quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Enterrados? Só os recém-nascidos (!)



Fusão de quatro pastas gerou economia de quase três mil cargos

Estrutura do Ministério da Economia entra em vigor


O Ministério da Economia – resultado da fusão dos antigos ministérios da Fazenda; Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Trabalho – está funcionando a partir desta quarta-feira (30/1) de acordo com o estabelecido pelo Decreto 9.679, de 2 de janeiro de 2019. A nova estrutura organizacional, bem como o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e funções de confiança entrou em vigor hoje.

Nos últimos 28 dias após a edição do decreto foram adotadas medidas tanto para alocar os servidores dentro na nova estrutura quanto para viabilizar a publicação dos atos de nomeação e apostilamento, que é a correspondência entre funções dos órgãos extintos e do novo ministério. O objetivo foi evitar a descontinuidade das atividades da Pasta.

Entre as atribuições do ministério estão a administração financeira e contabilidade pública, desburocratização, gestão e governo digital, fiscalização e controle do comércio exterior, previdência e negociações econômicas e financeiras com governos, organismos multilaterais e agências governamentais.

O primeiro escalão do ministério é constituído por sete secretarias especiais: Fazenda; Receita Federal; Previdência e Trabalho; Comércio Exterior e Assuntos Internacionais; Desestatização e Desinvestimento; Produtividade, Emprego e Competitividade; e Desburocratização, Gestão e Governo Digital, além da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

[Coluna do Almir] O que nos reserva o ano legislativo de 2019?

Almir Papalardo


Encerrar-se-á dentro de poucos dias o recesso parlamentar. Voltam com as baterias devidamente recarregadas e restauradas os 594 congressistas para vivenciarem um novo período legislativo, com o objetivo de acertarem mais no direcionamento da política, revertendo uma praxe antiga, onde nestas últimas duas décadas a insensatez e equívocos tresloucados têm superado em larga escala os acertos, deixando o Brasil em estado de perene calamidade e turbulências.

Retornarão já pressionados, sob a mira implacável da sensatez e coerência, com a fiscalização severa da sociedade, tendo que definir através de votação, quiçá não seja na forma acovardada, ou seja, votação secreta, quando todos terão que mostrar que estão realmente aptos a assumirem cargos de suma relevância para o país, qual seja: a escolha dos novos presidentes que irão comandar os passos do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Definindo os novos presidentes das Casas Legislativas, vão ter logo no início do período um tremendo desafio com a discussão da Reforma da Previdência, onde terão que mostrar inteligência e justiça para solucionar uma equação que tem questionado todos os últimos governos. Ninguém até hoje foi capaz de equilibrar o sistema previdenciário, preferindo fazer "conta de chegada" na contabilidade da Previdência, atingindo sobremaneira os mais necessitados e indefesos. A reforma que o governo pretende efetivar, salvo nova deliberação, está longe ainda de corrigir os vícios existentes, porque pretende manter privilégios para os mais poderosos, mantendo sob prejuízos apenas os pobres e indefesos segurados do RGPS.   
 
Esperam os esquecidos e injustiçados aposentados da iniciativa privada, aqueles que por força de maiores contribuições mensais ao INSS durante trinta e cinco anos conseguiram aposentadorias superiores ao valor do salário mínimo, que seja um ano menos perverso, menos acachapante, menos injusto e também menos discriminatório e preconceituoso. Enfim, que tenham seus direitos respeitados, restituídos e daí para frente, preservados. Estes, já tiveram suas aposentadorias cortadas acima da metade do que deveriam estar recebendo! Por que são convertidos perversamente em "bodes expiatórios"? Vamos dividir a cota de sacrifícios irmãmente entre todos os segurados da Previdência?

Bem assim...

Um milagre reconhecido pelo Papa e foi no Brasil

O presidente Bolsonaro convidou o Papa para almoçar num barco para desfrutar as belezas do Rio de Janeiro, e o papa aceitou.

Durante o almoço, uma ventania levou o chapéu do pontífice jogando-o na água. A tripulação e os serviços secretos organizavam um barco para ir buscá-lo, quando o capitão interveio, dizendo: "Deixem, rapazes, eu vou buscar."

Bolsonaro desceu pelo lado da embarcação, andou sobre a água na direção do chapéu, pegou-o, caminhou de volta sobre a água, subiu e entregou ao Papa o seu chapéu.

Todos os presentes ficaram sem palavras. Ninguém sabia o que dizer, nem mesmo o Papa.

Mais tarde, CNN, NBC, CBS, EL PAÍS Brasil, BBC Brasil, LE MONDE, MSNBC, FOLHA DE SP, GLOBO E GLOBO NEWS e todos os membros da imprensa sabiam como cobrir a história. As manchetes iguais foram as seguintes:

Bolsonaro não sabe nadar!
Via Maria Lucia Victor Barboza, 30-1-2019

La folie des glandeurs

by DéLiRiUs

Sorrir e sonhar

Nelson Teixeira

Permita-se sorrir e sonhar novamente. Ainda que por teimosia, ouse acreditar em um novo dia de oportunidades.

