quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Eleições 2018: Vitória do antipetismo, atmosfera desinfestada

Paulo Roberto Campos

28 de outubro de 2018 — um grande, belo e inesquecível dia na História do Brasil. Daqueles dias radiosos que brilham depois de uma grande tempestade. Passada a borrasca, a atmosfera fica diáfana, leve, alegre, desinfestada, nimbada de um ar que inspira bondade — uma virtude bem brasileira que estava desaparecendo.

No dia 28 de outubro se celebra Nosso Senhor Jesus Cristo como Rei do Universo, festividade instituída em 1925 pelo Papa Pio XI para comemorar a realeza social do Filho de Deus, a qual ganha especial sentido no Brasil, onde Nossa Senhora é Rainha, com seu trono em Aparecida do Norte.

Os leitores já perceberam que estamos aludindo à vitória dos brasileiros contra o lulopetismo, que durante quatorze anos cobriu e infestou com seu obscurantismo bolivariano o Brasil real e profundo, amarfanhou-o, aviltou-o e aparelhou as instituições do Estado. Vendeu ilusões aos pobres e prometeu-lhes quimeras em troca do voto, conseguiu a proeza de produzir onze milhões de desempregados!

A vitória de Jair Messias Bolsonaro, mais do que um novo Presidente, representa o anseio por um Brasil cristão e autêntico, fiel ao seu glorioso passado e esperançoso de um próspero futuro ainda mais belo e grandioso, carregado bênçãos e graças.

Baseado em comentários feitos pelo Presidente eleito, tudo leva a crer que ele mesmo sente nos atuais acontecimentos a existência de algo providencial que ultrapassa a sua própria pessoa.

Pois o simples fato de defender óbvios valores familiares — casamento entre um homem e uma mulher; proibição do crime do aborto, banimento da “ideologia de gênero” e dos livros imorais nas escolas etc. — levou-o a conquistar de Norte a Sul uma popularidade inimaginável. Isto apesar de seus poucos recursos, de alguns aliados ineptos, e de ser continuamente massacrado pela mídia, por intelectuais e pelo clero de esquerda, que deram um vergonhoso apoio ao camaleônico “poste do presidiário”.

O ministério blindado de Sergio Moro

o antagonista


Sergio Moro [foto] deve aceitar o convite de Jair Bolsonaro para assumir a Justiça.

Ele só precisa de algumas garantias.

Em particular, “um ministério blindado de interferências políticas”, disse um integrante da Lava Jato.

É exatamente o que Jair Bolsonaro pretende oferecer-lhe.
Título, Imagem e Texto: o antagonista, 31-10-2018

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O gabinete de Bolsomoro

o antagonista

No Twitter, Jair Bolsonaro mandou recado indireto ao amigo condenado Alberto Fraga. “Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos.”

A escolha de Sergio Moro para o Ministério da Justiça indica a altura da régua do presidente eleito.
Título, Imagem e Texto: o antagonista, 31-10-2018

O terrorismo econômico do PT

o antagonista

Fracassado em sua tentativa de se eleger deputado por São Paulo, Marcio Pochmann, ex-coordenador econômico da campanha de Fernando Haddad, foi ao Twitter fazer terrorismo.

O economista da Unicamp escreveu que a “sombra do governo Collor” começava a pairar sobre o futuro governo de Jair Bolsonaro e citou a “proposição” de “aprisionamento de parcela dos recursos depositados no sistema financeiro”.

É mentira descarada, fake news grosseira. Não há nada que passe perto de sugerir um “aprisionamento” –como o confisco da poupança na gestão Collor– nas propostas de Bolsonaro e Paulo Guedes. Muito menos existe hoje, com inflação baixa, justificativa econômica para adotar medida tão impopular.

O PT jamais deixará de ser canalha e de espalhar fake news –ao mesmo tempo em que acusa os adversários de fazê-lo.


Título, Imagem e Texto: oantagonista, 31-10-2018

Premiê de Israel planeja comparecer à posse de Jair Bolsonaro

Tarciso Morais

Caso a viagem se confirme, será o primeiro premiê de Israel a vir ao Brasil desde a criação do país.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve comparecer à cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1° de janeiro de 2019.


