28 de outubro de 2018 —
um grande, belo e inesquecível dia na História do Brasil. Daqueles dias
radiosos que brilham depois de uma grande tempestade. Passada a borrasca, a
atmosfera fica diáfana, leve, alegre, desinfestada, nimbada de um ar que
inspira bondade — uma virtude bem brasileira que estava desaparecendo.
No dia 28 de outubro se celebra
Nosso Senhor Jesus Cristo como Rei do Universo, festividade instituída em 1925
pelo Papa Pio XI para comemorar a realeza social do Filho de Deus, a qual ganha
especial sentido no Brasil, onde Nossa Senhora é Rainha, com seu trono em
Aparecida do Norte.
Os leitores já perceberam que
estamos aludindo à vitória dos brasileiros contra o lulopetismo, que durante quatorze
anos cobriu e infestou com seu obscurantismo bolivariano o Brasil real e
profundo, amarfanhou-o, aviltou-o e aparelhou as instituições do Estado. Vendeu
ilusões aos pobres e prometeu-lhes quimeras em troca do voto, conseguiu a
proeza de produzir onze milhões de desempregados!
A vitória de Jair Messias
Bolsonaro, mais do que um novo Presidente, representa o anseio por um Brasil
cristão e autêntico, fiel ao seu glorioso passado e esperançoso de um próspero
futuro ainda mais belo e grandioso, carregado bênçãos e graças.
Baseado em comentários feitos
pelo Presidente eleito, tudo leva a crer que ele mesmo sente nos atuais
acontecimentos a existência de algo providencial que ultrapassa a sua própria
pessoa.
Pois o simples fato de
defender óbvios valores familiares — casamento entre um homem e uma mulher;
proibição do crime do aborto, banimento da “ideologia de gênero” e dos livros
imorais nas escolas etc. — levou-o a conquistar de Norte a Sul uma popularidade
inimaginável. Isto apesar de seus poucos recursos, de alguns aliados ineptos, e
de ser continuamente massacrado pela mídia, por intelectuais e pelo clero de
esquerda, que deram um vergonhoso apoio ao camaleônico “poste do presidiário”.
Inúmeros brasileiros
perceberam a mão de Deus nessa onda conservadora e antimarxista que percorre o
País. Muitos também — inclusive o próprio Presidente eleito — viram-na presente
no fato de ele não ter morrido, apesar do grave e covarde atentado de que foi
vítima em Juiz de Fora.
Diante da vitória alcançada no
dia de Cristo Rei do Universo, temos agora a ingente tarefa de recolocar o
Brasil nos trilhos.
Nosso primeiro dever é o da
vigilância, pois estamos diante de um inimigo solerte, para o qual os fins
justificam os meios. E se alcançamos sobre ele uma grande vitória, isso não
quer dizer que ganhamos a guerra. Para ganhá-la, devemos primeiro cobrar do
Presidente eleito fidelidade ao compromisso assumido com o Brasil
autenticamente cristão, que rejeita o comuno-bolivarianismo. Ou seja, o
compromisso da luta destemida pelos valores morais e familiares; a proscrição
da doutrinação esquerdista nas escolas; a não intromissão do Estado na educação
dos filhos; a defesa da livre iniciativa e do direito de propriedade privada; o
firme combate a todas as formas de corrupção e o respeito às Leis de Deus.
Assim agindo, o Brasil deixará
de marchar na contramão da História, podendo-se aplicar a ele as palavras do
Salmo (32, 12): “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele
escolheu por Sua herança.”
Título, Imagem e Texto: Paulo Roberto Campos, ABIM,
31-10-2018
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