Desde o abrir de seus olhos até a realização das tarefas diárias, siga firme com pensamento positivo e com o coração aberto às novas possibilidades que irão surgir. Otimismo, fé e espírito de luta sempre.

Na vida existem altos e baixos, e saber conviver com estas alterações é um grande desafio.

Nenhum dia é igual ao outro, e só por isso podemos crer que amanhã será diferente de hoje.

A alegria e o prazer passam, mas as dores e sofrimentos também passam.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 31-1-2019

Charada (740)

Descubra,
pelo menos,
um país
asiático
que contém
todas as
vogais.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Anônimo, aqui não!


Durante estes quase nove anos tenho sido condescendente com os comentadores “anônimos”, (não me refiro a comentários grosseiros e insultuosos, estes iam diretamente para o seu lugar: o lixo).

Ia escrevendo aqui e ali sobre a incompreensibilidade do comentário anônimo nesta revista. Não só pelo nosso (o da revista) caráter democrático, aqui entendido como a “faculdade de ouvir (ou ler) uma opinião diferente, até mesmo antagônica, sem desmerecer o outro ou deixar de estimá-lo”, mas também pela desigualdade que representa esse anonimato. Isto é, o Editor, o Autor, o Leitor que comenta, se expõem, ‘dão a cara para bater’ e o “Anônimo”... faz piadinha.

Ia escrevendo, dizia, com a esperança que o “anônimo” entendesse o nosso espírito e que, finalmente, descesse ao Play para brincar conosco.  Mas o “anônimo” preferiu ficar na varanda do seu apê olhando para baixo peruando a nossa brincadeira. 

Well, não rirá mais.

A partir deste momento, não publicaremos comentários sem a devida identificação.

A liberdade de expressão deve ser plena, sim, mas assumida com responsabilidade.

Obrigado!

Abraços e beijos de carinho./-
JP, 30-1-2019, 16:21(GMT)

The media has become unhinged since President Trump took office. BlazeTV exposed it.

This is the answer to the unhinged media mob... It's the Media Meltdown Special - Watch Eric Bolling, Glenn Beck, Bill O'Reilly, Jon Miller, Allie Stuckey, Graham Allen, Lauren Chen, Chad Prather, Sara Gonzales & Rob Eno.


The Blaze, 30-1-2019

[Foco no fosso] Vamos abrir a porteira?

Haroldo P. Barboza

Esconder fatos tristes na memória é uma das maiores habilidades do ser humano. Principalmente por povos habitualmente dominados pela anestésica indolência que maus dirigentes ajudam a disseminar entre seus eleitores para se perpetuarem no poder.

De tempos em tempos, na época de uma ocorrência chocante, algumas delas voltam à tona para encherem páginas de jornal e mesas de pizzarias. Jamais servem para que o povo já domesticado e acomodado se lembre que existem pendências públicas ainda não equacionadas de forma lógica (viável, prática e econômica).

A tragédia de Brumadinho (MG) me despertou umas quinze lembranças. Cito apenas dez (com ano/mortos) para não alongar o resumo em pauta.

Queda da Gameleira (1971/65)
Incêndio do Joelma (1974/188)

Afundamento do Bateau Mouche (1988/15)
Afundamento da plataforma P52 (2001/11)

Deslizamento no morro do Bumba (2010/267)
Deslizamento em Teresópolis (2011/355)

Incêndio na boate Kiss (2013/242)
Rompimento de represa em Mariana (2015/19)

Queda de ciclovia do Joá (2016/2)
Rompimento da represa de Brumadinho (2019/>200)


Não importa a natureza do evento trágico. As “ortoridades” entre o início da república e 2018, por falta de criatividade, sempre fizeram pronunciamentos (logo após o evento sinistro) pautados nas seguintes frases (nesta ordem) que JAMAIS chegaram ao objetivo com o sucesso esperado:

1 – Lamentamos profundamente o ocorrido e já acionamos nossas equipes de emergência para prestar apoio no que for preciso aos sobreviventes e aos parentes dos falecidos.

Charada (739)

Hoje, quinta-feira, fui buscar
o meu carro à oficina. Porém,
o mecânico disse-me que eu
devia levar o carro à vistoria
daqui a 90 dias.



Em que dia da semana
será feita a vistoria?

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Aparecido rasga o verbo] Do fruto, o amargo

Aparecido Raimundo de Souza

Para Amanda

QUANDO EU IA EMBORA, ela fazia questão de me trazer até a porta do condomínio. Sua figura de criança acrescentava à entrada dos prédios, formas novas e coloridas. Dentro destas formas, conversávamos um pouco, trocávamos risadas e cumplicidades num espaço que para mim se fazia espantosamente limitado.

