sábado, 31 de março de 2018

No paraíso socialista venezuelano

É amarga a derradeira colheita do trabalhador


Almir Papalardo

O trabalhador brasileiro ao término da sua adolescência e já tendo definido sua formação educacional, ingressa no mercado de trabalho com mil sonhos na cabeça, ambicionando garantir logo o seu futuro. Está feliz e realizado por já estar empregado, visando sempre o seu crescimento na profissão, que é a garantia do sucesso que lhe permitirá uma excelente, sustentável e prazerosa qualidade de vida.

Então já estabilizado economicamente escolhe uma companheira para juntos constituírem uma família. É um período admirável da vida, onde casal e filhos gozando de boa saúde, ficam tranquilos quanto à segurança e ao bem-estar da família nova, cuidadosamente planejada, um sonho que todo ser humano minimamente previdente e com os pés no chão, almeja e persegue.  

Nem desconfia o iludido trabalhador que essa fase prodigiosa da vida que o Pai Supremo nos concede, será corrompido e destruído por débeis governantes indignos e acomodados, que, erradamente, direcionam os destinos sempre incertos e duvidosos do nosso querido Brasil. Temos Quantidade exagerada de políticos que ao invés de  nos ser benéfico, é contraproducente, porque, comprometendo seriamente a robustez da nossa economia pelos seus ganhos astronômicos, falta-lhes o essencial, que é a Qualidade, uma dádiva que só é conseguida com um número bem reduzido de parlamentares com visão privilegiada, cuidadosamente escolhidos, sem mordomias, sem privilégios, sem imunidade parlamentar, sem foro privilegiado, sujeitos também aos rigores da lei, condições estas indispensáveis para a efetivação de uma boa, justa e honesta governabilidade.  

Fica então reservado para este cidadão outrora feliz, um final de vida desastroso, porque não é mais protegido e somente é visto como um ex-trabalhador que não dá mais lucro ao governo, obrigado a sustentá-lo sem mais nada receber em troca. A fase dos descontos mensais deste trabalhador para o INSS, tão cobiçado pelas débeis equipes econômicas, acabou! Por isso, ele está definitivamente descartado e alijado do direito de desfrutar uma digna e merecida cidadania!

[Versos de través] Paz coada

Haroldo Barboza

Voam leves nossas mentes
Imunes, alegres e criativas.
Vasculhando pela Natureza
As formas belas e nativas.

Procuramos a todo instante
Ao longo de nossas vidas,
Sobre o melhor caminho

Cujo fim é a felicidade,
Onde o amor se fortalece
Apenas com nosso carinho.

Título e Texto: Haroldo P. Barboza, Rio de Janeiro, 30-3-2018

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A Propaganda Mentirosa de Costa

Cristina Miranda

Sai uma medalha para o nosso querido líder da propaganda, António Costa! Kim Jong-un e Nicolás Maduro foram completamente destronados com esta capacidade extraordinária de enganar incautos! Com uma máquina caríssima paga por todos nós, otários contribuintes, Costa tem no Facebook e nos gabinetes que ele engordou colossalmente um batalhão de avençados que todos os dias fabricam “spins” e “fake news” para fazer circular até à exaustão notícias das maravilhas do glorioso líder. Convenhamos: é um mestre a enganar com o dinheiro dos outros.

Começou cedíssimo a propagandear que o anterior executivo tinha dado cabo do défice por causa do BANIF. Porém, esta malta ocultou que a decisão de vender este banco de forma compulsiva ao Santander em 2 meses escondia a necessidade de safar os acionistas que em Janeiro de 2016 estariam abrangidos pela normativa europeia que OBRIGA acionistas a avançar com capital, antes da entrada do Estado. Ora, pôr os portugueses a pagar SOZINHOS o prejuízo do banco e fazer de conta que a culpa era dos outros, sabendo que os portugueses são mal informados, foi o primeiro golpe logo a seguir a outubro de 2015.

Depois veio o tão aclamado histórico défice postiço de 2016. Esse mesmo que eu tive a “honra” de denunciar (veja aqui) e que o tempo, agora, veio dar-me razão. Ah! pois… O fabrico nem sequer foi inteligente. Consistiu em varrer tudo o que podiam para debaixo do tapete, vender uns aviões, suspender pagamentos da administração pública, suspender investimentos públicos e fazer um perdão fiscal. Assim como quem disfarça borbulhas com base, estão a ver? Com esta cosmética gabaram-se de ter tido o valor mais baixo em défice desde a democracia (Ah! Ah! Ah!).

