domingo, 31 de janeiro de 2016
Apresentação do OE2016 (não editada)
Vitor Cunha
A transmissão não editada da
apresentação do Orçamento de Estado para 2016 do Partido Socialista.
Título e Vídeo: Vitor Cunha, Blasfémias,
31-1-2016
Manuais escolares: A semente fértil do subdesenvolvimento
Gabriel Mithá Ribeiro
“Os países nascidos da
descolonização ficaram comprometidos no seu desenvolvimento, em consequência:
da destruição causada pelas guerras; da retirada de populações; da fuga de
técnicos e do baixo nível das populações locais. Ficaram dependentes das
antigas potências colonizadoras, ou das grandes potências, EUA e URSS. A
submissão destes países aos interesses estrangeiros, desejosos de manter o
acesso a matérias-primas e de assegurar um controlo estratégico das antigas zonas
coloniais, deu origem ao neocolonialismo. Este tipo de domínio, considerado
responsável pelo subdesenvolvimento, foi condenado na Conferência de Argel, em
1973. Os países do Terceiro Mundo reclamaram uma nova ordem económica favorável
para poderem superar o atraso e afirmar a sua independência efetiva.”
Salvo detalhes acessórios, o
excerto ajusta-se ao parecer de um Comité Central ou a uma peça
político-ideológica pura e dura porque se orienta por teses maniqueístas com
enviesamento terceiro-mundista quando está em causa a interpretação de
fenómenos sociais e históricos intrinsecamente complexos. Acontece que são os
últimos que caracterizam as sociedades que ambicionam ser democráticas, livres,
plurais, heterogéneas, intelectualmente dinâmicas na relação consigo mesmas,
isto é, com o seu percurso histórico, com as suas referências identitárias, com
o seu sentido de pertença civilizacional.
Detalhando um pouco mais, o
excerto evidencia dois dos atributos que melhor definem os discursos
ideológicos: a seletividade no olhar sobre o real, isto é, a arte de se captar
apenas o que se quer ignorando o inconveniente; e a transformação
valorativa-moralista do que é ambivalente, por isso mesmo humano, em produtos
interpretativos que se limitam a fragmentar a vida vivida em carrascos ‘versus’
vítimas, exploradores ‘versus’ explorados, culpados ‘versus’ inocentes, bons
‘versus’ maus. Seria difícil encontrar vias mais eficazes para castrar
inteligências.
Já perceberam ou querem que faça um desenho?
Helena Matos
Argumentar. Contra-argumentar.
Nada disso interessa. E nem sequer é útil. O que temos de fazer é estudar
afincadamente a Revolução Francesa. Caso contrário isto acaba mal. O governo de
esquerda, mais o bater do pé a Bruxelas sem esquecer os arrebatamentos
patrióticos com a soberania… tudo isto nos conduz ao mesmo paradoxo: nada do
que nos está a acontecer é racional ou sequer ideológico. O nosso problema é o
iluminismo jacobino, esse período/modo de ser em que umas criaturas se achavam
melhores que as outras e como tal se entendiam não só predestinadas para mandar
como não aceitavam quaisquer limites à sua vontade.
Baseados nessa convicção, eles
que se achavam iluminados, fecharam os olhos à loucura que em seu nome se
instituía. Primeiro diziam-se contra as injustiças. Depois contra os
reaccionários, contra os suspeitos fosse isso o que fosse, contra os
ultra-montanos, contra os camponeses que se obstinavam em recorrer secretamente
ao calendário antigo para não se enganarem nos dias das sementeiras….
Por fim, quando já não havia
mais aristocratas, nem padres, nem cientistas como Lavoisier para guilhotinar,
nem gentes da Vendeia para afogar viraram-se contra si mesmos, porque nunca
eram suficientemente puros, porque tinham traído, porque… Não interessa. Havia
sempre um motivo.
A falência do modelo
socialista – e ele tinha necessariamente de falir porque foi concebido para
redistribuir a riqueza e não para a produzir – fez os socialistas não só
descrer de Marx como, e esse é o nosso drama actual, fê-los regredir para
Robespierre. Ver os actuais líderes dos socialistas portugueses a fazerem
acordos com o BE ou os socialistas espanhóis a ponderarem uma aliança com uma
criatura como Iglesias não é um problema político. É um problema
civilizacional.
Dir-me-ão: aqui e agora
ninguém vai levantar guilhotinas nem meter cabeças em cestos. Pois não. Porque
felizmente para todos nós os valores desse agora tão abominado centro se
impuseram ao longo das décadas. (Contudo deixo um aviso: a tolerância da
civilidade demora muito mais tempo a ser instituída do que a barbárie dos
radicais a regressar). No mais as técnicas, a crescente irracionalidade e o
maniqueísmo dos iluministas que andaram adormecidos pelas carbonárias e pelos
movimentos extremistas estão aí, agora dominantes porque avalizados pelo
exercício do poder com partidos outrora do centro.
Maduro se pudrió en Quito
Gustavo Coronel
Maduro:
Te fuiste a Quito a la reunión de la CELAC, la
Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños, en momentos en los cuales el
país está en una profunda y angustiosa crisis, una crisis que se intensifica a
cada hora.
Al llegar allá metiste la pata – y de qué manera –, al decir: “Venezuela está en una situación difícil, he declarado
una emergencia económica, vengo a sostener un conjunto de reuniones con países
hermanos, vengo a plantear un conjunto de posibilidades para atender la
emergencia económica de Venezuela”.
Fuiste a pedir ayuda a los demás países de la
región para atender una gravísima crisis que es el producto de tu misma
ineptitud y estupidez y de la ineptitud y estupidez de quien te precedió,
el difunto sátrapa. Al decir esto terminaste de una vez por todas con los locos
sueños de liderazgo del socialismo del siglo XXI en la región.
Imploraste: “Ayúdenme ustedes. No puedo resolver esta situación
solo y no quiero pedirle ayuda a mis compatriotas de la oposición”.
Fuiste a demostrar la inferioridad de la “revolución”, después de
17 años cacareando liderazgo en la región, a punta de billetes. Con esta
declaración has admitido el más rotundo fracaso de lo que fue un intento de
convertir al régimen chavista en los líderes de América Latina, con el
propósito de desafiar el poder estadounidense. En ese intento insensato, de
irresponsables, ustedes arruinaron a Venezuela. En
Quito te escucharon, estupefactos, quienes habían recibido las limosnas
del régimen: Morales, Correa, Ortega y el representante de Castro, así como los
demás presidentes de la región. Se dieron cuenta de que el régimen benefactor
se había convertido - abruptamente - en un pedigüeño, pidiendo
limosna a países menos ricos que el país petrolero que ustedes han
destruido.
