sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Jair Bolsonaro, cristão de verdade

Jair Bolsonaro visita o Santuário Nacional de Aparecida


TV Aparecida, 30-11-2018

Bolsonaro na Canção Nova

O pior louco é aquele que deseja ser

Marcos Luiz Garcia


Uma das coisas difíceis de compreender é, sem dúvida, a assimilação de uma parte da opinião pública às modas objetivamente irracionais, grotescas e feias.

Será que as pessoas compreendidas nessa parcela fazem uma observação séria, uma análise profunda e um julgamento objetivo de tais modas antes de incorporá-las aos seus hábitos? Não parece.

O que aconteceu para que pudesse ser aceita e se generalizasse uma moda que afronta rombudamente a razão, que fere por completo os predicados da beleza, como a estética, a integridade e a harmonia?

Tornou-se comum, andando de terno pela rua, ser olhado de cima para baixo, como se fosse um cavernícola, por pessoas que ostentam ufanamente calças rasgadas, compradas em lojas de grife.

Nem sequer as temperaturas baixas e o vento frio as impedem de usar tais calças, apesar de terem o tronco agasalhado; e quanto mais rasgadas forem as calças, mais envaidecidas as pessoas que as usam. Que lógica tem isso? Perguntadas, elas não sabem o que responder. Usam-nas por usá-las, e está acabado. Nem os moradores de rua são vistos, até agora, com tais roupas.

Repare-se que no público ninguém critica; seria politicamente incorreto. Quem consegue induzir o público a agir assim?

No entanto, atores e atrizes famosos e muito bem pagos – a nova elite desse mundo decadente – ostentam com orgulho verdadeiras loucuras, que são copiadas com uma fidelidade fanática por incontáveis pessoas.

Até a grande mídia trata e promove com a maior naturalidade as modas mais estranhas, mais subjugadoras, mais extravagantes. Por quê?

[Aparecido rasga o verbo] Grosso duro de romper

Aparecido Raimundo de Souza

VIVIAM E CEZAR SE ENCONTRAM à saída da faculdade onde estudam. Logo que chega, a moça ao invés de lhe dar um beijo de bom dia, parte para uma pequena discussão.

VIVIAM (Muito séria. Ela realmente está muito séria):
- Cezar, você tem certeza que me ama de verdade como acabou de me falar há dois segundos atrás pelo celular?
CEZAR:
- Claro, Viviam. Por que esta cisma boba agora?
VIVIAM:
- Não sei. Ultimamente você anda estranho e desligado!
CEZAR:
- Meu amor, deixa de besteiras. Eu te adoro. Você é a mulher da minha vida. Faz uma pausa e grita: A MULHER DA MINHA VIDA. EU TE AMOOOOOOO!...

VIVIAM:
- Será?
CEZAR:
- Duvida?
VIVIAM:
- Às vezes sim, outras também.
CEZAR (Apaixonado):
- Eu te amo, Viviam. Amo você desde a primeira vez em que coloquei meus olhos nos seus. Foi como se uma fada madrinha tivesse batido com a varinha de condão e me despertado para um sonho lindo.
VIVIAM (Fria e desligada):
- E a Marina?
CEZAR:
- O que tem a Marina?
VIVIAM:
- Como o que tem a Marina? Você se esqueceu dela?
CEZAR:
- Completamente!
VIVIAM:
- Não entendo! Você não gostava da beldade com uma intensidade acima do normal?

Gratidão

Nelson Teixeira

A melhor forma pela qual a vida recompensa as pessoas boas é através da gratidão.

Um elogio significa que reconhecem o nosso esforço, o carinho significa que nossa companhia é grata a outras pessoas, o agradecimento significa que somos capazes de ser úteis para outras pessoas, seja com nossas próprias palavras, atitudes ou condutas.

É interessante observar como o Universo conspira na sintonia de nossa atitudes e ações.

A lei do retorno não tem recompensa, mas tem colheita obrigatória de tudo que plantamos. Pense nisso!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-11-2018

Charada (680)

Durante o
primeiro ¼
da sua vida,
Carolina não praticou
nenhum desporto.
Depois, praticou
Natação durante 10 anos.
Em seguida, praticou
Tênis durante 9 anos.
E por fim, praticou
Golfe durante 8 anos.
Qual é a idade
atual de Carolina?

