sexta-feira, 31 de maio de 2013
Os campos e os pijamas listrados
José Manuel
Pois é… mais uma semana se passou. Hoje, 31-05-2013, termina mais um mês
e os personagens principais deste caos verde-amarelo devem, graças ao feriadão,
estar passeando em algum resort
famoso, gozando os seus salários milionários, à custa de uma parcela da
sociedade que lhes paga para que resolvam os problemas que afligem essa mesma
sociedade sofrida, indignada.
Lembrar daqueles que estão sofrendo? Nem um pouco, pois o importante é
viver o momento, aproveitar ao máximo os prazeres que a Nação proporciona e,
agora que chegaram lá, querem que a dita sociedade para quem são pagos para
trabalhar, se extinga em doses homeopáticas, se possível, despercebidas.
São nada mais nada menos do que 323 dias, 7.752 horas e 465.120 minutos,
após uma sentença favorável e continuamente gerando tempos de incertezas, dor,
angústia, ansiedade, vendo o apocalipse de nossas vidas se aproximar
inexoravelmente.
Em nossa idade, um minuto pode significar a diferença entre a morte e o
continuar vivendo. Não se apercebem disto. Não lhes interessa.
Para esse tipo de gente, números terríveis como esses são apenas
estatísticas e nada mais do que isso!
Os altos salários que recebem e a soberba dos postos que ocupam na
política ou no funcionalismo, lhes extirparam a sensibilidade, que até talvez
nunca tenham tido. Estão acima do bem e do mal.
Pode ser. O dia do juízo final o dirá.
Os assistidos do Aerus e aqueles que tiveram as suas esperanças
surripiadas e nada receberam até hoje, vivem momentos dramáticos e situação
análoga ao holocausto Judeu (1938/1945).
Análoga porque a extensão do tempo de duração é a mesma, 7 anos,
(2006/2013), as perdas são as mesmas, a dignidade roubada é a mesma, a
violência aos direitos humanos é a mesma, a indigência é a mesma e felizmente a
única discrepância está no número de mortes e na falta dos pijamas.
A hipócrita diferença é que não nos colocaram em campos de concentração.
Não foi necessário, foram espertos!
Estão fazendo com que vivenciemos os nossos campos de concentração
particulares, sem responsabilidades terceiras. Isentos.
O fantasma cruel de Dachau, Treblinka, Auschwitz está cada dia que passa
mais presente em nossas vidas, na forma das doenças que não podemos curar, na
alimentação que não podemos usufruir, nas noites que não podemos dormir, na
vida que não podemos desfrutar, nos entes queridos que se foram e na morte que
nos ronda assustadoramente.
Nossos campos não têm câmaras de gás, até porque o descaso, a
indiferença, as manobras sub-reptícias ao longo destes 7 anos, a injustiça
flagrante, a irresponsabilidade cometida contra nós, se torna simbolicamente
pior.
Pelo menos nas câmaras a morte é rápida e só se sofre uma vez.
Em nossos campos as nossas mortes são precedidas por um silêncio
exasperante, um sofrimento homeopático, mórbido, desumano, horroroso!
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 67 anos e 50 de trabalho
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 67 anos e 50 de trabalho
Entre a cruz e a caldeirinha
Francisco Vianna
O estado sírio é apenas
aparentemente laico, porque é formado por uma minoria religiosa alawita (ou
alauíta) em contraposição a uma maioria sunita.
O fato da dinastia Al Assad
"proteger" as outras minorias religiosas faz com que essas minorias
sejam vistas pela maioria sunita como inimigas ou amigas de Damasco. Por isso a
maioria dos cristãos (maronitas) já se mandou de lá e se estabeleceu no norte
do Líbano onde, agora estão vivendo uma "paz tensa" entre a cruz e a
caldeirinha, ou seja, entre a ameaça sunita do norte e a ameaça fundamentalista
do Hezbollah do sul do Líbano.
O fato é que, mesmo posando de
estado laico, a dinastia Assad se tornou aliada do Irã em seus propósitos
antissemitas e antissionistas servindo de passagem facilitada pelo seu
território de armas para a luta jihadista do Hezbollah contra o povo
israelense.