Luego dijiste: “Vengo a enfrentarme a Macri con todo”.
Que estupidez! Macri es el presidente de una
nación de la región, miembro del CELAC, de Mercosur, de UNASUR, de la OEA. ¿Qué
estupidez es esta de ir a Quito a pelear con él? ¿Es esta tu idea de la
integración latinoamericana? ¿Es esta la mejor estrategia para unir
países a favor de Venezuela? Si vas a pedir ayuda, ¿es sensato llegar peleando?
No seas estúpido.
Fim do recesso parlamentar...
Valdemar Habitzreuter
A rigor, a volta dos
parlamentares aos trabalhos seria em 2 de fevereiro. Mas, o carnaval deste ano
prolongará por mais alguns dias as férias de nossos ‘nobres’ e ‘abnegados’
trabalhadores em prol do bem-estar do povo brasileiro e de um país próspero.
Não me parece que o povo
sentiu falta das sessões tumultuadas do Congresso de 2015 que quase única e
exclusivamente tratavam em suas pautas de salvar a pele de políticos
mancomunados com a corrupção. O povo, parece, sentiu-se aliviado com o recesso
parlamentar e, assim, não esteve sujeito a notícias tristes e vergonhosas
geradas pelos seus representantes no Congresso Nacional.
A impressão do povo é de que
os políticos não fazem falta, pois não o representam a contento no Congresso,
pelo contrário, prejudicam o bom andamento da vida dos cidadãos com esta
estagnação e paralisia política sem projetos definidos de melhoria econômica,
social, educacional e de segurança.
E tudo indica que as querelas
políticas do ano passado prosseguirão em 2016: a tentativa de defenestrar Cunha
da presidência da Câmara, que por sua vez fará de tudo para que isso não
ocorra, estará em pauta por muitas e muitas sessões ainda; o impeachment de
Dilma, sem dúvida, ensejará longos debates para se ter um veredicto cabal e,
enquanto isso, nada de sério ocorrerá para corrigir a deriva de rumo da
prosperidade que o PT determinou ao país.
O ano de 2016 já nasceu morto
política e economicamente. Não haverá debates políticos profícuos para tirar o
Brasil do atoleiro econômico, tudo girará em torno do impeachment de Dilma e
defesa dos políticos corruptos indiciados pela Lava Jato.
Paquistão: "Meninas Cristãs Servem Apenas para Satisfazer os Desejos Sexuais dos Homens Muçulmanos"
Raymond Ibrahim
"Cerca de 700 mulheres
cristãs são sequestradas, violentadas e forçadas a se casarem a cada ano no
Paquistão, ou seja, praticamente duas por dia e o mundo nada faz". —
Wilson Chowdhry, ativista dos direitos humanos, citando a organização
não-governamental muçulmana "Movimento de Solidariedade e Paz".
"Meninas cristãs são
consideradas mercadorias que podem ser arruinadas ao bel-prazer. Abusar delas é
um direito. Isso de acordo com a mentalidade da comunidade não é sequer um
crime. Os muçulmanos consideram-nas espólios de guerra". — Paquistão, residentes
locais.
Imagem
Recentemente no Paquistão três
meninas cristãs foram espancadas por terem rejeitado os avanços de alguns
abastados jovens muçulmanos. Uma das meninas veio a falecer.
Wilson Chowdhry, natural de
Londres, presidente da Associação Britânica dos Cristãos Paquistaneses (BPCA) e
ativista dos direitos humanos que revelou o caso em primeira mão, denunciou que
um dos homens disse o seguinte: "meninas cristãs servem apenas para uma
coisa, satisfazer os desejos (sexuais) dos homens muçulmanos".
O incidente ocorreu em 13 de
janeiro em Lahore. As três adolescentes com idades de 17, 18 e 20 anos estavam
caminhando para casa após um pesado dia de trabalho. Quatro jovens muçulmanos
em um veículo seguiram e assediaram as meninas. Os rapazes "se comportaram
mal" gritavam "palavras indecentes e faziam comentários
grosseiros", molestaram as meninas insistindo para que elas entrassem no
carro deles para "darem uma volta e se divertirem".
Ano MMXVI – Segundo Milésimo Décimo Sexto
Jacinto Flecha
Quando trabalhei no vigésimo
quarto andar de um edifício, gostava de ouvir o ascensorista enunciar os
andares onde ia parando: Quatôrzimo, dezessétimo, dôzimo, etc. Inicialmente
soava estranho, um tanto hilariante, mas aos poucos os passageiros habituais se
acostumaram com a novidade. Se o público dele não fosse tão limitado – digamos
que ele tivesse sido, por exemplo, um desses gaiatos analfabetos, lançadores de
moda na televisão – provavelmente estaríamos todos usando a ideia dele.
(Será que esse sujeito acha
certo falar assim?)
Caro leitor, eu também sei que
não é certo esse modo de falar. Por quê? Simplesmente porque as regras mandam
falar de outro jeito (décimo segundo, décimo oitavo, vigésimo terceiro), nossa
formação de numerais ordinais complica assim a nossa língua. Já não são muito
fáceis – eu diria até que não são muito sensatas – quando vamos até o
nonagésimo nono; mas você já escreveu ou falou ordinais superiores a cem? Então
acompanhe-me na formação dos ordinais em alguns números “grandes”. Três
dígitos: quadringentésimo trigésimo quinto (435º); quingentésimo quadragésimo
oitavo (548º). Quatro dígitos: terceiro milésimo sexcentésimo octogésimo sétimo
(3687º); oitavo milésimo nongentésimo nonagésimo segundo (8992º). Cinco
dígitos: vigésimo oitavo milésimo setingentésimo nonagésimo terceiro (28793º).
Você prefere que eu pare, ou devo continuar até os dígitos sexto, sétimo,
oitavo, nono, décimo…? Cada algarismo ganha de presente pelo menos um ésimo, e
o conjunto fica parecendo aqueles palavrões do alemão.
