Leandro Ruschel
É preciso lembrar: o Estadão
foi o primeiro grande veículo de circulação a criar uma lista negra de
"bolsonaristas" que deveriam ser proscritos.
Foi com base nessa lista que a
CPMI das "Fake News" iniciou a perseguição, passando o material para o
Supremo, no inquérito em que ministros aparecem como vítimas, investigadores e
julgadores.
Nesse inquérito, mais de 400
pessoas já foram alvo de procedimentos como quebra de sigilos, busca e
apreensão, censura prévia de perfis na Internet, bloqueio de contas bancárias,
cancelamento de passaportes e prisões, num processo típico de regimes totalitários.
Na esmagadora maioria dos casos, o "crime" foi fazer críticas ao
regime.
Também fica claro que apenas
um lado do espectro político é alvejado. A esquerda está livre para cometer os
mesmos "crimes" que levam conservadores à prisão. Ou seja, trata-se
claramente de perseguição por conta de crenças pessoais, algo que o direito
internacional trará corretamente como crime contra a humanidade.
A investigação, acusação, julgamento e condenação das pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, nos atos do dia 8 de janeiro segue o mesmo padrão: processos nas mãos de um ministro, desrespeitando o direito constitucional ao juízo natural, sem acesso às cortes revisores. O direito de defesa é quase nulo, em que mal os defensores têm acesso integral aos autos. As decisões e punições são duríssimas e apresentadas em prazo recorde, em que não há, na prática, a possibilidade de apelar. Resumindo, não há nem sombra do devido processo legal.
Tudo sobre aplausos da
militância de redação, incluindo aí o Estadão, que ENVERGONHA a sua própria
história de luta contra regimes autoritários, como o de Vargas, em que os donos
do jornal chegaram a ser presos.
Agora, o jornal faz tênue
crítica, para tentar manter a imagem de isenção. Não cola. O Estadão, junto com
outros grandes veículos da "imprensa" serão para sempre lembrados
como figuras chave na implementação de um regime totalitário no Brasil, sob
governo do descondenado que eles ajudaram a colocar no poder.
Título e Texto: Leandro
Ruschel, Twitter,
17-9-2023
Ludmila Lins Grilo
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