Israel, por sua vez, prefere -
e tem dito isso diversas vezes - a ditadura alauíta de Assad do que um regime
imposto pela fundamentalista Irmandade Islâmica onde o Hezbollah teria um papel
preponderante.
Netaniahu tem dito também que,
todavia, é muito mais fácil declarar uma guerra regular contra um país qualquer
(no caso uma Síria fundamentalista islâmica) do que ficar combatendo
assimetricamente grupos terroristas como faz com o próprio Hezbollah e o
Hamas.
É importante saber o que de
fato há por trás dessa pretensa laiciedade do estado sírio. Não fosse o
sectarismo disfarçado mas intenso dos alawitas no poder, al Assad já teria
trazido para a mesa de negociação há muito tempo as principais lideranças
sunitas para compor com elas um governo de algum consenso básico capaz de
evitar a destruição em curso do país.
A quem não interessa isso?
Basicamente aos persas (iranianos). A Rússia entra como oportunista nesta
estória e pode criar um barril de pólvora sírio com sinistros desdobramentos
globais para o futuro deste pequeno planeta azul...
Um abraço,
Título e Texto: Francisco Vianna, 31-05-2013
Relacionado:
A Rússia envia armas à Síria e tenta ratificar seu papel na região
Nossa! Adorei!
Aproveitei a promoção do Pingo Doce: Adorei! A promoção e a cerveja!
Até segunda-feira, dia 3 de junho
Mais uma frustração cubana
Francisco Vianna
Enquanto a Venezuela vai se
transformando socialmente numa Cuba e mergulhando no caudaloso e mal cheiroso
mar de miséria e pobreza que tipifica os regimes ditos “socialistas”, a
ilha-cárcere dos Castros procura desesperadamente se transformar numa Venezuela
sob o ponto de vista petroleiro, sem sucesso, contudo.
A plataforma norueguesa Scarabeo 9, montada na China e alugada pelos russos, instalada ao largo de Havana em 2012. |
Para isso, Havana – desprovida
de tecnologia e capital estatal (uma vez que privado só estrangeiro) – vem a
tempos convidando uma série de empresas, preferentemente estatais, para
prospectarem ‘ouro negro’ em sua plataforma marítima peri-insular. Todavia,
para a frustração da ditadura Castro, até hoje, essas tentativas têm resultado
em nada que possa ter algum valor industrial, principalmente para essas
empresas, entre as quais se destacam as russas ZARUBEZHNEFT e GAZPROM, a
espanhola REPSOL, a venezuelana PDVSA, a PETRONAS, da Malásia, e a brasileira
PETROBRAS.
Quase todas já suspenderam
suas prospecções em torno da ilha, sendo que a última a levantar seu
equipamento de perfuração foi a russa ZARUBEZHNEFT, uma petroleira estatal que
prospectava ao largo do litoral norte de Cuba.
Tais fatos representam uma
frustração e uma desilusão para a ditadura cubana que sonhava prover sua
autossuficiência energética em pouco mais de dois anos e, assim, não ter que
depender do combustível altamente subsidiado fornecido pela Venezuela e até, em
escala bem menor, pelo Brasil.
A suspensão dos trabalhos da
Zarubezhneft marcou, na prática, o fim do único programa de exploração ativo
que ainda funcionava na ilha caribenha, que atualmente depende totalmente do
combustível fornecido pelo atribulado governo venezuelano do presidente Nicolás
Maduro, em detrimento da economia da própria Caracas.
A agência Reuters de notícias
relata que a estatal russa suspendeu seus trabalhos alegando “problemas
geológicos”, prometendo que retomará a prospecção em 2014... Disse ainda que a
saída dos russos das águas cubanas já era esperada, em função do vencimento
iminente do prazo no arrendamento da plataforma norueguesa que utilizavam e que
já foi arrendada a partir de julho por outra empresa.
Por outro lado, o Serviço de Geologia
dos EUA estimou que as águas territoriais cubanas têm “um potencial
significativo de petróleo convencional ainda não descoberto ou localizado” e
que se situa entre 4,6 e 9,3 bilhões de barris de óleo fóssil. Já as
autoridades cubanas elevam tais estimativas para algo em torno de 20 bilhões de
barris, o que, todavia, é considerado um exagero propagandístico de Havana.