Mas o tempo, ah! esse implacável senhor, chegou e… pumba!, pôs a careca do défice martelado à mostra e começa as falências técnicas no sector da saúde, nas escolas, na PSP e GNR… Isto depois da morte por negligência criminosa do Estado de mais de uma centena de pessoas em fogos florestais como nunca se vira até hoje! E porquê? Porque simplesmente ABANDONARAM o país cativando-o para não estragar o embuste do défice. A máquina da propaganda do Costa logo arranjou um pinheiro culpado, mudanças climáticas do planeta, uma trovoada seca que não existiu até que finalmente descobriu que a culpa era das matas por limpar.

[Aparecido rasga o verbo] Metamorfose

Aparecido Raimundo de Souza

“Um dia todas as coisas irão morrer em nossos corações. Então será o fim”.
Tompson de Panasco.


NA
     NE
         NI
             NO
                  NUMA LINDA MANHÃ de setembro, eu me debrucei no peitoril da janela e fiquei a olhar para o tempo. Deveria ter meus dez anos de idade. Talvez um pouco mais. Todavia, não passava dos doze. Como gostava de me pôr à janela e espiar os pássaros voejando pelo infinito azul, numa espécie de sinfonia lindamente pastoril. Cedinho, antes das sete, depois do café, me punha a correr desembestado pelo quintal e estancar, na beira da linha, para esperar o trem de ferro passar. O comboio sempre passava naquele horário e nunca atrasava.

Mamãe, nessas horas, ficava na cozinha, aos gritos, preocupada. A casa onde morávamos era quase às margens do leito ferroviário. Uns trezentos metros. O apito estrídulo da “Maria fumaça” me transportava para um mundo encantado, repleto de sonhos coloridos. E aquela nuvem andante de fumaça expelindo faíscas vermelhinhas produzidas pela queima da lenha incandescente agia dentro de mim como uma essência poderosa.  Um sustentáculo poderoso que me fazia perder completamente do contagiante das coisas em derredor. Esquecia igualmente dos momentos eternos da vida terrena e das coisas materiais. Nessas horas, criava dentro da mente um mundo imaginário, um universo só meu. Ninguém entrava. Ali eu era o soberano incontestável. Senhor de todas as vontades. Deixava de ser o menino amado pelos familiares à base de carinhos e afagos construídos a quimeras metamorfoseadas. E me transformava num herói.

O mártir sem causa, tipo Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, que lutava contra (não moinhos de ventos), monstros gigantes e salvaguardava as cidades, juntamente com seus habitantes das garras maléficas ou de qualquer outra espécie de feitiçaria que estivesse rondando perto. Era como uma viagem fantástica ao reino do “faz de conta”. Nesse balanço, mormente do “faz de conta”, eu era perfeito e pleno, e melhor que isso, completamente feliz. Próspero e ditoso, venturoso, abençoado e opulento dentro da pequenez dos dias que circundavam ao meu redor. Naquele mundo de árvores frondosas, de castelos encantados, de príncipes e princesas, onde riachos com águas cristalinas refletiam um céu de nuvens brancas e sol maravilhoso. Naquele pedaço de chão de terra batida, não existia solidão.

Nem no tocar do vento, nem no cantar dos pássaros, menos ainda no ranger das rodas das carroças, ou no bater forte das porteiras. Em nada se via, ou se sentia, a presença da tristeza. Tampouco, se cogitava (no rosto dos homens que trabalhavam na lavoura, para papai, ou nas mulheres que andavam com crianças recém-nascidas penduradas nos pescoços de suas mães), da tal da saudade. Não existia absolutamente nada que manchasse, ou que mesclasse aquele paraíso angelical. Talvez porque essa bem-aventurança só existisse dentro de mim. E, sendo assim, força nenhuma vinda de fora conseguia amalgamar a pureza virginal dos meus poucos anos de existência.

Depois da enorme tragédia da família que teve de mudar do Chiado para Campo de Ourique o DN descobriu outro grupo mártir

Helena Matos

Os turistas que se queixam da existência de turistas: “Muitos turistas”, queixa-se Ramón. “Fomos a Sintra, mas era muita gente, e em Belém também. Demasiados turistas”, afirma Ramón.

Sintra
Ramón veio de Albacete, perto de Madrid, para estar uns dias na capital portuguesa.
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 30-3-2018

A voz do Jornal de Angola

Moiani Matondo

Isabel dos Santos, um destes dias, choramingava nas redes sociais por causa da nova direção do Jornal de Angola, liderada por Victor Silva, afirmando que este mais parecia um jornal da oposição, pelo modo como acolhia as críticas contra a sua pessoa.

É óbvio que o modelo de imprensa perfeito para Isabel seria o do Pravda, dirigido por Lev Mekhlis nos anos 1930, na União Soviética. Nessa época, havia apenas uma única verdade: aquela que Estaline ditava a Mekhlis e que este transcrevia obedientemente no jornal, iniciando, muitas vezes por aí, as purgas e os assassinatos políticos.

Angola também teve o seu Lev Mekhlis, incarnado na pena rebarbativa de José Ribeiro [foto], diretor do Jornal de Angola entre 2007 e 2017.


