sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Estátuas caídas e outras aberrações politicamente corretas

João Pedro Marques

O Ocidente está doente, minado por dentro. Há um processo revolucionário em curso de que muita gente ainda não se deu conta e que tenta levar a cabo uma transformação cultural.

Pelo que vou lendo a febre de demolição ou remoção de estátuas e outras representações do passado continua muito alta nos Estados Unidos e tudo o que tenha, ainda que apenas vagamente, uma relação com a antiga escravatura está em risco de vir abaixo ou de ser retirado do espaço público. O último episódio do género que chegou ao meu conhecimento foi o derrube de Silent Sam, a estátua que existia há mais de cem anos no campus da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, e que se destinava a homenagear a memória dos estudantes locais que lutaram e morreram pela Confederação, na Guerra da Secessão. Esse ataque à estátua daquele “soldado desconhecido” aconteceu há poucos dias, a 20 de agosto, e foi liderado por uma aluna de doutoramento chamada Maya Little, que já em abril se tornara notada por ter despejado uma mistura de tinta vermelha e do seu próprio sangue sobre Silent Sam. Quem tiver interesse na atuação de Maya Little e restantes ativistas no derrube da estátua pode ver este filme dos acontecimentos.


Ao mesmo tempo que se derrubam estátuas, removem quadros, destroem pinturas, rejeitam antigas denominações de edifícios, faculdades ou ruas, com o alegado propósito de combater o racismo, erigem-se novos símbolos, forjam-se novas narrativas, modificam-se velhas representações com o intuito de trazer mais personalidades negras para a primeira linha da evocação e memória nas nossas sociedades. O exemplo mais conhecido desse esforço será, talvez, a proposta de substituição da imagem do presidente Andrew Jackson pela de Harriet Tubman, nas notas de 20 dólares. Tubman nasceu escrava, no Maryland, mas adquiriu a liberdade através da fuga para a Pensilvânia e, depois, tornou-se uma abolicionista de grande militância e coragem. É discutível que a evocação dessa figura histórica deva ser feita a expensas de Andrew Jackson, mas é sem dúvida justo que ela seja lembrada nos Estados Unidos e no mundo.

Hoje começa a campanha na TV e no Rádio

Cesar Maia

Hoje, começam as veiculações, pela televisão e rádio, das candidaturas. Hoje, há senador, governador e deputado estadual.

Ilustração: Regi Soares
Este será um teste importante porque as ruas estão silentes. A taxa daqueles que não apontam candidatos é muito alta, 50%, 60%. E a televisão, em geral, desperta o eleitor para a própria campanha eleitoral. É como se o eleitor só soubesse que haverá campanha eleitoral no momento em que a televisão entra.

Mas, neste momento, há uma dúvida se a entrada da televisão produzirá, como produziu em eleições anteriores, o envolvimento do eleitor ou vai manter esse quadro desaquecido, como tem sido até agora e os institutos de pesquisa têm demonstrado.

Para se ter ideia, na eleição para governador de MG, mais de 50% não marcam candidato nenhum. Branco, nulo, não sabe, não respondeu. Mesmo no caso na eleição presidencial, quando se apresenta a lista de nomes, parece que brancos, nulos, não sabe, não respondeu, diminui, mas não é assim. É que são muitos nomes para a pessoa optar e vai se marcando.

Eu diria que a probabilidade, nesta eleição para presidente e governador, de os votos brancos, nulos, de a abstenção alcançar 40% ou mais é muito grande. No caso de senador, provavelmente. O que se vê, curiosamente, é que no primeiro voto e no segundo voto a porcentagem daqueles que não marcam candidato algum é semelhante. Como são dois votos, no final, se tem algo em torno de 50%.

É uma situação que vai nos levar a acompanhar com muito cuidado. Os institutos que fizerem pesquisas a partir do final da semana que vem já poderão indicar de que maneira o leitor tende a se comportar. Se haverá uma tendência à participação, mobilização, ou se esse quadro de inércia se manterá até o final da eleição.
Título e Texto: Cesar Maia, 31-8-2018

[Aparecido rasga o verbo] E os mágicos de Oz renascerão das cinzas como a ave mitológica das profundezas de Lúcifer

Aparecido Raimundo de Souza

DAQUI A POUCO, teremos novas atrações no grande circo Brazzil. O grande circo Brazzil apenas lembrando, não é outro, senão Brazzília, o maior e mais cheio Penico de excremento do planeta. Alguns vermes peçonhentos e outros micróbios virulentos entrarão em cena. É a eterna renovação (sic... renovação?!) do velho picadeiro, onde os artistas (por sinais fajutos e pirateados) só farão mudar as máscaras. Por debaixo delas, os focinhos continuarão do mesmo jeito. Nessa fodelância sem precedentes, haja óleo de peroba para todas essas desgraças que estão chegando com o advento do maldito sufrágio universal.