CPI da Varig: credores questionam cálculo de indenização da massa falida

Buanna Rosa

Foto: Octacílio Barbosa
Credores da Varig defenderam que o valor da indenização devido pela União à massa falida da companhia seja de aproximadamente de R$ 7,5 bilhões, conforme cálculo do perito original da ação judicial, Mark Steven Wundheiler. No entanto, o valor aprovado pelo advogado da Varig para constar no processo é de R$ 6 bilhões, 20% a menos do que o valor original. Este último cálculo foi apresentado pelo perito contratado do plano de pensão Aerus. O montante deverá ser pago pela União à Massa Falida da Varig de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O cálculo da indenização foi questionado, nesta quinta-feira (28/11), em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga os desdobramentos da recuperação judicial e da falência da Varig.

O vice-presidente da Associação de Pilotos da Varig (Apvar), Elnio Borges, explicou que não foi utilizada a metodologia de cálculo determinada na sentença. “Não entendemos porque foi utilizado um cálculo diferente do proposto pela sentença, o que causou uma redução no valor atualizado e calculado pelo perito original da causa de R$7.527 bilhões para R$ 6 bilhões, ou seja, um prejuízo superior a R$ 1,5 bilhão”, afirmou Elnio.

Indefinição do valor
Em resposta, o advogado Luiz Gustavo da Cunha Barbosa, liquidante dos planos da Varig, alegou que, apesar de tramitado e julgado o processo, o valor a ser pago não está definido ainda. “Foram realizados três cálculos distintos, o que é perfeitamente normal em um processo como esse, e no fim achamos por bem que o cálculo feito pelo perito do Aerus era o correto. Mas esse cálculo não está chancelado ainda. O juiz é que vai definir o valor a ser pago.”, respondeu Barbosa.

O presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PSol), afirmou que o próximo passo é pressionar a União para que o valor a ser pago seja o proposto pelo perito original do processo. “Fui eleito como deputado federal e vou levar essas questões para o meu próximo mandato. Vou pressionar ainda mais o Governo Federal para que essas questões sejam resolvidas”, afirmou Paulo Ramos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Jacaré de Tanga relembra os famosos que diziam que Jair Bolsonaro não teria chances de se eleger presidente


O Jacaré deTanga, 28-11-2018

[Pernoitar, comer e beber fora] Creme de feijão branco com charque

Heitor Volkart

Então, dando prosseguimento ao meu último comentário no post “[Pernoitar, comer e beber fora] As almôndegas do IKEA”, eis o exemplo de hoje em casa: um creme de feijão branco com charque (um bife de um corte argentino “ancho”) e um vinho chileno  da uva Syrah “120 – Reserva Especial”, volume alcoólico de 13,5 %.


Título, Imagem e Texto: Heitor Volkart, 29-11-2018

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Olavo de Carvalho - Aulinha para os jornalistas brasileiros

Aula #449 do Curso Online de Filosofia proferido pelo filósofo Olavo de Carvalho. Saiba mais: www.seminariodefilosofia.org


Olavo de Carvalho, publicado em 24-11-2018

IKEA recolhe a mesa de refeição GLIVARP

A IKEA pede a todos os clientes que tenham comprado a mesa de refeição extensível GLIVARP com tampo em vidro fosco para pararem de a utilizar e a devolverem numa loja IKEA, onde serão reembolsados na totalidade. Não é necessária a apresentação do talão de compra.


Tendo sempre a segurança como prioridade, todos os produtos IKEA são testados e cumprem os padrões e normas de segurança em vigor em todos os mercados onde são vendidos.

Esta decisão de recolha surge no seguimento de informações que a IKEA recebeu por parte de clientes, que relatam que a aba extensível da mesa GLIVARP com tampo em vidro fosco pode desprender-se e cair.

A IKEA lamenta o incómodo causado e agradece a compreensão de todos os clientes.