"O povo brasileiro não percebe a realidade interna e externa em que vive."
Otacílio Guimarães
Entretanto, como eu acredito que o mal por si se destroi, o PT & Asseclas, sob o comando desse energúmeno Exu de Nove Dedos está cavando sua própria sepultura uma vez que, com as péssimas administrações dele próprio e de sua invenção, a Dama de Merda, o Brasil está mergulhando numa crise profunda cujas consequências ninguém é capaz de avaliar.
Um dos inúmeros problemas do
povo brasileiro é não perceber a realidade interna e externa em que vive. Ao
optar pelo socialismo corrupto das esquerdas, o brasil iniciou um voo cego em
direção ao abismo. Enquanto isto, lá fora o mundo continuou se transformando,
muitos países se desenvolvendo, prosperando, a ciência avançando e largos
passos, e o Brasil dormindo em berço explêndido nos braços da ideologia do
atrazo e da mediocridade.
Ocorre que existe uma
realidade terrível que os brasileiros não enxergam: os políticos, na
constituinte que engendrou a constituição de 1968, a tal constituição cidadã
nas palavras do mumificado Ulisses Guimarães, criaram um esquema (não sistema)
político que colocou o poder de eleger nas mãos da ralé ignorante e analfabeta.
Disto se aproveitou o PT para ganhar o poder e fez do bolsa família a garantia
de se perpetuar nele. Mas existem outras forças trevosas no Brasil apoiando o
PT, qual sejam, os empresários que vivem pendurados nas tetas do tesouro nacional
(grandes empreiteiras, bancos, etc.) que financiam as campanhas políticas para
depois ganhar as obras superfaturadas e uma classe de “intelectuais”
impatrióticos que militam sobretudo nas universidades públicas e que tem como
ícone Marilena Chaui, que odeia a classe média.
Portanto, não será um vento
forte que vai derrubar essa gente e apeá-la do poder. Esse esquema que descrevi
acima garante eleições sucessivas e o PT é o partido que mais cresce a cada
eleição. Para derrubá-lo será necessário um furacão com um poder destrutivo
monumental, pois ventos fortes já aconteceram vários durante os governos do PT
& Asseclas e mesmo assim a popularidade de Lula e Dilma só cresce. Tome-se
o mensalão como exemplo. Apesar do julgamento pelo STF ter condenado figurões
do PT & Asseclas, nada aconteceu até agora e ninguém irá para a cadeia.
Agora mesmo está em curso um
atentado aos cofres públicos comandado pelo Exu de Nove Dedos que já foi
denunciado até no senado federal pelo senado Álvaro Dias e nada acontece.
Trata-se de um crime que já deveria estar sendo investigado pelas instituições
às quais cabe o dever de zelar pela moralidade, inclusive colocando o canalha
de nove dedos preventivamente na cadeia, mas nada acontece. Este caso não é
apenas um vento forte, é uma ventania que vai se transformando em tempestade.
Veja aqui:
Entretanto, como eu acredito que o mal por si se destroi, o PT & Asseclas, sob o comando desse energúmeno Exu de Nove Dedos está cavando sua própria sepultura uma vez que, com as péssimas administrações dele próprio e de sua invenção, a Dama de Merda, o Brasil está mergulhando numa crise profunda cujas consequências ninguém é capaz de avaliar.
PSDB na TV: Por enquanto, ainda longe de uma mudança da gramática do poder e da política
Reinaldo Azevedo
O programa do PSDB foi ao ar
nesta quinta. O vídeo segue abaixo. Não foi exatamente o melhor dia para isso,
em pleno feriadão de Corpus Christi. São Paulo, por exemplo, está vazia. Quando
as pessoas viajam, a tendência é que se desgrudem um pouco da TV. Esboçaram-se
ali algumas linhas do que pode vir a ser a campanha eleitoral do senador Aécio
Neves (MG) à Presidência da República. Assistam. Volto em seguida.
Foi um programa apresentando um candidato. Em novembro de 2009, já estava claro, por exemplo, que José Serra seria o nome do PSDB em 2010. Mesmo assim, Aécio exigiu uma divisão salomônica do programa. Menos de um mês depois, ele anunciou que “renunciava” à disputa. Da forma como fez, o óbvio se tornaria fatal: a parcela do eleitorado mineiro que simpatizava com ele passou a hostilizar Serra. Ficou a impressão que este havia usurpado o que lhe pertenceria por direito.
