Danilo conversa com o produtor
e o diretor do filme "O jardim das aflições", com participação
especial do Olavo de Carvalho (autor do livro).
quarta-feira, 31 de maio de 2017
[Discos pedidos] “Eu comparo um avião à música ‘Hotel California’”
Vanderlei dos Santos Rocha
Dentro da minha filosofia, sei
que poucos a entendem, eu comparo um avião à música Hotel Califórnia.
Nossas "hostess" de
bordo à música She.
Nossos colegas a bordo os
nossos The Guitar man.
Há 25 anos escrevi este texto homenageando os comissários aposentados
Comecei a escrever este texto
num pernoite no Porto, escrevi-o como uma merecida e singela homenagem às
Comissárias e Comissários de Voo que se aposentavam. Na época, eu estava em
plena ativa, é claro.
O artigo ‘Adeus – E obrigado!’ foi
publicado em 1993 no jornal ‘A Bússola’, do SNA - Sindicato Nacional dos
Aeronautas. Anos depois também foi publicado na revista “speech”, da ACVAR –
Associação dos Comissários da Varig. E aqui na revista saiu nos anos 2010 e
2011 (31 de maio).
Anos mais tarde, em 2005, já
aposentado como “eles”, fiz um e-mail bonitinho. A formatação foi, mais ou
menos, essa mesmo, letras brancas sobre fundo lilás escuro. O Arco do Triunfo à
noite era a ilustração. Com a música La
vie en rose (instrumental) como fundo musical. (No final deste post está um
vídeo de Albert Armen, executando-a no acordeão.)
Por duas vezes, até aonde vai
a minha lembrança, recebi na minha caixa de entrada este texto dado como
apócrifo. A remetente escrevia que o encontrou nos seus antigos e-mails, well…
Adeus
- e obrigado!
...nós continuamos por aqui.
Eles têm vinte e poucos, trinta
e tantos, quarenta ou cinquenta e alguns anos de idade. Vieram de quase todos
os estados brasileiros e até mesmo de países amigos. Alguns, têm três ou quatro
anos de voo. Outros, começaram ainda ontem. Mas também há aqueles com mais de
trinta anos em rota. E muitos que sonham em começar...
Muitos deles têm cursos
superiores que os habilitam ao exercício das mais variadas profissões. A grande
maioria fala, pelo menos, um idioma estrangeiro - e há quem domine mais de
dois!
Muitos também já estavam bem
instalados profissionalmente, mas deixaram tudo o que faziam antes. Desistiram
de concorrer a empregos melhores, interromperam estágios, cancelaram projetos,
adiaram noivados, alguns talvez tenham até brigado com a família, enfim,
deixaram tudo de lado para abraçarem o que consideraram uma experiência única:
voar servindo.
Atenderam a milhões de
viajantes, sem nem lhes saber o nome. Cansaram-se em plantões noturnos
intermináveis. Cochilaram em seus incômodos lugares de descanso. Lidaram com o
público e desempenharam muitas outras tarefas, registrando queixas e críticas,
desaforos, inconveniências.
Organizaram galleys, carregaram
e guardaram embrulhos, sacos e malas. Atenderam doentes. Trabalharam com
equipamentos sofisticados e, também, com peças obsoletas, ferramentas
enguiçadas, improvisadas, quebradas, inadequadas. Tiveram que mostrar sempre
boa vontade e um sorriso cordial.
[Discos pedidos] Aeromoça
Dick Farney terá gravado
Aeromoça em homenagem a Zean Toledo, sua terceira esposa, que conheceu em suas
idas ao Rio de Janeiro. Zean era então Aeromoça da Real Transportes Aéreos. A
composição é de Billy Blanco.
Foto: Helmut Dierkes |
Lá
vem ela num sorriso lindo, lindo
perguntar
o que eu preciso
como
vou indo
Serve
o lanche e ainda pergunta
se
estou satisfeito
eu
estou mas quero tudo
que
tenho direito
Quanta,
quanta arte
isto
é miragem
pena
que não faça parte
da
passagem
Com
essa flor a bordo
eu
concordo, então,
que
é bobagem medo de avião
que
é bobagem medo de avião
terça-feira, 30 de maio de 2017
Cada vez fica mais pesada a cruz carregada pelo aposentado
Almir Papalardo
Ilustração: RBorges |
Se lastima e desespera-se o
aposentado da iniciativa privada ao ver sua aposentadoria escapar-lhe
escorregadia por entre os dedos! Ouve-se um ranger de dentes dos segurados do
INSS/RGPS, ao assistirem indefesos que tudo o que construíram na vida ativa está
sendo derrubado por um trator do governo, pelo único pecado que cometeram ao
possuir uma aposentadoria com valor acima do salário mínimo!
De nada valeram as suas
maiores contribuições ao INSS, durante 35 anos ou mais, não respeitando o
governo uma justa e leal reciprocidade, condizente com suas contribuições
passadas, conforme era planejado nas leis vigentes, abusivamente transgredidas
pelos governos perseguidores e massacradores de aposentados e pensionistas!
Aguenta sofrido e escaldado
aposentado, carrega a tua pesada cruz até o momento da crucificação, porque,
por parte do governo e autoridades competentes, não esperes por lealdade,
respeito, ou alguma sensibilidade que os cidadãos idosos por justiça
mereceriam...
