sábado, 30 de junho de 2012

Estratégia leninista

O PCP apresentou uma moção sabendo que ia derrubar o governo Sócrates. Esperava que das eleições surgisse um governo PCP ou outro governo PS? Obviamente que não. Queria um governo da "direita", pois só assim acicatava melhor a sua tropa de choque da CGTP, que gosta da direita como Maomé gosta do toucinho. A recente moção do PCP, inútil, sem propostas alternativas, vai no mesmo rumo. Só os tolos ingénuos acreditam que a "esquerda" tem uma solução e pode melhorar as coisas. Os dirigentes sabem que o objectivo é apenas agravar a crise, gerar instabilidade. De outro modo, desaparecem da cena política. Por isso há que piorar as coisas, pois só assim cresce. O PCP sabe muito bem que assim só agrava a tal recessão, pelo medo e falta de confiança que vai incutindo nas pessoas. É o que quer.

Desabafo da Rosa: "polícia sodomiza bicho"


ai senhor jim e peço-lhe pela sua riquíssima saúde que coloque aqui aquele(s) vídeo(s) (a ação e a justificação «Saltei para cima do capot para me defender») do senhor bicho e que é empregado no pêcêpê e que no trabalho honesto de desanca-ministro e se atira para cima do mercedes e que aparece um polícia de mariconera a tiracolo e que se aproveita e que se fosse comigo levava um par de tabefes e prantes nem calcula a discussão que provocou na família e o meu primo edviges e que é um grandessíssimo lixagueis e garante que o senhor bicho e não é bicho e é bicha e que o senhor da mariconera e não é polícia e é gueiativista e foi tudo combinado entre a elebêjêtê e a cêgêtêpê para lixar o senhor álvaro por ser um grande panhonha e tudo ficaria por aqui se não fosse a minha prima ducelina e que é catequista gritar aos quatro ventos que é assim que os comunas respeitam a propriedade pública fazendo poucavergonhices no capou de um carro igual ao do senhor bispo e claro que com a prima estalina a fazer-se ouvir com o megafone do emprego sindical e em que é especializada em precariedade ativista e a garantir que é a prova que o governo enraba o povo e prantes espero que o senhor jim me diga qual dos primos tem razão e porque esta coisa da política anda a dar cabo da família 
Rosa Engeitada

Desabafos anteriores: 
"a ideia é do senhor engenheiro"...

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Por uma melhor higiene mental…
Vou deixar de assistir a programas de debate…
Versão simplificada da crise 
Os mitos socialistas do momento (4)

Elvas: Patrimônio Mundial

As fortificações de Elvas – que atravessam séculos da história militar e da cidade – foram classificadas neste sábado como Património Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).
Aqueduto de Elvas, foto: Henrique Matos
Palco decisivo das guerras de fronteira que se seguiram à Restauração, em 1640, as estruturas agora classificadas constituem a maior fortaleza abaluartada da Europa (reconhecido pela forma em estrela), sendo formada, para além do castelo, pelas fortalezas secundárias de Santa Luzia e da Graça.
Fundadas no reinado de D. Sancho II e construídas sobre uma estrutura muçulmana, foram incluídas na Lista Indicativa do Património Mundial da UNESCO em 2009.
As fortificações, através das quais se atravessa o período mouro e medieval, bem como as inovações renascentistas e, pelas modernizações regulares das estruturas, o avanço do tempo até ao século XIX, são "um dos mais importantes casos de sobreposição de funções e de evolução das concepções estratégicas e militares ao longo da História", referia a proposta então enviada à Comissão Nacional da UNESCO.
A decisão foi tomada neste sábado, 30 de junho, pelo Comité do Património Mundial, que está reunido até dia 6 de Julho em São Petesburgo, na Rússia. A candidatura da classificação das fortificações abrangia vários monumentos – os fortes de Santa Luzia, do século XVII, e da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a muralha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira. Era a única candidatura portuguesa entre as 33 que a UNESCO tinha sobre a mesa.
(…)
No Público, 30-06-2012