Para mais informação por favor contacte a Linha de Apoio ao Cliente: 800 20 30 20


Fonte: IKEA, 27-11-2018

Entrevista de Olavo de Carvalho à Folha

Com suas doses oceânicas de ódio, despeito, mesquinharia e invencionice maledicente, as reações da mídia nacional à eleição do Bolsonaro e à minha presença no cenário público são a PROVA CABAL E DEFINITIVA de que os jornalistas brasileiros têm a mentalidade não só de comunistas, mas de comunistas fanáticos, intolerantes e odientos, que não aceitam nem a mera hipótese de uma oposição de direita e muito menos o rodízio de partidos de esquerda e direita no poder. Todos concordam com a opinião abjeta do Lula, de que a perfeição da democracia é só haver candidatos de esquerda.

Pior: muitos deles são comunistas sem sabê-lo, exatamente como planejava Antonio Gramsci. Pensando, sentindo e julgando como Che Guevara ou Mao Dzedong, juram que são primores de equilíbrio e isenção, o espírito mesmo da normalidade humana. Mas o povo brasileiro já percebeu o que eles são, e os despreza tanto quanto os ladrões e assassinos que eles idolatram.

Olavo de Carvalho, publicado em 27-11-2018

Identidade, nacionalismo e Ocidente

Péricles Capanema


Três temas do noticiário cotidiano, identidade, nacionalismo e Ocidente, circunstancialmente pularam para a mais ardente atualidade por causa do choque entre Donald Trump e Emmanuel Macron na manhã de 11 de novembro nas comemorações dos 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial [foto acima]. Convém ter em mente, Estados Unidos e França, aliados históricos, valorizam a proximidade especial já mais que bissecular, que começou com a participação relevante do marquês de Lafayette na guerra de independência.

Nas mencionadas comemorações, presentes quase 80 chefes de Estado e de governo das mais importantes nações do mundo, o presidente francês no discurso oficial, abriu fogo com alvo certo: “O patriotismo é o oposto exato do nacionalismo, este é uma traição daquele. Ao afirmar ‘nossos interesses primeiro e não me importo com os outros’ apagamos o que uma nação tem de mais precioso, seus valores morais”.

“Nossos interesses primeiro” em francês soou em inglês como “America first”. E quem apaga os valores morais é o cínico ou o hipócrita; vale para pessoas, vale para Estados.

Macron reforçou ali os disparos na mesma direção: “A partir de 1918, nossos antecessores tentaram construir a paz. Mas a humilhação, o espírito de vingança, a crise econômica e moral nutriram a ascensão dos nacionalismos e dos totalitarismos. Vinte anos depois, a guerra veio de novo devastar os caminhos da paz. Vejo os velhos demônios ressurgirem, prontos a realizar sua obra e caos e de morte. Ideologias novas manipulam religiões, preconizam um obscurantismo contagioso. Por vezes a história ameaça retomar seu rumo trágico”.

O líder gaulês foi além, fustigou o que julga uma nova traição das classes letradas [trahison des clercs, expressão cunhada por Julien Benda]: “Juntos, poderemos vencer a nova traição dos letrados em curso que […] nutre os extremos e o obscurantismo contemporâneo”.

A amizade

Nelson Teixeira

A vida na terra é uma passagem, o amor é uma miragem, mas a amizade é um “fio de ouro” que não se quebra nem com a morte. Você sabia disto?

A infância passa, a juventude a segue, a velhice a substitui, a morte a recolhe.

A mais bela flor do mundo perde a sua beleza, mas uma amizade fiel dura para a eternidade.

Viver sem amigos é morrer sem deixar lembranças.

Você pode até ter poucos amigos, mas uma boa amizade está acima de qualquer relacionamento. Nunca se esqueça que uma boa amizade vale ouro.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-11-2018

Charada (679)

Qual é a
característica
comum
destas
três frases?


A TORRE DA DERROTA.
O GALO AMA O LAGO.
ATÉ O POETA.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Não desanime

Nelson Teixeira

Não pare no primeiro degrau da ascensão. Se a dúvida o assaltar, se a tristeza bater à sua porta, se a calúnia o ferir, erga a sua cabeça corajosamente e contemple o céu iluminado. Embora recoberto de nuvens, você sabe que elas passarão e o sol voltará a brilhar.