Existiram e ainda existem
mundo afora muitas complicações com os números. Os algarismos romanos, por
exemplo, cumpriram sua função de designar quantidades, e supõe-se que fossem
entendidos por todos. Mas eram fáceis? Para começo de conversa, era necessário
aprender a fazer contas com números antes de aprender os números. Parece um
contra-senso, mas era assim que funcionava: o número 4 (IV) se fazia subtraindo
1 de 5; o número 8 tinha de somar 3 a 5 (VIII); o número 14 surgia subtraindo 1
de 5 (IV=4), e somando depois o resultado a 10 (10 + 5-1 = XIV).
Charada (176)
O
barco do Jacinto mede mais 12m
de
comprimento do que o barco do Sebastião.
Considerando
que, em conjunto,
os
dois barcos medem 18m,
qual
o comprimento
do
barco do Jacinto?
A palavra ‘povo’ na ponta da língua
Luís Naves
Nos jornais, televisões e
redes sociais, a fragilidade do governo minoritário e o choque com a Comissão
Europeia em torno do orçamento estão a ser desvalorizados por argumentos que
tentam iludir o essencial.
É como se nunca tivesse
ocorrido a pré-bancarrota de 2011, o resgate financeiro e o período de
ajustamento de três anos.
É como se Portugal não fosse
um país sobreendividado. A palavra austeridade é usada com extrema demagogia
por uma franja minoritária. Ela tornou-se sinónimo de políticas irracionais,
que nunca foram necessárias e nunca passaram de capricho ideológico de alguns
lunáticos ultra-liberais. Grande parte da comunicação social aderiu a esta
ideia fantasiosa de que tudo mudou subitamente para melhor, por um qualquer
golpe de magia, só por existir a frente popular que "acabou com a
austeridade".
O contexto europeu é
subestimado pelo poder frágil de um governo que depende do apoio parlamentar de
partidos que insistem na retórica da resistência e numa narrativa neo-realista
do bem contra o mal.
O país publicado ignora
olimpicamente o voto dos portugueses, embora tenha sempre na ponta da língua a
palavra povo. Desta forma, o populismo da esquerda não poderá resolver nenhum
problema.
Busca da felicidade
Em uma noite muito linda, com
muitas estrelas no céu, o monge Liu-Pei encontra-se muito preocupado, como se
algo o estivesse incomodando.
O sábio Kwan-Kun observando
seu comportamento apreensivo se aproxima e pergunta-lhe:
– Liu, o que se passa contigo?
Ao que o monge responde:
– Ando pensando, onde estará a
felicidade, pois tenho procurado por toda parte, mas não a tenho encontrado. Já
a procurei mas não a encontrei.
Ao que o sábio responde:
– Querido Liu, a felicidade está
em nós mesmos, e não aonde pensamos que possa estar. A felicidade às vezes se
torna difícil de alcançá-la, porque não a pomos onde estamos, mas sim muito
distante de nós.
Viva cada momento de sua vida,
como se você acordasse e fosse o último dia de vida.
Aí então você aproveitará este
momento, para viver mais feliz.
sábado, 30 de janeiro de 2016
'Táxi nunca mais', diz passageira de Uber atacado em São Paulo
"Em depoimento a..."
Felipe Souza
Chamei um Uber para ir ao
baile de Carnaval da Vogue na noite de quinta-feira (28), nos Jardins, em São
Paulo. Quando eu e minha mãe entramos no carro, o motorista nos avisou que
havia manifestação de taxistas no local.
Mas uma amiga minha, que já
estava na festa e também tinha ido de Uber, disse que estava tranquilo, então
decidimos continuar. Eu e minha mãe sentamos no banco de trás.
O motorista disse que nos
deixaria na rua de trás do hotel onde ocorreu o evento para evitar o protesto.
Mas, quando chegamos na rua Groenlândia, ela já estava cercada por taxistas.
Foi uma cilada, foi uma armadilha.
Um taxista que estava
encostado num táxi começou a socar o nosso carro sem motivo. Logo, eram uns dez
taxistas batendo. Eles estavam preparados. Foi tudo premeditado.
Eu e minha mãe queríamos
fugir, mas colocaram um táxi na frente do nosso carro e começaram a quebrar o
vidro. Parecia que eles usavam pedras, depois vi que era um pé-de-cabra. Então,
comecei a berrar enquanto escorregava pelo banco numa tentativa de me esconder
e proteger dos estilhaços de vidro.
Foi muita violência. Tive a
sensação de estar vindo pedra na minha cabeça.
Carro do Uber depredado por taxistas nos Jardins |
Os taxistas forçavam a porta e
pediam para abrirmos os vidros. Eles deram três pauladas muito fortes na porta.
E foi uma violência gratuita contra mim, que não tenho nada a ver com isso.
O nosso motorista conseguiu
acelerar até chegar na avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde despistou os
taxistas, depois nos levou de volta para casa. Ficamos mais de uma hora
tremendo em pânico e nos limpando. Eu estava cheia de cacos de vidro no cabelo.
Brasil e Estados Unidos procuram vacina contra o zika (Ops! Como assim?!)
Por telefone, Dilma Rousseff e
Barack Obama acertaram iniciativa que envolve o Instituto Butantan e o National
Institutes of Health (NIH)
A presidenta Dilma Rousseff e
o presidente norte-americano Barack Obama conversaram por telefone nesta
sexta-feira (29) sobre o avanço do vírus zika sobre o continente americano. Na
conversa, ficou acertado que os dois países vão trabalhar em parceria na
pesquisa pelo desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, que é transmitido
pelo mosquito Aedes aegypti e está relacionado a casos de microcefalia em bebês
acometidos pela infecção durante a gestação.
Confira, abaixo, a íntegra da
nota divulgada nesta sexta-feira (29), pela Secretaria de Imprensa Secretaria
de Comunicação Social da Presidência da República:
“A presidenta da República,
Dilma Rousseff, telefonou hoje ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
com o objetivo de aprofundar a cooperação bilateral na área de saúde, para o
combate e desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus.
A presidenta Dilma e o
presidente Obama acordaram a criação de um Grupo de Alto Nível entre Brasil e
Estados Unidos para desenvolver sua parceria na produção de vacinas e produtos
terapêuticos. O grupo terá como base a já existente cooperação entre o
Instituto Butantan e o National Institutes of Health (NIH), para pesquisa e
produção da vacina contra a dengue.
Os presidentes determinaram
a realização de contatos entre o Departamento de Saúde dos Estados Unidos e o
ministro da Saúde do Brasil, com o objetivo de aprofundar a cooperação”.