Praça da República, foto: AD

Por uma melhor higiene mental…

Alberto de Freitas
Miguel Sousa Tavares deu-me a ideia, ao declarar não ler as críticas por uma questão de higiene mental. E não é que tem razão. Deixei de o ler no Expresso e… bem, com o que restava para ler… deixei de comprar o Expresso. Passei a sentir-me mais leve. Porém, o vício do papel é grande e mantive o hábito de ler os diários. Uns dias compro o Público, nos outros, o DN. A seleção depende da última página: vejo o Tavares, fujão do BE para continuar o “sacrifício” de ser deputado europeu com, de certeza, as habituais teorias de hospício e zás, compro o DN. Jornal sagrado ao domingo, para a imperdível crónica de Alberto Gonçalves.
Hoje, sábado, comprei o Público. Tive que tomar um Xanax. O artigo de São José Almeida, abalou a minha convicção que o bom senso é algo intrinsecamente humano. A autora considera que Passos Coelho insultou os portugueses quando declarou no parlamento que “Portugal não podia estar 37 anos sem gerar uma única vez um excedente orçamental”. São os custos da democracia, segundo SJA. Pelo que: quando em todo o planeta só houver democracias, não haverá défice, só haverá carências. Sim, porque onde se encontrarão excedentes para acudir aos deficitários? Ter excedentes, será sinónimo de ditadura. Fazer contas, para a autora, é coisa antidemocrática.
Para a escriba “tia” (a idade não é garante de juízo) de esquerda, não saltita um vislumbre que, talvez a rapaziada que tomou “conta” da democracia, se utilizou da mesma para todo o tipo de loucuras e de meter algum nos bolsos.
Mas não! Para SJA, em nome da democracia: “vale-tudo”… e muita rapaziada com a conversa da treta de SJA, se aproveitou.
Não sei por onde andava SJA no 25 de Abril, mas, eu, por essa altura, vi gente descalça em França, na Itália e Alemanha Federal. E para quem vivia na RDA, a melhor prenda era receber umas bananas... e havia gente descalça. Sim, Portugal melhorou nos últimos 37 anos, mas o Mundo também. Não tivemos outra solução que “ir atrás”. E o povo português - incluindo as ´próximas geraçoes - não merecia pagar um valor tão elevado pela liberdade política.

Aéreas falidas ainda buscam na Justiça indenização de R$ 4,6 bilhões

Vasp, Varig, Rio Sul e Nordeste alegam prejuízos com Plano Cruzado.
Processo mais antigo já tramita na Justiça há 20 anos.
Fábio Amato
Empresas aéreas falidas (Varig, Vasp, Rio Sul e Nordeste) movem até hoje ações na Justiça contra a União pedindo indenização pelos prejuízos que alegam ter sofrido com o congelamento do preço das tarifas durante o Plano Cruzado (1986–1992). No total, as ações pedem ressarcimento de R$ 4,633 bilhões, em valores de 2011.
Foto: Gabriela Gasparin/G1
Oficialmente falida desde 2008, a Vasp foi a primeira a procurar a Justiça para requerer a reparação, em 1992. Essa ação está sob análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assim como as movidas por Rio Sul e Nordeste – a Rio Sul era subsidiária da Varig , e a Nordeste foi adquirida por ela depois.
A ação movida pela Varig é a mais adiantada: está no Supremo Tribunal Federal. O STJ deu ganho de causa à empresa, que pede indenização de R$ 2,589 bilhões, mas a União recorreu ao STF contra a decisão.
Em dificuldades financeiras, a Varig acabou dividida em duas. A “velha” Varig, que ficou com as dívidas, teve a falência decretada em agosto de 2010. Mas as autorizações de voo e a marca Varig hoje pertencem à Gol, que pagou, em 2007, US$ 320 milhões.
A Transbrasil, empresa aérea que teve a falência decretada em abril de 2002, foi a única que conseguiu garantir a indenização. Em dezembro de 1998, a Justiça determinou à União que pagasse à empresa R$ 1,3 bilhão (valor da época). A Transbrasil, porém, não chegou a receber o dinheiro, que acabou usado para abater uma dívida de R$ 700 milhões com o governo.

Prejuízos
Nos processos, as empresas alegam que o congelamento das tarifas determinado pelo então presidente José Sarney provocou prejuízos, já que os custos da operação das aeronaves (combustível etc.) continuaram a subir no período. E afirmam que, por conta disso, devem ser indenizadas pelo governo.
A Advocacia-Geral da União discorda. De acordo com a AGU, as empresas aéreas operavam sob permissão, e não concessão, por isso não têm direito a pedidos de reequilíbrio econômico. Ou seja, a União considera que as empresas assumiram o risco do prejuízo.

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Esquerda sul-americana começa a cair de podre... (?)

