sábado, 30 de junho de 2018

A Varig existiu

José Narcelio

Dentre os nomes de marcas mais conhecidas do público, o da Varig constaria entre os primeiros lugares em qualquer pesquisa que apontasse qual a mais lembrada companhia aérea brasileira.


Faria jus à colocação porque se diferenciava das demais concorrentes, por larga margem de distância.

A Viação Aérea Rio-Grandense foi fundada em 1927, por Otto Ernst Meyer, ex-piloto alemão aqui naturalizado. A primeira empresa de aviação brasileira começou a operar com um hidroavião, em rota regional entre Porto Alegre e Rio Grande.

Estrela brasileira no céu azul
Iluminando de Norte a Sul

A Varig viveu o apogeu da aviação entre os anos 1950 e 1990, e credita parte dessa expansão à administração Ruben Berta, o primeiro funcionário contratado da empresa. A partir de 1996, a situação econômica do país em baixa e falhas na administração abalaram a empresa resultando numa moratória.

Em toda sua história a Varig operou 102 destinos – 32 nacionais e 70 internacionais –, sendo a única companhia aérea brasileira a voar para todos os continentes. As aeronaves adquiridas pela Varig eram as mais avançadas em tecnologia da época. Sendo a “eterna pioneira”, foi a primeira a enveredar na era dos jatos.

Mensagem de amor e paz
Nasceu Jesus, chegou Natal

Para compensar a precariedade dos serviços em terra, a empresa apostou no alto nível de conforto das aeronaves e no excepcional serviço de bordo para todas as classes. Isso lhe rendeu o reconhecimento internacional ao ponto de ser comparada às melhores companhias do mundo.

[Versos de través] O Brasil que eu quero

Almir Papalardo


O Brasil que eu realmente quero
Um sonho que há muito espero
Ver minha nação forte e varonil
Com linhagem digna do Brasil.

Um país lindo, sereno e amado
Com cidadania perpetuada
Brasileiro sendo respeitado
Na iluminada Terra abençoada.

Para as necessidades básicas do povo
Que o Brasil as supra continuamente
Concedendo-nos a paz permanente.

Saúde, moradia, trabalho e tudo mais
Isso o brasileiro deseja sempre mais
Queremos bradar: o Brasil é demais!
Título e Texto: Almir Papalardo, 30-6-2018

Anteriores:

O nosso congresso é um Robin Hood às avessas!

Almir Papalardo

Todos sabemos que o lendário Robin Hood foi um herói justiceiro que roubava dos ricos para dar aos pobres, conta-nos assim a história. O Congresso Nacional representado pelo Senado Federal com oitenta e um senadores e a Câmara dos Deputados com quinhentos e treze deputados, deveriam garantir com debates e votações plenárias que o Brasil mantenha, fortaleça e até amplie a sua soberania tão frágil e balbuciante! Seria assim, galhardamente, uma autêntica cópia do arqueiro Robin Hood numa distribuição justa de rendas.

Todo brasileiro de bom senso gostaria que o Poder Legislativo fosse verdadeiramente um novo Robin Hood, não para que roubasse dos ricos para dar aos pobres, mas, legalmente, dentro das leis, tirar dos mais abonados para dar aos menos afortunados, mantendo um equilíbrio melhor na distribuição de recursos. É um escândalo essa disparidade existente entre as privilegiadas camadas de homens públicos e os cidadãos comuns, trazendo descontentamento e irritabilidade entre a sociedade brasileira, que trabalha sem incentivos, vendo desapontada, crescer cada vez mais a ambição e cobiça dos mais poderosos, que abusam descaradamente da moral contida no proverbio: "Venha a nós tudo, ao vosso reino nada!". Reforçam: Para nós, salários robustos... Já para a população ignara, basta um lânguido salário mínimo, que na acepção certa da palavra, é uma DROGA!

Deveria existir um controle fiscalizador no Congresso para que diferenças salariais não extrapolassem as raias do absurdo! Afinal são quinhentos e noventa e quatro parlamentares, número mais do que suficiente para garantirem que não se cometam erros e equívocos na coordenação e manutenção das leis, que possam ser prejudiciais na coordenação salarial para todos os segmentos da população. Deveriam sim permanecer ativos e vigilantes, mantendo coerência e equilíbrio nos salários do trabalhador, porque, afinal, o sol nasce para todos! Usa-se e abusa-se do ditado popular: Para poucos, muito! Para muitos, pouco...

Os imigrantes ilegais

Cristina Miranda

Certo dia a propósito do meu texto sobre o caso do pequeno Alfie, deixaram-me um comentário que tomei em consideração. Dizia, em resumo, que a lei pode ser dura, mas que era a lei e assim, os ingleses, sendo cumpridores de leis (ao contrário de nós que só as temos para serem quebradas) podia-se contestar pela mudança da lei, mas não pela sua execução. Aplicando este princípio que está certíssimo (pese embora o facto de no meu texto estar a criticar o poder exagerado concedido ao Estado e não a aplicação da lei) a qualquer nação, não podemos entrar em histeria parva só porque os EUA fazem cumprir suas leis fronteiriças. Das duas uma: ou somos sérios naquilo que defendemos ou não o somos.