Depois eu me despedia e partia. Partia devagar, a passos curtos, envolto numa espécie de luto onde me considerava um cadáver ambulante, escarmentado do cotidiano civilizado. Ela, na sua inocência, ficava parada, estática, me espiando, olhinhos compridos, feito gritos num silêncio voraz, sem se desviarem do ponto nevrálgico, como se aquela separação doesse em seu peito de uma maneira estranhamente profunda.

Eu sabia. Tinha certeza de que o seu amor por mim, indubitavelmente se tornara lendário. Talvez se doesse por dentro, intimamente, porém, as galas protetoras do seu sentimento de mocinha criada sem pai, e, como ela não soubesse expressar esta querença de forma plena, e em face da idade, o Deus Maior lhe colocara, na alma, uma dorzinha branca e branda, suportável, nascida de dentro das fontes das memórias que lhe envolviam, com a doçura dos pantanais das eternas quimeras advindas de um leque de sonhos sutis.

Por meu turno, eu não sabia exprimir a minha angústia. Angústia confrangida, atribulada, que me espedaçava como uma navalha afiada dentro da própria mortificação que me consumia. Meu descontentamento triplicava. Separado da mãe dela, eu precisava realmente voltar para casa. Voltar correndo, desinquieto, aperturado, sufocado, onde outra família me aguardava. O fato é que esta desunião doía e doía por muito tempo. Recordo também, que nestas ocasiões, eu tremia na base, todavia, me restituía ao que precisava ser feito. 

E fazia. Dava outro abraço, outro beijo, renovava o aconchego, a hospedagem daquele momento sublime. Quase perpétuo. Pegava entre as minhas as suas mãozinhas pequenas, frias e trêmulas num agasalho que a mim próprio me tirava fora do chão. Lembrava, entretanto, de me pôr a caminho de novo, minutos depois, quando uma lágrima solitária insistia despencar rosto abaixo. Eu não podia passar para ela o meu estado de fraqueza, de aniquilamento. Seria desesperador. Talvez até fatal. Não só isto. Igualmente não soaria justo. 

Saudade sim, tristeza não

Nelson Teixeira

A gente só sente saudade das pessoas, lugares e coisas que valeram a pena.

Saudade é falta dolorosa, é uma ausência sempre presente. É lágrima que deixa de cair. É silêncio que emudece os lábios. É vontade de ter e não poder.

A saudade de pessoas é até normal, mas a tristeza desta ausência, não tem sentido nem justificação.

Viver no passado pode nos trazer grandes complicações, pois estamos no presente, e o passado somente deve ser revivido quando nos remeter para as experiências evolutivas.
Ficar no passado, não nos trará o futuro.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-1-2019

Charada (738)

Dizermos que: 
“Tomé tomou um café
20 minutos antes das 6”,
equivale a dizermos que:
“Tomé tomou um café
40 minutos depois das 7”.

Verdadeiro ou falso?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Government Reopens: Who wins… Trump or Pelosi?

Bobby Eberle


President Trump has reopened the government, and Nancy Pelosi and Chuck Schumer are taking credit. Who are the winners and losers of Round 1? Did Trump cave in, or is this just part of a bigger political game plan to get the border wall?

After thirty-five days, President Trump asked Congress to present him with legislation that would temporarily reopen the government. Funding for the border wall was not part of his request, and the Democrats jumped at the opportunity to claim victory.

Trump said the government will open for three weeks, so that workers can get paid and negotiations can resume on a larger border security bill. The problem is that not once have the Democrats actually negotiated. Trump offered a compromise on DACA. He offered a compromise on TPS. Now he has reopened the government.

Also, Sen. Kamala Harris has thrown her hat in the ring for president of the United States. She joins a growing field of candidates who espouse the same policies that have brought Venezuela down. Do Americans really want socialism? Please leave your comments below and also on the YouTube channel.


Bobby Eberle
, 28-1-2019

[O cão tabagista conversou com...] Luiz Arêas: “Entrei para a Varig, sem indicação, sem pistolão, pelo meu mérito mesmo.”

Nome completo: Luiz Fernando de Oliveira Arêas

Nome de Guerra: Arêas

Onde e quando nasceu?
Rio de Janeiro, em 1964.

Onde estudou?
Escola Jean Mermoz (RJ), Escola Municipal República do Peru (RJ), Colégio Estadual Antonio Prado Jr (RJ), Universidade Santa Úrsula (RJ), University of Phoenix (USA), University of Liverpool (UK)

Onde passou a infância e juventude?
Rio de Janeiro.

Quais as faculdades cursadas em Phoenix e Liverpool?
University of Phoenix, em Atlanta: Business Marketing;
University of Liverpool: MBA em Business Administration.

Quando começou a trabalhar?
Em 1983, como professor de Inglês (aos 18 aninhos 😊).