Chico,
Você está enganado. Quem já caíu faz tempo foi a democracia na América Latrina.
A reunião do Mercosul e da Unasul ontem me dão razão. Você com certeza acompanhou e sabe o que foi decidido pelos três patetas presidentes do Brasil, Argentina e Uruguai.
Você tem uma visão muito ingênua do Brasil e da América Latrina como um todo. Veja isto que foi divulgado hoje:
Você, se me permite, é como aquele médico que cuida de um paciente terminal e tenta fazer a família do moribundo acreditar que ele vai sobreviver. Ser realista é uma atitude mais honesta consigo mesmo. Vocês, no Brasil, estão metidos numa encrenca monumental e ainda não se deram conta. Até parece que vocês não sabem analisar números. Você deve estar acompanhando os números da economia brasileira porque deve ser uma pessoa que procura viver bem informado, mas parece que não os está interpretando corretamente. Você sabe por exemplo que a maior companhia estatal brasileira, a Petrosauro, perdeu em um ano 89 bilhões de seu valor? Onde estão as gigantescas reservas de petróleo do pré-sal?

[Aerus] Vereador de Porto Alegre pede urgência no julgamento do RE 571969

Bosco pede ao STF urgência sobre Fundo Aerus

Foto: Leonardo Contursi/CMPA
Preocupado com a situação de ex-funcionários da Varig que recebem aposentadoria do fundo de pensão Aerus, o vereador João Bosco Vaz (PDT) resolveu agir. Ele elaborou um documento com a assinatura de todos os vereadores da Casa para encaminhar à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, solicitando urgência no julgamento do processo da extinta companhia aérea contra o Governo Federal.
Bosco argumenta que aposentados e familiares da Varig vivem o “drama da incerteza se continuarão a receber, uma vez que o fundo da Aerus não possui mais recursos para pagamentos de aposentadorias". A União perdeu, até a chegada ao Supremo, em todas as instâncias da Justiça. O vereador conta com a sensibilidade do parecer da ministra para que uma decisão mais célere que resolva as incertezas destas pessoas.
João Bosco Vaz já utilizou a Tribuna da Câmara Municipal em outras ocasiões para alertar sobre o problema que a Varig Linhas Aéreas fez tinha com o Governo Federal. A dívida é estimada em 6 bilhões de reais ao Instituto Aerus, fundo e aposentadoria dos ex-funcionários da empresa. Os familiares ressaltam, ainda, que este mês deveria ocorrer, pela última vez, o pagamento das aposentadorias pelo fundo de pensão.


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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vai demorar?


Chávez comanda o espetáculo


Cesar Maia      
1. É ingenuidade pensar que ALBA (o grupo de países associados à aliança bolivariana) seja composta apenas por aqueles formalmente inscritos, como os explícitos Venezuela, Nicarágua, Equador e Bolívia.     
2. Bolivarianos do ponto de vista político são todos aqueles que, ao menor estalar de dedos de Chávez, seguem suas palavras de ordem, automaticamente e sem pestanejar. Nesse sentido, o Brasil de Lula e de Dilma, é bolivariano. Um com o caso Zelaya em Honduras e a outra com o caso Lugo no Paraguai.     
3. Também são – nesse sentido – Bolivarianos, a Argentina e o Uruguai, da mesma forma reagiram nos casos Zelaya e Lugo. Mujica – presidente do Uruguai – declarou, no final de 2011, que como o Senado do Paraguai não votava o ingresso da Venezuela no Mercosul, que o presidente Lugo se lixasse para o Congresso e aprovasse o ingresso da Venezuela por um decreto seu. Até o presidente do Chile tergiversou debaixo do superego de Chávez no caso do Paraguai.     
4. Foi lastimável, no dia da votação da destituição de Lugo, que chanceleres de países do Unasul, como formiguinhas em fila, assistissem às perorações do chanceler Maduro da Venezuela e do secretário da Unasul, também chavista venezuelano.       
5. Por que em casos de escandalosos atropelamentos aos direitos dos opositores, varrição das regras constitucionais, agressões à liberdade de imprensa e coisas no estilo, nenhum presidente do Unasul balbucia uma palavra se quer? Silêncio cúmplice, com Chávez, com Corrêa e com Morales.         
6. Tragicômico papel do secretário-geral da OEA, que sem sequer reunir o pleno e sem ser credenciado como porta-voz de quem quer que seja, deitou falação orquestrando-se com Chávez, no caso do Paraguai. 
7. Os fatos mostram e demonstram que Chávez exerce uma liderança que vai muito além dos países da ALBA. E que, lastimavelmente, o Brasil e a Argentina fazem parte deste coro de subservientes políticos.
Título e Texto: Ex-Blog de Cesar Maia, 29-06-2012

