Humberto
Pinho da Silva
Dizia
em alta voz, senhora, no salão de chá, de famosa confeitaria: “No meu
tempo não havia tanta desvergonha!”
Como
ela, todos somos tentados a dizer o mesmo. Parece-nos – talvez porque
presenciávamos com olhos inocentes de criança –, que a coletividade de outrora
era bem melhor.
Tirante
a violência, que recrudesceu na via pública – que uns afirmam ser devido à miséria;
e outros, à perda de fé e valores cívicos –, a sociedade pouco evoluiu.
No
meu tempo de menino dizia-se: a falta de civismo era resultado da fraca
escolaridade da população.
Asseverava-se,
com ênfase, que a educação – queriam dizer ensino –, resolveria todos ou quase
todos, os males que afligiam a humanidade.
Estavam
redondamente enganados!…
Agora,
todos ou quase todos, estudam. Muitos cursam o ensino superior, e saem das
Universidades, licenciados, como cerejas de um cesto.
E
nem por isso os povos ficaram mais evoluídos…
Além
de desvarios inclassificáveis e insegurança constante: as guerras, são cada vez
mais refinadas; a corrupção campeia por toda a parte, assim como a falta de
escrúpulos e bandalheira…
Salvo
raras e honrosas excepções, a classe politica, olha apenas para seus
interesses, e não pelos interesses dos que os elegeram. Apesar de o povo estar
realmente mais culto, continua a não diferenciar políticos honestos de
desonestos. Qualquer papagaio palrador o engana.
É
verdade que a ciência evoluiu. Não tanto como se diz. A medicina ainda não
resolve doenças que afligem a humanidade, e a sapiência de muitos clínicos não
passa de palavras… e mais palavras… apenas palavras…
0
Homem, continua o mesmo. Pouco difere do das cavernas. Basta criar-se ambiente
favorável para emergirem sentimentos animalescos.
Só
há um meio, infalível, de melhorar o Homem: inculcar-lhe os ensinamentos de
Jesus.
Se
o Novo Testamento, fosse lido e relido, ensinado nas escolas, seguido como
manual de conduta e educação, o mundo seria bem melhor.
Infelizmente,
expulsaram Cristo da Escola… apenas O deixam entrar nas prisões… se fizessem o
contrário, não haveria, certamente, tantos criminosos…
Título
e Texto: Humberto Pinho da Silva,
novembro de 2018
Humberto, o Homem em seu caráter sempre será o mesmo, mas em suas convicções sempre há tempo de reflexões, e estas só mudam quando queremos!
ResponderExcluir