Desta feita, Aécio não teve de
dividir o programa com ninguém. Falou sozinho. Como ele mesmo lembrou, os
tucanos administram oito Estados, mas só se falou de Minas, apresentado como
exemplo de eficiência. Ficamos sabendo, assim, que dona Juracy Borges, de
Galheiros, era “depressiva” e se curou graças ao incentivo oficial ao
artesanato. O seu Armando da Silva, de Unaí, um produtor de leite, também
contou com o apoio do governo do estado, venceu as suas dificuldades e nos
convida a comer um pão de queijo porque “o mineiro gosta de um pão de queijo
mesmo”… Então tá.
Aécio participa ainda de uma
conversa, com consumidores dispostos em círculo, sobre a inflação e diz que o
governo tem de ter tolerância zero com esse mal. Aí aproveita para lembrar que
o PSDB é que fez o Plano Real. Exalta o investimento de Minas em estradas e diz
ser preciso melhorar a infraestrutura do país, com mais rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos e ensina: “O setor privado não é inimigo”. Sobra uma crítica
ligeira ao Bolsa Família: “Eu não acho que a melhor herança que um pai pode
deixar para o seu filho seja o cartão do Bolsa Família”.
O programa chega ao fim com
declarações de Geraldo Alckmin, José Serra e FHC feitas na convenção do
partido. São falas genéricas sobre a unidade partidária, mas soaram, no
contexto, como se fosse apoio ao “candidato”. Nos segundos finais, Aécio, em
tom de comício, fala em construir um “Brasil mais justo e mais solidário”.
Das restrições
– Ainda que, desta feita, a “estratégia” do PSDB seja antecipar um nome para a disputa presidencial (por que essa proposta é boa agora e era ruim em 2009?), faz sentido usar apenas o estado de Minas como exemplo da eficiência tucana? Eu acho que não, mas os tucanos devem, como sempre, saber o que fazem, certo?
José Gomes Ferreira analisa o orçamento retificativo
O orçamento retificativo
triplica a dedução de 5% para 15% para quem pedir fatura. O comentador da SIC,
José Gomes Ferreira considera bastante positiva a medida.
“Como sempre, José Gomes
Ferreira fala de uma forma que toda a gente percebe.
Quem não deve gostar nada da
sua apreciação a este orçamento rectificativo, são os funcionários públicos e
os partidos da oposição, que nos dizem "Mexer na Função Pública, nem
Pensar!"
Por que motivo não têm a mesma
preocupação com os trabalhadores privados?
Bravo, José Gomes Ferreira!
Pena seja que na nossa
comunicação social haja tão poucos jornalistas desta estirpe!”
Antonio Almeida
E a continuar com este tipo de
desassombrado comentário, desprovido de ideologia e, muito menos, de torcida
contra, logo logo, choverão impropérios. Pode apostar!
Governo impõe sigilo sobre gastos de Dilma no exterior. (Por que será?)
Itamaraty orienta classificar
todos os documentos relativos às viagens como 'reservados' enquanto presidente
estiver no cargo; chancelaria afirma que medida está dentro da lei
Vitor Sorano
O governo colocou sob sigilo
todas as informações relativas às viagens que a presidente Dilma Rousseff ou
seu vice, Michel Temer, já fizeram ou vierem a fazer ao exterior. Os dados só
poderão ser divulgados depois que ela deixar o Palácio do Planalto, em 31 de
dezembro de 2014. Ou, se reeleita, de 2018.
A decisão ocorre num momento
em que o governo está sendo questionado sobre o tamanho das comitivas
presidenciais – e dos gastos – no exterior. Além disso, ela impedirá que esses
dados venham à luz durante a campanha eleitoral de 2014.
Presidente Dilma Rousseff
durante sua chegada a Adis Abeba, capital da Etiópia, na África. Foto: Roberto
Stuckert Filho/PR
|
Extratos de uma comunicação
classificada do Itamaraty, a que o iG teve acesso, determina a reclassificação
de todos os expedientes e documentos relacionados às visitas ao exterior de
Dilma ou do vice, feitas desde que ela tomou posse, em 1º de janeiro de 2011. A
regra se aplica também às viagens que forem feitas "futuramente".