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Spin

Luciano

Parece que as cimeiras europeias são mais uma questão de spin do que de substância. Quanto mais horas passam sobre os eventos menos se percebe o que efectivamente aconteceu.
O spin dos italianos e espanhóis (com Hollande em background vocal) é de que alcançaram tudo o que queriam:
A banca (em geral, e a espanhola em particular, agora) será recapitalizada directamente pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). Embora o MEE ainda não exista, com quase absoluta probabilidade (a menos que o parlamento alemão decida surpreender) passará a existir dentro de dias. Mas há aqui um pequeno problema: a decisão da cimeira é de que o MEE possa recapitalizar directamente a banca, mas só quando o BCE assumir funções de "supervisão bancária" à escala da zona euro, coisa que só acontecerá (se acontecer) lá para Dezembro. Até lá, a banca espanhola será salva através da famosa "linha de crédito" europeia, que terá de ser reflectida nas contas públicas do Estado central espanhol. Durante pelo menos seis meses será o que existe. Daqui a seis meses não sabemos: ou existirá ou não existirá o mecanismo permitindo retirar o resgate da banca das contas públicas espanholas.
O MEE passará também a ir directamente ao mercado secundário adquirir dívida pública. Qual o pequeno problema aqui? O MEE dispõe de 500 mil milhões de euros para isto, ao qual se tem de descontar aquilo que tiver de usar na banca. Segundo algumas estimativas, o total das necessidades da Espanha e da Itália ascenderá a 2.5 biliões... E ainda é preciso contar com a Grécia, a Irlanda, Portugal, Chipre, a Eslovénia e o mais que aparecer. Não é propriamente um mandato ilimitado.
Já o spin alemão é de que nada mudou: tudo isto será condicionado. Não haverá ajudas sem condições. Que condições? Ninguém sabe. Mas algumas questões parecem óbvias: viu-se ao longo deste tempo que a Espanha queria a Europa a salvar os seus bancos sem lhe impor condições. Provavelmente terá querido o mesmo para o MEE. Não parece que a Alemanha gostasse muito da ideia. Outra questão: a compra de dívida pelo MEE será feita em permanência? Será feita em emergências? Neste último caso, estará associada a condições? E cabe duvidar se alguma vez a Alemanha vai querer o BCE (em vez do Bundesbank) a supervisionar o mercado bancário alemão... Veremos em Dezembro.

O poder de Lula

Geraldo Almendra
Será Lula um gênio da política ou o maior gângster da política que o Brasil já conheceu?
Somente um ignorante, um canalha esclarecido, um apátrida omisso, ou um idiota com um canudo de imbecil qualificado poderá aventar a hipótese de que essa fraude de ser humano possa vir a ser considerado um gênio da política, titulado doutor Honoris Causa como resultado do puxa-saquismo irresponsável e inconsequente de reitores de Universidades Federais, homens levianos e sem caráter apesar de suas formações acadêmicas.
A genialidade de Lula nada tem a ver com qualquer tipo de inteligência política – no sentido correto dessa expressão – e sim pelo fato do Retirante Pinóquio ter feito algumas estratégicas descobertas “sociais” durante sua trajetória sindical antes de ser eleito presidente, depois durante suas duas gestões políticas estelionatárias e, atualmente, com a presidência paralela do país que o mesmo exerce ao comandar todos os passos do desgoverno Dilma, uma desqualificada, omissa e cúmplice gerente de casa civil feita presidente graças a uma idiotice coletiva de mais da metade da parcela da sociedade, vítima direta da falência da educação e da cultura e, principalmente, ao suborno sem limites de milhares de canalhas esclarecidos.
As descobertas do Retirante Pinóquio dizem respeito ao fato do mesmo ter percebido, mesmo bem antes de sua posse, que as relações públicas e privadas já traziam no seu sangue o DNA da patifaria propagado por uma classe política de pulhas, na sua grande maioria assemelhada à escória da humanidade, e que o poder público nada mais era do que um covil de corruptos e um potencial covil de bandidos de alta periculosidade social com um Poder Judiciário escravo de togados corruptos ou cúmplices dos patifes profissionais da atividade política em todas as suas armações meliantes.
Então veio a grande “surpresa”.
Um discurso eleitoral estelionatário, com um teor de promessa de resgate da moralidade no poder público foi, levianamente, transformado em ações meliantes-estratégicas, com o claro objetivo de consolidar o aparelhamento do Estado pelos meliantes do PT, aproveitando ao máximo o potencial de suborno que já lhe era visível quando assumiu o poder presidencial que lhe facilitou seu projeto de promover a degeneração das relações públicas e privadas dentro do contexto de transformar o Brasil em uma Cuba Continental.

