Hélio Mazzolii
A Rio+20 introduziu na agenda
o tema de inclusão social na conferência para o desenvolvimento sustentável.
Terminada a efeméride pouco vi publicado sobre o assunto. Muito menos algo
objetivo.
Esse discurso da inclusão é
muito ao gosto de uma minoria que se diz humanista. Mas é necessário
acrescentar alguns números para melhor compreensão de grandezas.
A população mundial aumentou
de 5,5 bilhões para 7 bilhões em 2011. O PIB – Produto Interno Bruto – do
planeta em 1992 foi de US$ 27,7 bilhões para US$ 64,7 trilhões em 2010. Em
dólares correntes. Fazendo uma pequena conta se constata que o PIB per capita
foi de US$ 4.492 para US$ 9.175 anuais. Outro número importante é conhecer a
evolução da população abaixo da linha da pobreza. Houve uma redução, passando
de 1,9 bilhões em 1990 para 1,3 bilhões de pessoas em 2008. Montei os números
com dados na Revista Exame (1018).
O que me parece imprescindível
é deter ou diminuir o ritmo do aumento da população do planeta. A consequência
é que o “bolo” poderá ser mais bem dividido. Além de aliviar o ímpeto agressivo
para o atendimento das necessidades crescentes. E que precisam de um
crescimento econômico acima de 3% ao ano. Mas é o tipo de ação que recebe
ruidosa crítica de uma minoria que vive por conta desses movimentos utópicos.
Por que a comunidade (através do governo) precisa alimentar os irresponsáveis
casais que têm mais de 2 ou 3 filhos, quando não têm capacidade financeira de
sustentar um?
Muitos são os projetos de
lacradura nas mulheres e vasectomia nos homens constantes dos planos
governamentais e inclusive aprovados no mundo e em muitos municípios
brasileiros, Mas a moda é ficarem esquecidos de implementação justamente na
camada mais pobre e miserável da sociedade. Somente os mais inteligentes e
esclarecidos têm recorrido a esses procedimentos.
Título e Texto: Hélio Mazzolli, economista -
administrador de empresas – contabilista;
Conselheiro de Administração
em Governança Corporativa (independente);
Avaliação de Empresas e
Negócios baseada em Valor;
Integrante do Rotary Club de
Criciúma;
Ex-Superintendente Regional da
Receita Federal da 9ª Região
Caro Hélio,
Só existe uma maneira de se
promover a inclusão social e esta depende de algumas ações que os demagogos e
populistas, desonestos e mal-intencionados como sempre, desconhecem não só por
pura ignorância como também pelo seu oportunismo, já que não passam de parasitas
que vivem em função da ignorância das massas estúpidas que em países como o
Brasil abundam.
A única maneira de promover a
inclusão social, ou seja, fazer com que as pessoas melhorem de vida e
conquistem a dignidade humana a que só os esforçados têm direito, é através do
estudo e do trabalho duro. O resto é conversa de comunista filho da puta. E
estes querem que a inclusão social se faça às custas de quem estudou,
trabalhou, se esforçou e agora produz. Isto é o socialismo, coisa de
vagabundos.
Você sabe muito bem, como
economista, que o maior incentivo à produção é o lucro. Mas para isto é
necessário que exista um ambiente de liberdade econômica, regras claras e
garantias jurídicas que protejam o direito de propriedade. Somente os países
que hoje ostentam alto padrão de vida de seus cidadãos criaram esse ambiente e
essas regras. Em razão disso, suas populações possuem um nível educacional e
cultural muito acima dos demais. Nestes, não existe o grave problema da
explosão demográfica dos miseráveis uma vez que neles não existem miseráveis.
Por isto, suas populações se estabilizaram e não se discute problemas como o
aborto, esterilização de homens e mulheres e, em consequência, esses movimentos
utópicos que você cita não têm vez. Estão confinados a países como o Brasil e
tantos outros da América Latina, África e Ásia.
Os grandes inimigos do século
20 foram o nazismo, o comunismo e o fascismo. Não morreram por completo.
Portanto, os grandes inimigos do século 21 estão sendo os seus filhotes que a
2ª guerra mundial não conseguiu eliminar e estão hoje representados em governos
como alguns da América Latina e em milhares de ONGs espelhadas pelo mundo.
É claro que isto tudo vai
provocar uma nova guerra mundial, principalmente porque as garras do islamismo
radical estão crescendo assustadoramente. E talvez esta seja a solução, pois
não resta dúvida de que os países que hoje detêm o controle econômico do
planeta também detêm um poderio militar capaz de fazer frente a qualquer ameaça
que se lhes imponham. E estes países estão unidos numa frente em defesa de suas
próprias sobrevivências. São pacientes porque são civilizados. Se assim não
fosse, já teriam transformado os demais em subnitrato de pó de peido.
Abraços,
Otacílio Guimarães
PS: O problema de países de
idiotas como o Brasil, Argentina, Venezuela e tantos outros é pensarem que são
gente grande, quando não passam de pigmeus. Principalmente morais.
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