A afirmação foi feita pelo próprio líder israelense durante conversa telefônica com Bolsonaro na segunda-feira (29) para parabenizá-lo pela vitória no segundo turno da eleição presidencial.

Se comparecer, Netanyahu será o primeiro premiê de Israel a visitar o Brasil desde a criação do país, em 1948.

Na mesma conversa telefônica com Bolsonaro, Netanyahu convidou o presidente eleito a visitar Israel e recebeu do capitão da reserva a promessa de que iria assim que a saúde melhorar.

“Tenho a certeza de que sua eleição levará a uma grande amizade entre nossos povos e ao estreitamento dos laços entre o Brasil e Israel. Aguardamos sua visita a Israel”, disse Netanyahu, segundo comunicado oficial.

Através das suas redes sociais nesta segunda-feira (29), conforme noticiou a Renova Mídia, Bolsonaro registrou a conversa com Netanyahu, afirmando que os “laços de amizade se traduzirão em acordos onde nossos povos serão os maiores beneficiados”.
Adaptado da fonte Folha
Título, Imagem e Texto: Tarciso Morais, Renova Mídia, 31-10-2018

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Bolsonaro doa para a Santa Casa de Juiz de Fora sobra de campanha



[O cão tabagista conversou com...] Francisco Carvalho: “Não esmorecemos. Quanto pior ficava a situação, mais nos esforçávamos."

Nome completo: Francisco José Barros de Carvalho Junior

Nome de Guerra: Barros Carvalho

Onde e quando nasceu?
Niterói, Estado do RJ, em 04 de setembro de 1956.

Onde estudou?
Escola Preparatória de Cadetes do Ar (2° Grau), Universidade Federal Fluminense (Economia), Universo (Direito)

Peraí, mas o seu nome de guerra na RG não era Francisco Barros? 😉
O meu nome de guerra era Barros Carvalho, mas muitos colegas me chamavam de Chico.

Hummm... então devo ter errado, todas as vezes em que voamos juntos, o preenchimento do seu nome na ‘General Dec’... ainda bem que estou aposentado. Já pensou eu ter que comparecer perante a “Corte” dos EUA para justificar porque Barros era Chico?? 😊😊
😂😂😂😂

Onde passou a infância e juventude?
Passei a infância em Niterói, a adolescência em Barbacena, MG (onde vive a família do meu pai). Foi nesse período que eu cursei a EPCAR (Escola Preparatória de Cadetes do Ar). Logo que completei 18 anos minha família se mudou de volta para Niterói, onde vivo até hoje.

Saudades de Barbacena?

Sim, tenho. A adolescência é uma fase muito marcante da vida, e eu passei essa fase lá. Mas como tenho parentes na cidade, de vez em quando dou um pulo lá para matar as saudades.

Quando começou a trabalhar?
Aos 15 anos entrei para a EPCAR e lá, além de estudar, ganhava um soldo que já me dava alguma autonomia. Saí de lá aos 18 anos e aos 20 ingressei na Transbrasil Linhas Aéreas, em 1976.

Em 1979 tomei posse no Banco do Brasil e em 1980 pedi demissão para ingressar na Varig, onde fiquei até o apagar das luzes.

Como surgiu a Varig?
Conheci o Claudio Cosme na Faculdade de Economia, ele já era comissário da Varig. Fiquei interessado no estilo de vida proporcionado pela profissão. Pedi a ele que me avisasse quando houvesse um processo seletivo na empresa, mas, por entender que poderia prejudicar o meu curso universitário, ele não se propôs a me ajudar.

Fiquei então sabendo de um processo seletivo na Transbrasil, me candidatei e fui admitido.

Fiquei lá por quase dois anos e saí para assumir um posto no Banco do Brasil em janeiro de 1979, como consequência de um concurso que havia prestado, e no qual fui aprovado. Mas não desisti da aviação e queria mesmo era voar na Varig.

Em princípios de 1980 fiquei sabendo que a Pioneira estava selecionando comissários, me candidatei e fui aprovado. Comecei o curso em maio, e a voar em setembro daquele ano.

Lembra do seu primeiro voo?
Lembro, foi uma ponte aérea de Electra com o Zé Roberto. A minha turma era grande, então fomos divididos de uma forma estranha para começar a voar. As moças foram ter instrução nos jatos e os rapazes no Electra.