Título e Texto: Almir Papalardo, 30-5-2017
On Memorial Day, Trump Does Something That Would've Put Obama on Every Front Page
Joseph Curl
President Trump on Monday
marked his first Memorial Day as commander in chief, heading to Arlington
National Cemetery through the throngs of motorcycles participating in Rolling
Thunder to place a wreath at the Tomb of the Unknown Soldier.
The large audience packed into
the cemetery’s amphitheater cheered when Trump was introduced, and the
president delivered a powerful tribute to America’s fallen service members,
calling them “angels sent to us by God.”
“To every Gold Star family,
God is with you, and your loved ones are with him,” Trump said. “They died
in wars so that we could live in peace. Every time you see the sun rise over
this blessed land, please know your brave sons and daughters pushed away the
night and delivered for us all that great and glorious dawn.”
Of course, you wouldn't know
that Trump did that if you looked at the top newspapers in the country. In
fact, you wouldn't even know that Monday was Memorial Day, or that nearly every
town across the United States held a parade to honor America's troops.
The New York Times didn't
have anything on its front page about Memorial Day. It used a small teaser
box at the bottom left corner to tout a story about "a soccer star's
farewell to A.S. Roma," whatever that is. Not a word or a picture
dedicated to America's military branches and their sacrifice.
The Washington Post front
page was full of anti-Trump stories, "Serving Intelligence to Trump
in Small Bites" and "Budget Would Cut Civil Rights Position," to
name a few. And the main art showed a factory in Kentucky, not Trump or
America's veterans. The paper, whose new motto is "Democracy Dies in
Darkness," did feature one tiny picture at the bottom of the page with a
referral to the Metro page for a story about Memorial Day, but no mention or
photo of Trump.
Only USA
Today, among the country's biggest papers, featured a shot of Trump laying
the wreath, with a reference to an inside story and more pictures.
But here's the shot that, had
former president Barack Obama done it, would've put him on every front page
across the country. Since it was Trump, though, the country's liberal papers
decided not to print it.
The boy's name is
Christian Jacobs, 6, and he's dressed like a Marine because his father,
Marine Sgt. Christopher Jacobs, was killed during a training accident in
California in 2011.
A great picture of America's
president on Memorial Day. And every newspaper that didn't run it -- for purely
partisan reasons -- ought to be ashamed.
[Aparecido rasga o verbo] Anomalia gravitacional
Aparecido Raimundo de Souza
PERISCLÉCIO ENCONTRA o amigo e
compadre Arnóbio Sisudo no bar do Miráculo, onde haviam marcado vinte minutos
atrás, por telefone.
Pedem um café, se acomodam
numa mesa de fundo e começam a conversar. Perisclécio parece preocupado com o
companheiro. Realmente está. Em razão disso, vai direto ao assunto.
Perisclécio - Eu soube, pela
Belinha, minha empregada, que é amiga da sua secretária do lar, a Lurdinha que
a comadre Isaltina anda conversando com a bacia da privada. Essa história
procede Arnóbio?
Arnóbio – Sim, compadre
Perisclécio. Infelizmente é verdade.
Perisclécio - Meu Deus, que
loucura!
Arnóbio - Pois é amigo. Só me
faltava essa. Veja a minha situação. A que ponto chegou. Não sei o que faço...
perdi rumo, o prumo, o chão...
Perisclécio - E como soube
disso? Colocou câmera no banheiro?
Arnóbio - De forma alguma.
Isso seria invasão de privacidade...
Perisclécio – Por um lado ia
ser legal. A Lurdinha tem uma bunda...
Arnóbio – Você só pensa em
sacanagem, Perisclécio. Te chamo aqui para lhe expor um assunto sério e você
vem me falar do traseiro da Lurdinha?
Perisclécio – Perdão,
compadre. Não é de hoje e você sabe disso, que sonho com os fundilhos da
Lurdinha. Tudo bem. Esquece o que eu disse. Então, voltando ao seu caso. Como
soube dos fatos?
Arnóbio - Você não imagina.
Comecei a juntar pontos e nós. Algumas
conversas aqui e ali.
Primeiro a Lurdinha
conversando com as amigas ao telefone, entre elas, a Belinha. Depois nossa
filha com o namorado. Meus netos, com essa história, nem se fala. Estão meio
que abobalhados. Concluindo: diante desses fios soltos, passei a observar.
Discretamente. A princípio, pensei que a Isaltina falasse ao telefone. Mas ao
final de trinta dias, percebi que me enganei...
Perisclécio - Como sabe que se
enganou?
Arnóbio – Sua comadre não usa
celular no banheiro. Toda vez que entra para as necessidades fisiológicas, ou
banho, o aparelho fica na cozinha, sobre aquele armário cheio de mantimentos
que você nos deu de presente de casamento. De mais a mais, ela tem ojeriza a
esse tipo de modernidade.
Perisclécio - Ojeriza?
O erro dos críticos de Passos Coelho
Rui Ramos
À oligarquia, basta um governo que faça
contas para Bruxelas ver. Ora, isso Costa já provou que é possível com o PCP e
o BE. Não precisa do PSD. Nem o de Passos Coelho, nem o de quem quer que seja.