No mínimo, esses materiais
deverão receber o carimbo de “reservados”, categoria que prevê sigilo de cinco
anos desde a sua produção. Mas podem ser reclassificados como secretos, o que
os deixará 15 anos na sombra, ou como ultrassecretos – 25 anos.
(…)
Vitor Sorano, iG São Paulo, 31-05-2013
O ódio pessoal é uma coisa muito triste
José Manuel Fernandes
Defendi duas vezes, em sessões
em que Manuela Ferreira Leite estava presente – uma no Hotel Tivoli, promovida
pelo Instituto Sá Carneiro, outra num jantar do grupo parlamentar do PSD, onde
fui orador convidado – que não me parecia que fosse possível resolver os
problemas de excesso de despesa pública sem despedir funcionários públicos. Não
notei que discordasse – ou que concordasse abertamente, pois o tema era
politicamente explosivo. Sobretudo não deu nenhum sinal de achar que só a garantia de não-despedimento garante a independência da administração pública, uma concepção bizarra pois dela se infere que as
administrações públicas das velhas democracias não são independentes mas a
administração pública salazarista era um modelo de independência face ao poder
político. O ódio pessoal explica muita coisa, mas em política cega. E isto já é
muito pior do que cegueira.
Título e Texto: José Manuel Fernandes, Blasfémias,
31-05-2013
‘Prontos!’
Helena Matos
Nós não gostamos do governo portanto o governo é ilegítimo. Se nós
gostássemos do governo o governo era bonito e bom. Assim como nós não gostamos do governo no governo só estão pessoas muito más e muito feias. Algumas dessas pessoas podiam passar para o lado das pessoas
boazinhas se fossem nossas amigas mas enquanto não passarem continuam feias. O governo mau só faz coisas más porque gosta de fazer coisas más. Os
governos são bons quando fazem coisas boazinhas que deixam as pessoas felizes.
Coisas feias como pagar o que se deve só podem nascer na cabeça das pessoas
más. Nós não gostamos de pessoas más. Antigamente havia uma pessoa muito má mas agora essa pessoa muito má foi substituída por outras ainda piores. Nós fomos sempre pessoas boazinhas. E
portanto as pessoas más devem ir-se embora para nós irmos para o lugar delas
fazer coisas boazinhas. Nós somos todos amigos e vamos ser todos felizes para sempre.
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 31-05-2013
"Senador, temos condições de eleger um Presidente da República, é ver para crer!"
Ao
Excelentíssimo Senhor
Dr. AÉCIO NEVES
DD Senador, Presidente
Nacional do PSDB e candidato à Presidência da República.
Brasília-DF
Prezado Senhor,
Permita-me chegar à presença
de Vossa Excelência, para expressar os anseios e a preocupação de um brasileiro
que está muito preocupado com os destinos do seu país e de uma categoria que
está sendo espoliada pelo governo do PT.
Apesar de extemporâneo,
considerando que ainda faltam dezessete meses para as eleições, mas que,
infelizmente, a campanha para 2014 já foi deflagrada pela Presidente da
República, que tem a máquina governamental nas mãos para usá-la em favor das
suas pretensões, a fim de manter o PT no Poder, creio que não tem mais como não
entrar nessa luta.
Assim sendo, e sabedor de que
o senhor quer entrar para ganhar, sugiro abraçar a causa dos aposentados e
pensionistas, da Previdência Social, Regime Urbano, os verdadeiros ex-
contribuintes do Regime, e que por mais terem contribuído, obtiveram o direito
a receber mais; e assim enquadrados naqueles que recebem mais de um salário
mínimo por mês, são espoliados na forma de reajustes anuais. Somos
9,3 milhões de beneficiários, num universo de quase trinta milhões de
aposentados no Brasil, juntando com milhões de trabalhadores que já estão em
condições de se aposentar e os que chegarão lá, computando ainda aqueles,
que aguardam que o Congresso Nacional extinga o maldito fator previdenciário,
herança, esta sim, maldita do governo do PSDB de FHC. Esse contingente
representa no mínimo entre quarenta e cinquenta milhões de votos,contando
com seus familiares e amigos. Senador, temos condições de eleger um Presidente
da República, é ver para crer!