Ribeiro foi demitido na onda exoneratória de João Lourenço, mas, aparentemente, foi-lhe prometido, como prémio pelos leais serviços ao partido MPLA, a prebenda de uma nomeação como adido de imprensa na missão de Angola em Nova Iorque.

Contudo, parece que o nosso Mekhlis tropical se encontra envolvido em demasiadas peripécias financeiras, pelo que começará a ser difícil apanhar o avião para Nova Iorque. É mais provável que se auto exile no país que adorava insultar e espezinhar, e onde agora passa mais tempo: Portugal. Caso esteja em Angola, poderá passar os próximos tempos entre a Rua Amílcar Cabral, onde se situa o Tribunal Cível, que cobra dívidas, e a Cadeia de Kakila ou a do Calomboloca, que esperam a chegada dos prevaricadores financeiros.

José Ribeiro tem uma grande dívida contraída junto de variados credores: ultrapassa os 15 milhões de dólares. Parte dessa dívida resulta da compra de uma impressora rotativa com 15 anos de uso por quatro milhões de dólares. Os fornecedores deram-lhe dez dias para pagar 320 mil dólares da dívida.

Charada (521)

Altere o sentido
das seguintes frases,
colocando vírgulas
ou outros sinais de pontuação.

a. Não tenha piedade.
b. Por favor, ouça minha mãe.
c. Isso só ele resolve.

QUIZ: Presidente da República de Weimar

Na primavera de 1925, um velho general, conhecido como “O Vencedor de Tannenberg”, tornou-se presidente da República de Weimar. De quem se trata?


A  – Erich Ludendorff
B  – Erich von Falkenhayn
C  – Helmut Johan von Moltke 
D  – Paul von Hindenburg

Feliz

Nelson Teixeira

Feliz é aquele que acorda e sorri.

Feliz é aquele que mesmo diante das dificuldades pelo caminho, arruma uma forma de desviar dos obstáculos.

Feliz é aquele que mesmo chorando, tem forças para enxugar as lágrimas e continuar.
Feliz é aquele que mesmo magoado e machucado na Alma, levanta a cabeça e procura fazer sempre o bem.

Feliz é aquele que ama e distribui seu amor por onde passa.

Feliz é aquele que canta, porque sabe que a música também é um bálsamo para a tristeza.

Enfim, feliz é aquele que a cada dia sabe das lutas que precisa enfrentar, mas levanta-se corajosamente e vai à luta, porque sabe que a felicidade não está em outro lugar, a não ser dentro de si mesmo.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 31-3-2018

sexta-feira, 30 de março de 2018

Associado da APRUS relata a última assembleia


Sidnei Oliveira

Boa tarde a todos, com desejos de uma Feliz Páscoa!

A APRUS realizou no último dia 28 de março, às 14 horas, no auditório do Edifício Flamengo Park Towers 66, Praia do Flamengo, um encontro para os associados a fim de esclarecer pontos sobre a defasagem tarifária, bem como o porquê de a instituição entrar com uma petição para esclarecimento dos valores a serem recebidos pelos Planos I e II - AERUS.

A APRUS deverá editar uma ata daquela reunião. O que entendemos dos esclarecimentos segue abaixo.

A sessão foi capitaneada pelo presidente da APRUS – estando presentes outros diretores da associação – que esclareceu o seguinte:

A APRUS/APVAR entraram com petição no sentido de contestar os valores apurados, que pelo responsável do lado do governo perfazia cerca de R$ 5,1 ou R$ 5,2 bilhões de reais a serem destinados aos Planos I e II, e não à "Massa Falida"; entretanto o advogado da APRUS apurou uma soma a maior, sendo de R$ 7,5 bilhões de reais. O presidente da APRUS argumentou então, que estava visando os interesses do grupo como um todo, não podendo deixar de contestar algo com uma diferença que viesse a prejudicar os assistidos.

Um fato particular chamou a atenção: dos 525 filiados à APRUS, estávamos ali presentes apenas 30 pessoas - criticado por um dos que assistiam a reunião no auditório. O senhor Sérgio Prates, do conselho consultivo da APRUS, observou que parecia que o grupo dos assistidos, ativos prejudicados & outros mostravam-se "alienados" a tudo o que estava acontecendo (após a falência da VARIG); que o montante a ser pago , após a sentença, deveria, de fato, ir para os Planos I e II, pois se fosse destinado à "massa falida" complicaria ainda mais a questão, sendo que o administrador da "massa falida" receberia por lei e direito  1%  do valor total, que pelas  contas do advogado da APRUS, que está do nosso lado, são cerca de R$ 7,5 bilhões.