Para os seus antecessores no PSD, Passos Coelho [foto] errou ao supor que tudo
ia correr mal o ano passado. Não sei se Passos supôs mesmo que a maioria de
António Costa não ia durar, ou que a anunciada “reversão da austeridade”
comprometeria os equilíbrios orçamentais. Mas se supôs, não esteve sozinho.
Inicialmente, a economia ressentiu o novo governo, o investimento caiu, a
Comissão Europeia agitou-se nas cadeiras. A explicação é simples: toda a gente
levou a sério o que as esquerdas tinham andado a dizer na oposição entre 2011 e
2015.
Ainda alguém se lembra? As
esquerdas não desejavam apenas devolver num ano os cortes de salários e pensões
que Passos Coelho se propunha devolver em dois anos. As esquerdas pretendiam
desmanchar o ajustamento, repudiar a dívida, contestar o euro, encontrar uma
alternativa ao crescimento baseado em exportações. Não lhes bastava que as
coisas “corressem bem”. Rejeitavam a Europa de Angela Merkel, a Europa dos
baixos défices, a Europa da flexibilização laboral. As atuais ideias de
Emmanuel Macron seriam anátemas para Costa em 2015.
Tudo isto, ainda por cima,
parecia corresponder à “ideologia” das esquerdas. Por isso, é natural que, ao
princípio, muita gente tivesse admitido uma mudança de rumo que, dados os
constrangimentos financeiros do país, só poderia ser acidentada. O que menos
gente previu foi que os partidos da atual maioria, para se manterem no poder,
estivessem dispostos a deitar fora tudo o que tinham andado a dizer, por
exemplo, sobre a relevância fundamental do investimento público.
A crise, as ruas e... as ruas!
Cesar Maia
1. A principal característica das gigantescas mobilizações nas
ruas, em 2013, foi a proibição da presença de símbolos partidários, bandeiras,
carros de som e políticos. Alguns políticos que se aventuraram a aparecer
discretamente, mesmo que por um tempo mínimo, para tirar fotografia para as
suas redes, receberam uma enorme vaia. Era proibido políticos subirem no carro
de som e fazerem discurso. Quem tentou, desceu rapidinho debaixo de vaias.
2. Em seguida, seminários, palestras e opiniões de analistas, intelectuais
e políticos procuraram caracterizar aquelas massas mobilizadas como fascistas
de classe média. Naquele momento, sem se darem conta, estavam dividindo as
ruas, ou melhor, estavam construindo duas ruas: a rua dos sindicatos e partidos
políticos ditos de esquerda e a rua da antipolítica e das redes sociais.
3. Dias atrás, após a divulgação e a enorme repercussão das
delações dos donos e executivos da JBS, veio como desdobramento a convocação
pelos partidos ditos de esquerda e centrais sindicais para um protesto nas
principais cidades do país, com as palavras de ordem ‘Diretas Já’ e ‘Fora Temer’. As mobilizações foram pífias e as duas
maiores mal atraíram de cinco a dez mil pessoas.
4. Em seguida, foi convocada - outra vez pelos partidos ditos de
esquerda e centrais sindicais, CUT na frente - uma manifestação em Brasília
para atrair pessoas de todo o Brasil, diretamente ou com aluguel de centenas de
ônibus. As palavras de ordem eram as mesmas: ‘Diretas Já’ e ‘Fora Temer’.
Trump e NATO
José António Rodrigues Carmo
Os líderes europeus ficaram
chocados pelas palavras cruas de Trump sobre o facto de não pagarem os seus
compromissos com a organização de defesa comum.
Não deviam esperar outra
coisa, Trump não esconde a sua antipatia por alguns destes líderes e, a meu ver,
tem boas razões para isso.
É claro que podia ser mais
diplomata e menos espalha-brasas, mas os líderes europeus que vivem há anos sob
o manto protetor dos EUA, que não gastam o necessário na sua defesa, que
confiam que os americanos paguem a conta, são os mesmos que depois se permitem
dar lições de democracia, que não hesitaram em tomar partido na campanha
eleitoral americana, que atacaram e ridicularizaram o candidato Trump e que,
cereja no topo do bolo, enquanto se encontravam com o homem, compondo
expressões de grande enfado, convidavam o anterior presidente para discursar em
Berlim, ao lado da senhora Merkel, sorridente e calorosa.
Que espera esta gente? Que o
alvo da sua hostilidade os trate bem?
Os políticos são eleitos para
defenderem os interesses dos seus povos e não para fazerem birras.
Não é do meu interesse alienar
a aliança com os EUA, e por isso apenas peço aos meus representantes que
defendam os meus interesses e se deixam de jogos de recreio. Podem não gostar
do Trump, mas não estão nos cargos para tratar dos seus gostos.
Hostilizam o presidente do
país mais poderoso do mundo e esperam o quê? Bombons?
Título e Texto: José António Rodrigues Carmo, Facebook,
30-5-2017
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‘The Noite’ exibe entrevista com Olavo de Carvalho
Leandro Sarubo
O “The Noite” exibe na
madrugada desta quarta-feira (31), à 1h, uma entrevista com o filósofo Olavo de
Carvalho e os idealizadores do documentário “O Jardim das Aflições”, Matheus
Bazzo e Josias Teófilo.
