype d’une « superpuissance morale » postnationale. Amoureux de la France, il la connaît assez pour déceler chez nous – et plus globalement en Europe – les signes d’une tectonique commune aux deux rives de l’Atlantique. Celles-ci subissent, avec des variations régionales, le joug de L’Empire du politiquement correct – titre de son nouvel essai (Le Cerf, 2019) – dont le tandem Trudeau-Macron campe les suzerains locaux. Ses détracteurs ne manqueront pas de qualifier cette notion d’empire de fantasmagorique, mais ce sont également ceux qui pensent que l’ensemble des médias « mainstream », des élites économiques et de la plupart des gouvernements pèse moins lourd que Zemmour, Finkielkraut et consorts. Les séides de l’Empire se sentent assiégés dès que l’un ou l’autre s’exprime.



Religion diversitaire
Sauf à n’avoir lu que Modes et Travaux depuis trente ans, on ne dira pas qu’on découvre l’emprise du politiquement correct à cette occasion. MBC revisite toutefois le sujet en posant une question percutante : « La démocratie sans le progressisme est-elle encore démocratique ? » Les réactions des médias à l’élection de Donald Trump dévoilent la réponse. Sans modification majeure de nos institutions, et surtout sans le consentement éclairé des citoyens, démocratie et progressisme deviennent insidieusement synonymes. Petit problème toutefois, selon ces critères, Winston Churchill ou le général de Gaulle seraient aujourd’hui à classer parmi « les démocrates illibéraux les plus infréquentables ».

Au cœur du progressisme « censé déployer ses effets jusqu’à la fin des temps », on trouve la « religion diversitaire » et son culte, ainsi que son corollaire, la relégation aux marges de ceux qui ne le partagent pas. Tracer clairement la ligne entre les dévots et les infidèles constitue au demeurant la fonction principale du politiquement correct. Cette police de la pensée a intégré les méthodes du Parti communiste, comme la psychiatrisation de ses opposants enfermés dans la « cage aux phobes » chère à Philippe Muray.

Le politiquement correct limite les thèmes abordables
Ainsi, les citoyens « n’ont plus le choix » comme le chante le dernier clip européen du président Macron. C’est « lui ou le Diable ». Bock-Côté souligne que ce chantage est largement à l’origine de la montée des populismes. Toutefois, la droite, conservatrice ou populiste, n’accepte plus le rôle d’antidémocrate auquel l’Empire l’assigne. Une démocratie est riche quand les vraies questions peuvent être discutées. Or, le politiquement correct vise justement à limiter les thèmes abordables – qu’on songe aux différentes apoplexies déclenchées par Sarkozy à l’occasion du débat sur l’identité nationale. À l’instar d’Ingrid Riocreux, Bock-Côté consacre une partie de son ouvrage à la sémantique de la disqualification. Si à propos d’un homme de lettres on commence à parler de dérapage ou de dérive, il ne sera bientôt plus un « intellectuel » (de gauche, donc gentil), mais un polémiste, un être sulfureux et malade.

[Coluna do Almir] Um pomo de discórdia entre Câmara e Senado

Almir Papalardo

Prezados Senhores Senadores:

Ref: PL 058/2003 (no Senado) e PL 4434/2008 (na Câmara)

Peço vênia para dirigir-me a vossas excelências com todo o apreço possível, ousando comentar sobre um dos maiores e mais justos Projetos de Lei criados e aprovados no Senado, que estranhamente escafedeu-se, sabotado e esquecido na Câmara dos Deputados.


Projeto este que visa anular e corrigir a insana, injusta e abominável agressão que o Congresso Nacional fez e continua fazendo contra um terço dos aposentados e pensionistas do RGPS, por duas longas e penosas décadas. São mais ou menos dez milhões de segurados constrangidos e covardemente prejudicados, afora outras tantas dezenas de milhares de aposentados, que sob dolorosa frustração e inconformismo já partiram para o outro lado da vida, sem entender porque foram punidos com o impedimento de terem suas correções previdenciárias feitas com o mesmo índice de aumento dado ao salário mínimo e recebido por dois terços de segurados cadastrados no mesmo RGPS!!? 

Não se pode compreender como um projeto de tamanha envergadura e grandiosidade possa ser descartado sem passar por uma transparente discussão e votação no plenário da Câmara! É mais surpreendente ainda quando se sabe que este projeto já foi aprovado no Senado e com unanimidade!

Espantoso que já foi alvo de três vigílias feitas pela maioria de senadores conscienciosos, que vararam toda a madrugada para chamar a atenção da necessidade de dar-se valorização para uma medida social das mais corretas, justas e iluminadas. Afinal, aposentados e pensionistas também pertencem a casta de cidadãos brasileiros com todos os direitos e reconhecimento pertinentes...

Não se pode discriminar velhos ex-trabalhadores que já cumpriram toda a sua nobre missão no mercado de trabalho, quando, com patriotismo e galhardia, muito contribuíram para a soberania do país, para agora, por serem um peso morto para mandatários tiranos e inquisitivos, serem covardemente desprezados, injustiçados e jogados na lixeira.

Reza a nossa Constituição que qualquer projeto tem que passar obrigatoriamente pelas duas Casas Legislativas, onde serão analisados, discutidos e votados para tornarem-se ou não, vigentes. Ainda mais quando são focados para o bem-estar de segmentos da população, estando aí incluído todas as categorias menos desprivilegiadas de cidadãos brasileiros.