Todas as nações têm fronteiras e compete a cada um dos países decidir como as quer manter na defesa pela segurança dos seus cidadãos. Ninguém de fora tem o direito de impor seja o que for nesta matéria. Na nossa “casa” mandamos nós ou mandam os vizinhos? Não seja hipócrita e responda com verdade. Você, na sua propriedade, só autoriza a permanência de quem lhe convier e sob regras impostas por si, certo? E também não tem a porta aberta vinte e quatro horas por dia acessível a qualquer um, pois não? Está a fazer discriminação positiva, certo? A questão da imigração ilegal é complexa e é precisamente por isso que não pode ser tratada de forma leviana porque põe em risco a vida das pessoas violando um dos princípios básicos da função do Estado: proteger. Tal como na sua casa em que toma medidas como fechar a porta à chave, vedar a propriedade com muros, para proteger sua família de invasões indesejadas e impedir a exposição aos perigos, as leis das nações servem exatamente o mesmo propósito.

Esta semana atacaram violentamente a presidência atual dos EUA por fazer cumprir a lei existente criada por Clinton, agravada depois por Obama e aplicada por todos. Para justificar a desumanidade da separação de crianças dos acompanhantes adultos, registada em 2018 socorreram-se de imagens tiradas em 2014 durante a administração de Obama (ups!) e fizeram correr uma estória de uma menina das Honduras que fez capa na Time como tendo sido falsamente arrancada da mãe quando na verdade apenas se tratava de uma mulher retida em 2013, fugida do pai das meninas (tinha três) e que usou a mais nova para conseguir entrar com mais facilidade na fronteira sem nunca terem sido separadas. Mesmo depois de devidamente desmentido pela Reuters a nossa SIC continuou a divulgar essas imagens como sendo de 2018. Por quê?

Conflitos internos

Nelson Teixeira

Os conflitos internos são inseguranças de nossas escolhas, e para superá-los há necessidade de nos voltarmos para dentro de nós e refletirmos a respeito do que realmente é importante.

Todos os conflitos que vivenciamos na caminhada são normais diante de todas as etapas que temos que passar.

O que não devemos fazer é nos afundarmos neles, como se não tivéssemos forças para superar.

Lembremos que todos nós temos condições de renovar nossos caminhos.
Pensemos nisso!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-6-2018

Uau, Marcelo deu cabo de Donald Trump!

Querer transformar este inconsequente encontro de Marcelo no filme Mrs. Padeira de Aljubarrota Goes to Washington é, pura e simplesmente, patético.

João Miguel Tavares

Foto: Agência LUSA
Breve resumo das coisas que vi serem escritas e ouvi serem ditas sobre a passagem de Marcelo Rebelo de Sousa pela Casa Branca. Marcelo esteve espetacular. Marcelo estava preparadíssimo para os poderosos apertos de mão de Donald Trump e deu-lhe um safanão tão grande que lhe amolgou o braço com que costumava grab them by the pussy.

Marcelo efetuou aquilo que pode desde já ser considerado (aguarda homologação pelo Guinness World Records) o mais incrível aperto de mão da história dos apertos de mão. Marcelo mostrou a Trump de que é feito o verdadeiro português. Marcelo esteve espetacular.

Marcelo deu uma lição de História a Donald Trump, que nem sequer sabia que os founding fathers tinham brindado à independência com vinho da Madeira, o ignorante.

Marcelo meteu Trump no bolso quando ele fez aquela piada sobre Cristiano Ronaldo poder um dia vir a ser Presidente da República Portuguesa: “Há uma coisa que tenho de lhe dizer”, disse Marcelo, o espetacular, “Portugal não é bem como os Estados Unidos”. Uau, que espetáculo!

E aquela pose na cadeira? Marcelo de mãos nas ancas, braços abertos e olhar négligé  (Marcelo fez um olhar em francês só para relembrar Trump que ele não é Macron) – parecia que estava a dar a volta de honra à arena do Campo Pequeno após ter conquistado duas orelhas e um rabo. Já disse que Marcelo esteve espetacular?

Charada (550)

Qual das opções indicadas
completa a seguinte sequência?

Ananás, ________, Laranja, Maracujá.

a. Morango.
b. Banana.
c. Cereja.
d. Melancia.

QUIZ: "Sangue, suor e lágrimas"

Quem disse “Não tenho nada para oferecer senão sangue, trabalho duro, lágrimas e suor” num dos discursos mais famosos proferidos durante a Segunda Guerra Mundial?

A – Winston Churchill
B – Adolf Hitler
C – Clement Richard Attlee
D – Benito Mussolini

QUIZ: Copa do Mundo (12)



Um dos melhores goleiros da História dos Mundiais ficou conhecido como a “Aranha Negra”. Quem?

A. Dino Zoff
B. Lev Yashin
C. Oliver Khan

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Cidadão de bem armado...


Via Coronel Paúl

Parece que esta tentativa de roubo aconteceu em Belém, Pará, em fevereiro de 2018.