Os convidados repercutiram a
passagem de “O Jardim das Aflições” pelo festival CINE PE, onde cineastas
criticaram abertamente a presença de um trabalho “conservador” na programação
oficial, comentaram as manifestações de apoio que receberam de parte da
esquerda e explicaram o conceito do documentário, que estreia nos cinemas em 31
de maio.
Sitting ducks
José Miguel Pinto dos Santos
É fantástico não ter medo de sheiks e de
mullahs, allamahs e ayatollahs, nem dos seus rebentos, mas só se isso não
impedir as ações adequadas para anular o seu potencial de destruição.
Uma das reações mais comuns
aos últimos atos de selvajaria islâmica é apelar ao sangue frio das massas: não
devemos ter medo! O melhor modo de fustigar o terrorismo maometano é,
dizem-nos, continuar a fazer o que sempre fizemos como se nada tivesse acontecido
ou pudesse voltar a ocorrer: é não deixar de ir a um concerto por temor, nem de
viajar por receio.
Ilustração: Michael Bedard |
Esta filosofia de vida merece
respeito. Mais: causa admiração. É a do estoico que continua a ler Séneca
imperturbado pela primeira ferroada de uma vespa, ou a do poeta que continua a
declamar na cidade em chamas. Não é louvável a indiferença ao perigo face aos
valores mais elevados do progresso, da filosofia e da arte? É também a da
optimismo e coragem de um Neville Chamberlain (1869—1940), que não se amedronta
com a histrionia de dois bufos, distantes e fracos, nem deixa que ela afete as
políticas estabelecidas do império nem a paz de espírito e estilo de vida dos
seus súbditos. Não é admirável a equanimidade e tolerância face a insultos e
ameaças vãs?
Este modo de estar na vida,
embora estupendo, não deve ser imposto a ninguém. Como todas as moralidades
elevadas, deve ser proposto, não imposto. Embora o possamos lamentar, temos de
reconhecer aos outros o direito a ter medo e a agir em conformidade. O medo,
tal como a fome, é uma reação do organismo que, em geral, potencia a sua
capacidade de sobrevivência. Mostrar fome ou medo é, de facto, rasca. Um
samurai dos antigos nunca mostrava ter fome ou medo: palitava os dentes quando
a primeira apertava, e não pestaneja quando emboscado, para assim mostrar o seu
desprezo por estas duas fraquezas. No entanto, ter medo é uma reação tão
natural como a sua sede.
Bebê já nasce andando! Milagre ou aviso do fim-do-mundo?
Vídeo mostra um bebê
recém-nascido, caminhando com a ajuda de uma enfermeira, ainda na cama da
maternidade! Será que isso é um milagre ou um aviso do fim dos tempos?
O filminho curioso apareceu
nas redes sociais no dia 25 de maio de 2017 e já foi visto mais
de 1 milhão de vezes em menos de 48 horas! No vídeo, que já teve quase meio
milhão de curtidas, podemos ver uma enfermeira segurando um recém-nascido que
parece estar caminhando com as próprias pernas!!!
O alegado fenômeno do “super
bebê” gerou inúmeros comentários na rede. Para alguns, isso seria a comprovação
de um milagre enquanto que para outros esse seria um alerta do fim dos tempos…
Será que o vídeo é real? Seria
esse mesmo a prova de que milagres existem?
Verdade ou farsa?
O “caminhar” do bebê é
real e não tem nada de anormal ou de sobrenatural nisso! O
recém-nascido não é um superdotado e tampouco um portador de notícias
apocalípticas.
Nandó, os Lexus e os palhaços da assembleia nacional
Rafael Marques de Morais
Nos últimos tempos, Fernando
da Piedade dos Santos “Nandó”, presidente da Assembleia Nacional e membro do
Bureau Político do MPLA, tem conseguido manter o seu nome afastado do lamaçal
de corrupção que inunda e afoga o regime de José Eduardo dos Santos.
Estranhamente, Nandó sobrevive
incólume ao escândalo da aquisição de 250 viaturas de marca Lexus, modelo LX
570, pelo valor total de aproximadamente 78 milhões de dólares. As viaturas destinam-se
aos deputados a serem eleitos em agosto próximo. Isto significa que cada Lexus
terá custado 312 mil dólares. O presidente da Assembleia Nacional autorizou
esta compra quando assinou o Despacho nº 3/17, de 25 de Abril, oficializado
pelo Diário da República de 22 de maio. Não se pode, por isso, dizer que Nandó
seja isento de responsabilidade em tão arrepiante despesa.
Acontece que o gabinete do
presidente da Assembleia Nacional argumenta que os deputados precisam de
dignidade. Interessante que essa dignidade não resida no serviço que prestam
aos cidadãos, mas sim na vaidade que exibem ao fazerem-se transportar em carros
de luxo, adquiridos a um valor de tal forma sobrefacturado, que antes parece um
roubo.