Vou deixar de assistir a programas de debate…

Ricardo Lima
Eu não sei quem atinge o maior grau de imbecilidade. Se as televisões e os jornais, que continuam a dar palco aos papagaios do costume, senhores recheados de canudos e currículos em economia e que percebem tanto desta como eu percebo da plantação do ananás. Ou se a populaça que, não só vai ouvindo como vai tomando as opiniões sem fundamento destes iluminados como certezas bíblicas. E isto vai da esquerda à “direita”. Tudo gente que está para a análise económica como os curandeiros místicos da idade média estão para a medicina.
Título e Texto: Ricardo Lima, O Insurgente

Pedro Adão e Silva, "comentador" da SIC
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Desabafo da Rosa: "o senhor álvaro fujão"

e claro que fiquei toda fernicoques de raiva pela falta de consideração do senhor álvaro e até a minha prima estalina me disse e ó rosa vimo-nos à rasca e eu e o chefe garra para agarrar o gajo e tudo porque o senhor álvaro dá de frosques em mercedes pago pelo povo e os sindicalistas e os ativistas e os precários e os indignados também deviam ter direito a transporte igual e ai coitadinha da estalina a arfar de tanto correr e o senhor álvaro bem lhe podia ter dado boleia e prantes porque se o senhor álvaro tem a profissão de ministro a estalina tem a profissão de desancar-ministro e sim porque ela não é uma precária qualquer e ela é do quadro e até tem esperança de ficar com o lugar de chefe e assim deixar de ter nódoas negras de se atirar para cima dos mercedes e prantes porque  o senhor garra há mais de vinte e três anos que desanca-ministro e grita vivam os trabalhadores  para os convencer a não trabalhar e para assim termos uma sociedade sem precariedade e mais justa e mais socialista até lhe disse e ó estalina e eu por mim e se é para uma vida melhor também deixo de trabalhar e só tenho pena de não haver sindicalistas desanca-sindicalistas e para os convencer a não trabalhar e aí ela coitadinha lastimou-se em como os sindicalistas e os precários e os indignados e os ativistas trabalhavam p’ra caramba e disse-me e ó rosa e quem está bem são os desempregados
Rosa Engeitada

Anteriores:

Versão simplificada da crise

João Miranda
Compramos uma galinha a crédito. Comprometemo-nos a pagar 30 dúzias de ovos por  ano ao antigo dono da galinha, mas a galinha só põe 28 e nós comemos 4 dúzias de ovos por ano. Tínhamos especulado que a galinha iria produzir 40 dúzias por ano e até estávamos a planear entrar no negócio dos ovos de avestruz. Descobrimos agora que temos um défice de 30+4-28= 6 dúzias. Como resolver este problema?


Solução Keynesiana: Alimentar a galinha com 10 dúzias de ovos por ano na esperança que ela produza mais ovos. Um factor crítico para esta solução é que o multiplicador ovário tem que ser superior a 1. Por cada dúzia de ovos que a galinha come ela tem que produzir mais de uma dúzia acima das 28 que habitualmente produz. Portanto, estamos plenamente convictos que se a galinha comer 10 dúzias de ovos por ano (investimento) ela passará a produzir um total de mais de 28+10=38 dúzias por ano.

Solução poedeira de último recurso: uma poedeira de último recurso é usada para redefinir o conceito de “dúzia”, que a partir de agora passa a ter 8 unidades. A nossa galinha passa a pôr 42 dúzias, e como nós só devemos 30 ainda nos sobram 12.

Solução ovobonds: Junta-se a nossa galinha com a do vizinho alemão. Como a galinha do vizinho alemão põe 32 dúzias por ano e só deve 22, sobram dúzias suficientes para pagar as nossas dívidas e ainda podemos aumentar o consumo de ovos. A parte mais difícil desta solução é convencer o alemão de que se nós comermos mais ovos (os ovos dele) isso é bom para ele.