Luana Piovani (e família) vai morar em Portugal. Pedro Cardoso, o Agostinho, já mora

Com gol no fim, Vasco bate Fluminense e vai à final do Carioca

Gazeta Press

Com uma virada nos acréscimos, o Cruz-Maltino bateu o Flu e enfrentará o Botafogo na final do Carioca. Foto: Paulo Fernandes/Vasco
De forma heróica, o Vasco avançou à final do Campeonato Carioca ao vencer o Fluminense por 3 a 2, nesta quinta-feira, no Maracanã. O gol da vitória cruzmaltina veio no último minuto, com o lateral esquerdo Fabrício.

Os cruz-maltinos começaram melhores e abriram o placar com Giovanni Augusto. O Fluminense empatou ainda na etapa inicial, com Pedro. No segundo tempo, os tricolores viraram com gol de Sornoza, mas viram o Vasco empatar com Paulinho. No último minuto, os vascaínos chegaram a vitória com Fabrício.

Agora, o Vasco inicia a decisão do Campeonato Carioca neste domingo, contra o Botafogo. A primeira partida será no Estádio Nilton Santos.

O Jogo – O clássico começou com o Vasco tendo mais posse de bola, mas com dificuldade em criar boas chances de gol. Os cruz-maltinos tentavam os chutes de fora da área, mas sem perigo. O Fluminense sofria com a marcação vascaína, mas teve a primeira boa oportunidade de abrir o placar, aos seis minutos. Ayrton Lucas tentou surpreender Martín Silva ao finalizar de fora da área com a perna direita e obrigou o goleiro a fazer boa defesa.

O panorama da partida não mudou até a parada técnica. O Vasco buscava mais o ataque, mas errava as finalizações. O Fluminense tentava a ligação direta por conta da marcação cruz-maltina, sem qualquer sucesso.

3 de abril de 2018: ou você vai, ou ele volta!




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quinta-feira, 29 de março de 2018

Levar um Alexandre Frota no pacote com Paulo Guedes é realmente dureza para os liberais!

Rodrigo Constantino


Os liberais vivem um dilema, como já expliquei melhor aqui: apoiar ou não o único candidato à direita que parece ter maiores chances concretas de vencer as eleições? Do ponto de vista de alinhamento doutrinário, parece claro que existem outras opções melhores do que Jair Bolsonaro. Mas só Bolsonaro tem voto, e esses votos dependem em parte de sua militância engajada, até fanática. São coisas que assustam, com toda razão, qualquer liberal cético com políticos. O que fazer?

Alguns entendem que o melhor a fazer é ajudar a trazer o capitão mais para o lado liberal, ou seja, usar seus votos para uma agenda de reformas econômicas. O risco, claro, é o contrário: Bolsonaro usar os liberais para ser eleito com uma jaqueta mais moderna e reformista, apenas para depois mostrar a velha face nacional-desenvolvimentista.

Se o economista liberal Paulo Guedes foi apontado como potencial ministro da Fazenda, por um lado, temos o risco de figuras da estatura intelectual de um Alexandre Frota terem participação ativa no governo, o que é, convenhamos, algo um tanto incômodo, quiçá assustador pela lente liberal. O próprio “mito” gravou um vídeo falando para Frota ir se preparando para ser ministro da Cultura:


Ao postar a notícia do Correio Braziliense, na qual consta o vídeo, a reação imediata de muitos fãs de Bolsonaro foi atacar as “Fake News”. Uma vez comprovado que foi o próprio Bolsonaro que disse isso, como dava para ter verificado no link da notícia, a turma passou a repetir que era só uma brincadeira, óbvio! Alguns, já adiantando que poderia não ser uma brincadeira, passaram a questionar qual o problema em ter Frota no comando da cultura, se já tivemos Gilberto Gil e a irmã de Chico Buarque.

QUIZ: A Minha Luta

A quem ditou Hitler o livro Mein Kampf (A Minha Luta), onde expunha a sua concepção do nacional-socialismo?


A  – Rudolf Hess
B  – Hermann Goering
C  – Joseph Goebbels
D  – Um familiar

Charada (520)


Se, num velódromo,
um ciclista completar
uma volta à pista em
4 minutos e 24 segundos,
quanto tempo levará
a completar 30 voltas,
à mesma velocidade?

quarta-feira, 28 de março de 2018

Infelizmente a Soldado Caroline, era mulher, branca...

Paulo Ricardo Paúl

Infelizmente a SD Caroline, era mulher, branca, heterossexual, não fazia apologia às drogas e abortos.


Sua família não receberá telefonema do Papa, nem a visita de cardeais, de artistas e direitos humanos. Não haverá passeata pedindo o fim de bandidos ou contra assassinatos de policiais. Não receberá nome de escola pública, tampouco a mídia se revoltará contra o seu assassinato. No programa “Encontro” você sequer ouvirá algum comentário por esse crime.