[Discos pedidos] Charles Trenet

Descontrolo migratório: ter dúvidas não é racismo

Rui Ramos

Não é preciso ser racista ou xenófobo para ter dúvidas sobre as causas e as consequências do afluxo descontrolado de pessoas à Europa nos últimos anos.

Os governantes europeus estão reunidos. Têm muito para discutir, mas só uma coisa, segundo Angela Merkel, verdadeiramente importa: a imigração. Primeiro no norte da Europa, mas agora também no Sul, a imigração está a provocar as maiores convulsões partidárias desde a Segunda Guerra Mundial. Foi aliás a imigração, e não a austeridade do Euro, ao contrário do que se esperava, que provocou a primeira cisão europeia, com um referendo inglês realizado sob a impressão da “crise dos refugiados” do ano anterior. Posto isto, a imigração é um tema ingrato.

Por vezes, parece que levantar a mínima dúvida ao direito de toda a humanidade desembarcar na Europa é necessariamente um sinal de racismo ou xenofobia. No entanto, não é preciso ser racista ou xenófobo para ter dúvidas sobre as causas e as consequências do afluxo descontrolado de pessoas à Europa nos últimos anos.

A causa estrutural dessa circulação descontrolada de pessoas é obviamente o desnível de bem-estar e de segurança entre regiões muito próximas, como acontece entre a Europa ocidental e a África e o Médio Oriente, ou entre os EUA, o México e outros países latino-americanos.

Mas a causa imediata, como se viu em 2015, depois de Angela Merkel ter declarado a Alemanha aberta à migração do Médio Oriente, é outra: a percepção de que as fronteiras dos países ocidentais não estão defendidas e de que quem as conseguir atravessar ilegalmente terá acesso garantido a riquezas e confortos míticos. É isto, e não apenas a guerra, que explica que tanta gente corra tantos riscos através de desertos, rios e mares. É isto, e não apenas a pobreza, que explica porque há um tão grande negócio à volta do tráfico de pessoas entre a Europa e a África.

Enquanto as fronteiras não inspirarem respeito, não valerá a pena discutir políticas de migração, porque a ausência de fronteiras anula quaisquer políticas de migração.

Vila Verde: morar bem e barato próximo a Braga

Vila Verde, um concelho próximo a Braga, Portugal. Um local agradável a pouco mais de 5 km de Braga com muitas opções de lazer.

A vila tem moradias para venda, reforma ou aluguel a preços menores do que em Braga. Ótimo para pessoas que querem qualidade de vida a preços convidativos.

Neste vídeo Vila Verde, e no próximo Vila de Prado.

#WalkAway Campaign - Why I left liberalism & the Democratic party


Today I’m kicking off the #WalkAway campaign by releasing my video about why I am walking away from liberalism and the Democratic Party. It is my sincere hope that you will join me in this campaign and that we may start a movement in this country - which not only encourages others to walk away from the divisive left, but also takes back the narrative from the liberal media about what it means to be a conservative in America.

It is up to all of us to make our voices heard and reclaim the truth.

The Democratic Party has taken for granted that it owns racial, sexual, and religious minorities in America. It has encouraged groupthink, hypocrisy, division, stereotyping, resentment, and the acceptance of victimhood mentality. And all the while, they have discouraged minorities from having independent thought, open dialogue, measured and informed opinion, and a motivation to succeed.

Please like and share my video, and please post your own #WalkAway video!!

If you are a former liberal who has walked away from the left, please share your story, or your message, or your thoughts in a video on the Walk Away Campaign Facebook page: https://www.facebook.com/WalkAway-Cam...
Be sure to use the hashtag #WalkAway.

If you are a lifelong conservative or non-Democrat, please share your story, message, or thoughts on what it truly means to be a conservative. Right now, the liberal media continues to perpetuate a false narrative about the “hateful” and “bigoted” right.

Use your voice to let people know who conservatives really are. Be sure to use the hashtag #WalkAway.

Please like and follow me on Facebook and Twitter: @usminority
Facebook: The Unsilent Minority https://www.facebook.com/usminority/
And subscribe to my YouTube channel: The Unsilent Minority 

[Aparecido rasga o verbo] Insignificâncias que fazem um casamento duradouro mais perdurável que nunca

Aparecido Raimundo de Souza

O amor é um fogo que arde sem se ver”.
Luiz de Camões, Poeta português, autor de Os Lusíadas.

CAROS AMIGOS, vamos mostrar a vocês, como manter uma união estável e consolidada entre duas pessoas completamente diferentes, mas que, acima de tudo, se amam apaixonadamente. Perdidamente, se encaixaria melhor. Sabrina Verônica minha adorada e lindíssima esposa, conta vinte e três anos incompletos e eu sessenta e cinco cravados. Apesar dessa disparidade galopante de janeiros nos damos maravilhosamente bem. Em todos os sentidos. A ponto de jamais imaginarmos que o que nos corre nas veias não passa de uma falcatrua suja que nos impuseram para obtermos a continuidade de nossa espécie.