Angola atravessa uma grave
crise económica que, como é hábito, afeta terrivelmente as franjas mais
desprotegidas da sociedade: os hospitais, por exemplo, estão sem seringas e sem
medicamentos básicos para os pacientes como comprimidos para a malária. A culpa
é a falta de verbas. Mas a falta de verbas não parece impedir a compra de
centenas de viaturas que custam muitos milhões de dólares.
O milagre da saída do défice excessivo
Cristina Miranda
Em abril de 2015, doze
economistas entregavam ao candidato a primeiro-ministro, António Costa, um Plano Macroeconómico que previa um autêntico milagre
nas contas do país, sustentado no estímulo ao consumo interno e aumento do
investimento público. Fizeram parte dessa proposta nomes que se encontram neste
momento a governar: Galamba, Centeno, Rocha Andrade, Vieira da Silva, Caldeira
Cabral entre outros. Umas mentes luminosas que tinham a solução divina para nos
colocar ao lado da Suíça num ápice (ah! ah! ah!) Mas o Plano era tão bom e tão
credível que, ao contrário do Documento Estratégico Orçamental do então governo
PSD/CDS, devidamente auditado pela UTAO e CE, neste do PS, não foram facultadas
as folhas de cálculo que levavam a tais conclusões. Curiosamente também, o dito
“plano macroecomico”, entretanto, desaparece da net. Pormenores…
maiores.
A pressa era tanta para o pôr
em prática que depois da derrota eleitoral, e por sugestão do PCP, construíram
uma Geringonça. Até aqui tudo bem não fosse a fome desmesurada que esta gente
tem de engordar e enriquecer o sector público em detrimento do sector privado.
Quem não conhece o ódio de estimação dos comunistas à iniciativa
privada? Ora bem, nesse sentido, e sem acautelar o futuro, reverter
e repor passou a ser a ordem do dia. Em apenas 1 ano, fizeram disparar
a dívida pública em mais 9,5 mil milhões de euros, ou seja, um aumento de
5% do PIB. Dito de outra forma, foram 24000€ por minuto de aumento de dívida
pública com 12000€ por minuto de aumento de crédito ao consumo. Quem foi que
disse que o plano macroeconômico destes ilustres economistas não promovia o
crescimento? Ups! Não era este…
Cedo perceberam que o caminho
traçado estava logicamente errado e era necessário corrigi-lo DEPRESSA sob pena
de sanções por não cumprimento das metas do défice em 2016. Que fizeram? Numa
ação desesperada meteram a viola das políticas defendidas no saco e
seguiram rumo às medidas de emergência: travaram a fundo o investimento
público (o mais baixo da história), suspenderam abruptamente pagamentos no
sector público entre outras medidas pontuais irrepetíveis, para se
manterem à tona. Com isso conseguiram o dito défice que nos retiraria do
Procedimento Défice Excessivo, ao reduzir 0,8% ao défice de 3% deixado pelo
anterior executivo. Mas onde diabo está a genialidade disto?
Quem deve teme
António Barreto
Há quem faça disso um programa político:
viver à custa dos outros! A defesa é paga pela América. As dívidas serão pagas
pelos credores. Os investimentos pelos europeus. Os estrangeiros que paguem a
nossa proteção
Nas vésperas da cimeira da
NATO em Bruxelas, o ministro da Defesa português prestou declarações às
televisões. Não terão sido esclarecimentos formais, em ocasião oficial, mas o
tom é elucidativo. Confirmou o ministro, com um sorriso de boa-fé, que era verdade
que Portugal não cumpria os seus deveres para a segurança coletiva, nem sequer
o compromisso mínimo estabelecido para a despesa com a defesa nacional, que é
de 2% do PIB. Mas disse também que era preciso considerar a nossa contribuição
qualitativa! Esta última é um mistério. As ilhas atlânticas? O mar? As praias?
Algo que seja só nosso e mais ninguém tenha? Ou um jeito português especial?
Dos 28 membros da NATO, apenas
cinco cumprem: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Polónia, Estónia e Grécia. Todos
os outros ficam abaixo dos 2%. Como Portugal, com 1,3%. Menção especial para a
França, com 1,7%, a Alemanha 1,2%, a Itália 1,1% e a Espanha 0,9%!
Infelizmente, Donald Trump tem
razão. Diz ele que os Estados Unidos não estão dispostos a pagar pelos outros
sem que estes cumpram os seus compromissos. E ameaça os europeus. Não se sabe
bem de quê, mas deve querer dizer coisa má. O problema é que, neste caso, está
certo. Cada país membro da NATO tem de pagar pela sua defesa. A maior parte não
paga os 2%. Preferem gastar com coisas mais agradáveis e entregar-se à proteção
do poderio americano. A ideia é simples: tudo quanto ameaça a Europa ameaça
também os americanos. Como estes são mais fortes e mais ricos, eles que se
ocupem disso. E nem sequer a União tem uma política própria de defesa, muito
menos uma capacidade autônoma.
O maior presidente da Galáxia, desde 1200 a.C.
De l'Ukraine aux droits de l’homme, en passant par la Syrie : à Versailles, Macron ne ménage pas son invité Poutine https://t.co/o9KOjrMGnV— Le Monde (@lemondefr) 30 de maio de 2017
@lemondefr D'après Le Monde: Macron, le plus grand président de la galaxie!— Jim Pereira (@jimpereiraRG) 30 de maio de 2017
Nunca é tarde
Nelson Teixeira
Para recomeçar; e se cair
nunca fique parado, levante e tente outra vez.