Era uma PM que, junto com seu companheiro estava de férias, ao serem reconhecidos como policiais foram alvejados. Infelizmente, Caroline veio a falecer, e seu namorado encontra-se em estado grave no hospital (este também não receberá visita do clero, DH, ou imprensa midiática).

Eram apenas policiais, e policiais existem para tomar tiro, eles sabiam desse risco quando se inscreveram para a polícia! Não é isso?
Título e Texto: Paulo Ricardo Paúl, Blog do Coronel Paúl, 28-3-2018

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Direito à propriedade dos outros

Maria João Marques

É delicioso ver como para certa esquerda viver nos subúrbios (esses bairros de lata ou sucedâneos) é bom para a arraia miúda, a intelectualidade tem de viver nas zonas históricas (com rendas baratas).

Lisboa, Largo do Camões, foto: Jim Pereira
Na semana passada foi revelado um supremo horror, através de uma reportagem destacada do Boletim dos Amigos do LSD, ui, perdão, do Diário de Notícias. O país, em estado de choque por ter convivido impavidamente com realidade tão ofensiva da dignidade humana, tomou conhecimento de situações mais horríficas que o genocídio médio. Uma carnificina – declarou-se apropriadamente.

Houve manifestação contra a carnificina e tudo, com grande apoio do BE. O vereador Ricardo Robles participou. Tinha ‘riot’ no nome – na verdade é assunto para levar qualquer um a pegar em armas. Inteligentemente (aspas) escolheram protestar na Almirante Reis, avenida que tudo aquilo que repugna a esta boa malta reanimou de coma profundo.

(De seguida vou aludir a alguns casos descritos na reportagem, pelo que, caso o leitor esteja desconhecedor do seu conteúdo, sugiro que vá buscar meia tablete de ansiolíticos para acompanhar a leitura da galeria de horrores. É bem provável que necessite de lhe dar uso.)

Veja bem o leitor. Um homem, por causa do fim do seu arrendamento anterior, teve de mudar de casa do Saldanha para os Olivais. Do Saldanha para os Olivais. Quem sobrevive a semelhante provação? Imaginam o balúrdio em psicoterapia que esta pessoa, compreensivelmente traumatizada, irá gastar para o resto da sua vida?

Ana Benavente, senhora importante que até fez parte de um governo socialista, também viu o arrendamento da sua casa terminado. E não é que teve de mudar para uma casa, ok, ok, bem arranjada, mas que não é casa de ricos? Só um sub-humano tolera viver bem no centro de Lisboa por mil euros numa casa de classe média. E os mafarricos dos senhorios que pedem informações para garantir que os inquilinos têm capacidade de pagar as rendas? Que ganância. Como se não tivessem obrigação de disponibilizar a sua propriedade gratuitamente.

Esquerda, direita, “gays” e jornalismo

Miguel Pinheiro

Para Rosas, Adolfo não é homossexual – é “gay”. E não é gay – “diz” que é gay. Mais: não é “moderno” – é “ai que moderno”. E não é só “ai que moderno” – é “ai que moderno” com as mãozinhas no ar.

1. Podemos sempre contar com a extrema-esquerda para algum reacionarismo nos costumes. O último exemplo revelador é o de Fernando Rosas, fundador do BE, a falar na TVI sobre a homossexualidade de Adolfo Mesquita Nunes: “O CDS pode ter esta coisa da modernidade e tal, são muito modernos, até têm um dirigente que diz que é gay… Ai que moderno que ele é!”. Atenção: para Rosas, o dirigente do CDS não é homossexual – é “gay”. E também não é gay — “diz” que é gay. Mais: o dirigente do CDS não é “moderno” — é “ai que moderno”. E não é só “ai que moderno” — é “ai que moderno” com as mãozinhas no ar, como pode comprovar quem for ver as imagens de Fernando Rosas a falar.


Quem conheça a história da extrema-esquerda portuguesa, nomeadamente a do PCP — e a sua relação conturbada com a homossexualidade (por causa das exigências da clandestinidade, mas não só) –, não se espantará. Quando, há uns anos, Carlos Cruz perguntou a Álvaro Cunhal o que ele pensava da homossexualidade, a resposta, desarmante, foi: “Acho que é uma coisa muito triste”.

Já Francisco Louçã tem um particularíssimo conceito sobre a importância da paternidade. No final de um debate com Paulo Portas, quando estavam a discutir o aborto, o então líder do BE iniciou este edificante diálogo:

Louçã: “Não me fale de vida, não tem direito a falar de vida.”
Portas: “Quem é o senhor para me dar ou não o direito de falar?”
Louçã: “O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Eu tenho uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança.”

E temos ainda a forma enternecedora como Jerónimo de Sousa olha para as mulheres. No fim de semana do congresso do CDS, disse, com orgulho, que “as mulheres importantes estão aqui hoje, não no congresso do CDS”. Claro: as mulheres do CDS não são “importantes” (da mesma forma que as mulheres do BE também não são “importantes”, são apenas “engraçadinhas”, para poderem angariar mais votos).