Em 1980 a rede de voos domésticos da Base Rio era muito restrita, o forte dela eram as rotas internacionais, lembra? Ainda não existia o aeroporto de Guarulhos.

Os voos nacionais da Base Rio se resumiam às pontes aéreas entre Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, conexões dos voos internacionais entre o Galeão e Congonhas e alguns poucos voos para o sul e Nordeste. Quase a totalidade dos voos domésticos era operada pelas tripulações de São Paulo. Era uma forma de equilibrar a distribuição de pessoal e voos uma vez que o Rio detinha a hegemonia nos voos de longo curso.

Depois de nove meses fazendo só a ponte, de Electra, comecei a instrução nos jatos. Creio que o meu primeiro voo de jato foi um Porto Alegre de Boeing 727.



Desse início na aviação tem algum fato pitoresco para nos contar?
Me lembro de um que hoje me faz rir, mas na época me deixou muito sem graça. Eu tinha 20 anos e fui fazer meu primeiro voo em instrução logo depois de terminar o curso de comissários da Transbrasil, corria o ano de 1977. Meu Nome de Guerra lá era Junior.

[Meninos, eu vi] Acordamos do pesadelo

Valter Almeida

Há quase duas décadas eu vi a minha Pátria mergulhar no sono profundo. 

Vi os nossos sonhos se transformar em pesadelos. E nesses pesadelos vi, atônito, a criação de um sistema perverso e corrupto governar o Brasil.

Vi esse sistema traiçoeiro mergulhar o nosso País num balaio de ratos que corroeu o seu patrimônio para satisfazer a volúpia da ambição criminosa de corruptos a se locupletarem em detrimento da miséria do povo, e da submissão covarde dos poderes constituintes responsáveis por manter a justiça, a obediência à constituição, preservar e defender a nossa democracia.

Vi, chorando, a doutrinação de uma juventude, embarcar na insensatez da mediocridade de um País dominado por corruptos e caminhando para um futuro sombrio onde o infortúnio da imoralidade prevaleceria sobre a dignidade e a decência ética da família e da sociedade.

Vi, desesperado, a cada dia, a cada hora, a cada minuto, o meu querido Brasil se tornar uma terra sem lei, sem justiça, sem respeito, sem humanidade.

Vi, angustiado, o vírus da corrupção se propagar por todo o território nacional.

Vi, com o coração partido, a desgraça e a desonestidade contaminar todas as camadas sociais.

Vi, perplexo, a inércia de governos incompetentes e conviventes com tudo isso nada fazer para impedir o extermínio da moralidade, da cidadania e da própria soberania do Brasil.

Vi, com revolta, governos demagogos e mentirosos enganarem as camadas mais pobres e desprovidas de cultura com passaporte falso de ascensão social.

Vi, indignado, governos desviarem o dinheiro fruto do nosso honrado trabalho para patrocinar, através da corrupção e de propinas, obras em países regidos por ditaduras e comunismo e como consequência privar aqui no Brasil de investimentos na saúde, educação, saneamento, segurança, transporte e infraestrutura.

Vi, abismado, a implantação de ideologias nefastas ao sagrado direto da família e da inocência da criança.

Vi, horrorizado, brasileiros morrerem agonizando nas filas e nos corredores dos hospitais públicos por falta de remédios, médicos, equipamentos cirúrgicos e até materiais básicos para um simples curativo.

É golpe!

Donald Trump telefonou, congratulando-o; Evo Moralez e até Nicolas Maduro cumprimentaram o presidente eleito Jair Bolsonaro. Mas, até agora [terça-feira, 30 de outubro de 2018, às 14:31], o Vaticano e a CNBB não divulgaram nenhuma, nenhuma mísera nota ao novo Chefe de Estado do maior país católico do mundo.

Antes de ser um grave lapso diplomático, é uma enorme falta de dignidade, de educação, de bons modos, frutos do ranço ideológico que caracteriza a política eclesiástica nos dias de hoje. De fato, sentiram o golpe!
Título, Imagem e Texto: Fratres In Unum, 30-10-2018

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PF identifica mulher com faca na festa de Bolsonaro

o antagonista

A PF identificou a mulher vista com uma faca durante a festa da vitória de Jair Bolsonaro.