Secretaria de Imprensa, Secretaria
de Comunicação Social da Presidência da República
Fonte: Portal
Brasil com informações do Blog do Planalto, 30-1-2016
Não entendi! Então o Brasil “junta-se”
ao nojo do mundo para combater o vírus Zica?!
Quero ler o que dirão Emir
Sader, a Chaui, o Boulos, o Paulo Henrique Amorim, o Nogueira (do Centro do
Mundo), a Carta Capital, a Carta Maior sobre esta bastarda aliança com, repito,
o nojo do mundo?! Não vão escrever p… nenhuma, podem esperar sentadinhos. Essa
malta, como sói ser com os esquerdeiros, são movidos a rancores e estimulam a
inveja e ódio sociais.
Não deveria ser a Venezuela,
Cuba ou o endeusado uruguaio Mujica a receber o telefonema da maior líder
mundial – depois do líder da Galáxia, Lula da Silva?!
Aliás, ‘pior’ ainda: por que o Brasil, maior potência mundial da História – depois do Império Romano – precisaria de parceria para debelar este vírus?!
Não consigo entender…
Caminho de servidão
José António Rodrigues Carmo
Uma das obras que mais me marcou foi “O caminho da servidão”, de Hayek, pela vivíssima descrição do mecanismo segundo o qual o socialismo tende inevitavelmente a transformar os indivíduos em escravos.
Não é esse, claro, o objectivo do socialismo.
Pelo contrário, as suas intenções são as melhores, fundadas numa visão utópica de um futuro radioso; de uma sociedade na qual a existência estaria automaticamente garantida, sem que o indivíduo tivesse de se responsabilizar pela sua sobrevivência; uma sociedade onde reinasse a harmonia e na qual não haveria desafios e mudanças abruptas; uma sociedade em que cada um cumprisse aquilo que lhe fosse prescrito, tendo como objectivo o bem geral; uma sociedade onde os indivíduos não tivessem necessidade de fazer escolhas difíceis e tomar decisões cruciais para a sua vida; uma sociedade onde não houvesse inveja, e onde a benevolência do estado garantisse que o indivíduo que errasse fosse considerado vítima e aliviado das consequências dos seus erros.
O socialismo foi imposto à força em alguns países (URSS), e sufragado pelo voto noutros (Alemanha nazi, Venezuela, agora a Grécia). Pode ser total e brutal, como na Coreia do Norte, China maoista, URSS, etc, ou parcial e fabiano, como nas sociais-democracias dos anos 70 e no “estado social”.
Todavia o princípio subjacente é o mesmo, e idênticos os resultados práticos, variando apenas no tempo que levam a ser produzidos e aferidos.
A transformação dos indivíduos em escravos não é, na obra de Hayek, uma mera hipérbole.
Tecnicamente a escravatura é uma situação em que um proprietário ordena, controla e dispõe do produto do trabalho de indivíduos que lhe estão sujeitos, sem o seu consentimento. O proprietário, em nome do seu próprio interesse, veste, alimenta, ensina, defende, disciplina e cuida dos seus escravos.
Na história da escravatura há proprietários “bons”, que chegam mesmo a partilhar a mesa com alguns dos seus escravos, os tratam com desvelo e bondade e até lhe concedem alguma liberdade individual, e proprietários “maus”, que os chicoteiam e os tratam sem qualquer piedade.
É exactamente isto que se passa com o estado socialista ou socializante. Na URSS, o estado socialista ordenava, controlava e dispunha de todo o produto do trabalho de todos os cidadãos. Vestia-os, alimentava-os, abrigava-os, ensinava-os, defendia-os e chicoteava-os, se estes se portassem mal.
A versão mitigada do estado social, é o proprietário “bom”. O estado ordena, controla e dispõe de quase 50% do produto do trabalho de todos os cidadãos. E almeja alimentá-los, abrigá-los (direito à habitação), ensiná-los (direito à educação) e cuidá-los (direito à saúde).
Na verdade, os chamados "direitos económicos", tão caros aos socialistas, são, na sua essência, os cuidados que o proprietário toma com a sua mão-de-obra.
E sim, há pessoas que gostam desta situação e se apaixonam pelas grilhetas, da mesma maneira que certas vacas, habituadas a levar choques na infância, não fogem de pastos delimitados por meros fios de plástico.
Há pessoas para quem a liberdade é um fardo e que preferem viver sob a tutela de um pai cuidador.
Título e Texto: José António Rodrigues Carmo, Facebook, 30-1-2016
The Glenn Miller Orchestra em Lisboa e no Porto
Uma das melhores e mais
reconhecidas Big Bands do mundo está de regresso a Portugal:
The Glenn Miller
Orchestra.
Os maiores clássicos do Jazz
americano dos anos 30 em três grandes concertos imperdíveis: a 18 e 19 de
Fevereiro no CCB, em Lisboa e 20 de Fevereiro na Casa da Música, no Porto,
Um concerto recomendado pela Smooth FM.
*Bilhetes à venda no CCB, lojas FNAC, lojas Worten, Agências Abreu ou
através da ticketline.
Trumpismo, Putinismo e eletricidades
Gonzalo Guimaraens - Destaque
Internacional (*)
Observando da América do Sul o
processo pré-eleitoral que se desenvolve nos Estados Unidos — o qual se
encerrará dentro de algumas semanas com a eleição dos candidatos presidenciais
de cada partido —, a reação é de expectativa e preocupação.
A expectativa deve-se à
natural influência daquela grande nação no nosso continente: qualquer espirro
que ela dê pode repercutir política e economicamente em toda a vasta região ao
sul do Rio Grande.
A preocupação, de um lado,
surge do fato de que, como de costume, os candidatos mais prováveis a se
elegerem quase não demostram interesses pela América do Sul, que continuam
considerando com desprezo e injustamente como um quintal, e não como pêndulo decisivo
para os próprios interesses dos Estados Unidos. E, de outro lado, ela se
justifica diante de um fenômeno psicológico singular que envolve um dos
candidatos republicanos com maior possibilidade de ser eleito: o Sr. Donald
Trump.
Pelo menos à distância, parece
existir uma espécie de onda “magnética” de vibrações, a qual envolve, protege e
impulsiona o candidato Donald Trump, que atrai não tanto pela lógica e pelos
argumentos quanto por essas espécies de “vibrações” que transmite. Vibrações
que contribuem para atrair quase incondicionalmente, de uma maneira difícil de
entender e explicar, setores expressivos do centro e da direita republicana.