Acreditamos piamente que na face da terra não exista uma criatura sequer que possa afirmar, categoricamente, sem medo de errar, não termos sido feitos um para o outro. Em verdade, nos tornamos unha e carne, meia e sapato, garfo e faca, chave e fechadura, relógio e ponteiro, pulga e cachorro, palhaço e circo. Perfeitos perante a sociedade e, igualmente, aos olhos maviosos de Deus. O nosso amor é o triunfo da imaginação prevalecendo sobre a inteligência de nossas almas em festejos imutáveis.

Para início de conversa, devemos esclarecer que a partir do dejejum matinal nossas vidinhas de aventuras e sucessos se fazem presentes. Reparem. Sentamos confortavelmente como dois pombinhos afogueados, estimulados pela queimação da paixão desenfreada e sem limites. Olhem que meigo! Ela na ponta da mesa se assemelha a uma deusa do Olimpo, enquanto eu, na cadeira de balanço no hall de televisão assistindo ao noticiário da primeira hora, me sinto como um animal enjaulado e em extinção vivendo num zoológico nefasto.  

As nossas noites, em vista desse quadro, são inesquecíveis, abrasadas. Calientes, salientes, eloquentes até dizer chega. Por volta das oito horas, tomamos banho juntos num jogo de risadinhas e sobressaltos. Ela na banheira da nossa suíte, eu no chuveiro frio e furreca da empregada. Evidentemente não poderia faltar a melhor parte. A alcova. A hora inebriante de fazemos amor. De igual forma, nos agarramos, nos incendiamos juntos, corpos suados, os desejos se expondo em fogo cremado, ambos em desenfreada efervescência. O nosso amor é como uma lâmpada aclarando a escuridão e preenchendo todos os vazios existentes.

Nunca deixe pra depois

Nelson Teixeira

Às vezes deixamos tudo pra depois:
Depois eu ligo… depois eu faço…
Depois eu falo… depois eu mudo…

As pessoas querem deixar tudo pra depois, como se depois fosse melhor que agora.

O que elas não sabem que depois… o café esfria… a prioridade muda, o encanto se acaba…

Depois o cedo fica tarde… a saudade passa e as coisas ficam… depois tanta coisa muda.

Não deixe nada pra depois, pois você pode estar perdendo os melhores momentos da sua vida.

As melhores experiências, os melhores amigos, e as melhores bênçãos que Deus tem pra você.

Lembre-se também que o depois pode ser tarde demais
Pense em tudo isto e faça uma reflexão em suas atitudes! Que tal agora?
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-6-2018

QUIZ: Copa do Mundo (11)


Que seleção pode alcançar o penta em 2018 e igualar assim os cinco títulos mundiais do Brasil?

A. Alemanha
B. Argentina
C. Itália

END ICE? The Far Left’s Open-Borders Agenda Goes Mainstream

Os leitores da revista portuguesa “SÁBADO” (a menos visceral esquerdista, na aparência) são brindados com a manchete triunfadora:


Nossa!! Pois é... também sentiu vontade de chorar??

[Versos de través] Há dias em que me morro...

Paizote Marques


Solto minhas amarras, vou a mais mundos.
Buscando a mim mesmo, ou o que de mim restou!
Sou hoje apenas um “quê” inacabado.
Um personagem que inventei!

Uso das lembranças para viver,
enquanto construo um novo... Velho eu!
Reinvento-me todo dia, com "bengalas" na emoção
Tento apoiar o peso do tempo...

A cada dia mais difícil... Mais lento!
Estaciono aqui. Noutra dimensão!
Sempre amei pouco. Queria ter mais amado!
Amores quentes, loucos, carinhos desleixados!

Têm mesmo a certeza que querem receber mais imigrantes?

José Manuel Fernandes

Não somos bem como os outros europeus e não há melhor exemplo que a atitude perante a imigração. Mas não nos iludamos: não somos mais gentis nem mais solidários. Estamos apenas mais longe do problema.

1. Irrita-me a hipocrisia. Tal como me irrita darem-se lições de moral aos outros que dificilmente aplicaríamos a nós próprios. O debate sobre a imigração é um bom exemplo desses irritantes, pelo que não há nada como ser frontal.

Primeiro que tudo, vamos imaginar que todos os verões uma flotilha de barcos de ONG’s (de países nórdicos) andava pelas costas de Marrocos (em vez de andar pelas costas da Líbia) a recolher imigrantes que tinham sido abandonados à sua sorte pelos traficantes que os haviam trazido da África subsaariana. Esses traficantes tinham-lhes extorquido milhares de euros (ou dólares) e, depois, tinham-nos lançado ao mar na expectativa de que esses barcos os salvassem – esses ou outros das frotas dos países da União Europeia.

Vamos continuar a imaginar que esses barcos rumavam depois ao porto de Faro, ou de Portimão (e não a Roterdão, Hamburgo ou Oslo), e aí deixavam os desgraçados que tinham recolhido, pedindo que os acolhêssemos em nome de princípios humanitários. E que há vários anos que era assim todos os verões, sendo já centenas de milhar os imigrantes que, de uma forma ou outra, tinham acabado a cargo do Estado português.

