terça-feira, 19 de setembro de 2023

[Livros & Leituras] Brasil – A esperança e a deceção

Michael Reid, traduzido por Pietro Romani, Editorial Presença, Lisboa, junho de 2016, 480 páginas.


Os especialistas acreditam que o Brasil, o quinto maior país do mundo e a sétima maior economia, será uma das mais importantes potências mundiais em 2030.

No entanto, tem sido dada mais atenção a outros gigantes emergentes como a Rússia, a Índia e a China. Muitas vezes subvalorizado, o Brasil começou finalmente a desenvolver o seu potencial, mas enfrenta desafios fulcrais antes de se tornar uma nação de importância global.

Em vésperas de acolher os Jogos Olímpicos de 2016, este país tem sido abalado por protestos generalizados devido a claros retrocessos económicos.

Brasil - A Esperança e a Deceção divide-se em três partes:

- Primeira parte: centra-se na maneira como a experiência do Brasil enquanto monarquia livre e, posteriormente, ditadura, influenciou a sua evolução nas esferas política, económica, social.

- Segunda parte: versa sobre a consolidação do Brasil nos planos sociopolítico e económico.

- Terceira parte: problematiza o Brasil de agora, questionando as políticas atuais e a governação de Dilma Rousseff.

Este livro põe lado a lado os problemas que subsistem no Brasil e as suas conquistas, traçando um retrato completo de um país vibrante que poderá assumir uma posição nos assuntos mundiais.

«Uma abordagem cativante à história do Brasil. Os sucessos e fracassos deste país na obra mais profunda e acessível dos últimos tempos.»
Foreign Affairs

«Uma visão de um país vasto e complexo baseada num estudo aprofundado e em trabalho de campo intenso.»
Kirkus Reviews 

Confesso que, recebendo o livro como gentil presente de casal descendente, ao ver ‘colunista e editor do Economist’ encimando a capa, imaginei que teria de ler um panfletão contra Bolsonaro, a extrema-direita, and so on… mas nada disso. Até por que o livro vai até 2016, véspera do impeachment de Dilma Rousseff.

O livro é muito bom. Michael Reid é um jornalista à ‘moda antiga’: imparcial, factual.

Gostei de reler alguns fatos da História do Brasil, desde a Descoberta, passando pela implantação da República, Regime Militar, Partido dos Trabalhadores… e a decepção consequente.

Como é que uma penca de brasileiros, supostamente letrados, imparciais, acantonados nos tribunais superiores, com o apoio pornográfico de muitos militantes travestidos de jornalistas pôde querer de volta o ex-presidiário, a impichada e outros ex-presidiários e condenados por roubo ao Brasil, de volta a Brasília – e às estatais?! O que lhes causou esse ódio pelo Brasil? 😥 

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