Como diversos especialistas
imparciais têm demonstrado, e como é do conhecimento nos Estados Unidos, em
questões ideológicas e morais o Sr. Trump tem um passado e um presente cheio de
contradições, dos quais saem perdendo a propriedade privada, a livre
iniciativa, a família e a proteção dos nascituros. Ontem ele disse uma coisa,
hoje fala o contrário, e ninguém sabe o que vai dizer amanhã; para não
mencionar suas atitudes excêntricas e até mesmo com tons ridículos.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Cão viaja em assento de passageiro
Um caso inusitado aconteceu
dentro de um avião da empresa Delta Air Lines neste ano. Desde novembro de 2015
a empresa anunciou que não seria mais obrigatório que os passageiros levassem
os animais de estimação no compartimento de carga das aeronaves. Segundo a
diretoria, a nova regra ia começar a valer em março deste ano.
Mas alguns passageiros
anteciparam a novidade e um cachorro foi visto sentado em uma das poltronas
pronto para decolar. Nesta semana, um internauta usuário da rede social Twitter
publicou uma foto em que mostra o animal sentado em um voo que ia de Atlanta a
Chattanooga, nos Estados Unidos.
O cão ficou em um assento do
lado da saída da emergência e segundo informações, seguiu comportado durante o
voo.
Texto: Meio Norte, 29-1-2016
Oba!
Os "Rapefugees" Afegãos da Suécia
Ingrid Carlqvist
§ De
acordo com a polícia, cerca de 90 rapazes, "em sua maioria crianças
refugiadas do Afeganistão", foram apreendidos suspeitos de terem ligação
com abusos sexuais em massa ocorridos em um concerto.
§ Um
tema recorrente nos artigos recentes escritos por feministas proeminentes é a
convicção de que os homens de etnia sueca agem exatamente da mesma forma que as
gangues de estupradores formadas por migrantes.
§ É
possível chegar somente a uma conclusão: as feministas suecas preferem proteger
mais das críticas homens muçulmanos do que proteger mulheres suecas de abusos
sexuais.
§ Ninguém
nos abrigos para mulheres irá reconhecer que o abuso sexual em massa de mulheres
suecas tenha algo a ver com a etnia ou religião do criminoso. Elas assinalavam
que não queriam "generalizar", em seguida desligavam o telefone.
§ Ninguém
é capaz de adivinhar o que os políticos suecos intencionam fazer a respeito dos
"Rapefugees" que já se encontram no país.
Na Passagem do Ano Novo, o mesmo tipo de abuso sexual em
massa, o vocábulo em árabe é "Taharrush", ocorrido na cidade
de Colônia, também ocorreu na Suécia, mas a polícia e a mídia optaram por
ocultar o fato. Os homens, depois ficou-se sabendo, eram em sua maioria
afegãos, que alegavam ser "crianças refugiadas desacompanhadas".
Na realidade, muitas delas tinham muito mais que 18 anos,
estas crianças são agora chamadas por um nome novo recentemente cunhado
"Rapefugees" (algo como "Estrufugiados"), em vez de
"crianças refugiadas".
Micropolítica e o poder
Cesar Maia
1. A expressão Micropolítica é
um desdobramento de uma teoria que ganhou expressão no século XIX: a
microssociologia. Microssociologia, cujo maior expoente foi o francês Gabriel
Tarde, tinha – e tem – como coluna vertebral a ideia que a opinião pública se
forma a partir da opinião dos indivíduos e dos fluxos de suas interações.
2. As escolas estruturalistas
– Marx e Durkheim – ganharam hegemonia no século XX (apagando a
microssociologia). Foi assim até a ascensão da interação eletrônica que, partindo
de um simples correio eletrônico, ganhou projeção e amplitude com as redes
sociais. A equipe de comunicação política de Margareth Thatcher foi a primeira,
nos tempos recentes, a usar a micropolítica para transformar suas ideias em
opinião pública e, assim, atuar eleitoralmente e em governo.
3. O marketing político, como
meio de atingir as massas, é a negação da micropolítica. Por isso a equipe de
Thatcher ficou isolada no uso desse método no ciclo de hegemonia do marketing
político de massas. A explosão das redes sociais impôs ao marketing político
outra leitura do indivíduo como ator político e eleitoral, e dessa forma
relançou a micropolítica que volta a ser um método hegemônico de formar opinião
pública.
4. A economia neoclássica
passa a ser um vetor de explicação da dinâmica econômica a partir do século
XIX. Foi a expressão do liberalismo renovado. Os cursos de economia passaram a
ter dois vetores: a microeconomia e a macroeconomia. No entanto, são vetores
teóricos que não se excluem na medida em que o indivíduo na microeconomia é um
ser genérico que representa a demanda seus estímulos e desestímulos através dos
preços, etc.
Trump passa como rolo compressor por cima de jornalista esquerdista desonesto
Luciano Henrique
Não digo que Donald Trump seja
meu candidato favorito para representar os republicanos nos Estados Unidos, mas
às vezes dá gosto de vê-lo tratar com assertividade jornalistas cuja moral tem
o mesmo valor daquela substância que fica no canto da boca das pessoas que
estão com sede há horas.
Em cortesia do Juntos pelo Brasil, temos um vídeo do Trumpressor.
Aconteceu o seguinte, como
lembra Leandro Mohallem:
Durante uma viagem de campanha
à cidade de Laredo, o candidato à presidência Donald J. Trump foi
questionado pelo repórter esquerdista Jose Diaz-Balart,
que tentou jogá-lo contra os latinos. Vejam a brilhante e OPRESSORA
resposta do magnata!
Enfim, veja aqui.
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 29-1-2016
Enfim, veja aqui.
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 29-1-2016
Charada (175)
Um
carteiro deve entregar uma carta
a
um engenheiro que mora numa rua ladeada
por
seis casas a norte e outras seis a sul.
e
não têm números de polícia, o carteiro
decide
perguntar a um velhote onde mora
o
engenheiro. O velhote, que adora enigmas,
responde-lhe
do seguinte modo:
a)
Na banda norte da rua, há um médico que
mora
entre um historiador e um poeta, por essa ordem;
b)
Na primeira casa da banda sul, a poente, mora
um
jornalista que é vizinho de um enfermeiro;
c)
Na casa que fica em frente à do jornalista,
mora
um escritor que é vizinho de um
farmacêutico;
d)
Também há um juiz que mora entre um
arquiteto
e um professor, por essa ordem;
e)
O historiador mora à frente de um pianista que
é
vizinho do arquiteto.