Apesar do fator
previdenciário, no governo FHC, nós tivemos perdas de 18% dos nossos
rendimentos. Nos 10,5 anos de governo do PT (Lula/Dilma), já perdemos 47%. Foi
o pior governo para a nossa classe. Aproveite esse filão e abrace a nossa
causa. Comece desde já dizendo que irá conceituar sua política de
reajustes a TODOS pertencentes ao RGPS num índice único tal qual o que é
concedido ao salário mínimo; ou seja, correção pelo INPC acrescido da variação
do crescimento da Economia (PIB) verificado dois anos antes. Não há Regime
no mundo que trate cidadãos pertencentes a ele de forma diferenciada; nem mesmo
a imoral consideração em dizer que aposentados não mereçam o teor do
crescimento econômico a fazer jus a seus benefícios; assim como Lula o fez
em seus discursos patéticos.
Reatamento
João Bosco Leal
Como em uma rodovia, mesmo que
repetindo um trecho já percorrido outras vezes, a viagem da vida é diferente
cada dia, com retas, curvas mais ou menos acentuadas, subidas, descidas e
paisagens distintas.
Cansados, distraídos ou
olhando para algo do lado, não percebemos a chegada de uma curva e… Logo
aparecem os comentários de alguém informando que se…, ou se…, isso não teria
ocorrido, pelo menos não com tanta gravidade, o mesmo fim.
Acidentes podem ou não ocorrer
na vida dos que vivem e, mesmo aqueles que se privam de tudo e de todos,
tentando não correr qualquer risco estão, a qualquer momento, sujeitos a uma
ocorrência inesperada seja onde estiverem.
Independentemente da situação,
local, clima, velocidade ou meio de transporte, acidentes podem ocorrer. O que
muda, dependendo dessas e de outras variáveis, é a gravidade do mesmo.
Assim é a vida. Passamos todos
os dias pelo amanhecer, o entardecer e a nova noite, mas eles nunca foram e
jamais serão iguais.
Em um deles podemos conhecer
alguém que se tornará nosso maior parceiro, amigo, a maior paixão ou verdadeiro
amor, com quem viveremos por muito tempo ou até a morte, mas em outro poderemos
conhecer nosso maior adversário, rival, inimigo.
Entretanto, como jamais
saberemos o que nos aguarda no futuro, não há como escolher o dia que não
sairemos de casa para não conhecermos alguém pouco interessante, ou para não
corrermos algum risco. Assim procedendo, poderíamos deixar de conhecer coisas
ou alguém agradabilíssimo.
E esse alguém poderá ser o
amigo que precisávamos ou se tornar o amor com o qual sempre sonhamos. Mesmo
assim, por medo, alguns se recolhem e aí realmente diminuem bastante suas
chances, inclusive de encontrar a pessoa com quem sonhava.
Provavelmente esse talvez seja
o motivo pelo qual tenho ouvido pessoas dizerem que já erraram muito, sofreram,
que estão cansadas e que dificilmente farão novas tentativas. Não é o que penso
sobre os relacionamentos afetivos que por algum motivo foram rompidos.
"Acordei um dia em Salvador, e então tomei conhecimento da reeleição de Lula da Silva… Tomei a decisão: (…) Não vou continuar trabalhando para sustentar vagabundo. Já chega!"
Otacílio Guimarães
Escrevinhadores o Brasil tem
muitos, estão saindo pelo ladrão. Não sei se você sabe o que é ladrão neste
sentido. Se não souber, pergunte que eu explico.
O que falta no Brasil são
homens de ação. Escrever é muito fácil, agir é outra história. Eu agi e agora
escrevo. Antes de escrever, eu agi. Por isto estou aqui do outro lado do
planeta para não sentir o fedor que exala dos políticos brasileiros.
Não é o caso do professor
Geraldo Almendra, que só escreve. Para analfabetos que não sabem interpretar o que lê. Que
adianta escrever num país onde somente 10% gosta de ler e sabe interpretar um
texto? É perda de tempo e masoquismo. Já li muito o que ele escreve, depois
parei, por perceber que o que ele escreve não surtirá nenhum efeito e só serve
como desabafo de alguém que está muito angustiado. Eu nunca permiti que a
angústia, um sentimento terrível, e muito menos a depressão, tomasse conta de
mim. De mim, eu tomo conta.