E onde aprendeu esse inglês todo😉?
Good question...

Desde pequeno sempre tive uma certa atração por tudo que tinha inglês:  discos, filmes, seriados americanos, desenhos... desde que me lembro. Acho que tem algo a ver com vidas passadas, tema que me interessa muito. 😊

Aí, aos 10 anos, minha mãe me matriculou num curso de inglês, o BBC. E de lá, fui indo... aos 12 anos, tinha uma assinatura da Time que chegava toda semana... e eu absorvia toda aquela informação e vocabulário. Fiz exames de Proficiency da Michighan e Florida International University, TOEFL (Teachers of English as a Foreign Language) sempre com notas altas.

Aí, aos 17 anos me formei professor, com curso de TTC (Teacher’s Training Course) e comecei a lecionar, ainda cursando o segundo grau, em vários cursos no Rio: o próprio BBC, o Brasas e o CCAA.

E de lá, pousei na Varig aos 23 anos.

Como foi esse pouso?
Fiquei inspirado....

Eu lecionava no curso de Inglês, Brasas, um dos melhores do Rio de Janeiro, na época. O curso era famoso por contratar somente professores nativos que moravam no Rio de Janeiro. Fiz uma entrevista com um americano, o Wayne, e, por alguma razão ele gostou do que ouviu e viu.

Comecei a lecionar no Leblon, substituindo uma professora americana, Lynne, que responsabilidade!
De lá, fui para a Tijuca e finalmente, me ofereceram várias turmas na filial Ilha do Governador.

Trabalhando na Ilha, 80% dos alunos eram da aviação. Tinham pilotos, comissários, gate agent, bagagem, etc… E de várias companhias aéreas: a nossa Varig, Cruzeiro, Vasp, Transbrasil, Nordeste, Rio Sul, Alitalia, Pan Am, Lan Chile, TAP… e também muitos militares.

Esse ambiente de Ilha do Governador e Aeroporto do Galeão me enfeitiçou. E o facto de que a grande maioria dos meus alunos já trabalhavam na aviação ou estudavam Inglês para se candidatarem às vagas na aviação, me fez também querer fazer o mesmo…

Foram tantas pessoas que conheci, antes mesmo de entrar na Varig, que passaram por esse professor. Era muito amigo de um comissário, o Dito, que no seu terceiro voo, naquele 707 que caiu em Abdijan, nunca mais voltou para me entregar os cartões postais que ele tinha me comprado.

Também era amigo do comandante do voo e sua esposa. Todos foram alunos meus.

Fiz entrevista na Pan Am, para check-in, GIG. Não entrei. Somente com altas indicações.

Fiz entrevista na British Caledonian para crew member, base GIG, tinha um contato da Infraero, que era amigo do airport manager. Não entrei. Só queriam mulheres. E loiras.

Fiz entrevista na Varig para aeroporto. Até nome de comandantes como indicação dei. Não entrei.

Até onde vai a podridão ideológica da mídia?

Rodrigo Constantino

Em relação aos meninos de Kentucky, a inversão dos fatos não incomodou a imprensa, que estava mais preocupada em encaixar a coisa em sua narrativa ideológica


"Há quase meio século, logo após a polêmica decisão Roe v Wade, que liberou o aborto, centenas de milhares de pessoas se reúnem todo ano na famosa Marcha Pela Vida. Mesmo sob o intenso frio de Washington, a marcha atrai multidões. Trata-se da maior manifestação americana, pacífica, e por uma causa que não afeta diretamente aqueles envolvidos, mas sim os bebês que ainda nem nasceram. Em 2019 ela se deu no dia 18 de janeiro, e uma vez mais foi sucesso de público.

A mídia prefere ou ignorar a marcha, ou dar-lhe um destaque bem tímido, ainda mais se comparado ao tipo de cobertura de outros eventos, como as marchas feministas. Quando jornalistas falam da marcha, normalmente o fazem com desdém e lançando mão de caricaturas, como se fosse um movimento predominantemente masculino, com velhos conservadores religiosos e alienados. Na verdade, a imensa maioria do público presente é jovem, e também feminino. Mas relatar isso vai contra a agenda da imprensa, alinhada ao feminismo radical.

Outra tática da mídia é a famosa “cortina de fumaça”. Para desviar a atenção do evento, faz-se necessário encontrar algum factoide qualquer para substituir as polêmicas debatidas na imprensa. E foi justamente o que fez a mídia mainstream. Um caso insignificante, que jamais mereceria destaque nacional, ganhou as manchetes dos principais jornais e canais de televisão americanos. E pior: de forma totalmente mentirosa, manipuladora, falsa.

Faz tempo que a mídia mainstream não liga mais para a verdade

O episódio ocorreu com alunos de uma escola católica do Kentucky. Vale ressaltar que estamos falando de adolescentes, com seus 16, 17 anos. No sábado, dia 19, um vídeo se tornou viral ao mostrar um grupo de alunos católicos supostamente confrontando um manifestante indígena. Um dos garotos aparece sorrindo na imagem, o suficiente para diversas acusações de insensibilidade e racismo por parte desses brancos cristãos.