Vamos agora pensar que a Espanha fazia conosco o que a França fez com Itália: suspendia Schengen, fechava as fronteiras, caçava os imigrantes que mesmo assim conseguissem passar e devolvi-os ao nosso país. Isto sabendo que a “quotas” acordadas entre os países da União Europeia são uma brincadeira de mau gosto, pois na prática o país onde os imigrantes desembarcam é aquele que tem de tratar deles – e que neste cenário esse país seria Portugal.

Vamos, por fim, fazer algumas contas para ficarmos a saber que os encargos com estas vagas de imigrantes (na sua quase totalidade imigrantes económicos, só excepcionalmente verdadeiros refugiados) pesava no Orçamento português o equivalente ao que pesa no italiano, o que poderia ficar não muito longe dos mil milhões de euros. Ou seja, aquilo que muitos dizem faltar ao Serviço Nacional de Saúde. Mais: que a chegada destes imigrantes fazia com que muitos deles competissem com os portugueses com menos qualificações pelos empregos que, por fim, estão agora a ser criados.

E agora vamos ser honestos: acham sinceramente que se Portugal estivesse a viver esta experiência o nosso sistema político continuaria intacto e politicamente correto? Têm mesmo a certeza de que continuaríamos a ser a honrosa “excepção à vaga de populismo” que varre os outros países da Europa?

Os portugueses têm fama de ser mansos, mas há mansidões que não duram para sempre. E talvez até já exista por aí uma bolsa de eleitores que só espera uma oportunidade para se exprimir de forma menos convencional, pois temos uma das mais elevadas taxas de abstenção da Europa. Mais: nos últimos 20 anos a participação eleitoral em eleições legislativas desceu 500 mil votos e em presidenciais desceu um milhão de votos. Mais ainda: nesse mesmo período de duas décadas PS, PSD e CDS perderam em conjunto 1,25 milhões de votos. Um dia podemos mesmo ter uma surpresa.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Portugal está nos oitavos

Se a seleção continuar a jogar assim, o Ministério da Saúde pode aproveitar a boleia para fazer um rastreio informal à saúde cardíaca dos portugueses. Que é como quem diz: no final do torneio, quem estiver em pé está; quem não estiver, estivesse

João Pereira Coutinho

Foram três jogos difíceis? Não. Foram três sessões de sadomasoquismo que transformam As Cinquenta Sombras de Grey em literatura infantil.


Nada contra. Existem vantagens nesta estranha forma de vida. Se a seleção continuar a jogar assim, o Ministério da Saúde pode aproveitar a boleia para fazer um rastreio informal à saúde cardíaca dos portugueses. Que é como quem diz: no final do torneio, quem estiver em pé está; quem não estiver, estivesse.

De resto, mantenho o que disse: temos pela primeira vez na história desportiva uma seleção de futebol que é a imagem de uma cultura. Tudo é sofrido, angustiado, expectante – e nem sequer falta o D. Sebastião de serviço para levantar a bruma em que andamos perdidos.
Título e Texto: João Pereira Coutinho, SÁBADO, nº 739, de 28 de junho a 4 de julho de 2018

Fechando a fronteira

O sujeito não sou eu


Relacionado:
[Pernoitar, visitar, comer e beber fora] Bacalhôa Vinhos de Portugal

Les rebelles reviennent en farce

50 ans après Mai 68, professionnels de l’indignation, mutins médiatiques et autres faux rebelles encombrent le débat démocratique, dénonce le philosophe.

Pascal Bruckner



Quel fut l’événement majeur de ce printemps 2018 ? Le retour farcesque de Mai 68 contre les anciens soixante-huitards, l’envie pour ceux qui ne l’ont pas vécu de rejouer en comédie ce qui fut déjà un plagiat d’autres événements historiques. Triomphe de la génération perroquet, zadistes, anti-fafs, Black Blocs, Insoumis qui reprochent à leurs aînés d’avoir trahi leurs idéaux et s’en veulent, eux, les vrais héritiers. La posture de la radicalité redevient un must pour une partie de la jeunesse qui brandit l’anticapitalisme comme un nouvel étendard, d’autant qu’il n’est plus obéré par les contre-modèles désastreux de l’Union soviétique ou de la Chine rouge. Cette génération en pleine déshérence veut son moment et piaffe de monter à son tour sur les barricades de l’Histoire. On voit même d’anciens maoïstes, convertis au libéralisme sous Reagan, revenir sur le tard à la doctrine révolutionnaire, prêts pour un nouveau tour en attendant le Grand Soir. Gauchisme de l’andropause qui saisit d’honorables sexagénaires chauves, ventripotents et fortunés, avides de retrouver le frisson de leurs 20 ans et d’épater les demoiselles.

Académisme de la subversion.
Elle est étrange, à vrai dire, cette attirance pour la figure du rebelle qui hante plus spécialement artistes, journalistes, intellectuels, écrivains, politiques. Il faut y voir une des valeurs refuges du narcissisme contemporain à une époque où le consensus nivelle les individus et rend les camps tous semblables. Nostalgie d’un temps où l’homme de plume, le savant, l’artiste tiraient leur lustre d’entrer en conflit avec les pouvoirs établis. Alors le génie solitaire, affrontant la bêtise de ses contemporains, produisait des chefs-d’œuvre dans la réprobation générale, émettait des théories scientifiques scandaleuses sous le double auspice de la clandestinité et de la persécution. Créer, découvrir, c’était toujours attenter à l’ordre du monde, briser les dogmes en cours, ouvrir une brèche dans un univers confit de certitudes afin de « faire avancer le chariot récalcitrant du peuple », comme le disait Kandinsky des avant-gardes.