Acordei um dia em Salvador,
Bahia, e liguei a televisão para assistir ao jornal matutino e então tomei
conhecimento da reeleição de Lula da Silva. Tomei três decisões:
29-10-2006, foto: AFP |
a) tomar um
banho quente para relaxar depois de uma noite curta, pois fui dormir tarde;
b) tomar o café da manhã do jeito de que eu gosto, um café sertanejo com cuscus, carne assada, ovos, coalhada, uma fruta (pode ser uma jaca);
c) esta foi a decisão mais difícil e só a tomei depois de ter fumado um cigarro e revolvido todo o meu passado desde onde pude me lembrar.
Não é fácil tomar a decisão de deixar o país onde você nasceu e viveu a sua vida toda. E eu estava com 62 anos de idade. Fiz contas para descobrir quanto valia o meu patrimônio, analisei se seria fácil vender o imobilizado, pensei para onde ir, e afinal tomei a decisão: não vou ficar nessa merda porque eu não vou continuar trabalhando para sustentar vagabundo. Já chega!
b) tomar o café da manhã do jeito de que eu gosto, um café sertanejo com cuscus, carne assada, ovos, coalhada, uma fruta (pode ser uma jaca);
c) esta foi a decisão mais difícil e só a tomei depois de ter fumado um cigarro e revolvido todo o meu passado desde onde pude me lembrar.
Não é fácil tomar a decisão de deixar o país onde você nasceu e viveu a sua vida toda. E eu estava com 62 anos de idade. Fiz contas para descobrir quanto valia o meu patrimônio, analisei se seria fácil vender o imobilizado, pensei para onde ir, e afinal tomei a decisão: não vou ficar nessa merda porque eu não vou continuar trabalhando para sustentar vagabundo. Já chega!
A democracia argentina se transforma em autocracia argentina, um eufemismo para ditadura
Francisco Vianna
Em setembro último, os
argentinos realizaram maciças passeatas em todo o país para protestar contra os abusos autocráticos, fracassos
econômicos, e corrupção desenfreada da presidente Cristina Kirchner. Dois meses
depois, eles fizeram manifestações ainda maiores. E em 18 de abril, eles fizeram os maiores protestos de
todos, com cerca de dois milhões de pessoas marchando por cidades e vilas em todo o país, incluindo,
ainda mais de um milhão delas só em Buenos Aires.
A Cristina Kirchner não basta o poder de administrar o país; o seu neoperonismo exige que ela consiga o poder de fazer as leis e de controlar a justiça e, em suma, se tornar uma ditadora em seu país. |
"Fui para a rua porque
supostamente vivemos numa democracia e que corre o risco de se transformar em
ditadura", declarou um estudante universitário argentino à Reuters.
"Mas este governo não quer ouvir ninguém. Todos os dias, nos tornamos mais
como reféns e, de alguma forma, temos que tornar isso conhecido".
O estopim imediato dos
protestos de 18 de abril foi uma proposta
de Kirchner para abolir a independência do Judiciário, mas os manifestantes
também expressaram preocupações sobre quase tudo, desde a inflação estratosférica e a criminalidade violenta aos ataques governamentais à liberdade de imprensa. Nas semanas que se seguiram aos
protestos da população argentina, ela recebeu uma boa e uma má notícia. A boa
notícia foi a de que o sistema judicial da Argentina rechaçou à guerrinha
particular de Cristina et caterva contra a liberdade de expressão. A má notícia
fia a de que os legisladores aliados do governo promulgaram
suas "reformas" judiciais, o que significa que o partido terá agora o
controle majoritário sobre o conselho legal que nomeia e (se necessário e a
critério da Casa Rosada) remove juízes federais. Não é difícil antever o que
isto significa na prática: o Poder Executivo da Argentina será capaz de
aparelhar os tribunais federais com magistrados cupinchas e também será capaz
de impugnar qualquer juiz que não seguir a linha do partido.