Siga em frente, firme e forte. Não se deixe derrotar em situação alguma. A derrota depende de nós, tanto quanto a vitória. Entretanto, a pior derrota é a de quem desanima. Perder nem sempre é ser derrotado.

Não desanime jamais! Siga em frente corajosamente. Porque a vitória sorri somente àqueles que não param no meio da estrada. Não desanime!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 28-11-2018

QUIZ: Massacre de tutsis

Os massacres de tutsis por hutus abalaram o mundo em 1994. Em que país aconteceram?

Foto: Anthony Suau

A – Congo
B – Ruanda
C – Eritreia
D – Zaire

Charada (678)

Se numa das salas de
aula do Liceu Camões
estivessem 5 alunos a
mais do que estão,
a metade de todos
os alunos seria 20.
Quantos alunos estão
na sala de aula?

terça-feira, 27 de novembro de 2018

[Pernoitar, comer e beber fora] As almôndegas do IKEA

Desta vez não fui comer fora. Comprei fora e as comi dentro, de casa. Me refiro ao prato congelado de almôndegas e purê de batata à venda na lojinha de alimentação do Ikea. (Servem este prato no restaurante.). Também vendem um saco, acho de 1kg, só de almôndegas.


Mas eu comprei o ‘prato feito’. Gente, é muito bom! De início fiquei meio desconfiado com o purê – prato que evito, porque algumas vezes o sabor a leite imperava – mas que nada! Você aquece no micro-ondas e parece que você está comendo um prato feito pela sua mãe ou avó.


O prato, para uma pessoa, custa 3,99€. Não sei se é o mesmo preço no restaurante ou lanchonete.

Recomendo!

E para acompanhar, um alentejano Contemporal (menos de 2 dinheirinhos)


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Gilets Jaunes : entreprise de diabolisation massive – Journal du mardi 27 novembre 2018

[Discos pedidos] Nelson Ned e Nilton César

Em Brazzaville, no armazém onde trabalhava, escutava uma rádio angolana, e era lá que ouvia várias vezes “Tudo passa, tudo passará”, de Nelson Ned. Gostava muito.

Aliás, as rádios angolanas, naqueles anos sessentas e setentas, transmitiam música de todo o mundo: de Portugal e de Angola, naturalmente, do Brasil, da França, dos EUA, da Itália... Diferentemente do Brasil, onde só passava música brasileira e dos EUA.

Também gostava muito de ouvir “Espere um pouco, um pouquinho mais”, interpretado por Nilton Cesar.

Naquela época não imaginava que um dia veria, no televisor, estes dois artistas e outros – como Carmem Silva, outra voz que ‘conheci’ através da rádio angolana.

Cheguei ao Rio de Janeiro na última quarta-feira do mês de março de 1972. Imaginem a minha baita surpresa quando vi Nelson Ned, no programa Silvio Santos: não sabia que ele era anão!!


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[A coluna do Almir] Redução já para o nosso Congresso

Almir Papalardo

O nosso querido Brasil com o firme propósito de se reerguer, após décadas de compromissos relegados a um segundo plano, onde a governabilidade vem se deteriorando velozmente por uma corrupção galopante, pretende agora, com a eleição de Jair Messias Bolsonaro, recuperar o tempo perdido, ressuscitando o combalido slogan 'ORDEM e PROGRESSO', da nossa bandeira nacional.


Dita-nos a prudência para quem tem 'olhos de ver' e 'ouvidos para escutar', que esforço algum nesse sentido para recuperar o Brasil será proveitoso, se antes não reduzirmos drasticamente o número de parlamentares que legislam no nosso confuso parlamento, onde prevalece a 'Quantidade' e não a 'Qualidade' dos políticos. Isto tem sido uma pedra no sapato de todos os cidadãos brasileiros, impedindo-os de pisar com firmeza e obter melhor qualidade de vida!