Le rebelle réconcilie deux images valorisantes : celle de l’homme ou de la femme d’exception qui s’élève au-dessus de la masse, celle de l’altruiste qui met ses talents au service des autres, se sacrifie pour leur bonheur. Il conjoint élitisme et sainteté, et convertit sa persévérance en oblation à l’humanité entière. Voilà pourquoi les vrais séditieux sont si rares : il faut, pour endurer la calomnie, la réprobation, le mépris, la prison, une trempe qui n’est pas donnée à tous. Il y faut une quasi-folie, la certitude orgueilleuse d’avoir raison contre le monde entier. Enfin, la modernité a érigé en règle d’or, surtout en France, la religion de la désobéissance puisque son événement fondateur, la Révolution de 1789, a instauré une coupure radicale entre l’ancien et le nouveau monde. Il est poli d’être contre. Du savant martyrisé ou brûlé qui récuse les vérités officielles jusqu’au dissident qui croupit dans les goulags, sans oublier le peintre affamé qui se fraie un chemin au milieu des sarcasmes et des lazzis, la subversion est devenue, en démocratie, une double garantie de nouveauté et d’authenticité. Mais la démocratie, au contraire du despotisme, est ce régime qui se nourrit de ses ennemis et a placé la critique au cœur de son fonctionnement : dès lors, la contestation y devient un service, un quasi-réflexe, la chose du monde la mieux partagée. Et, comme les classes dominantes ont intégré à leur mode de vie les mouvements qui prétendaient les renverser, innombrables sont ceux qui revendiquent le beau titre de « mutin » : cela leur procure une identité, les assure d’échapper à la médiocrité générale. Ce n’est plus l’artiste subventionné, cajolé par le mécénat et l’Etat culturel qui est maudit, c’est désormais le bourgeois. Si notre époque célèbre à grands frais la « figure du réprouvé » et encense ceux-là mêmes qui la vouent aux gémonies, ce n’est pas pur masochisme, c’est qu’elle trouve dans ce désaveu un carburant essentiel à sa transformation.

QUIZ: Copa do Mundo (10)


Quem continua com o título de único futebolista a marcar três gols numa final? Ajuda: foi em 1966.

A. Geoff Hurst
B. Gerd Müller
C. Flórian Albert

Here’s the deal: These Vile Pigs HATE Our First Lady Melania Trump!

The Democrat Party of INtolerance

quarta-feira, 27 de junho de 2018

"Muslim ban"

José António Rodrigues Carmo

O Supremo Tribunal dos EUA acabou de dar razão a Trump, na sua decisão de banir a livre entrada de cidadãos de alguns países.

Contrariamente à histeria esquerdista, a decisão de Trump não visou todos os países muçulmanos (são mais de cinquenta), nem apenas países muçulmanos (há budistas e cristãos na lista, de resto delineada pela anterior administração obamista).

A decisão do Supremo deitou por terra toda a litigância militante prosseguida pela esquerda americana em tribunais estaduais e federais onde a maioria dos juízes é de nomeação esquerdista.

Esta decisão do Supremo era previsível à luz da lei. O Presidente, chame-se Trump ou Obama, tem inequívoca autoridade para o fazer e a decisão refere especificamente a Secção 212 (f) do Immigration and Nationality Act.

Sem espinhas, portanto.

Contudo quatro juízes votaram contra. Trata-se dos juízes "progressistas", isto é, nomeados por presidentes "liberais" (de esquerda, no sentido americano).

E as suas razões são as de toda a esquerda: Não tem a ver com leis, mas com apreciações moralistas e de intenções.

Segundo os juízes de esquerda, as declarações de Trump demonstram que ele é anti-Islão, e por isso qualquer decisão que tome nesta matéria é imoral e ilegal, tenha ou não quaisquer méritos próprios.

O que está aqui em causa, o que está sempre em causa na visão esquerdista do mundo, é que este se divide entre anjos e demónios, nós somos os anjos e quem não pensa como nós só pode ser ou o demónio, ou estúpido, ou as duas coisas.

E os demónios, ou os estúpidos nunca têm razão e há que, ou interná-los, ou reeducá-los.

É assim a visão totalitária!
Título e Texto: José António Rodrigues Carmo, Facebook, 27-6-2018

Relacionados:

A sala da Segunda Turma do STF virou porta de saída da cadeia

Disfarçados de juízes, Gilmar, Lewandowski e Toffoli agem como cúmplices de bandidos de estimação

Augusto Nunes


A libertação do delinquente José Dirceu, [foto] condenado em segunda instância a 30 anos e 9 meses de prisão, escancarou a verdade inverossímil: a sala ocupada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal transformou-se numa gigantesca porta de saída da cadeia.