Para perdoar; pois assim
fazendo não estará ajudando ao outro, mas a você mesmo.
Para transformar-se; mudar
sempre, e sempre para melhor.
Não deixe que a luz da alma se
apague, há tempo para construir tudo que quiser desde que estejamos prontos
para seguir adiante.
Nada na vida é ao acaso, tudo
tem um grande propósito, por isso nunca é tarde para refletir as ações e os
sentimentos, só depende de nós fazermos essa grande transformação.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz,
30-5-2017
QUIZ: Traço gótico
De meados do século XV, a
arquitetura predominante na Europa pertencia ao estilo gótico. Qual é o seu
principal traço distintivo?
Catedral de Milão, da Piazza del Duomo, foto: Jiuguang Wang |
A
– A largura das catedrais
B – A harmonia das catedrais
C – A influência mudéjar
D – As diferenças entre as suas escolas
nacionais
segunda-feira, 29 de maio de 2017
O roubo de 25% das aposentadorias dos residentes no Exterior foi legalizado!
Todos os brasileiros aposentados que vivem no exterior têm um desconto
de 25% em seus benefícios pelo simples
fato de residirem em outro país. Esse desconto baseava-se na lei 9779/99,
onde o artigo 70 dizia:
Art. 7º Os rendimentos do
trabalho, com ou sem vínculo empregatício, e os da prestação de serviços,
pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou
domiciliados no exterior, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte
à alíquota de vinte e cinco por cento.
Entretanto, a aposentadoria e
os demais benefícios da previdência social não são rendimentos provenientes de
trabalho ou de prestação de serviços. Nenhum aposentado recebe o valor da
aposentadoria por estar prestando serviço ou ainda realizando algum tipo de
trabalho. O recurso é proveniente do cumprimento de determinadas regras do INSS
que permitem ao aposentado receber tal valor sem precisar realizar nenhum tipo
de trabalho, função, cargo ou prestação de serviço.
Portanto, algumas ações
judiciais foram iniciadas para interromperem a cobrança desse valor, que era
cobrado de maneira inconstitucional (ilegal). Algumas dessas ações tiveram
sucesso e a cobrança foi, de fato, interrompida, o que comprova que não existe
legalidade na cobrança. A tendência era de que o texto fosse corrigido,
excluindo o desconto dos aposentados em outros países, pois não existe nenhum
motivo lógico para tal, uma vez que esse valor não provém de nenhuma atividade
que esteja sendo exercida.
Infelizmente, o que aconteceu
foi o contrário. Ao invés da lei ser alterada para interromper a cobrança e
encerrar os processos, estes mesmos processos serão encerrados pelo motivo
adverso: a Lei 13315/2017, sancionada pelo Presidente Temer, altera a lei e
legaliza a retenção dos 25%, com o trecho que passou a determinar:
Art. 7º Os
rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, de
aposentadoria, de pensão e os da prestação de serviços, pagos, creditados,
entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior,
sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 25% (vinte
e cinco por cento).
Com isso, torna-se legal o que
antes não era e a cobrança da taxa passa a ser constitucional. Porém, há como
tentar recuperar os valores retidos.
Fonte: Koetz Advocacia, 18 de abril de 2017
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Valdemar Habitzreuter
O cenário político brasileiro
desenrola-se dentro de uma bolha frágil com os últimos acontecimentos
envolvendo o presidente Temer em corrupção. Não sabemos quando ou se vai
estourar e das implicações daí decorrentes. Temer, pego de calças curtas em
mentiras, reluta em abandonar o cargo e quer salvaguardar seus projetos de
reformas e vê-los aprovados no Congresso. No entanto, o estrago
político-econômico-social causado pelos irmãos Batista foi enorme e as reformas
correm sério risco de não serem aprovadas, recolocando o país na estaca zero na
recuperação econômica. O único prejudicado será o povo que tem de, mais uma
vez, suportar este baque e encarar um futuro imprevisível, talvez negro.
A guerra que se armou em torno
do episódio Joesley/Temer foi de dimensão tal que o país novamente parou, sem
impulso para seguir adiante em sua recuperação do caos que as administrações
anteriores o deixaram, e mesmo com chances de rolá-lo novamente para o fundo do
abismo onde se encontrava.
Há, sim, este perigo, por conta
de forças conflitantes: o Judiciário açodadamente incriminou o Presidente sem a
devida austeridade na análise das delações da JBS: os Batista, criminosos
confessos, saíram incólumes e obtiveram salvo-conduto para se refugiarem no
exterior; o Presidente, por sua vez, defende-se e se diz inocente da armação de
que foi vítima; a oposição faz barulho e obstrui os trabalhos no Parlamento; as
ruas foram tomadas pela CUT, MST, PETRALHAS, sem compromisso com a recuperação
do país. É uma guerra caótica e o que conta é conservar o caos.
Tripulantes (e demais funcionários) festejarão o Dia Internacional do Comissário de Voo
31 de maio de 2017, no Rio de Janeiro e em
Porto Alegre.
No Rio, será no restaurante
Rialto, Barra da Tijuca, às 12h.
