O presidente do Vasco da Gama, Pedrinho, também disse se incomodar com o mal uso dos aportes da 777 Partners
Willams Meneses
Pedrinho voltou a manifestar insatisfação com a 777 Partners. Em específico, o presidente do Vasco da Gama disse não concordar com quase nada com o que consta no contrato da SAF. Ele também garantiu que sua postura é dura nos bastidores.
– Fragilizado,
contratualmente, ok, de falar o que quero falar. De sócio para sócio, eu falo o
que eu quiser falar. Todas as verdades que eu quero. Essa rigidez e dureza que
me cobram, internamente, no trato de sócio, em busca de um Vasco melhor, eu
faço. Eu tenho zero vaidade. Sei que sou minoritário, tenho 30%. Não concordo
com quase nada feito nesse contrato. Não fui eu quem fiz, mas entrei sabendo. O
trato interno é duro. Fico indignado com muitas coisas. São cláusulas de
confidencialidade que não foram feitas por mim – afirmou Pedrinho.
A declaração aconteceu no
podcast Futbolaço, na última terça-feira (09). O presidente vascaíno voltou a
confirmar que não foi barrado de entrar no CT Moacyr Barbosa, mas que também
não foi convidado. Pedrinho reafirmou a vontade de ser mais ativo nas decisões
do futebol do Cruzmaltino.
– É óbvio que acho que ninguém vai me barrar do CT. Mas o que vou fazer lá? Não participei do planejamento esportivo, não conheço os atletas, não contratei, não vendi. As pessoas querem que eu vá lá para o quê? Mostrar que eu posso entrar? O que efetivamente mostra eu indo lá? Quando entrei para a presidência, entrei para colaborar, construir, mesmo sabendo que tenho 30%. Se a gestão passada teve uma atitude passiva, o problema é dela. Se eles não queriam saber de futebol, eu discordo. Eu quero colaborar. Eu tenho 30% – continuou o presidente.
Indignação
Ainda sobre a 777 Partners e a
SAF, o mandatário manifestou incômodo com o fato de metade do aporte ter sido
utilizado sem o devido retorno esportivo. Pedrinho ainda garantiu à massa
vascaína que está a representando “Muito mais que imagina”.
– Eu poderia ajudar. Quem está
no controle não sou eu. Minha intenção é participar. Mas se é uma escolha eu
não participar, tudo bem. Internamente, vou falar. Publicamente, não posso.
Toda indignação com metade do aporte indo embora e o Vasco não ter desempenhado,
eu também tenho. O torcedor pode ter certeza que ele está sendo representado e
muito. Muito mais que ele imagina – completou o mandatário.
Com a venda do futebol
vascaíno, a associação permaneceu com somente 30%, enquanto a 777 Partners
ficou com 70%, então é o sócio majoritário. A venda foi fechada em R$ 700
milhões, que seriam pagos de forma parcelada em três anos. Em 2024, o Gigante
receberá o penúltimo aporte, no valor de R$ 270 milhões.
Título e Texto: Willams Meneses, Vasco Notícias, 9-4-2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-