[Ferreti Ferrado suspeita...] Celular em Bangu

Haroldo P. Barboza


Título, Arte e Texto: Haroldo P. Barboza, 28-3-2018

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O duplipensar petista

Rodrigo Constantino


A coisa mais irritante na extrema-esquerda é seu duplo padrão seletivo, sua cara de pau de atacar nos outros aquilo que é ou faz, de abusar da hipocrisia, de tentar monopolizar as virtudes e, com isso, justificar os meios que condena nos demais. Assim tem sido a história dos comunistas, socialistas e petistas desde sempre. Eles exigem ser cobrados por uma régua e querem usar outra para julgar seus adversários.

Senão, vejamos: quando João Doria leva ovos em protestos, isso é liberdade de expressão da democracia. Quando Lula é o alvo, isso é atitude violenta de fascistas que não aceitam a democracia. O ovo é o mesmo, mas dependendo de quem foi atingido, a análise muda completamente. Cinismo puro.

Quando o MST, braço armado do PT, lidera invasões e queima pneus nas ruas, isso é manifestação legítima, “ocupação”. Mas quando um grupelho associado à direita queima pneus para protestar contra a caravana do bandido condenado Lula, isso é desrespeito aos valores democráticos.

Quando a turma liderada por Pablo Vilaça e José de Abreu (e pode-se imaginar a turma que tem tais líderes!) resolve fazer um boicote contra a Netflix, por conta de uma nova série de José Padilha sobre a Lava Jato, isso é uma resposta legítima dos consumidores, mas quando o povo resolve boicotar uma “mostra de arte” com pedofilia e zoofilia, ou uma “instalação” com um homem nu sendo tocado por crianças, isso é fascismo obscurantismo e censura reacionária.

O adultério de Trump e a seletividade moral da imprensa

Rodrigo Constantino


Donald Trump está sendo massacrado na imprensa (que novidade!) por conta de revelações de uma atriz pornô, que teria se envolvido com ele há mais de uma década e recebido dinheiro em troca do silêncio. Em que pese a estranha credibilidade moral que uma prostituta passou a ter pela ótica dos jornalistas, cabe perguntar: mesmo sendo tudo verdade, isso torna Trump um presidente imoral que deve ser rejeitado pelos conservadores?

Ao menos um importante conservador diz que não. Dennis Prager é um conservador judeu conhecido por sua rigidez moral. Mas ele não acredita que um presidente deva ser julgado com base em suas peripécias amorosas fora do casamento. Em um artigo publicado no Townhall, Prager sustenta que não é isso que faz alguém um bom líder político ou não, afirma que há outras questões morais ainda mais importantes, e ataca a hipocrisia da mídia.

Para Prager, um adultério pode invalidar moralmente um pastor, um rabino, mas não necessariamente um político. A grande vocação dos líderes religiosos é ser um exemplo moral, um guia espiritual, um exemplo de conduta pessoal. Os clérigos não decidem sobre guerras, não assinam orçamentos nacionais, não apontam juízes e não controlam relações diplomáticas.  Ou seja, ao contrário dos líderes religiosos, o que o presidente faz afeta diretamente a vida de milhões de cidadãos. Se o presidente for um modelo moral, isso é um ótimo bônus, diz Prager. Mas essa não é sua principal função neste cargo. Neste papel, as prioridades são outras.

Além disso, Prager reconhece que há várias facetas de um julgamento moral, e que o adultério, por mais que seja pecado pela ótica religiosa, não é o critério mais relevante para se determinar o caráter de alguém. Existem gradações de pecado, diz o autor. Uma pessoa pode ter um comportamento ético em várias áreas da vida e, ainda assim, ter escorregado em seu compromisso matrimonial, sendo infiel. Não é o ideal, mas não é prova inconteste de que se trata de um salafrário em todos os aspectos. Isso vale para quando a infiel é a mulher também, que fique claro.

Sintomas de normalidade

Haroldo Barboza

Acordamos já agitados pelo despertador, mesmo sendo musical. O tubo da pasta dental indica 90 g. Com sorte, tem 85 g. O saco de 1 kg de açúcar talvez atinja 975 g. O rolo de papel higiênico que deveria ter 35 m, pode ter apenas 32 m e nos deixar em situação delicada. O entregador do jornal ainda não chegou na hora pela 8ª vez no mesmo mês.
Consideramos isto normal.