Onde se situa a casa do
engenheiro?
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Boa sorte, senhor presidente
Rui Ramos
É importante notar que Marcelo
Rebelo de Sousa prometeu "ajudar" o governo a defender o crédito
externo do país, mas não prometeu "ajudar" Costa a manter-se no poder
contra tudo e contra todos.
O novo jogo de salão em
Lisboa é adivinhar como será Marcelo Rebelo de Sousa na presidência da
república. Mas de facto, não é o novo presidente, mas António Costa quem
preocupa as inteligências da capital: vai Marcelo Rebelo de Sousa “dissolver”
Costa, ou “não vai fazer nada”?
Há vários erros nesta questão.
O primeiro é a crença de que as alternativas de um presidente são dissolver a
Assembleia da República, ou a passividade total. Não é assim. A influência de
um presidente não se mede apenas pelo exercício agressivo dos seus poderes.
Marcelo Rebelo de Sousa dispõe da força que lhe dá, quer o modo como foi eleito
– à vontade e sem contas políticas para pagar –, quer uma capacidade de
comunicação com o público que poucos outros políticos alguma vez tiveram neste
regime, e que é muito mais do que simples notoriedade televisiva. Pode tentar
fazer muita coisa para além de vetar e de dissolver.
O segundo erro é o daqueles
que acreditam que Marcelo Rebelo de Sousa até poderá ter uma certa força, mas
que já a comprometeu, ao anunciar que pretendia “ajudar” o governo e
“desdramatizar” a vida política. Não foi isso um voto de colaboracionismo, que
permitirá aos actuais situacionistas clamarem que o presidente traiu as
expectativas, se por acaso os incomodar? Não. O candidato Marcelo Rebelo de
Sousa não disse que ia ser o vingador da direita. Mas também não disse que ia
ser o protector desta solução de governo.
Marcelo Rebelo de Sousa fez a
campanha com duas ideias em que quase todos os comentadores fizeram um grande
esforço para não reparar, até para não terem de abandonar o mais velho cliché
do jornalismo (“ninguém discute as coisas importantes!”). Uma dessas ideias foi
a necessidade de cumprir as regras do euro; outra, o papel do presidente como
um orquestrador de compromissos. Marcelo Rebelo de Sousa percebeu duas coisas
fundamentais: que o país falhou economicamente, e é perigoso continuar a abusar
dos juros baixos do BCE e de uma cada vez mais duvidosa benevolência de
Bruxelas para simular crescimento, arriscando outra bancarrota como em 2011; e
que a oligarquia política falhou governativamente, ao não conseguir os
compromissos que permitam à governação ir para além das medidas
extraordinárias, geralmente de natureza fiscal, com que equilibra
temporariamente as contas em situações de emergência.
Paixões e sociedade
Paulo Tunhas
Uma
pessoa pode respeitar e admirar Passos ou Cavaco sem os querer, nos subtis
prazeres intelectuais, iguais a nós. Basta reconhecer neles a vontade de
respeitar as paixões comuns da nossa sociedade.
Há uma passagem de A
teoria dos sentimentos morais, de Adam Smith, que dá verdadeiramente
vontade de pensar a partir dela. Adam Smith nota que para alguém que, desde o
seu nascimento, tivesse vivido em perfeito e absoluto isolamento de qualquer
forma de sociedade, os objectos das suas paixões (hoje em dia, dir-se-ia:
emoções), os corpos exteriores que lhe dessem prazer ou o ferissem ocupariam
toda a sua atenção. As paixões propriamente ditas, os desejos ou as aversões,
as alegrias ou as tristezas que esses objectos excitariam, dificilmente
poderiam ser objecto dos seus pensamentos. A ideia delas nunca o poderia
interessar ao ponto de chamar a sua atenção.
A ideia não é, é claro,
inteiramente nova, mas o século XVIII, que se ocupou talvez mais do que
qualquer outro com a reflexão sobre a sociabilidade dos seres humanos, permitiu
a Adam Smith exprimi-la de uma forma particularmente feliz. Se se quiser uma
ilustração quase caricatural da tese, basta pensar na história de Tarzan e de
Jane. Jane inspirou, sem dúvida, segundo a lenda, sentimentos muito elevados a
Tarzan. Mas é um bom bocado difícil imaginar Tarzan, sozinho depois do primeiro
encontro, confortavelmente instalado no galho de uma árvore e fumando
sonhadoramente um cigarro, enquanto à sua volta leões rugiam e os restantes
animais da selva emitiam os ruídos que lhes compete emitir, pensar para si
mesmo algo como: “Jane, estou loucamente apaixonado por ti”.
A vida em sociedade
permite-nos indiscutivelmente estes pequenos prazeres desconhecidos de Tarzan.
E não existe, é claro, vida em sociedade sem uma partilha de paixões (medos,
alegrias, e por aí adiante) entre os seus membros, paixões essas que variam nos
seus modos de sociedade para sociedade, às vezes variando tanto que há quase
uma radical incompatibilidade entre uns modos e outros. Os tempos que vivemos
dão-nos demasiados exemplos dessas incompatibilidades para não ser necessário
elaborar muito na matéria. Ou antes: é até muito preciso elaborar muito na
matéria, para percebermos com algum discernimento o que se passa e que corre,
ou corria, sob a designação de “choque de civilizações”. Mas não é isso que me
interessa aqui, neste momento.
Este festival tem um cartaz animal
FIL recebe mais de
2.500 animais no maior evento de animais de estimação
em Portugal
A FIL, Fundação AIP,
organiza de 29 a 31 de Janeiro de 2016, a V edição do Pet Festival –
Salão dos Animais de Estimação, na Feira Internacional de Lisboa, Parque
das Nações.
Este ano o Pet Festival, maior
evento de animais de estimação em Portugal, conta com dois pavilhões, uma
área coberta de 20.000 m2, sendo um dedicado exclusivamente aos cavalos.
Estão presentes cerca de 150 expositores e mais de 2.500 animais, de companhia
e de quinta.
A média de visitantes
situa-se nos 35.000, dos quais cerca de 5.000 se fazem acompanhar pelos seus
animais de estimação.