Que os anjos iluminem os homens com 'poder de decisão' para reduzirem o Poder Legislativo, convencidos da inutilidade que a quantidade de sugadores ávidos das tetas da mamãe Brasil, que definha continuamente, tanto a voluptuosidade nas sugadas mamárias dessa quantidade de inoperantes, capciosos e oportunistas.

Ana Paula Henkel: política, conservadorismo, arquitetura e porque a beleza importa

Uma política para a universidade e não uma universidade para a política

Maria Lucia Victor Barbosa

Nas eleições de 2018, certos fatos chamaram atenção. Primeiro, Institutos de pesquisa contratados por importantes jornais e TVs erraram feio.  Cito para ilustrar dois candidatos ao senado, Roberto Requião, no Paraná, Dilma Rousseff, em Minas Gerais, que atravessaram a campanha, segundo pesquisas, em primeiro lugar e acabaram amargando fragorosa derrota.
                                                              
Segundo fato, o equívoco de candidatos e exemplifico com Geraldo Alckmin (PSDB). Tendo o maior tempo de televisão, maiores recursos financeiros, o apoio do chamado Centrão, exibiu um péssimo marketing e atacou quem não devia, o candidato Jair Messias Bolsonaro, inclusive, quando este se encontrava hospitalizado em estado crítico por conta da facada que lhe foi desferida em Juiz de Fora  por um matador de aluguel.

Alckmin não enfrentou o PT por um motivo bem simples: tucanos amam o presidiário Lula.

Recorde-se ainda, que o candidato do PSDB com mais chances de chegar ao segundo turno, João Dória, foi abatido por seu próprio partido capitaneado por Fernando Henrique Cardoso. Este fortaleceu a candidatura de Alckmin para depois se encantar com o apresentador de TV, Luciano Huck e, posteriormente, se apaixonar por Marina Silva.

Enquanto o presidiário injetava força e ordens no chamado poste, Fernando Haddad, Ciro Gomes tentava adocicar sua violência verbal e os demais candidatos faziam o que podiam. Tudo em vão. Pois apenas Bolsonaro havia entendido que o povo estava farto do PT, do politicamente correto, da corrupção dos falsos salvadores da pátria.

Ao final, a verdade das urnas desmentindo os institutos de pesquisa, que apontavam Bolsonaro como derrotado por todos os candidatos no segundo turno. Ele ganhou com impressionantes quase 58 milhões de votos, arrastando para a vitória candidatos ao governo e postulantes a outros cargos.

[Aparecido rasga o verbo] Massacres detalhados

Aparecido Raimundo de Souza

FICASSE ALGUÉM DOENTE NO PEQUENO VILAREJO de Santa Eugênia de Jesus, a quase mil quilômetros da civilização mais próxima, o farmacista Vivelino Aveludado, dono do único boticário existente, vinha com o remédio certo:
Supositório. Não há nada igual...

Fosse uma dorzinha de cabeça ou de barriga a cônica e sólida figura aparecia do nada, na hora, como se esse medicamento representasse a alternativa mais correta e indicada de cura.

Noventa e dois anos depois, contudo, o velho prático caiu acamado. Sem um especialista à altura, a família mandou chamar o Doutor Rolando Escadabaixo, um geriatra renomado que morava em Brasília, capital do país. Para ver seu paciente, o médico precisou viajar os mil quilômetros até chegar aquele fim de mundo onde Judas havia perdido, além das botas, a paciência de Jó.