Em Porto Alegre, será no
restaurante Casa Di Paolo, Boulevard Laçador, 18h.
Poema ao rio amado
Carlos Lira
Vamos, prossigamos a vida
vivendo,
Não chores o teu passado
revendo,
não chores...
A infância está perdida nas
brumas da memória,
virou história, lágrima
inglória esta tua de agora,
em boa hora te digo: tua
mocidade perdida está,
mas a vida viva está, rediviva
não se perdeu.
Tudo é passado: o primeiro
amor amado,
o segundo amor sonhado,
o terceiro desejado...
Só não passou o rio da minha
infância,
da minha querência, do meu
porvir...
Ipojuca é seu nome, codinome
pântano,
Quando de tempos em tempos
fica secado,
Esquecido, nem lembrado pela
gente a seu redor...
Ibupiara não perdoa, se
revolta, se contorce,
maldizente abre as comportas e
de muita água o rio banha,
verdadeira façanha de um deus
revoltado...
Iraci resiste toda aquela
trama, em alta proclama,
em voz firme aplaina aquele
ódio de um deus vingativo,
muita água, muito medo,
ribeirinho retirante,
se ficar morre, se correr
tudo perde,
até o Ipê não mais floresce
neste tempo de perdição,
Iúna nem mais resiste, perde a
força e Iriri nem aparece,
Ipojuca, rio da contradição...
O autor da crise
Lula não pode continuar, sem ser
contestado, a se oferecer como remédio para o mal que ele mesmo causou
O Estado de S. Paulo
A escassez de lideranças
políticas no Brasil é tão grave que permite que alguém como o chefão petista
Lula da Silva ainda apareça como um candidato viável à Presidência da
República, mesmo sendo ele o responsável direto, em todos os aspectos, pela
devastadora crise que o País atravessa.
A esta altura, já deveria
estar claro para todos que a passagem de Lula pelo poder, seja pessoalmente,
seja por meio de sua criatura desengonçada, Dilma Rousseff, ao longo de penosos
13 anos, deixou um rastro de destruição econômica, política e moral sem
paralelo em nossa história. Mesmo assim, para pasmo dos que não estão
hipnotizados pelo escancarado populismo lulopetista, o demiurgo de Garanhuns
não só se apresenta novamente como postulante ao Palácio do Planalto, como saiu
a dizer que “o PT mostrou como se faz para tirar o País da crise” e que, “se a
elite não tem condição de consertar esse País, nós temos”. Para coroar o
cinismo, Lula também disse que “hoje o PT pode inclusive ensinar a combater a
corrupção”. Só se for fazendo engenharia reversa.
Não é possível que a sociedade
civil continue inerte diante de tamanho descaramento. Lula não pode continuar,
sem ser contestado, a se oferecer como remédio para o mal que ele mesmo causou.
Tudo o que de ruim se passa no
Brasil converge para Lula, o cérebro por trás do descomunal esquema de
corrupção que assaltou a Petrobrás, que loteou o BNDES para empresários
camaradas, que desfalcou os fundos de pensão das estatais, que despejou bilhões
em obras superfaturadas que muitas vezes nem saíram do papel e que abastardou a
política parlamentar com pagamentos em dinheiro feitos em quartos de hotel em
Brasília.
Poder e responsabilidade
A Constituição de 1988 deu a cara que o
Ministério Público (MP) tem hoje
O Estado de S. Paulo
A Constituição de 1988 deu a
cara que o Ministério Público (MP) tem hoje. Alçou a instituição à condição
semelhante de poder independente e a inseriu no dia a dia da vida dos
brasileiros. Até então, o órgão padecia de uma espécie de conflito existencial,
ora atuando como patrono dos interesses do Estado, ora como fiscal dos atos de
agentes deste mesmo Estado, de quem, em última análise, dependia para
funcionar. A nova Carta Magna reconfigurou o papel do MP e deu origem a uma
instituição totalmente autônoma - funcional e administrativamente - e
independente de quaisquer controles dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário.
O Ministério Público foi uma
instituição que saiu muito fortalecida da Assembleia Nacional Constituinte. À
independência administrativa, funcional e financeira, somou-se a significativa
ampliação da esfera de atuação do órgão - especialmente com o instituto da Ação
Civil Pública -, dando-lhe projeção, protagonismo e, sobretudo, poder. Tanto é
assim que é justamente o Ministério Público que abre o Capítulo IV da chamada
“Constituição Cidadã”, o que trata das funções essenciais à Justiça. Sem
dúvida, fortalecer o Ministério Público representou um enorme ganho para a
sociedade brasileira, que saíra havia pouco de uma ditadura que a privou do
exercício dos mais elementares direitos.
A estratégia da hipocrisia
Nelson R. Fragell
Derrubamento de estátuas de Lenine em vários países, símbolo do naufrágio das esquerdas |
No artigo A
mudança que desorientou a esquerda, publicado no “Corriere della Sera” (9-12-14),
Paolo Franchi resume o livro Retomemos vida, de Alfredo
Reichlin, lançado naquele momento. Este título bem mostra que Reichlin,
ex-dirigente do Partido Comunista Italiano, julgava seus ideais sem vida, se
não extintos por perempção.