Diz o Estadão:

“Flagrada por câmeras de TV retirando a faca da bolsa, ela disse pelo Instagram ser apoiadora do presidente eleito e ter levado o objeto ‘para se defender’ caso fosse atacada por ‘algum maluco'”.


Título, Imagem e Texto: o antagonista, 30-10-2018

[Aparecido rasga o verbo] Entre as cizânias e os tropeços, os desabafos de um expiado (Primeira parte)

Aparecido Raimundo de Souza

VAMOS ANALIZAR FRIAMENTE o que Fernando Haddad vomitou e saiu publicado nos jornais de maior circulação país afora e à dentro também, que é o que, aliás, de fato, nos interessa realmente. Disse o escachelado a princípio de conversa: “SOU CONTRA A TORTURA”.  Para quem não sabe, tortura nada mais é que uma variante da cruciação enfadonha, ou o ato maldoso de constranger ou macerar a cabeça de uma pessoa. 

De cara, o nosso entendimento, não foi outro, senão esse fungoso cidadão, quem mais torturou o povo (fazemos referência à banda em excelência da sociedade) com promessas sem eira nem beira e completamente destituídas de seriedade. Seus planos de governo deixaram a desejar, além do que o candidato se constituía numa pecha degradante e jagunçosa dos dezenove dedos. Pois bem.

Antes de entrarmos no mérito, vamos deixar sem nenhum pingo de dúvida o cidadão menos atencioso. A banda em “excelência” da sociedade, ou a banda “boa”, é constituída por gente que tem brio e vergonha. Então ela existe mesmo? Sim! Às vezes essa galera dá as caras, noutras toma chá de sumiço. Desvestigia do mapa, como se tragada para prístinos avatares. Daí não haver grande repercussão e holofotes em torno de seu insosso nome.

Percebam que flagelos de Haddad e seus tormentos giraram aguerridamente em derredor do PT (Partido dos Trambiqueiros) que pretendia soltar um ladrão preso e condenado por corrupção passiva e lavagem de direito e indultá-lo do repouso recuperatório de onde se encontra enfurnado, para que subisse a rampa do majestoso penico Planalto. Não esqueçam jamais: o Planalto (Palácio) como outros (Pomposos) por lá edificados, tem as refulgências celestiais, todavia, são os penicos e privadeiros (de privadas) que formam o suntuoso cagatório do mundo. 

“NÃO POSSO ADMITIR QUE PESSOAS SEJAM FUZILADAS AQUI OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR DO PLANETA. NÃO VOU FECHAR O SUPREMO OU O CONGRESSO NEM CENSURAR A IMPRENSA”. Quando prefeito de São Paulo (de 2013 a 2016) os senhores acaso têm ideia de quantas pessoas o bufoso Haddad evitou que fossem fuziladas aqui ou “em qualquer outro lugar do planeta?”.

#elenão!

[Foco no fosso] A luta não termina hoje

Haroldo P. Barboza

Com a consagração popular expressiva, o novo Presidente (*) fechou o ciclo da 1ª (e mais importante) batalha pelo resgate da nação com sua dignidade esgarçada por dezenas de anos de furtos financeiros e pisoteamento do respeito e da dignidade do cidadão de bem.

(*) = do qual mais de 55% de eleitores lúcidos esperam fidelidade na estratégia que viabilize a trincheira de combate aos ratos que disseminam a corrupção em nosso território. CADEIA neles!

Afastamos a possibilidade de o comando ser devolvido à quadrilha que saqueou abertamente a Petrobras e outras empresas de menor porte, causando uma enorme queda de qualidade dos serviços públicos prestados e empobrecimento de grandes camadas da população. E muitos deles ainda transitam sob o olhar complacente de uma Justiça “vendada” (na volta ou na “ida”?).

Mas isto não é o suficiente para produzir frutos, pois não basta largar a semente na terra sacrificada e torcer para que a Natureza se encarregue do resto. Torcer se restringe a fatos distintamente identificados como aleatórios, tipo o peixe parrudo encontrar seu anzol no costado da praia ou o botinudo consignar um gol de “bicicleta”.

Agora vem a parte do trabalho de reconstrução. Será demorada. Haja paciência. Mas o tempo se reduz com o avanço atingido em cada etapa.