A Competição; a Exposição
de espécies de animais domésticos e de quinta; a Pedagogia Animal – Saúde e
Bem-Estar e a Exposição de alimentos, acessórios, equipamentos e serviços,
são os quatro grandes pilares que dão corpo ao Pet Festival.
De destacar, entre as muitas
actividades, o Pet’s & Family, que aborda o relacionamento existente no
meio familiar entre pessoas e animais de estimação.
O público tem aderido com
muito carinho, animação e curiosidade, às competições de cães, gatos,
pequenos mamíferos, répteis, aves, peixes e cavalos. O sucesso do Pet
Festival deve-se, em grande parte, às actividades desenvolvidas no âmbito da
competição que vão desde concursos de pequenos animais domésticos a provas
internacionais de cavalos, Dressage, e Grooming.
A pedagogia para a saúde e
bem-estar dos animais é uma constante no Pet Festival, evento onde é
possível adoptar um ‘amigo’ de uma forma consciente.
O Pet Festival decorre em
simultâneo com a Diverlândia, a maior feira indoor do país com divertimentos
para toda a família
Horário:
Sexta 29/1 – 15H00-23H00;
Sexta 29/1 – 15H00-23H00;
Sábado 30/1–
10H00-23H00;
Domingo 31/1 –
10H00-20H00
Entrada de crianças até aos
10 anos é gratuita
Charada (174)
Para alimentar três cães durante
três pacotes de ração. Assim, com
um pacote de ração
é possível alimentar:
a) Um cão durante dois
dias;
b) Dois cães durante
dois dias;
c) Um cão durante um
dia;
d) Dois cães durante
quatro dias;
e) Um cão durante três
dias.
Destas afirmações,
qual é a que está
correta?
Jean Wyllys responde a "A Insana Guerra Governo Federal X Aposentados"
Querido Almir,
Meu nome é Lucas, sou membro do mandato do
deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Recebemos o seu e-mail onde, com razão, reclama da
pouca valorização que os aposentados recebem em nosso país. Pior ainda, os
aposentados sofrem, ano após ano, desvalorização em seus salários e,
consequentemente, em sua qualidade de vida.
Nós, do PSOL, temos como pauta histórica a luta
contra o fator previdenciário e contra a reforma da previdência, que debilitam
demais a vida dos aposentados e, acima de tudo, é injusto com aquelas e aqueles
que ajudaram a construir o país e a movimentar a nossa economia.
Também rechaçamos qualquer tese de que a previdência
"gasta demais", porque é uma grande mentira que temos que combater
diariamente. A seguridade social (que é bem mais ampla que a previdência
social), na verdade, é superavitária (arrecada mais do que gasta) e nós temos
que difundir essa verdade para que a nação pare de pensar que a aposentadoria é
um problema para o país, porque não é.
Sobre a seguridade social e seu balanço
superavitário, leia a seguinte reportagem:
Almir, seguimos à disposição do senhor para tocar
essa luta, que é de todos nós.
Fraterno abraço,
Lucas Mourão
Mandato Jean
Wyllys (PSOL-RJ)
Bem-vindo, Novo Aliado LUCAS MOURÃO:
Fiquei ciente e apreciei a sua proposta como um
legítimo participante do mandato federal de Jean Wyllys - PSOL/RJ, oferecendo,
naturalmente, com o devido aval do deputado, apoio irrestrito aos injustiçados
e desprezados aposentados brasileiros.
O efeito de tão nobre proposta, a qual pretendo
divulgar nas redes sociais para conhecimento dos desesperados aposentados,
caiu-me como um tônico reconstituinte, porque é disto que os aposentados
precisam, de medidas salvadoras, relevantes e esperançosas, que lhes possibilitem
recuperar a dignidade, covarde e impiedosamente usurpada.
Há muito os aposentados oprimidos, precisamente há
dezoito anos consecutivos, esperam pelo aparecimento de um herói salvador, tipo
o lendário Robin Hood que tirava dos ricos para dar aos pobres, para
arrancá-los das mãos insanas dos que hoje nos governam, carrascos, que usam os
segurados do RGPS como bode expiatório, surripiando-lhes todos os seus direitos
constitucionais.
A escolinha de direito da professora Dilma e ônus da prova
O princípio de que o ônus da prova
cabe a quem acusa vem do direito romano — este, sim, um conjunto fechado de
fundamentos — e se expressa na frase: “Semper
onus probandi ei incumbit qui dicit”. Cabe, pois, a obrigação de apresentar
a prova àquele que acusa, àquele que diz
Reinaldo Azevedo
Ai, ai… Como professora de
direito, a presidente Dilma Rousseff só perde mesmo é para a antropóloga da
civilização da mandioca. Nesta quarta, em Quito, no Equador, indagada sobre as
suspeitas que se aproximam do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela decidiu
apelar a seus dotes de pensadora. E lascou a seguinte coleção de pérolas.
“Quem prova, acho que foi a
partir da Revolução Francesa, se não me engano foi com Napoleão, quem prova a
culpabilidade, ao contrário do mundo medieval, o ônus da prova é de quem acusa,
daí, por isso, o inquérito, toda a investigação. Antes você provava assim: eu
dizia que você era culpado e você lutava comigo. Se você perdesse, você era
culpado. Houve um grande avanço no mundo civilizado a partir de todas as lutas
democráticas”.
Ela soltou isso tudo de
supetão, nessa língua muito parecida com o português, numa entrevista concedida
logo depois de deixar a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (Celac).
Em seguida, a mulher se
irritou, o que sempre é um perigo:
“Se levantam acusações,
insinuações e não me diz como, por quê, quando, onde e a troco do quê… Se
alguém falasse a respeito de qualquer um de nós aqui, que a nova fase da
Lava-Jato levanta suspeita sobre você, e você não soubesse do que é a suspeita,
qual é a suspeita e de onde é a suspeita, você não acharia extremamente
incorreto do ponto de vista do respeito?”.
Se alguém tivesse entendido
que diabos ela quis dizer, pode até ser que sim…
Vamos botar um pouco de ordem
na bagunça. Napoleão chegou ao poder na França em 1799 — na esteira, sim, da
Revolução de 1789, mas sua ascensão já marca o fim do processo revolucionário.
Em 1804, faz-se imperador e governa até 1815.
Da estupidez
Rui A.