A esposa foi para a fila municipal às 3 horas da manhã para tentar uma vaga na 1ª série para o caçula da família. O filho de 11 anos pegou o ônibus que o leva à escola a mais de 25 km de sua casa. O filho maior não foi para o colégio pois seus professores combinaram “enforcar” a 6ª feira após o feriado da 5ª feira. A sobrinha passa 6 horas seguidas na frente do game contendo inocente joguinho violento onde a distribuição de pancadas e tiros atingem a mente da criança em formação, milhares de vezes ao dia.
Consideramos isto normal.


A sogra voltou da padaria com o pó de café e torceu o pé por ter pisado numa grade de bueiro, pois a calçada em frente ao prédio está ocupada por um automóvel “off road” da Prefeitura. A rua está engarrafada, pois vários caminhões descarregam mercadorias fora do horário permitido, enquanto o guarda está fazendo um lanche gratuito nos fundos da padaria. Um motorista de ônibus urina ao pé da árvore em frente à farmácia. Na pracinha, mendigos fazem higiene geral no chafariz ao lado de cães vadios e pulgas sonolentas.
Consideramos isto normal.

No banco da esquina, dos cinco caixas eletrônicos, apenas dois funcionam. Saques somente em notas de R$ 50,00. O ar condicionado está com defeito há 3 dias. Quase quarenta idosos aguardam resmungando sobre a reposição do benefício de apenas 2%, enquanto o tal banco lucrou 105% no mesmo período. O pequeno empresário tem de preencher dezenas de formulários para obter um empréstimo para levantar sua firma, enquanto grandes estelionatários (patrocinadores de eleições) dão golpes nos cofres públicos sem serem incomodados pela burocracia e fiscalização.
Consideramos isto normal.

March for Our Lives organizers inflate crowd size by 400 percent

Washington Times

The “March for Our Lives” rally in support of gun control in Washington, Saturday, March 24, 2018. Photo: Andrew Harnik/AP

The March for Our Lives was big, just not nearly as big as organizers said it was.

Multiple media outlets reported that the Saturday gun-control rally in D.C. drew more than 850,000 protesters, citing march organizers, which would have surpassed the massive 2017 Women’s March by more than 300,000.

The problem is that two separate expert analyses, using aerial imaging and photographs, put the march crowd in the 200,000 range, or about a quarter of the widely touted 850,000 figure.

Digital Design & Imaging Service in Falls Church, Virginia, estimated the peak crowd size at 202,796, with a 15 percent margin of error, according to CBS News.

A separate estimate by a team of research scientists led by G. Keith Still, professor at Manchester Metropolitan University in England, said the crowd was even smaller, pegging the number of protesters at about 180,000, according to the New York Times.

Mr. Still had placed the 2017 Women’s March crowd at the National Mall at about 470,000, which is in line with other estimates showing the number of protesters between 440,000 to 500,000.

[Aparecido rasga o verbo] Alea jacta est

Aparecido Raimundo de Souza

O QUE SE ESPERAVA, indubitavelmente veio à baila. O STF (sigla que se define por Saiu Tranquilo e Feliz), engessado à pressão que sofreu e continua a padecer dos imortais, “leões alvijubados”, livrou o senhor Luiz Fula Inácio da Gula Silva, de ser engaiolado. Tantas manobras foram feitas, tantos recursos interpostos como germinais atrozes, onde ministros latiram, uivaram, ganiram, ladraram, mugiram entre si, se mimosearam, saíram (para ingleses e outras raças verem) nos tapas e beijos, línguas e dentes. Tudo debalde!

De antemão, como tragédia previamente anunciada, o “Salvo Conduto” ganhou vida plena. O STF da latrina Brasília, proibiu que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, autorizasse meter, de imediato, Lula na cadeia. Esse tribunalzinho só poderá “apreciar com muito carinho e dedicação”, o recursinho mimoso da defesa do pobrezinho do Lulinha, mas, kikikikikiki, não poderá mandá-lo para o xilindró ou aplicar à sua “onesta” pessoa, outra medida restritiva.

Continuamente, antes de tal fato se tornar real, nos perguntávamos: por que essas celeumas todas, essas enganações cheirando a falcatruas, nesse circo magistralmente armado no Planalto Central, onde artistas treinados em malabarismos os mais intrincados (e pagos com os suores de nossos rostos), nos engambelavam, ou pensavam que nos davam uma pernada se, no final do espetáculo, sabíamos perfeitamente o que aconteceria? 

Caros leitores, entendam. Coloquem na cabeça uma coisa simples. Neste brasilzinho de bosta os poderosos fazem mutretas tão previsíveis, como um pau entrando numa boceta e gozando. Não há nada de novo nesse ato, ainda que o membro seja avantajado. Ou que a puta que o esteja recebendo em meio às entranhas rebole cante, dance ou peide. Não importa o modus operandi dessa galera do STF. O resultado, fim da linha chega a dar nó nas tripas. 