Teremos de pronto, um vigarista invencioneiro conhecido como Michel Jackson Temer, que tirará seu rabo sujo e os dedos mágicos do fustuoso Palácio do Planalto usque Alvorada para ser substituído por um novo “fascinante”, quem sabe esse nos moldes de Derren Brown, ou de Lance Burton. Os senhores terão a oportunidade de escolher. Candidatos à vaga de presidente (presidente?! Kikikikikikik) a ser preenchida é o que não falta no cardápio dessa linda e esfuziante republiqueta de merda. Entre eles, citando apenas alguns, Jair Bolsonaro, Marina Silva, Alvaro Dias, Pelé, Henrique Meireles, Ciro Gomes, Roberto Carlos, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Cabo Benevenuto Daciolo, João Amoêdo, Tiririca, Fernandinho Beira Mar, João Goulart Filho, José Maria Eymael  e etc...

Percebam senhores que escondido nas mangas do STJ, existe uma carta marcada. Um cachaceiro famoso, dezenove dedos, condenado por lavagem de dinheiro e corrupção, conhecido no baixo e no alto meretrício como Luiz Inácio ou, se preferirem, Lula. Devemos deixar claro que o Brazzil é o único país do mundo que graças aos nossos ministrinhos tanto do STJ (Supremo Território dos Jumentos) como do TSE (Tribundal Superior Eleitocurral), com suas párquidas figuras brúvias, vestidas como urubus em cima de nojentas carniças, portadores de falas elegantes e gestos bonitinhos, se dignam a conceder no maior desrespeito às leis existentes, o registro de um engaiolado a concorrer a mandatário de uma nação inteira.  O mais cômico, se não fosse trágico: esse câncer está liderando as pesquisas nos famosos e “onrados” institutos de pesquisas existentes fundos de quintais cantonados por “aquis e acolás”.

E atentem para um fato de deixar todo mundo de queixo caído. Ainda que essa nação esteja fodida, como de fato está mal parida, mal organizada, mal das pernas e nas mãos de um bando de pústulas e salafrários, a ralé presta honras de mártir a esse godoi travesso. Veneram o sujeito como se ele fosse uma espécie de deus. Apesar disso, acalmem os ânimos, senhoras e senhores, vem aí uma nova leva de filhos da puta. Repetindo, os candidatos são muitos. Treze ou mais. Todos têm sangue de poder a correr nas veias. São lutadores natos. Nasceram para mandar. Em suas campanhas e entrevistas Brazzil de norte a sul, a maioria mostrou que desempenhará bem o papel de ilusionista. Na verdade, é disso que precisamos urgentemente. De um ladino e maquiavélico que cumpra com destreza e sagacidade o seu papel, qual seja, o de seguir engambelando os broncos e estólidos. Temos milhões e milhares deles. E a cada dia esses números crescem espantosamente.

O Estado policial fascista de Wilson

Thomas Woodrow Wilson (Staunton, 28 de dezembro de 1856 — Washington, D.C., 3 de fevereiro de 1924) foi um político e acadêmico americano que serviu como o 28º Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921. Nascido na Virgínia, ele passou os primeiros anos de sua vida em Augusta, Geórgia e em Colúmbia, Carolina do Sul.

Wilson tinha um PhD em ciências políticas pela Universidade Johns Hopkins, e serviu como professor e acadêmico em várias instituições antes de ser escolhido para ser presidente da Universidade de Princeton, uma posição que ele teve de 1902 a 1910.

Nas eleições de 1910, ele foi eleito governador de Nova Jérsei pelo Partido Democrata, servindo nesta posição de 1911 até 1913. Ele concorreu à presidência do país nas eleições de 1912, se beneficiando da divisão do Partido Republicano, vencendo por uma margem confortável.

Ele foi o primeiro sulista a ser presidente da nação desde Zachary Taylor em 1848. Wilson era um dos líderes do Movimento Progressista, encorajado com os ganhos dos Democratas em 1912, quando ganharam controle da Casa Branca e do Congresso.

O Estado policial fascista de Wilson

Jonah Goldberg

E então veio a inevitável repressão progressista contra as liberdades civis dos indivíduos. Os liberais de hoje tendem a reclamar do período McCarthy como se fosse o mais escuro da história americana após a escravidão.

É verdade: sob o macarthismo, alguns escritores de Hollywood que haviam apoiado Stalin e mentido sobre isso perderam seus empregos na década de 1950. Outros foram injustamente intimidados. Mas nada do que aconteceu sob o reinado enlouquecido de Joe McCarthy remotamente se compara ao que Wilson e seus companheiros progressistas impuseram à América.