Cabe ao governo definir com CLAREZA os planejamentos dos projetos. Informando objetivo de cada um, data de início, investimento previsto, fonte de custeio (*), etapas, formas de pagamentos, normas de uso e afins.

(*) = eis uma oportunidade de demonstrar coragem e obter mais apoio dos cidadãos honestos: cortar as mordomias dentro da própria esfera. Haja “Mi(ni)stério” ocioso.

Festa!


Imagem: Heitor Volkart, 28-10-2018

Michelle Bolsonaro: "Ele vai mudar o Brasil!"

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

29 de outubro: Dia INTERNACIONAL das Caras-de-Bunda

Generoso leitor, abaixo quatro imagens de cara-de-bunda. Escolha uma e envie para:

– The Economist;
– El País BRASIL;
– Público;

– Expresso;
– SIC;
– Pacheco Pereira;

– BBC BRASIL;
– New York Times;
– Washington Post;

– Observador;
– Le Monde;
– USA Today;

– CNN;
– Folha de S. Paulo;
– Globo News;

– Míriam Leitão;
– L’Express;
– Gilberto Dimenstein/Catraca Livre

– RTP
– Quem mais?...

P.S.: Você pode mandar mais de uma cara-de-bunda para a sua cara-de-bunda preferida.





Dois clips em frente ao condomínio onde mora Bolsonaro

Jair Bolsonaro faz discurso de vitória no Facebook. Alguns comentaristas das TVs acharam muito pobre. Dora Kramer, por exemplo.

Comemorando a vitória de Jair Bolsonaro em frente à casa dele, na Barra da Tijuca



Ele, sim, é o nosso Presidente! 57 797 847 votos!

57 797 847
Cinquenta e sete milhões, setecentos e noventa e sete mil e oitocentos e quarenta e sete votos
=
55,13%
(100% das urnas apuradas)

domingo, 28 de outubro de 2018

Domingo, 28 de outubro, Barra da Tijuca

Deck da Barra, (Quebra-mar), Avenida do Pepê, Barra da Tijuca, domingo, 28 de outubro de 2018, 12h43:


É hoje!

QUIZ: Praça de Tiananmen

A imagem de resistência pacífica de um homem frente aos tanques em Tiananmen correu mundo. Em que ano ocorreram os acontecimentos a que se reporta?


A – 1989
B – 1987
C – 1990
D – 1992

Charada (653)

O Gonçalo tem mais
6 berlindes
do que o Diogo.
Se os dois juntos têm
34 berlindes,
quantos berlindes
tem cada um?

sábado, 27 de outubro de 2018

As crianças vão ser assassinadas para servirem de adubo

Vitor Cunha

Virtude. Virtude por todo o lado. Imensa gente com necessidade de dizer que ama os passarinhos, as crianças, as flores que brotam numa contagiante tarde de Primavera, os pés dos outros no Instagram e a democracia, a verdadeira, a de Lula e Dilma, a de Maduro, a de Costa e Catarina e Jerónimo, a de Galamba, a de Sócrates. É tanto amor pela humanidade, pela empatia, pela ternura do hálito do velho com chagas que, com o fim da austeridade, deixou de morrer sozinho nos corredores dos hospitais. É andar a cavalo em África, sentir-se fresca, sentir-se Evax®, com vontade de jogar ténis e de ir para a piscina porque, com a virtude, uma pessoa pode fazer tudo e a ovulação deixa de ser incomodativa para se tornar numa exultação da liberdade de julgar os outros, os passivos, os que se limitam a viver a vida sem fingirem que esta se assemelha a um anúncio de tampões.

Todas as Marias e Maneis sentiram a necessidade de dizer em quem os brasileiros deveriam votar, talvez porque não terem nada para fazer, talvez por ainda crerem terem algo a dizer sobre o destino da colónia. Aquilo ainda é nosso! Das novelas ao financiamento dos nossos médias, Portugal está mesmo em todo o lado, da irrelevância no rumo da Europa à irrelevância dos portugueses para a aristocracia azeiteira que manda nisto.

