Levantamento também mostra que o Rio de
Janeiro é um dos líderes no ranking nacional no quesito
Altair Alves
Uma pesquisa revelou que o estado do Rio de Janeiro concentra 10% dos cornos assumidos do Brasil. Os chamados cukold (veja o significado no fim da matéria), que são homens que sentem prazer em ver as parceiras (apelidadas de hotwifes) se relacionarem com outras pessoas, foram identificados através de um levantamento feito pelo Sexlog, maior rede social de sexo e swing da América Latina. Segundo o levantamento, 300 mil brasileiros estão cadastrados na plataforma.
Desse total, mais de 60 mil
entraram no portal em 2023, colocando o fetiche em alta. A prática ganhou até
uma data comemorativa no 25 de abril, que ficou conhecido
como “Dia dos Cornos”.
Os dados ainda mostram que
metade deles alegou que não tem problema em convidar amigos para transar com
suas esposas. Já no quesito ciúmes, 62% revelam que nunca sequer tiveram ciúmes
delas; 21% sentiram esse incômodo uma vez e 17% já sofreram com isso mais de
uma vez.
Cornos assumidos por região
O Sudeste, aliás, é a região com mais cornos assumidos, eles são 171.129. O top 5 cidades com mais cuckolds na área é liderado por São Paulo, seguido de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e Uberlândia. No Nordeste, eles são 59.327. E os cinco municípios com mais incidência do fetiche são: Fortaleza, Salvador, Recife, Natal e João Pessoa.
Já no Sul, são 49.224
praticantes, sendo que as cinco cidades que mais têm interesse são Curitiba,
Porto Alegre, Florianópolis, Maringá e Londrina. Brasília, Goiânia, Campo
Grande, Cuiabá e Anápolis são as cinco mais
interessadas neste assunto na região Centro-Oeste, que totaliza 35.165
cuckolds.
Já no Norte são 19,385 cornos,
o ranking de cidades com mais praticantes é encabeçado por Manaus,
Belém, Boa Vista, Porto Velho e Macapá.
De onde vem o termo cuckold
O cuckold é um fetiche que tem
a ver com o modo de vida do pássaro cuco. A ave sai de casa para visitar ninhos
das redondezas. Quando está pronta para botar ovos, a fêmea cuco procura as
casas de outros pássaros. Se achar algum cuja mãe foi dar uma voltinha, ela
mata um dos ovos que ali está, coloca o seu próprio ovinho no lugar e vai
embora. Com isso, outra mãe terá de cuidar do filhote.
Título e Texto: Altair Alves, Diário do Rio, 19-4-2024
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