Três dias depois, clínico e doente ficaram frente a frente.
E aí, seu Vivelino, o que está sentindo?
- Nem queira saber, doutor Rolando: dores na nuca, nos peitos, na barriga, nos rins e nas costelas. Até meus pensamentos incomodam...
- O que o senhor, como entendido no assunto, acha que seja todo esse leque de incômodos que o atormenta?
- Complicações da velhice. Afinal, não sou mais nenhum garoto desses de calças curtas que andam por aí...
- Qual o quê! O senhor, embora tenha noventa e cinco primaveras, está com uma aparência espetacular. Melhor até que eu, ou qualquer outro da sua idade. Bem, vamos auferir a sua pressão. Por falar em pressão, estava pensando em receitar para o senhor um...
- Antes de qualquer coisa, uma pequena correção na idade: noventa e dois. Esses três a mais são por sua conta. Continuando, o senhor estava pensando em...?
- Aplicar...
- Nem que a vaca tussa doutor. Tire meu caneco fora dessa...
- Ei, espere um minuto: nem acabei de falar...
Risos.
- Nem precisa. Pela sua cara, posso imaginar...
- O que tem a minha cara?
- O senhor quer que todos os meus familiares e amigos caçoem de mim?
- E por que me prestaria a desejar que os seus amigos, sua esposa ou seus filhos motejassem da sua pessoa?

Pensamentos

Nelson Teixeira

Muitas pessoas acreditam que os pensamentos podem atrair coisas boas ou ruins para a nossa vida, tudo depende de qual o tipo de pensamento você tem durante o seu dia.

Se pensar em coisas boas, a vida vai te responder de forma positiva, agora, se estiver triste e com pensamentos ruins, a vida vai te responder da mesma maneira.

O Universo conspira diretamente sobre os nossos pensamentos, que estão diretamente ligados na sintonia da mente.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 27-11-2018

Charada (677)

Qual das
seguintes
cores
destoa,
logicamente,
deste grupo?

Massamá, 20-3-2016, Foto: JP
Magenta, Verde,
Amarelo, Azul Cião.

Assaltante, BANDIDO, é transformado em vítima, porque teve o azar de ser MORTO pelo assaltado

João Januário Cerqueira, de 38 anos, é o homem que morreu, este domingo, depois de ter sido vítima de um golpe de "mata-leão" quando assaltava um carro, em Chelas, Lisboa.



A vítima mortal, que estaria armada com uma chave de fendas, foi surpreendida pelo dono do veículo quando estava a tentar furtar um auto-rádio. O proprietário do veículo foi detido pela PSP e foi esta segunda-feira levado para interrogatório no tribunal.

João Januário Cerqueira vivia em Lisboa e familiares estão a partilhar nas redes sociais mensagens de pesar.
Jornal de Notícias,  27-11-2018

É do c... lho! Né não? 😡

“Nova era”: num ônibus na cidade do Rio de Janeiro



Em 19 de novembro postei um artigo “Já se respira um novo tempo no Brasil!” e contei:

“O funcionário da FOC me contou um episódio revelador presenciado por ele no ônibus que o levava para a Fundação: dois pivetes não queriam pagar a passagem, em consequência, o motorista não queria arrancar. Até que um cara gritou lá atrás ‘Porra, ou vocês pagam a passagem ou descem!’, logo secundado pelos demais passageiros. Os pivetes acabaram por pagar a passagem. O motorista arrancou e alguém gritou ‘Bolsonaro!’.

Lembrou o funcionário que me contava a historinha: ‘o motorista não ficou só! Antes, o que acontecia era os passageiros reclamarem do motorista por este se recusar a prosseguir viagem. Isto é, tomavam partido dos bandidinhos.’”

Pois então, eis o vídeo desse acontecimento:



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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Mais Médicos: 96,6% das vagas preenchidas. “Especialistas erraram feio”, diz Caio Coppolla



“É incrível como Haddad se coloca como comentarista isento”, diz Caio Coppolla


Morning Show, 26-11-2018

Appel urgent pour la liberté d'expression en France !

Boulevard Voltaire

Chère Madame, cher Monsieur,

La loi anti-Fake news qu'Emmanuel Macron tenait tant à faire passer vient d'être votée.

La France entre dans l'ère de la censure institutionnalisée.

Et quand on voit ce qui se passe dans les médias institutionnels, on tremble pour la liberté d'expression en France.

Regardez la purge qu'ils ont opérée dernièrement :

... Exit l'animateur Frédéric Taddeï, débarqué de France 2. Il était dans le collimateur depuis un moment pour oser inviter des intervenants de tous bords, y compris ceux jugés "sulfureux" ou “infréquentables”. Le voilà réfugié sur RT, une chaîne étrangère, dans une nouvelle émission, “Interdit d’interdire”. Tout un symbole !