A falência de uma empresa é
uma coisa chata. Se a empresa for grande, é chata e complexa. Um aborrecimento
que prejudica sempre muitas pessoas. Tratando-se, por exemplo, de um banco, as
consequências são dolorosas para muita gente inocente e os estilhaços podem
atingir um universo indeterminado de vítimas.
Ora, se a falência de uma
empresa, pequena ou grande, é um problema para muitos, o que dizer da falência
de um país? Mas foi isso que nos aconteceu em 2011, com as dolorosas
consequências para quem a sofreu, ainda assim, muito aquém do que teria
sucedido, em idênticas circunstâncias, a um país que não estivesse na Europa e
não pertencesse à União Europeia.
Por isso, a leviandade com que
o governo Costa/Bloco/PCP se pôs a desfazer medidas anteriormente tomadas,
difíceis e dolorosas para muitos, é certo, como se estivesse num simples
processo de revanchismo partidário, e a prometer às vítimas da falência do país
aquilo que um cego vê não ser possível nas actuais circunstâncias, repele pela
evidente consequência que tudo isto terá.
Mais do que estupidez, só a soberba
alucinada da vaidade pessoal pode justificar a dimensão do disparate que todos
iremos pagar e para o que fomos ontem solenemente advertidos. Em face disto, ou
se metem travões a fundo e a viola no saco, ou o estouro terá proporções
gigantescas. É bom que todos fiquemos cientes disto e não deixemos que nos
engrolem, mais uma vez, com “justificações” ainda mais imbecis do que as
decisões que as poderão proporcionar.
“Fora Foro” é meuzovo!
Luciano Henrique
Existem algumas coisas de que
nos envergonhamos em nossa trajetória politica e quase sempre isso tem a ver
com coisas que apoiamos e deixamos de apoiar depois. Ou então com coisas que
criticamos e deixamos de criticar. Whatever…
Eu me envergonho, por exemplo,
de ter participado de um frenesi da direita true nas eleições de 2014, ao
considerar como “o maior dos méritos” o fato de um dos candidatos, Levy
Fidelix, ter assumido um compromisso: falar DO FORO DE SÃO PAULO nos debates
presidenciais. Ninguém ali via chances de vitória do candidato, óbvio, e muitos
não o levavam a sério, mas teríamos “uma vitória” em mãos se o Foro ficasse
conhecido nos debates.
O resultado foi o desastre:
nas vezes em que o candidato citou o tema, o fez de forma atabalhoada. Não
gerou praticamente nada. Ele não tinha habilidade com o tema. E mais: ninguém
se interessou pelo assunto. Nunca vou esquecer de um dia em que ele resolveu
citar “o totalitarismo dos países bolivarianos” e tinha 30 segundos para fazer
uma pergunta. Ele gastou 12 segundos só para dar uma respirada, mais o resto
para uma introdução e, quando fez a pergunta, já havia estourado seu tempo.
Quase ninguém sequer entendeu o que ele havia perguntado. Ridículo. Fidelix não
tinha nem sequer um frame pronto para falar do assunto. Obviamente, transformar
o lema “Fora Foro” em demanda política foi uma burrice.
(Em tempo: combinar com
candidatos para ir “falar do Foro”, que eu me lembre, não foi uma ideia de
Olavo de Carvalho. Foi uma ideia de um dos leitores dele, na época. Muitos
compraram a ideia. Mas quase todo mundo ali no círculo se empolgou.)
Seja lá como for, adquiri o
hábito de, ao longo dos tempos, começar a ser mais pragmático e PRÁTICO no
momento de abordar demandas políticas: quando alguém dizia “ei, fale do Foro”,
eu começava a questionar: Qual o resultado prático esperado? Isto é uma demanda
política? Se é uma demanda, o que devemos alcançar com ela? Com quais frames
empacotamos essa demanda? Em que âmbito devemos abordar o assunto? Qual o
público a ser alcançado?
Na era da insensatez, o Brasil divorciou-se do bom senso
Ney Bello
A partir da segunda metade do
ano que passou o país vem experimentando um incêndio. O fogo segue se
alastrando pelos inúmeros grupos de WhatsApp, onde bem se sabe a gritaria é
ampla, a estupidez é liberada e a estultice torna-se verdade absoluta, a
depender do número de postagens efetuadas e da quantidade de concordâncias com
a maluquice digitada.
A neurose coletiva também se
vê fortalecida pelo Facebook e por outros canais virtuais, onde opiniões que
seriam simplesmente ignoradas — se o contato fosse pessoal — transformam-se em
textos, áudios e vídeos que ganham fôlego e atraem seguidores. Não é à toa que
surgiram observações como a de Umberto Eco: "Redes sociais deram voz a
legião de imbecis".
A crise política e a crise
econômica que varrem o país - de braços dados com a corrupção sendo conhecida e
parcialmente punida e de par com o cinismo e a cegueira de uns tantos —
tornaram qualquer grupo de amigos virtuais uma praça de guerra. O produto tosco
que surge desse embate entre pessoas aparentemente normais é a completa
intolerância com a divergência.
Aquele que apoia governos de
esquerda e aplaude programas de complementação de renda ou programas sociais é
imediatamente igualado aos ladrões da Petrobras, instantaneamente reduzido à
condição de sócio de um doleiro qualquer, lançado no patamar de incentivador da
corrupção ou rotulado de beneficiário de algum delito ainda não descoberto.
Argumentar pela defesa do mandato obtido nas eleições coloca o sujeito na
posição de beneficiário de desvio de dinheiro, ou, quando não muito, de cego,
de ignorante ou de desinformado.
Aplaudir um juiz atuante e
concordar com certas prisões cautelares — em determinados grupos ou redes
sociais — pode levar o manifestante a ser acusado de dormir de braços dados com
Stroessner, Pinochet ou outro ditador do século passado. Há quem iguale — sem
noção do ridículo — a Lava Jato ao regime militar e a atuação da Justiça a uma
perseguição atroz e meramente política. Há quem sustente um oximoro — uma
contradição interna — e defenda uma impossível intervenção militar
constitucional. E há quem considere os advogados tão culpados quanto seus
clientes e não apenas os agrida, mas defenda, ao invés do processo e do
julgamento, simples condenações, com ou sem provas.
Sondagens nos EUA
Primaires US : les sondages avant le 1er vote de l'Iowa #AFP pic.twitter.com/ttt113jxbj
— Agence France-Presse (@afpfr) 28 janeiro 2016
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