Charada (737)

A Vitória pretende
distribuir 98 maçãs por
três cestos, colocando
o mesmo número de
maçãs em cada cesto.
Porém, procedendo
dessa maneira,
sobram-lhe duas maçãs.



Quantas maçãs colocou a
Vitória em cada cesto?

domingo, 27 de janeiro de 2019

Como se degrada um país

Helena Matos

Junte-se um PM disposto politicamente a tudo a um PR frívolo. Acrescente-se a subordinação à agenda ditada por radicais institucionais na AR e subversivos nas ruas. No final temos um país degradado.


Está a olhar para mim… Deve ser pela cor da minha pele que me pergunta se condeno ou não condeno” – à nossa frente, diante dos nossos olhos, a coisa estava a acontecer: o primeiro-ministro, aquele que foi clareado nos cartazes do seu próprio partido, recorria sem escrúpulos ao argumento racial.

Não é novidade que Costa se porta como um rufia perante a líder do CDS. Novidade ou aviso é que além da compra do eleitorado da função pública, António Costa vai jogar a carta da cor da pele na luta política se tal lhe parecer vantajoso.

Na mesma semana em que Jerónimo de Sousa deixava de ser o “operário metalúrgico” para se tornar “no sogro”, António Costa reivindicou a cor da sua pele para responder a Assunção Cristas. A luta de classes deu lugar à luta das que já foram raças, depois etnias e agora serão aquilo que os donos das palavras determinarem. E António Costa se lhe for útil vai entrar nesse terreno.

Vários carros e caixotes do lixo arderam nos últimos dias em Setúbal.” A revolta dos objetos ganhou novos protagonistas: agora são os caixotes do lixo que ardem. E os automóveis. E os ecopontos, coitadinhos, apesar de tanta aula de educação ambiental são os primeiros a marchar nessa espécie de autocombustão indignada. Não deixa de ser irónico que, naquilo que nos é apresentado como protesto pelas más condições de vida, a fúria dos indignados se vire contra um dos serviços que lhes é prestado – a recolha de lixo – serviço esse que contribui para que a sua vida tenha mais condições. Entretanto, os últimos desenvolvimentos da guerra dos objetos diz-nos que os caixotes do lixo desenvolveram uma nova valência pois além de arderam lançam pedras aos bombeiros e aos polícias: “Uma equipa dos bombeiros de Sacavém foi apedrejada com violência quando tentava apagar as chamas de dois ecopontos incendiados à entrada do Bairro da Quinta da Fonte, na Apelação. Tiveram de pedir ajuda à PSP, sendo que a patrulha que acorreu ao local também foi apedrejada.” Tudo indica que a guerra dos objetos se vai prolongar. Quem tiver curiosidade sobre os próximos episódios pode recorrer aos canais franceses pois aí esta série já passa há largos anos.

[Aparecido rasga o verbo] Em meio à pasta de rejeitos, Brumadinho grita por socorro. O mundo inteiro responde a uma só voz, em uníssono.

Aparecido Raimundo de Souza

A TRAGÉDIA DE BRUMADINHO infelizmente continua.  Está aqui para quem quiser ver de perto a que ponto chega à incapacidade e a má administração dos seres humanos que detém as rédeas das grandes companhias que lidam com barragens de rejeitos de mineração. Em Belo Horizonte, o Instituto Médico legal segue recepcionando os corpos que chegam do local onde a catástrofe teve início.



Até agora, trinta e quatro cadáveres deram entrada. Este número deverá aumentar nos dias seguintes. Desde o começo da chegada dos corpos, somente identificaram a médica Marcelle Porto Gangussu [foto], de trinta e cinco anos (na Vale desde 2016), que trabalhava no ambulatório da empresa. Um dia antes de a cidade ser totalmente arrasada, ela apagou as velinhas de seu último aniversário.


Ao lado do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, na Rua Nícias Continentino no bairro da Gameleira, a Polícia Civil montou um posto volante (vinte e quatro horas) para atender e ajudar as pessoas que chegam desesperadas à procura de possíveis parentes amigos e familiares desaparecidos ou mortos. 

A estas criaturas que para ali se dirigem, é pedido que tragam consigo fotos, documentos de identidade, e que declarem possíveis sinais particulares, tais como cor dos olhos, tatuagens, marcas de nascença, ou qualquer característica física ou outra coisa que possa servir para identificar especificamente a quem buscam encontrar.

A Polícia Técnica e Cientifica da Polícia Civil, através do superintendente Thalles Bittencourt de Vasconcelos [foto], foi a de criar um banco de dados em auxílio aos médicos legistas. E, de fato, criou. Os cadáveres estão chegando com forte carga de lama o que torna difícil a identificação imediata, sem falar no desconforto de um possível politraumatismo.     