Os mitos socialistas do momento (4)

Adolfo Mesquita Nunes
A recessão não pode ser combatida com políticas assentes no endividamento e na despesa

Imagem: DR
Mito nº 7: Nenhum país alcançou crescimento com as chamadas politicas de austeridade. Ouvimos tantas vezes dizer que as políticas de consolidação orçamental e de redução da despesa pública estão destinadas ao fracasso que quase nos esquecemos de averiguar se essa afirmação tem qualquer correspondência com a realidade.
Vejamos o que se passa, por exemplo, com os países bálticos. Também estes países se viram confrontados com a crise internacional, também estes países se debateram com problemas de crédito e também estes países se viram confrontados com um nível excessivo de despesa pública.
O que fizeram, então, quando se deram conta dos primeiros sinais da crise? O oposto do que os socialistas por cá fizeram e o contrário do que Paul Krugman advoga: recusaram-se a embarcar em políticas de estímulos públicos ao crescimento, resistiram à tentação de achar que alguém teria de resolver o problema por eles e optaram por políticas sérias de redução da despesa pública e de consolidação orçamental.
Qual foi o resultado? No ano passado, o PIB da Estónia cresceu 7,6%, a maior taxa de crescimento na Europa (o da Letónia cresceu 5,5%). Este país, que conhece agora o que é estar em excedente orçamental e assiste à maior queda do desemprego na Europa, é assim um caso de sucesso após um esforçado período de consolidação.
Os dois países assistem a um tão impressionante crescimento das exportações e da sua capacidade produtiva que até Christine Lagarde veio chamar a atenção para a necessidade de olharmos para o modelo seguido pelos bálticos. Ninguém parece ter-lhe dado muita atenção, claro. Se calhar não convém atrapalhar as prelecções dos que defendem mais socialismo para curar tantos anos de socialismo.

A história e a capacidade humana

João Bosco Leal

Só depois de muitas experiências vividas vamos percebendo o quanto continuamos sabendo pouco sobre diversos aspectos da vida e o quanto ainda temos a aprender, pois envelhecemos e mesmo assim percebemos que aprendemos pouco, que ainda temos muito que aprender.
A história sempre ensina algo aos que se dispõe a aprender e – apesar de passados séculos ou milênios -, constantemente nos surpreende com novidades. Com ela podemos entender como, porque, e a que custo até aqui chegamos.
Aprendemos sobre a luta de nossos antepassados em busca de novas fronteiras, descobertas, conhecimento, suas dificuldades, erros e acertos. Esse passado é que nos abre a possibilidade de, com cada vez mais facilidades, continuarmos buscando.
Obras gigantescas, como as Pirâmides do Egito até hoje encantam por sua engenharia e pela curiosidade de como foi realizada a locomoção dos enormes e pesadíssimos blocos de pedra utilizados em sua construção.
A liderança de homens como Moisés, sem nenhuma das facilidades que hoje possuímos, foi capaz de conduzir um povo por áreas totalmente desconhecidas, mas a de Adolf Hitler provocou a morte de milhões de pessoas.
Henry Ford inventou os princípios da produção em larga escala, até hoje seguidos pelas maiores indústrias e economias do mundo, como a chinesa.
Poucas décadas atrás só existiam viagens submarinas ou espaciais nas mentes criativas de alguns, que partilhavam suas ideias em gibis ou filmes e assim se transformaram em projetos de gênios que os leram ou assistiram e finalmente tornaram reais os sonhos e imaginações do passado.
Albert Sabin criou uma vacina que já salvou milhares de vidas e, mais recentemente, Bill Gates e Steve Jobs mudaram a vida de bilhões de pessoas com seus softwares e hardwares.
Milhares de exemplos poderiam ser dados, mas o que importa é que só conhecendo o passado poderemos seguir adiante com menos dificuldades, partindo de uma experiência já vivida, em busca de uma solução ou, de pelo menos não cometer o mesmo erro.
Quanto mais aprendemos, mais percebemos a infinidade de coisas que ainda poderão ser criadas, as nossas próprias criações abrem caminhos para novas e assim sucessivamente. Os novos conhecimentos nos mostram como evoluir mais, onde erramos e o que devemos corrigir.
Problemas como a poluição atmosférica e do meio ambiente provocam a busca de novas alternativas de desenvolvimento e correção dos erros já cometidos.