Nos anos do pós-guerra, os
comunistas continuavam a tocar seu realejo: combate ao capital e às
desigualdades, à pobreza e às injustiças sociais. Hipocrisia, pois naquele
momento a URSS (União das Repúblicas Socialista Soviéticas) constituía o modelo
de sociedade socialista. E nela o nivelamento era obtido pela miséria, dando os Gulags testemunho
de perversas injustiças.
Os países não comunistas
notavam essa hipocrisia e recusavam o comunismo. A palavra “esquerda” já nos
anos 70 tinha perdido seu sentido. Ninguém deseja a pobreza. O socialismo já
não inovava nem tinha proposições atraentes. Os partidos socialistas procuravam
sobretudo um meio termo enganoso entre o comunismo totalitário e a economia de
livre mercado. O socialismo não foi capaz de apresentar uma “ideia de
sociedade”. Em outras palavras, além do velho coletivismo alienante, nenhum
outro conceito lhe ocorria.
Extinto o socialismo? O
semanário francês “Valeurs Actuelles” (4-5-17) cita Manuel Vals,
primeiro-ministro do governo socialista de François Hollande: “A
esquerda militante que conhecemos não existe mais. É o fim de um ciclo, é o fim
de uma história. Vira-se uma página, será necessário escrever outra”. Vals
é insuspeito para afirmar esta verdade, há décadas escondida.
QUIZ: Sainte-Chapelle
A Sainte-Chapelle de Paris
foi praticamente construída na época em que se concluía Notre-Dame. Que
elemento a celebrizou?
A
– Esculturas
B – Frisos
C – Vitrais
D – Contraforte
A Sainte-Chapelle foi construída
para albergar as relíquias do martírio de Jesus Cristo, trazidas pelo rei Luís
IX da Síria e de Constantinopla.
O que restou de Portugal depois da crise (na visão de um brasileiro)
“Durante três anos a televisão
só bombardeava todo o dia, era notícia só pesada, lembro que… houve um momento
que eu parei de ver TV… eu pensei… não aguento mais, era o dia inteiro, os
ministros pra lá, os ministros pra cá, confusão…”
domingo, 28 de maio de 2017
A desordem internacional ao rubro
Manuel Villaverde Cabral
Uma coisa é certa: a demagogia, seja
populista ou elitista, não vai resolver problema algum da atual desordem
internacional. Entretanto, a guerra civil entre o bem e o mal está ao rubro.
Há pouco mais de um ano,
chamei a atenção para aquilo que já era óbvio: a desordem internacional reinante. E nessa altura Donald Trump ainda não tinha chegado
à presidência dos Estados Unidos nem Erdogan proclamara uma ditadura islâmica
na Turquia, isto é, às portas da Europa, para não falar de aparentes
trivialidades como a guerra civil latente na Venezuela e a derrocada final do
regime oligárquico em que o Brasil degenerou sob a populismo despesista do PT,
para mencionar apenas países de algum peso à escala mundial…
Guerras já havia, declaradas
ou não, e neste clima só podem continuar, como a guerra que o terrorismo
islâmico move diariamente contra a Europa que o deixou medrar dentro de si. Não
é, pois, de admirar que a desordem internacional se tenha multiplicado e esteja
hoje ao rubro. Exemplo flagrante disso foi a reunião no fim de semana passado
do chamado G7, com os murros na mesa que o Sr. Trump não é capaz de deixar de
dar!
Isto, infelizmente, é o que
caracteriza o novo presidente norte-americano, cujo impeachment ainda
está para tardar, apesar do que anda a dizer a mesma «media» nacional e
internacional, erradamente ou não, como já errou de mira nas eleições
presidenciais norte-americanas de 2016. A grande comunicação social
internacional, de que o Financial Times é porventura o melhor exemplo, ainda
não percebeu que, quanto pior diz de Trump, mais os seus eleitores e apoiantes
pelo mundo fora acenam com a cabeça mas arriscam-se a pensar o contrário sem o
confessar!
"They blow us up, we sing ‘Imagine’"
"We remain stuck in the John Lennon response to terrorism. They blow us up, we sing Imagine" - @DouglasKMurray #bbcsp pic.twitter.com/rfgfXtOVDE— DailySunday Politics (@daily_politics) 28 de maio de 2017
Relacionados:
O aperto de mão que fez corar Trump
Não sei se é patético,
anedótico ou perigoso… Leia a notícia do Jornal Económico:
Macron diz que o intenso aperto de mão não
foi inocente e serviu para marcar uma posição
O aperto de mão entre o
presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente norte-americano, Donald
Trump, já se tornou famoso. Em Bruxelas, os dois apertaram a mão com força, de
tal forma que os nós dos dedos se tornaram visivelmente brancos, numa disputa
de poder que não deixou de ser notada.
Depois das imagens, hoje, em
entrevista ao gaulês Journal du Dimanche, Macron classifica o momento de ‘braço
de ferro’ ou, mais exatamente, de ‘mão de ferro’, como “um momento de verdade”,
que, diz, “não foi inocente”.
“É preciso mostrar que não vamos fazer
pequenas concessões, mesmo simbólicas, mas também não sobrepublicitar
acontecimentos”, explicou.
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