Em igual fluxo, doações chegam de todo o país. O Brasil inteiro se mobiliza enviando grandes quantidades de água, fardos de arroz, feijão, dezenas de pacotes de biscoitos, sacos com pães, camas, colchões, travesseiros e até cobertores.


Uma equipe de voluntárias com mais de vinte pessoas, entrou em cena e tenta, dentro do possível, distribuir aos desabrigados o mínimo necessário para continuarem firmes na luta. A batalha é desleal. A espera, grandiosa. A comoção, o abalo e o conflito se fazem imensuráveis. O medo, à gente vê estampado em cada rosto, como uma mascara terrível.


Um forte abraço a todos e até breve! Deus no comando! 🇧🇷👍

O racismo do SOS Racismo

Cristina Miranda

Vamos ser claros: Portugal não é racista. Num estudo recente, o nosso país lidera as listas com as menores taxas de violência e vitimização motivadas pelo racismo: 2%. Mais ainda, lidera também nos índices sobre a inclusão no mercado de trabalho (Fonte Renascença). Mas temos uma “Associação” que se diz do lado das vítimas de racismo a “lutar ativamente” (já sinto o suor daqui) contra o “racismo” que identifica em tudo o que mexe. Ah! ainda identifica “racismo” nos outros países mostrando “preocupação” com a violação dos direitos humanos. O problema está, claro, neste paradoxo de ver racismos onde não os há, e ter cegueira profunda onde ele existe e mata indiscriminadamente. Vamos à prova dos nove?

Comecemos pelas preocupações desta malta com os “racismos” fora de Portugal. Houve ingerência nas eleições de Bolsonaro e de Trump por os considerarem racistas, xenófobos, misóginos, homofóbicos e tudo mais. Ora, como se viu e vê, nem Bolsonaro nem Trump, puseram ainda em marcha seus planos de “genocídio racista” que eles tanto propagandearam.

Porém, não se pronunciam quando se trata da África do Sul, onde neste preciso momento, fazendeiros brancos estão a ser chacinados (sim! chacinados!)  com um teor de malvadez indescritível.  Onde não se limitam a matar: arrancam as unhas; colocam crianças em água a ferver; espancam até à morte; estrangulam com cinto; arrancam olhos.  Onde aos que sobrevivem, cospem, estupram, batem, impedem acesso a cuidados hospitalares, negam ajudas sejam de que tipo for.    Onde o governo promete persegui-los com violência até tirar tudo o que têm adotando o slogan racista “Black Fisrt, Land First”.  Quando se trata também da perseguição aos judeus pelos islâmicos, dos cristãos pelo Boko Haram em África, da   violação dos direitos humanos na Venezuela, nem uma palavrinha sequer!


Por cá, a mesma atitude. Onde estava esta “associação” quando dois indivíduos de etnia cigana quase mataram um rapaz em Coimbra que apenas quis apaziguar uma disputa? Onde estavam quando uma família de ciganos atacou um casal homossexual também em Coimbra? Onde estavam quando um agredido gratuitamente por africanos?  Por que não reclamam da força policial sobre claques de futebol? Por que não se sensibilizam com o uso de violência sobre “coletes amarelos”? E por falar em ciganos, viram-nos a acompanhar o processo dos 200 candidatos ciganos a militantes do PS que continuam bloqueados? Claro que não. Eles querem lá saber.

Costa ‘caneco’

Gabriel Mithá Ribeiro
Mithá Ribeiro

António Costa faz parte da pertença racial que os moçambicanos bem conhecem e que designam de forma depreciativa por ‘caneco’. Entre os oriundos do Índico 'monhé' sou eu por ter ascendentes islâmicos.

«Se vires um ‘monhé’ e uma cobra, mata o ‘monhé’ e deixa a cobra”, dizem os meus conterrâneos moçambicanos. Isto não é racismo porque, como já escrevi neste jornal, o racismo deixou de existir. Apenas a psico pandemia que tomou conta da espécie admite o contrário.

Imagine-se uma frágil bola de cristal colocado no topo de uma pirâmide sólida. Se a última se desmoronar, os cacos do cristal nunca mais voltarão a ser a antiga bola, perderão sentido e significado. É o que aconteceu com o racismo. O contexto histórico que o sustentava não existe mais. Desmoronou-se a discriminação racial formalmente instituída nos Estados Unidos da América, o nazismo, a colonização europeia, a guerra fria, o apartheid na África do Sul, entre outros. O racismo estatelou-se e muitos continuam a ter visões de uma bola suspensa no ar, intacta, brilhante, exemplo mais-que-perfeito de uma socio-neurose.