Agora, caso passado, vemos que tudo se encaixou ejaculadamente igual, sem tirar nem pôr. O que estamos sinalizando com esse exemplo tipicamente esdrúxulo (e nos perdoem os leitores pela afronta), é isso: não houve nenhum fato novo digno de maiores considerações no caso dos dezenove dedos de São Bernardo do Campo e a sua magia no barco STF e seus ministrinhos com caras quixotescas lutando contra loucos e varridos moinhos de ventos.

Não somos todos marxistas

João Carlos Espada

Sim, possivelmente, “Marx vive” — nas culturas políticas tribais que desconhecem o primado da lei. Mas nem todas as culturas políticas são tribais. Por esta razão, não somos todos marxistas.

A revista do semanário Expresso do passado dia 10 de março dedicava a capa a Karl Marx, sob o título “Marx vive”. Acrescentava que “a sua obra mudou o curso da História no século XX e, hoje, até os mais cépticos parecem rendidos ao homem que nasceu há 200 anos”. Dois artigos no interior da publicação — um de Francisco Louçã, outro de Luciano Amaral — corroboravam em tons diferentes aquela asserção principal: “Marx vive”, ou, no título de Luciano Amaral, “Somos todos marxistas”.

Pedro Norton terá respondido indiretamente a estas teses na revista Visão com um excelente artigo intitulado “Liberais somos todos nós”. E João César das Neves ripostou diretamente no Diário de Notícias. Basicamente, recordou ele que

“O elemento chocante é que nessas longas elaborações ninguém refere o aspecto mais relevante: a tal mudança que Marx fez no século XX gerou milhões de mortos, miséria inaudita e as maiores catástrofes económicas de sempre, da coletivização da agricultura soviética ao “grande salto em frente” maoísta. É esquecimento de peso!”

Tem César das Neves toda a razão. E tem ainda razão quando recorda que essas tragédias foram provocadas em nome do marxismo e da sua crucial doutrina da luta de classes. Eu acrescentaria: daquilo que Marx designou como a doutrina científica da luta de classes.

Ao contrário do que costuma ser dito sobre Marx, o que é distintivo da sua doutrina não é o impulso moral de indignação perante a pobreza das classes trabalhadoras. Esse impulso moral existiu em vastos movimentos sociais não marxistas e antimarxistas, vários, aliás, de forte inspiração cristã. Estes movimentos foram responsáveis por profundas reformas sociais no capitalismo democrático — reformas que ocorreram sob os olhos dos próprios marxistas, enquanto estes pateticamente gritavam que o capitalismo não era reformável.

O que foi distintivo do marxismo foi a atribuição de um carácter alegadamente científico à teoria da luta de classes. Marx reclamou ter descoberto as leis do desenvolvimento histórico, à semelhança das leis do desenvolvimento da natureza orgânica conjecturadas por Darwin. O marxismo seria por isso uma “doutrina científica” que explicava toda a história da humanidade com base em leis inexoráveis. Daí decorria que o socialismo e o comunismo sucederiam inexoravelmente ao capitalismo, da mesma forma que este sucedera inexoravelmente ao feudalismo, como este sucedera ao regime escravagista e este, por sua vez, sucedera ao “comunismo primitivo”.

Um novo César para Angola?

Paulo Zua

José Eduardo dos Santos e João Lourenço
O poder das ideias é bem evidente no combate verbal e, em alguns casos, literário que se tem estabelecido a propósito da bicefalia do Governo angolano. Parece que o futuro de Angola depende dessa bicefalia. Não depende. O futuro de Angola depende da real democratização fomentada por João Lourenço e das reformas econômicas que o novo governo consiga levar a cabo. A bicefalia governativa é uma falsa questão. Vejamos porquê.

Do ponto de vista jurídico-constitucional, é claro que – desde o fim do socialismo e do conceito marxista do partido-Estado – o presidente do MPLA não detém qualquer poder legal soberano. Pelo menos na letra da lei, o MPLA não equivale ao Partido Comunista da China ou da velha União Soviética. O MPLA está integrado num sistema formalmente multipartidário. O seu poder depende da representação que tem nos órgãos de soberania, designadamente na Presidência da República e na Assembleia Nacional. É neste último ponto que alguns estribam as suas afirmações sobre a bicefalia, afirmando que o presidente do MPLA manda nos deputados. Deste ponto de vista, haveria dois poderes paralelos: o presidente da República e os deputados comandados pelo presidente do partido na Assembleia Nacional.

Ora, até que ponto os deputados à Assembleia Nacional estão de facto sob a batuta de José Eduardo dos Santos? Até onde, neste momento, os deputados lhe obedecerão? Atrevemo-nos a dizer que não mais de dez deputados obedecerão incondicionalmente a JES. E nada na Constituição os obriga a obedecer-lhe. Não existe qualquer imperativo constitucional que torne os deputados dependentes de JES. Contudo, esta equação acaba por desvirtuar o sistema constitucional.