Quem não vota Haddad não é boa gente. É só fascistas. Logo, lá vai tudo, em bicos de pés, assegurar que o “eu fragmentado” da solitária angústia em patológica existência nacional não é, ele próprio, o fascista. Do #MeToo para o #EleNão, as serigaitas (que são aves que trepam) asseguram ao circuito do baile de debutantes que prefeririam votar em Lula (acho que usa outro nome, Haddad, que significa “luto” em árabe, e que, infelizmente, não é Polvo) do que no tipo que vai vencer as eleições.

Feitas as contas, o mundo lá continua indiferente a nossa opinião. Deve ser isto, a tal de condição humana.
Título, Imagem e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 27-10-2018

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Descubra as diferenças

Helena Matos

Esta capa do Expresso reflete uma deriva daquele jornal. Não apenas por aquilo que mostra – um posicionamento maniqueísta em relação às eleições no Brasil. Não está em causa que se apoie um candidato, é até bem mais honesto que se tome essa opção em vez dessa hipocrisia da fala independência, mas porque de facto não se trata de igual modo os diversos candidatos. Mas sobretudo esta capa do Expresso (e de muita da nossa comunicação social) contém um posicionamento perante a realidade política portuguesa: ela praticamente não existe.

O estardalhaço com as eleições no Brasil ocupa o espaço das não notícias sobre Portugal.

A título de exemplo ficam aqui algumas páginas do Expresso (e não só) aquando das eleições na Venezuela em 2012, provavelmente falseadas a favor de Hugo Chávez.


Título, Imagens e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 27-10-2018

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Caro cronista do ECO…

Cristina Miranda

Caro cronista, como leitora assídua do Observador, permita-me umas palavras acerca deste seu texto:

É desonesta, sua comparação de Bolsonaro a Chávez porque as suas alegações são exatamente o que Haddad promete no seu programa eleitoral controlo dos média pelo Estado; aumento de impostos sobre propriedade privada; desmilitarização das forças policiais; penas mais leves para criminosos; reforma do sistema judicial de forma a reduzir o poder de investigação do ministério público federal; novo processo de constituinte para aumentar o poder do Estado. Quem é o antidemocrático, afinal? Quem é que camufladamente quer implantar uma ditadura? Sabia que o socialismo é apenas um meio para atingir o comunismo? Pois. Bem me parecia…

Em contrapartida, Bolsonaro promete um país livre, sem diferenças entre as pessoas, com liberdade de imprensa, combate aos criminosos e corruptos agravando-lhes as penas, mercado livre, respeito pela propriedade privada, fim do marxismo cultural, fim da ideologia de género nas escolas, mais policiais na luta contra o crime, mais segurança, defesa dos valores e cultura ocidental, separação total dos poderes, justiça sem interferência governamental. Onde está o tal discurso “mais antidemocrático” nisto? Se os viu escritos por aí, então é porque também foi vítima das manipulações dos nossos médias que cortam frases fora do contexto para propagandear uma agenda claramente esquerdista/marxista e assim construir uma imagem falsa do candidato de direita. Quando ele disse, referindo-se aos corruptos criminosos do PT: “essa turma se quiser ficar vai ter de se colocar sob a lei de todos nós ou vão para a cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos da nossa pátria”, escreveu a imprensa, que ele iria prender todos os opositores de esquerda. Meias verdades não são verdades. São fake news. Nem a atual Constituição brasileira permitiria tal. Mas claro, isso não convém dizer.

Neste vídeo que lhe recomendo, e deixo o link aqui https://www.youtube.com/watch?v=7fxTF48Z52E ele diz textualmente: “Qual a diferença minha pra negro? Ele é inferior a mim? Obama chegou lá como? Mérito! Se querem democracia é assim, artigo 5º da Constituição. Todos nós somos iguais, ponto final! Quanto a negros serei daltónico: todos terão a mesma cor. Vocês (imprensa) é que foram pervertidos ao dizer que direitos humanos é defender minoria. Não é. Devemos brigar por minorias? Não! Nós temos de brigar para que TODOS sejam iguais perante a lei”.

Isto é ser homofóbico? Isto é discurso de ditador? E os deputados do PSL, já olhou bem para eles? Quer mais multiculturalismo que isso? E o eleitorado, cheio de mulheres, gays, negros, de todas as culturas e raças, jovens e séniores, mais e menos formados, mais e menos ricos, mais de 50 milhões! Quer mais diversidade votante que isto? Não brinque com coisas sérias.