Basta ainda saber que hoje existem milionários de todas as raças e feitios, portanto o substrato socioeconômico do racismo também desapareceu. Além disso, é bem mais fácil um negro ou mestiço do bairro da Jamaica, no Seixal, ou de qualquer outro bairro ver um estado ocidental proteger os seus direitos legais do que um indivíduo branco numa qualquer sociedade da África atual, e por razões bem mais intimidatórias, graves ou violentas. Se alguém acredita que ainda existe muito racismo por resolver é bom que procure fora das sociedades maioritariamente brancas. Terá muito por onde se entreter.

Ver uma sociedade inteira a discutir o racismo a propósito de uma intervenção da polícia, e sobretudo ver gente adulta e responsável propor curas imaginárias para um mal que não existe faz com que a atual sociedade portuguesa não se distinga, na matéria, de um qualquer manicômio. Claro que não me refiro aos que se indignam com o absurdo ou o ridículo da situação. Só falta apelar à intervenção da ONU e da Santa Sé.

Curso do rio

Nelson Teixeira

O rio segue seu curso. Não represa suas águas. Ele segue o fluxo natural que lhe obriga a ir em frente. Sempre.

E por mais voltas e voltas que faz, por mais violentos que sejam alguns de seus caminhos, ele um dia alcança o mar.

Da mesma forma, você, de tropeço em tropeço, vai caminhando ao longo da vida, sempre buscando seu progresso. Nunca se esqueça de contornar os obstáculos e seguir em frente rumo ao seu objetivo.

Lembre-se que por mais dificuldades que chegam, o rio jamais para ou desiste do seu objetivo de alcançar o mar.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 27-1-2019

[As danações de Carina] Idades e períodos passados

Carina Bratt

Minhas caras amigas e leitoras, uma perguntinha básica: quantos anos vocês pretendem viver? Vinte, trinta e cinco, quarenta, sessenta, oitenta ou noventa? Não importa. Vamos procurar entender um pouco sobre esta coisa de idade que tanto mexe com a cabeça da gente. Idade nos remete a época e época nos remete a períodos, ou números de anos de existência de alguém ou de alguma coisa. É através da idade que chegamos à velhice.

Para início de conversa, a idade dos chineses, por exemplo, é contada desde o primeiro dia de vida uterina. Quando nasce um chinesinho é sempre acrescido um ano a mais na sua existência. O homem mais velho de que tivemos notícia foi do cidadão Sayed Ali Salem Kutahi, do Irã, que contou 185 anos. A galera já estava puta da vida com ele.

A criatura era chata, vivia reclamando da vida. Mijava e cagava, cagava e mijava sem controle. Quando finalmente partiu para a cidade dos pés juntos, fizeram uma festa de arromba, onde como convidado especial nada mais, nada menos, que Erasmo Carlos. Foi a partir dai que o Roberto Carlos o chamou para ser parceiro em suas canções.

Nesta linha, Lichang-Len, chinês nascido em 1680 e morto em 1933 bateu o recorde. Viveu 253 anos. Morreu de susto. Quando se viu diante de São Pedro, à porta do céu, reclamou que precisava voltar a terra “e ficar por lá um pouco mais” para presenciar, de corpo presente, os casamentos de 38 netos que ainda faltavam casar e ter seus rebentos. 

O bíblico Abraão, citado em Gênesis, viveu 175 anos, sua mulher Sara 127. Já a Quetura, 112, e Agar, 158.  Seu filho Isaac (o único filho tido com Sara), 180. Naquela época, é bom lembrar, o ano tinha apenas oito meses. Mesmo assim, se contarmos cada ano com 12 meses, chegaríamos à conclusão que Isaac atingiu 120 anos, doze dias e quatro semanas. Sua esposa Rebeca evoluiu para Rabeca e virou instrumento musical.

[Pensando alto] De compadres e de alucinações

Pedro Frederico Caldas

Nada como um dia antes do outro.
Dilma

Não zombe das bobagens que os outros dizem. Podem representar uma oportunidade para você.
Winston Churchill

Tenho vários compadres. Não digo isso com afetação, ou como se fosse um privilégio. Acho que a maioria das pessoas tem. Mas os meus são diferentes. Um não tem nada a ver com outro.