O 'custo Lula'

Carlos Alberto Sardenberg, O Globo
Há menos de três anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal “Valor Econômico”.
Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobras não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008.
“Convoquei o conselho” da empresa, contou Lula. Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
Em 25 de junho último, a Petrobras informa oficialmente aos investidores que, das quatro, apenas uma refinaria, Abreu e Lima, de Pernambuco, continua no plano com data para terminar. E, ainda assim, com atraso, aumento de custo e sem o dinheiro e óleo da PDVSA de Chávez.
Todas as metas de produção foram reduzidas. As anteriores eras “irrealistas”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, acrescentando que faria uma revisão de processos e métodos. Entre outros equívocos, revelou que equipamentos eram comprados antes de os projetos estarem prontos e aprovados.
Nada se disse ainda sobre os custos disso tudo para a Petrobras. Graça Foster informou que a refinaria de Pernambuco começará a funcionar em novembro de 2014, com 14 meses de atraso em relação à meta anterior, e custará US$ 17 bilhões, três bi a mais. Na verdade, as metas agora revistas já haviam sido alteradas. O equívoco é muito maior.
Quando anunciada por Lula, a refinaria custaria US$ 4 bilhões e ficaria pronta antes de 2010. Como uma empresa como a Petrobras pode cometer um erro de planejamento desse tamanho? A resposta é simples: a estatal não tinha projeto algum para isso, Lula decidiu, mandou fazer e a diretoria da estatal improvisou umas plantas. Anunciaram e os presidentes fizeram várias inaugurações.
O nome disso é populismo. E custo Lula. Sim, porque o resultado é um prejuízo para os acionistas da Petrobras, do governo e do setor privado, de responsabilidade do ex-presidente e da diretoria que topou a montagem.
Tem mais na conta. Na mesma entrevista, Lula disse que mandou o Banco do Brasil comprar o Votorantim, porque este tinha uma boa carteira de financiamento de carros usados e era preciso incentivar esse setor.

Os ateus do futebol

Carlos Guimarães Pinto 
Os ateus do futebol já fazem parte do folclore das competições internacionais de futebol em que Portugal participa. Para quem não sabe o ateísmo futeboleiro foi inaugurado por Pacheco Pereira e, entre coisas, consiste em passar todo o período das competições de futebol a falar sobre o quão irrelevantes elas são, da irracionalidade do gosto pelo futebol e sobre a forma como estes eventos distraem as pessoas dos assuntos importantes (por assuntos importantes, entenda-se, a política, a troika, o défice, o sacana do Sócrates e o demagogo do Louçã).
Tenho que concordar com eles: a devoção irracional pelo futebol contribui de facto para que muitas pessoas se esqueçam por um período de tempo destes assuntos. Mas não é só o futebol: um bom livro, as séries de televisão americanas, as quecas, os bikinis, os jantares de amigos, um bom cabrito, o sorriso dos filhos são tudo aspectos da vida que, sem motivo racional, nos fazem esquecer desses assuntos “importantes”. Os ateus do futebol estão certos relativamente à relação causal, têm é as prioridades de vida trocadas.
Título e Texto: Carlos Guimarães Pinto, O Insurgente

[Varig] Resumo do Leilão de Bens Imóveis - 28/06/2012


Dayse Mattos
Segue resumo e valores dos bens que foram vendidos no dia de hoje, 28 de junho de 2012, no Auditório da Corregedoria Geral da Justiça, Av. Erasmo Braga, 115, sétimo andar,  Castelo, RJ.

1) Imóvel Comercial no Recife/PE. Av. dos Guararapes. 120. Segundo pavimento - R$ 205.000,00 (duzentos e cinco mil reais); oitavo pavimento - R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais); nono pavimento - R$ 125.000,00 (cento e vinte e cinco mil reais).

2) Prédio comercial em Maceió/AL - Rua Comendador Palmeira, 129, Bairro Farol - R$ 1.670.000,00 (um milhão seiscentos e setenta mil reais).

3) Terreno em Maceió/AL
- Praia de Graxuma - R$ 70.000,00 (setenta mil reais)

4) Terrenos em São Miguel dos Campos/AL - Barra de Sao Miguel, lotes 19 - R$ 42.800,00 (quarenta e dois mil e oitocentos reais), lote 20 - R$ 42.800,00 (quarenta e dois mil e oitocentos reais), lote 21 - R$ 42.800,00 (quarenta e dois mil e oitocentos reais), lote 22 - R$ 42.800,00 (quarenta e dois mil e oitocentos reais), lote 23 - R$ 42.800,00 (quarenta e dois mil e oitocentos reais).

