quinta-feira, 28 de junho de 2012

Barbarismo sob o disfarce de 'Multiculturalismo'

O atual e sanguinário regime persa
De modo arbitrário, acusam-se mulheres de adultério; a sentença é morrer por apedrejamento (ante o olhar tolerante e permissivo do Ocidente gerado pelo engodo do "multiculturalismo")

Beatriz W. de Rittigstein
Desde o seu começo, a revolução fundamentalista islâmica no Irã mostrou seu total desapego pela condição humana, passou a cobrar de seus cidadãos apenas deveres – quase todos com base no Corão –  e lhes nega sistematicamente os mais comezinhos direitos da pessoa humana, hoje reconhecidos universalmente pelas nações civilizadas. Assim, durante a guerra entre o Iraque e o Irã, o aiatolá Komeini distribuiu 500 mil chaves de plástico às crianças da cidade de Basij, dizendo a elas que as chaves serviriam para a sua entrada no paraíso e ordenou que marchassem através de campos minados entoando cânticos enaltecendo o martírio em louvor a Alá. Milhares dessas crianças morreram ou ficaram mutiladas nessa guerra, ocupando as linhas de frente e encarando o fogo do combate. Isso mostra como os 'heroicos' fundamentalistas islâmicos, até hoje, perpetram seus ataques terroristas usando mulheres e crianças como escudo humano, para poder em seguida exibir ao mundo a "perversidade do inimigo".
Independentemente de quem seja o presidente - que não passa de um pau mandado do clero odioso fundamentalista - o regime dos aiatolás tem imposto normas estritas pelas quais controla, escraviza e se imiscui intensamente na vida privada da sua população. Os imãs fundamentalistas fazem a sua parte de lavagem cerebral dentro das mesquitas, sob a vigilância constante de watchdogs de sua famigerada doutrina pseudoreligiosa.
O regime cruel e desumano é oriundo de um estado totalitário, porém, travestido de institucionalmente democrático, com Parlamento, Judiciário e Executivo que, todavia, são marionetes cujos cordões são manipulados pelo clero radical. Tal estado, persegue seus cidadãos quando estes não cumprem os rígidos códigos do fundamentalismo islâmico. Entre tantos aspectos, a teocracia é intolerante à homossexualidade, que é punida com pena de morte. As autoridades estabeleceram as "patrulhas do terror", por meio das quais a polícia "limpa as ruas de tais criminosos".
O mesmo radicalismo irracional se aplica, de modo arbitrário, às mulheres, que são corriqueiramente acusadas de adultério, para cujo 'crime' a sentença é morrer apedrejada em praça pública. Além disso, o não vestir-se de acordo a lei sharia - cobrir o cabelo e o rosto com um véu - é motivo para que elas sejam acossadas, agredidas e até presas pela famigerada "polícia religiosa".
Em relação à oposição, é só lembrar como o regime teocrático radical coibiu os protestos após a fraude nas eleições presidenciais de 2009, que assegurou o poder à marionete do Mahamud Ahmadinejad. Nessa ocasião, para calar a dissidência, o regime censurou a mídia, reprimiu as manifestações populares, prendeu num número enorme de pessoas (prisão em massa), torturou e assassinou.
Quando essa marionete islamo-fascista chamada Ahmadinejad comparece a foros mundiais, deve-se ter em mente e adquirir consciência de quem ele é e o perigo que existe em admiti-lo em nosso meio. A fajutice da alegação de "diferenças culturais" tem protegido o trabalho francamente subversivo desse facínora em solapar e menosprezar os nossos verdadeiros valores morais e civilizacionais judaico cristãos. O ocidente tem tido uma tolerância francamente desproporcional com o fundamentalismo islâmico que não encontra, nem remotamente, paralelo com tal atitude por parte de Teerã. Paris e Londres, por exemplo, são vitrines que exibem tais absurdos. 
Texto: Beatriz W. de Rittigstein para o jornal venezuelano 'EL UNIVERSAL'
Título e Tradução livre não literal de Francisco Vianna

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