... Exit le philosophe Michel Onfray, éjecté de France Culture. Sa parole est décidément trop anticonformiste. Ses cours à l’université de Caen ne seront donc plus retransmis.

... Exit le journaliste Eric Zemmour, censuré par France télévision. Cette fois, pour crime de lèse-prénom des enfants d’immigrés.

Qui sera le prochain sur la liste ?

Car la meute bien-pensante est toujours à l’affût.

Pour tous ceux qui voudraient s'écarter du discours politiquement correct, le message est extrêmement clair : c’est l’autocensure ou la purge.

L’objectif ? Contrôler l’info donnée aux Français, bien sûr.

Mais surtout, annihiler tout esprit critique, toute réflexion des citoyens sur les sujets essentiels.

C’est grave !

C’est pourquoi l’action de Boulevard Voltaire est si importante.

Objetos voadores não ideológicos

Ernesto Araújo

Discos voadores até podem existir; marxistas intelectualmente honestos, não


A cultura pós-moderna em que vivemos padece de um terrível literalismo. Muitas pessoas vão perdendo a capacidade de compreender o símbolo ou a metáfora, a ironia ou a piada, não conseguem transitar entre diferentes níveis de discurso, não percebem as figuras de linguagem, consequentemente não discernem o senso de humor nem decifram o pensamento sugestivo. Tornam-se incapazes do raciocínio abstrato, baseado em conceitos ou em universais: limitam-se aos particulares, à repetição tautológica de casos específicos. Acham que toda elocução é descritiva, não distinguem a função evocativa da fala.

Assim, se eu fizer uma referência à história da cigarra e da formiga, amanhã algum jornal dirá que eu acredito em insetos falantes.

Em semelhante contexto, quero deixar claro o seguinte: não acredito em discos voadores, nem deixo de acreditar.

O uso da expressão “acreditar” com relação à existência ou inexistência de civilizações extraterrestres e seus aparatos afigura-se inadequado. Parece perfeitamente plausível que existam tais civilizações e sejam capazes de viagens interestelares – e uma hipótese plausível não é, a rigor, matéria de crença. Trata-se, no caso, de uma proposição verificável, e jamais falseável, segundo a epistemologia de Karl Popper, ou seja: é possível comprovar empiricamente que os discos voadores existem, basta que um dia um deles apareça à luz do dia e todo mundo o enxergue, mas é impossível comprovar empiricamente que os discos voadores não existem, pois teríamos de varrer todo o universo à sua procura até concluir por sua inexistência, tarefa inexequível.

Podemos dizer algo semelhante de outras entidades, por exemplo: corvos brancos. É plausível que haja corvos brancos, pois não há nenhuma impossibilidade intrínseca em sua existência, mesmo se nunca ninguém os viu. Os corvos brancos nisso diferem, por exemplo, dos marxistas intelectualmente honestos. A existência de um marxista intelectualmente honesto não é plausível, pois há uma contradição intrínseca entre a disciplina intelectual marxista, que nasce na mentira e obriga seus praticantes a mentir inclusive a si mesmos o tempo todo, e a honestidade intelectual. Desse modo, a proposição “existem marxistas intelectualmente honestos” difere das proposições “existem discos voadores” ou “existem corvos brancos”. Ela não é nem verificável nem falseável, ela é apenas logicamente insustentável, como seria a proposição “existe luz escura”.

Quem diz “em acredito em tal coisa” está abrindo um canal para a busca de significado para além ou para fora do terreno da lógica e da epistemologia. O fato de tratar os discos voadores como matéria de crença, e não de verificabilidade empírica, é muito revelador do vazio espiritual contemporâneo. Numa civilização que proíbe a transcendência, algumas pessoas começaram a agarrar-se a certas manifestações materiais ou “mitos contemporâneos” (mais ou menos como diz C.G. Jung em seu ensaio sobre os discos voadores, Um Mito Moderno) que funcionam como sucedâneo do transcendente, do numinoso, do sagrado que elas já não conseguem conceber direta e autonomamente.