Comissário de voo dá instruções na voz de Pernalonga e outros personagens “Looney Tunes”

Um comissário de bordo chamou a atenção dos internautas na quinta (2): em um vídeo publicado pela usuário Jordy Girl no YouTube, o profissional da companhia Southwest Airlines anuncia a chegada do avião à cidade de Chicago, no Estados Unidos, usando a voz do Pernalonga e de outros personagens do desenho animado “Looney Tunes”.

“O que é que há, velhinho? Aqui é o Pernalonga. E, em nome desta companhia aérea, a Southwest Airlines, gostaria de lhes dar as boas-vindas a Chicago“, diz o rapaz no vídeo, reproduzindo a voz do famoso coelho animado na versão em inglês do desenho.

No registro, o comissário continua a atuação e “abandona” a personificação de Pernalonga para dar lugar a voz de outros personagens, como Patolino e o Piu-Piu. Toda a encenação dura mais de dois minutos e parece ter entretido os passageiros que estavam na aeronave. O discurso termina com o famoso “Isso é tudo, pessoal!”, frase que encerra as animações.

Nos comentários, no entanto, parece que nem todos concordaram com as imitações do profissional: muitos consideraram a brincadeira “chata”, enquanto outros elogiaram a proatividade do comissário. Mas você pode ter certeza que todos os presentes prestaram atenção às normas de segurança.


Título e Texto: Canal Superávit, publicado em 9 de setembro de 2016

“Não terão sossego em meu governo”

o antagonista

Jair Bolsonaro, a dois dias do segundo turno das eleições, foi ao Twitter para lembrar que Fernando Haddad é “orientado por um presidiário”, para dizer que “ninguém mentiu mais que o PT nesta eleição” e para elencar a quem ele imagina representar “uma ameaça”.


Bolsonaro 60,6% x 39,4% Haddad: ainda há muita fumaça na disputa presidencial. 
Título, Imagem e Texto: o antagonista, 26-10-2018

XP mostra Bolsonaro com 16 pontos de vantagem + a pesquisa da Crusoé

o antagonista

Jair Bolsonaro tem 58% dos votos na pesquisa da XP, que acaba de ser divulgada.

Fernando Haddad toma uma lavada de 16 pontos, com 42% dos votos.
o antagonista, 26-10-2018

Sorriso

Nelson Teixeira

O sorriso é:

O sorriso é uma flor aberta que desabrocha para alegrar a vida do outro.
É um chuvisco que caí do céu para refrescar o coração.
É fruto doce que cuida da semente que garante a continuidade da vida.

O sorriso é a porta de Deus, é a luz do luar, é a graça do sol, é a melhor maneira de amar.

Sorria para a vida, para aqueles que você ama, para os que estão bem pertinho e para aqueles que acha que estão longe.

Sorrir faz bem, sorrir para alguém, sorrir para amar, para se doar.

Sorria e estará começando a viver a alegria de ser muito feliz.
O sorriso faz bem, causa o Bem, deixa bem.

Sorria!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 27-10-2018

QUIZ: Yasser Arafat

Yasser Arafat proclamou a independência do Estado da Palestina em 1988. Em que cidade o fez?


A – Cairo
B – Paris
C – Argel
D – Jerusalém

Charada (652)

Por que motivo
Filipe II,
rei de Espanha,
não participou
nos festejos
do trigésimo
aniversário de
D. Sebastião,
rei de Portugal?

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Saudades do Brasil que podia ter sido

João Vacas


Ao Brasil são atribuídos tradicionalmente três pecados originais - a escravatura, a monocultura e o patriarcalismo latifundiário - que terão contribuído para a sua consolidação como país independente, mas, também, para a sua estagnação e o seu fraco desenvolvimento económico. Em maior ou menor grau, todos os "intérpretes do Brasil" - autores de obras que, pela sua importância e impacto, se tornaram incontornáveis na (auto)interpretação do país - debruçaram-se sobre eles articulando-os e entendendo-os de maneiras diversas e procurando perscrutar a identidade nacional brasileira, criando-a ou recriando-a à medida que sobre ela faziam incidir os seus estudos.