Tenho compadre, tipo assim, porco capitalista. Só pensa em novos negócios. Na área de transportes é um bambambã. Discutimos muito a respeito do assunto. Vez por outra pergunto a ele por que não assume uma postura política de sustentação do capitalismo, para ouvir sempre a mesma resposta. Sempre sou posto contra a parede ao ouvi-lo dizer que o papel dele é empreender, gerar riqueza. Quanto mais rico ele fica, mais ganha a sociedade. É mais produção, mais gente empregada, mais imposto. É como se tudo fosse um círculo virtuoso. Ele sempre arremata que somente pessoas afetadas de algum intelectualismo têm mania de ficar teorizando uma coisa que só se constrói na prática. Sempre me pergunta se alguém pensou ou bolou o capitalismo. Digo que não para ouvir sempre o seu reparo: “compadre, capitalismo não se pensa, se faz; deixamos os intelectuais sempre com a obsessão de criar um mundo perfeito, enquanto fazemos um mundo melhor”. Digo que gostaria de ser como ele, um empreendedor. Mas meu conhecimento teórico briga com a prática. E exemplifico. Pensei em comercializar camarão seco para fazer vatapá, no sul da Flórida, mas, estranhamente, os mercadinhos daqui nem deram bolas para minha proposta. O comentário dele foi curto e grosso: “lógico, compadre, não há essa demanda por aqui”. Pensei em outra coisa. Revelei meu segundo plano. Abrir uma rede de barbearias na Arábia Saudita, país de homens barbados. Abateu com um tiro de lógica minha boa intenção: “são proibidos de fazer barba, compadre”. Olhou para mim e sacou uma frase profunda: “onde as necessidades do mundo e o seu talento se cruzam, aí estará a sua vocação, compadre”. Repliquei que a profunda frase era de Aristóteles. Ele respondeu: “não importa, continue a não fazer nada, que isso é o que você faz muito bem”. E assim meus projetos empresariais foram abatidos no nascedouro.

Tenho um outro que é capitalista virtual. Não tem empreendimentos, só aplica em ações da Cervejaria Brahma. Para confirmar a regra, caiu na exceção de comprar uma fazenda de cacau. Para incentivar a alta das ações, até na hora de vistoriar a fazenda para ver como iam os trabalhos, carregava um isopor com várias latas produzidas pela empresa de seus sonhos. A cada cajazeira, jequitibá, ou jaqueira, parava para degustar uma lourinha gelada. Quando indagado pelo administrador por que não esperava voltar para a sede da fazenda para a degustação, respondia que precisava assegurar a alta das ações, que fazenda de cacau era coisa de besta.
               
Um outro, petista de carteirinha, gosta de me passar esbregues. Dia desses, me fez ver que eu estava obcecado com o PT, Dilma e Lula. Disse que eu não deveria escrever mais sobre o assunto porque poderia estar ferindo os sentimentos de petistas, lulistas e dilmistas. Reconheci que estava me excedendo, mas que não conseguia me libertar disso, pois era influenciado por um tal de Odilardo e um tal de André Nelinho, além de dois outros infiltrados de nomes estranhos, Azin e Siderval, creio sejam codinomes de agentes da CIA. De bate pronto, revelou-me que os quatro já estavam curados dessa terrível síndrome, inclusive o primeiro deles chegou a romper com a patotinha dos contra, até simulou uma operação para se afastar desse grupo subversivo. O segundo, muito perigoso, foi desterrado com toda a família para Portugal. Até Lício e Eduardo Fontes já estavam libertos! Fiquei abismado e perguntei como eles conseguiram se libertar dessa terrível doença. Respondeu que tinham feito terapia na APTA. Deu-me um cartão com nome, endereço e tudo mais. Sob a promessa de que ficaria curado em três semanas, fui para o tal Associação de Antipetistas Anônimos (APTA).

Charada (736)

Qual das
opções indicadas
completa a seguinte
sequência?

Trângulo, Retângulo,
Pentágono, ________.

a. Quadrado;
b. Heptágono;
c. Octógono;
d. Hexágono.

sábado, 26 de janeiro de 2019

[Foco no fosso] A 3ª por um triz

Haroldo P. Barboza

Quando a represa de Mariana (MG) desabou em 2015, tivemos as “suspeitezas” (suspeitas de certezas) sobre os seguintes pontos:

1 - Nenhum responsável pela tragédia seria penalizado pela destruição de vidas, de estruturas construídas ou naturais (afinal, no topo da administração da Vale habitam diversos membros que patrocinam campanhas eleitorais e controlam as propinas que permitem irregularidades para o negócio gerar altos lucros). Quantos rios foram contaminados e deixarão de produzir peixes nos próximos cinquenta anos?

2 - Multas seriam irrisórias e a perder de vista.

3 - Indenizações às vítimas seriam proteladas por manobras de caros advogados que poderiam creditar o acidente a um morador local que jogou cascas de banana dentro da “segura” represa.

4 - Outras unidades de mesmo porte não seriam reforçadas para evitar catástrofes similares nos próximos cem anos.

5 – A empresa Vale e coligadas espalhadas pelo território não seriam interditadas até exibirem laudo comprovando a segurança das barreiras padrão “Sérgio Naia”.

Alguém sabe

se o Papa Francisco já se referiu à Venezuela?

Helena Matos


Pelo menos aos refugiados venezuelanos, aos esfomeados venezuelanos, aos venezuelanos torturados… uma palavra só? É que o faz de conta do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, a dizer que o Papa “segue a situação na Venezuela e reza por todos os venezuelanos” é mesmo um faz de conta.
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 26-1-2019