Não causou surpresa o fato de
muitos grupos e instituições do exterior terem condenado a ‘revisão judicial’
de Cristina Kirchner, considerando-a como uma agressão violenta à democracia.
Tanto José Miguel Vivanco dos Direitos Humanos como a relatora especial da ONU, Gabriela Knaul disseram que a revisão "compromete
seriamente” a independência do poder judiciário da Argentina, e a ONG
‘Transparência Internacional’ alertou que isto poderá "ameaçar o estado de
direito do país, concentrando muito poder nas mãos do Executivo",
praticamente transformando-o num poder ditatorial. A Câmara Nacional de
Apelações Civis da Argentina disse que "a revisão judicial viola o
princípio da independência do poder judiciário", e a Associação
Empresarial argentina chamou o descalabro legislativo de "uma séria ameaça
às garantias constitucionais e o equilíbrio entre os poderes, característica do
processo democrático". Em Buenos Aires, o prefeito Mauricio Macri e
membros do Legislativo da cidade tomaram medidas para afirmar seu apoio à
liberdade de expressão.
Minuto do dia – 20
NÃO procure evidência pessoal.
Reflita que, quanto mais exposto à visão
alheia, mais se tornará alvo de ciúme e inveja.
As vibrações negativas, mesmo que não lhe
façam mal, positivamente, poderão cansá-lo, no trabalho de defender-se.
Procure agir discretamente, embora com
firmeza, deixando que os vaidosos e vazios se exponham numa evidência de que
você, certamente, não necessita para brilhar.
O vidro comum brilha muito ao sol, mas o
brilho do ouro está escondido no cofre; nem por isso valerá menos que o vidro…
Dia do Comissário de Voo: 31 de maio ou 31 de outubro?
O Dia do Comissário de Voo é comemorado, no Brasil, no dia 31 de maio. No entanto, também é no dia 31 de outubro. (!?)
Por exemplo, neste portal “PortoWeb – Datas Comemorativas” podemos ver que o dia 31 de maio é o Dia
Internacional do Comissário de Bordo e da Aeromoça, e o dia 31 de
outubro é o Dia Mundial do Comissário de Bordo. (?)
Numa rápida pesquisa na internet constato que na
Colômbia, no Paraguai… é em 31 de maio.
Não consegui saber em que dia os comissários comemoram
(se) o seu dia em Portugal, França, Estados Unidos…
Well, seja como ou quando for, deixo aqui os meus sinceros votos de Feliz Carreira Profissional aos que há pouco ingressaram, que estão ingressando e vão ingressar na profissão de Comissário(a) de Voo.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
A jararaca na RTP
A estação pública, RTP, entrevistou hoje a jararaca-mor (!).
Só aos cidadãos ingênuos e de
boa-fé não surpreenderá a atual armação (mais uma) da imprensa lusa contra o
atual governo – de direita. Para tal,
está se servindo e sendo servida pela jararaca-mor que não sai dos jornais,
revistas, tevês… pregando a sublevação popular para derrubar um governo que
ameaça CONSERTAR todas as passadas cagadas que trouxeram Portugal à falência. E
ela, a jararaca, como outras serpentes, jornalistas engajados e dissimulados comentaristas
já perceberam que esse CONSERTO é possível. Para evitá-lo, vale tudo! Percebe,
caro compatriota?
Já pensou que se este governo
(de direita, ultraliberal, insensível, gatuno, de efedêpês, etc…) conseguir
recolocar o país nos trilhos e devolver-lhe a soberania, o que vai acontecer
com a esquerdalha barulhenta e virulenta? Não se elegem nem para síndico de
prédio… devoluto!!!
Pense, caríssimo leitor deste
lado da lagoa.
Em outros blogues:
D. Mário I, O Inimputável
O Cão de Sócrates
Mário
Soares diz que vai haver uma "perda de pacifismo" e "uma progressiva
violência do povo português" (DN). Há mais de um ano que Soares anuncia
quase todos os dias pancadaria nas ruas... mas o fim de Portugal tarda
em chegar!!!!
Mário Soares diz que vai haver uma "perda de pacifismo" e "uma progressiva violência do povo português" (DN). Há mais de um ano que Soares anuncia quase todos os dias pancadaria nas ruas... mas o fim de Portugal tarda em chegar!!!!
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