Inicialmente centrada nos aspectos culturais, antropológicos e etnográficos, ontológicos até, da brasilidade, esta análise foi revelando crescentes preocupações sociais e inflectindo, sob influência marxista, para análises mais ou menos desenvolvimentistas sobre o grau de progresso do Brasil, e os motivos e consequências das assimetrias sociais na sociedade brasileira.

O tempo e um mundo separam Joaquim Nabuco, o monárquico "revolucionário conservador" defensor acérrimo da abolição da escravatura, ou a interpretação de Gilberto Freyre sobre a especificidade do mundo lusotropical, das visões propugnadoras da direção da economia ou denunciadoras dos bloqueios alegadamente causados pela herança portuguesa da patrimonialidade do poder.

Não obstante, todas cultuam a nação e buscam a sua compreensão, nem sempre fácil, porque, como dele disse Alceu Amoroso Lima "Foi se vendo pouco a pouco - e até hoje o vemos ainda com surpresa, por vezes - que o Brasil se formara às avessas, começara pelo fim. Tivera Coroa antes de ter Povo. Tivera parlamentarismo antes de ter eleições. Tivera escolas superiores antes de ter alfabetismo. Tivera bancos antes de ter economias. Tivera salões antes de ter educação popular. Tivera artistas antes e ter arte. Tivera conceito exterior antes de ter consciência interna. Fizera empréstimos antes de ter riqueza consolidada. Aspirara a potência mundial antes de ter a paz e a força interior. Começara em quase tudo pelo fim. Fora uma obra de inversão."

[Aparecido rasga o verbo] Porto solidão

Aparecido Raimundo de Souza

EUCLÉSIO PITANGA SÓ QUERIA que ela ficasse quieta dentro de casa. Passiva e obediente. De preferência ao seu lado. Que circulasse por todos os cantos da linda e acolhedora mansão estilo mediterrâneo (mas que) não ultrapassasse por nada deste mundo o portão sisudo que dava para a fuça desengonçada da rua. Maria Sururu não ligava à mínima. Tudo o que o namorado falava entrava por um ouvido e saía por outro. Quando não levava a cabo seu intento se perdia no meio de algum acesso para lugar bem longe dentro de sua imaginação.

Desnuda de todos os preconceitos sofria as saudades que abraçavam seu espírito combalido. Fazia quase seis meses que rolava um clima com Pitanga. Ele a princípio lhe parecia ter caído do céu. Bem lá do alto. Chegou a acreditar no varão que pedira a Deus. Contudo com o passar dos dias o relacionamento começou a enveredar por vias de acessos não traçadas notadamente aquelas que ela preliminarmente se olvidara projetar para sua vidinha cotidiana.

Euclésio uma semana depois dos trapos cuecas e calcinhas dormindo na mesma gaveta mudou radicalmente da água para o vinho. Botou as unhas de fora sem cerimônias (não só as unhas) as garras também a ponto de Sururu chegar à conclusão que Pitanga em nada diferia de seu “caso anterior” – o Alagoano Forrobodó Mijudo – um negrão de quase dois metros de altura que passava a maior parte do tempo no xilindró por envolvimentos com o tráfico de drogas. Foi um sacrifício hercúleo se livrar de vez da figura.

Teve sorte porque inexplicavelmente numa noite de sexta-feira (treze) Alagoano Forrobodó Mijudo em troca de tiros com a polícia acabou virando defunto. Vítima de várias azeitonas nos peitos com caroços e tudo. Antes desta cria Maria Sururu viveu dois anos com Darci do Cavaco. Rapaz de boa família pobre (porém honesta) barrigava os dias tocando aqui e ali – ora num bar – ora em um boteco de periferia para ganhar uns trocados.

Não largava do seu instrumento (que herdara do pai ainda em tenra idade) nem por reza braba. Chegava a ser chato. Maria gostava dele demais. Havia um único empecilho que estragava a festa. Na hora de ir para a cama. Extremamente obeso e pesadamente paquidermiado quando resolvia misturar os suores e revirar os olhinhos quase matava a companheira devido às carnes banhentas e a robustez de sua carcaça descomunal. Para complicar Darci não aceitava transar naquela posição em que os machos se deitam (maviosos e gentis) sob as fogosidades orgásticas das fêmeas.