Essa bofetada na cara do país que presta foi desferida a seis mãos por Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Nenhuma surpresa. Gilmar inaugurou e comanda a primeira usina de habeas corpus do planeta. Lewandowski ganhou uma toga por ser filho de uma vizinha de Marisa Letícia. Toffoli é uma alma subalterna a serviço de Dirceu.

QUIZ: Alemanha invade segundo país

A seguir à Polônia, que outro país foi invadido pela Alemanha?

A – Finlândia
B – Escandinávia
C – Noruega
D – Suécia

Charada (549)

Sendo o Gaspar
filho único,
qual o seu
parentesco
com o único irmão
da única neta
da mulher
do pai dele?

QUIZ: Copa do Mundo (9)


Que futebolista com nome de filósofo grego foi um dos craques da seleção brasileira nos Mundiais de 1982 e de 1986?

A. Platão
B. Aristóteles 
C. Sócrates

Could you stop Ronaldo from scoring a goal?!

Carteira de Jornalista deste Editor


terça-feira, 26 de junho de 2018

Bolsonaro e o “condenado no mensalão”

o antagonista


O Globo estampa que Jair Bolsonaro deve fechar uma aliança com o PR, “partido comandado por condenado no mensalão e enrolado na Lava Jato”, Valdemar Costa Neto.

A forma como a notícia foi dada exige agora que o jornal sempre passe a tratar o PT como “o partido que criou o mensalão e é comandado por condenado no petrolão”. Nem precisa dar o nome.
Título, Imagem e Texto: o antagonista, 26-6-2018

[Aparecido rasga o verbo] Das Escrituras, o que vocês não leram e outras patacoadas

Aparecido Raimundo de Souza

O CASAMENTO É, ACIMA DE TUDO, um ato solene, uma legitimação religiosa que remonta desde os tempos de Rebeca. Para quem não conhece a Bíblia, Rebeca era filha de Betuel, irmã de Labão (o lambão) mulher de Isaque e mãe de Jacó e Esaú.  Perdão, senhoras e senhores. De Esaú e Jacó, da linhagem de Machado de Assis. Para completar, sobrinha de Sara, de quem dizem as bocas ferinas, teria herdado a raridade esfuziante da beleza inigualável. Aliás, foi ela, Rebeca, quem montou com sua cauda volumosa num belo e vistoso camelo, o Palocci, para comparecer a uma cerimônia. E quem estava se enforcando nessa cerimônia? Ela mesma.  E por quê?! 

A explicação é fácil. Temendo ficar para titia, Rebeca resolveu pular e se dar em núpcias, com todos os dotes que possuía, nos braços de Isaque. Esse varão, Isaque, descendia de Abrão e Sara e para tumultuar a história, pai de Jacó e Esaú. Desculpem. Padrasto de Esaú e Jacó. Só para lembrar, o pai verdadeiro dos dois, Machado de Assis. Deu até romance. Nesse balaio de gatos, errou feio quem respondeu Tiradentes.  Tiradentes? O que Tiradentes teria a ver com tudo isso? Nada. Mencionamos alguém estar se enforcando. E registramos que Rebeca foi a uma cerimônia.

Recapitulando, amados e amadas. Quem se enforcava? Ela mesma, Rebeca. Rebeca desposou Isaque. Bem da verdade Rebeca jamais soube que existiu uma cidade chamada Ouro Preto e que essa cidade ficava em Minas Gerais, ou que alguém chegou a perder o pescoço por aquelas paragens. Menos ainda ouviu falar, nem por ouvir dizer, na figura de Tiradentes. Pois bem. Também não é de agora que os varões, antes de se tornarem conjugais de papel passado e carteirinha de identificação procuram, como agulha no palheiro, as verdadeiras qualidades de uma esposa perfeita. Se algum curioso tiver a paciência de pesquisar, verá que a busca do homem pela companheira ideal (a sem nódoas, a casta e inimitável), vem sendo perseguida desde os primórdios da criação do macaco do rabo cotó.

Em paralelo, a sacanagem do enlace dos pares para se harmonizarem como manda o figurino, passou a ser encarado como instituição falida desde o Édem, passando por Abraão, que depois de minar a paciência de Sara, cantou para ela aquela música do cearense Belchior (“Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho, deixa que eu decida minha vida...”), se encantou e passou a meter bala em uma tal de Quetura. Isso porque ela, jovem fogosa e extremamente quente, incendiava os corações de quem dela se aproximava. Daí a denominação de seu patronímico. Quetura. É bom que se diga, Quetura, apesar de “chamosa” (de chama), não guardava nenhuma relação direta ou indireta com aquela que atura. Depois de Quetura (que por sinal não aturou Abraão muito tempo) levou o mal-amado a desposar a esfuziante Agar.

Massamá avista o Cabo Espichel...

Estação de Massamá-Barcarena, ao fundo o Cabo Espichel, 26 de junho de 2018, 19h30. Foto: JP

Elisabeth Lévy et Natacha Polony: fake news, vers un ministère de la Vérité?