5) Imóvel Comercial em Blumenau/SC Rua Alwin Schrader, 1
. R$ 442.000,00 (quatrocentos e quarenta e dois mil reais)

Lembram da paladina Cidinha Campos?



quinta-feira, 28 de junho de 2012

A ideologia da morte (sequência)

Em sequência a A ideologia da morte

Cara Circe,  
Mas é exatamente a isso que se refere a "lei dos grandes números". A China é um dos países continentais mais antigos do planeta e a 'lei do filho único' tem apenas algumas décadas de vigência. Os chineses nunca foram de se dedicar a guerras, invasões e conquistas de território (afinal de contas eles nunca precisaram de "espaço vital" – como dizia a besta fera do Adolf Hitler – e, portanto, se dedicaram mais à cama e aos "prazeres da cama", com isso se multiplicando de maneira 'malthusiana', numa época em que o alimento era farto e as condições climáticas favoráveis...
Na época mais recente dos "baby-boomers" – como o nome sugere –  os americanos também provocaram uma explosão demográfica nos EUA e, foi graças a isso, que houve também uma explosão de conhecimento e tecnologia que elevou hoje a expectatica média de vida na América para perto de 86 anos, ao passo que, logo depois da guerra de independência contra a Inglaterra essa expectativa era de apenas 48 anos... Na esteira de todo o progresso dos norte-americanos – científico e tecnológico – o brasileiro também se beneficiou e passou de uma expectativa de viver 60 anos para a de viver 78 anos atualmente.  
Se "o mundo acabasse e sobrassem apenas 50 casais em cada país, cada uma dessas populações cresceria num ritmo que não seria ditado pelo seu 'apetite sexual', mas pela disponibilidade de alimento e pela capacidade dessas populações em modificar a natureza do seu entorno para produzir a riqueza capaz de assegurar a sua sobrevivência e o seu desenvolvimento.  

Índia Yanomani, imagem: AD
As índias brasileiras, por exemplo, têm em média de 8 a 10 filhos durante a sua vida sexual ativa. O que não é dito é que a mortalidade perinatal e infantil entre os índios brasileiros é altíssima e dos 8 ou 10, apenas dois ou três chegam à idade adulta e têm uma expectativa de vida de 48-50 anos...

Barbarismo sob o disfarce de 'Multiculturalismo'

O atual e sanguinário regime persa
De modo arbitrário, acusam-se mulheres de adultério; a sentença é morrer por apedrejamento (ante o olhar tolerante e permissivo do Ocidente gerado pelo engodo do "multiculturalismo")

Beatriz W. de Rittigstein
Desde o seu começo, a revolução fundamentalista islâmica no Irã mostrou seu total desapego pela condição humana, passou a cobrar de seus cidadãos apenas deveres – quase todos com base no Corão –  e lhes nega sistematicamente os mais comezinhos direitos da pessoa humana, hoje reconhecidos universalmente pelas nações civilizadas. Assim, durante a guerra entre o Iraque e o Irã, o aiatolá Komeini distribuiu 500 mil chaves de plástico às crianças da cidade de Basij, dizendo a elas que as chaves serviriam para a sua entrada no paraíso e ordenou que marchassem através de campos minados entoando cânticos enaltecendo o martírio em louvor a Alá. Milhares dessas crianças morreram ou ficaram mutiladas nessa guerra, ocupando as linhas de frente e encarando o fogo do combate. Isso mostra como os 'heroicos' fundamentalistas islâmicos, até hoje, perpetram seus ataques terroristas usando mulheres e crianças como escudo humano, para poder em seguida exibir ao mundo a "perversidade do inimigo".
Independentemente de quem seja o presidente - que não passa de um pau mandado do clero odioso fundamentalista - o regime dos aiatolás tem imposto normas estritas pelas quais controla, escraviza e se imiscui intensamente na vida privada da sua população. Os imãs fundamentalistas fazem a sua parte de lavagem cerebral dentro das mesquitas, sob a vigilância constante de watchdogs de sua famigerada doutrina pseudoreligiosa.
O regime cruel e desumano é oriundo de um estado totalitário, porém, travestido de institucionalmente democrático, com Parlamento, Judiciário e Executivo que, todavia, são marionetes cujos cordões são manipulados pelo clero radical. Tal estado, persegue seus cidadãos quando estes não cumprem os rígidos códigos do fundamentalismo islâmico. Entre tantos aspectos, a teocracia é intolerante à homossexualidade, que é punida com pena de morte. As autoridades estabeleceram as "patrulhas do terror", por meio das quais a polícia "limpa as ruas de tais criminosos".