"Droit de question", la nouvelle émission de Polony Tv et Causeur.fr

C’est la nouvelle émission de Causeur et de Polony TV, animée par Elisabeth Lévy et Natacha Polony. Diffusée sur Facebook et Twitter, lundi 25 juin à 20h, « Droit de question » le prouve: il est encore possible de s’exprimer librement à l’aube d’une loi sur les « fake news ». Mais après? Nous prépare-t-on un ministère de la Vérité? Juan Branco, l’avocat de Wikileaks, Richard Malka, l’avocat de Charlie Hebdo, et Pierre-Henri Tavoillot, universitaire et philosophe, étaient sur notre plateau pour en débattre avec nos deux drôles de dames.

Imobiliária Janus

Sérgio Barreto Costa


No debate parlamentar da semana passada António Costa acusou Assunção Cristas de ter provocado uma calamidade no país com a lei do arrendamento de 2012. É uma afirmação bastante dura que me deixa ligeiramente confuso. Por um lado, como sabemos, a primeira coisa que António Costa faz quando uma calamidade se abate sobre o país é ir de férias para Espanha – e eu não me lembro que tenha feito alguma viagem quando a legislação de Assunção Cristas foi aprovada; por outro lado, como também sabemos, a estratégia seguida por António Costa diante de uma calamidade é não fazer nada até que ocorra uma segunda – e esse princípio parece estar a ser cumprido neste caso, uma vez que este Governo está em funções desde 2015 e ainda não tocou nos aspectos essenciais dos diplomas em causa. Os sinais são, por isso, contraditórios: a ausência de repouso no estrangeiro afasta a hipótese de ter ocorrido uma catástrofe, mas a presença de repouso nos gabinetes ministeriais sustenta o cenário mais sombrio.

Se o nosso primeiro-ministro fosse praticante da arte do descaramento, atrevia-me a dizer que estamos na presença de jogo duplo: enquanto se aproveita dos múltiplos benefícios da lei (fim da expropriação encapotada dos proprietários, reabilitação das cidades, promoção do investimento, renascimento da construção civil, fomento do turismo, crescimento económico, redução do desemprego, etc.), trata de empurrar para terceiros as responsabilidade pelas suas consequências negativas. É sempre uma boa estratégia. Ainda ontem, quando descobri que o miúdo tinha conseguido, depois do cocó vespertino, arrancar a própria fralda, me virei para a minha mulher, com cara de enjoo, e atirei: “já viste o que o TEU filho fez?” Infelizmente, o sentido ético de António Costa não lhe permite estas jogadas rasteiras, o que complica em muito o desempenho do cargo. Esperemos, para seu bem, que nunca lhe faltem os toalhetes.
Título, Imagem e Texto: Sérgio Barreto Costa, Blasfémias, 25-6-2018

[Língua Portuguesa] Luiz ou Luís? Com acento ou sem?

dicionarioegramatica.com

Luiz ou Luís? No Brasil, em 2010, Luiz, com z, era o 11º nome masculino mais comum, e Luís, com s, estava na 13º posição.

É comum se perguntar por que há tantos rapazes de nome “Luiz, com z” e tantos outros cujo nome é “Luís, com s”.

A verdade é que a dupla grafia tem a mesma origem que a de muitos outros nomes e sobrenomes portugueses com duas formas vivas no Brasil – como o sobrenome Souza ou Sousa.

A raiz da questão está no fato de que a língua portuguesa foi uma das últimas grandes línguas a ter normas ortográficas oficiais. Apenas no início do século XX estabeleceu-se uma ortografia oficial. Até então, cada um escrevia mais ou menos como quisesse – não apenas os nomes, mas todas as palavras da língua.

Pouco mais de cem anos atrás, portugueses e brasileiros estabeleceram as bases da ortografia moderna. Padronizou-se, assim, a grafia dos substantivos comuns – estabeleceu-se que se deveria escrever, por exemplo, “mesa”, e não “meza”.

Os portugueses foram ainda além, e estabeleceram uma única grafia correta para todos os nomes e sobrenomes – nem Luis nem Luiz, todo português com um desses nomes deveria a partir de então chamar-se Luís.

Um processo desses era naturalmente mais fácil de ser feito num país com as dimensões de Portugal do que no Brasil, e o governo português levou a sério a questão: não apenas todos os portugueses vivos e já mortos tiveram as grafias de seus nomes “atualizadas”, como, desde então, todo português ou portuguesa apenas pode ser batizado com um nome pré-aprovado, constante de uma lista de nomes autorizados. Qualquer pessoa nascida em Portugal, assim, pode ser batizada “Tiago”, “Matheus”, “Jorge”, “Luís”, mas não “Thiago”, “Matheus”, “George”, “Luiz”.

American Media, Soviet Tactics

The job of a journalist is to report facts, add context where necessary, and leave it to the consumer to decide what to think. When journalists use their position to influence attitudes and shape society toward their own ideal visions, they’re no longer journalists—they’re activists. In this week’s video, James O’Keefe, founder and president of Project Veritas, explains why fewer and fewer people trust this new form of “journalism.”  


Fireside Chat with Dennis Prager: Ep. 40 - Immigration, the Border and More.

Dennis Prager discusses immigration, the border, and a variety of other topics in this week's Fireside Chat.