Sob a Lei de Espionagem de junho de 1917 e a Lei de Sedição de maio de 1918, qualquer crítica ao governo, mesmo em sua própria casa, poderia lhe render uma sentença de prisão (uma lei que Oliver Wendell Holmes manteve durante anos depois da guerra, argumentando que falas desse tipo poderiam ser proibidas se representassem um “perigo claro e presente”).

[Língua Portuguesa] Anões ou anãos? Qual o plural correto de anão?

dicionarioegramatica.com



O plural de “anão” em português pode ser “anãos” ou “anões”; as duas formas estão corretas.

Anunciou-se hoje que as novas traduções brasileiras dos livros de J. R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, usarão o plural “anãos”, em vez de “anões”. Invencionice dos tradutores? Não: segundo todos os dicionários e gramáticas de Portugal e do Brasil, a palavra “anão” tem dois plurais corretos: anãos e anões.

Nem sempre foi assim; embora hoje a forma mais usada seja “anões“, originalmente “anão” fazia parte do grupo de palavras como “mão”, “irmão” e “cristão”, que só admitem plural em “-ão”: mãos, irmãos, cristãos… e anãos.

No entanto, esses casos são minoria: a maioria dos substantivos portugueses terminados em “ão” tem plural em “ões”: ação/ações, produção/produções, coração/corações, etc. Isso faz que as pessoas com frequência acabem errando o plural de algumas exceções menos usadas, como “refrão”e “anão”, e acabem, por erro, empregando um plural em “ões” etimologicamente incorreto. Mas algo que o português e todas as línguas vivas têm em comum é que – para o desespero dos puristas -, quando a maioria dos falantes cultos acaba cometendo um mesmo erro, esse erro acaba deixando de ser percebido como erro, e passa a ser aceito como forma correta.

Orgulho

Nelson Teixeira

É pelo orgulho ferido que as pessoas machucam ou deixam de falar umas com as outras.

É pelo orgulho que se acham superiores umas às outras, se tornam tiranas e humilham.

É pelo orgulho que não aceitam estar em condições inferiores e se submetem a ações indignas, buscando a qualquer custo a conquista de poder, títulos e bens materiais.

E, assim, vão comprometendo seu futuro, pois vão infringindo a Lei Divina de Amor, Bondade e Justiça.

Só a humildade poderá levar a pessoa ao entendimento e ao aprimoramento.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 31-8-2018

Charada (596)

Quando
é que a
palavra
LUAS
se transforma
num nome
próprio?

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

“Sorry Brazil, but your media is worse than ours”

A "ultradireita"

José António Rodrigues Carmo

Segundo os media que enviesam à esquerda (quase todos), os habitantes de uma povoação alemã chamada Chemnitz, e que antes da queda do muro, se chamava Karl Marx Stadt, são todos nazis e da extrema direita...


Basicamente são, na visão da hegemonia esquerdista que domina a narrativa mediática, tal como os votantes de Trump, incultos, analfabetos, racistas e primitivos, vivem em caravanas e são brancos. Rednecks, na versão americana da "elite esclarecida", que os despreza, tal como despreza o povo real e os seus gostos, lá como cá.

Ora os "nazis" de Chemnitz, saíram à rua porque um alemão (Daniel H) foi assassinado por dois refugiados quando tentava impedir o assédio a várias mulheres, por parte dos árabes.

A avaliar pela cobertura mediática a que temos direito, um povo que protesta contra este assassínio às claras, é radical, nazi, xenófobo e de extrema-direita.

Ou seja, após um assassínio, o problema não é o assassínio e a natural indignação da população, mas sim a terrível ameaça da xenofobia e da extrema-direita, da mesma maneira que após todos os constantes atentados islamistas, o problema não parecem ser os mortos e feridos, mas sim a "islamofobia".

O mico histórico do Jornal Nacional

Lucas Berlanza


O experiente jornalista William Bonner, este ano acompanhado de sua colega Renata Vasconcellos, têm tornado uma tradição do Jornal Nacional nas eleições um esforço por “apertar”, pressionar, torpedear os candidatos à presidência da República. Apesar de em 2014 a dinâmica ter sido muito acelerada, com tantas interrupções dos entrevistados que chegavam às raias do questionável, é sem dúvida dever da imprensa fazer esse esforço.

O que não se esperava era que um candidato conseguisse “dobrar” esse tiroteio de maneira tão contundente que conseguisse “tirar do sério” os próprios jornalistas. Jair Bolsonaro tem e sempre teve suas limitações e defeitos. Entretanto, sua performance na sabatina do telejornal mais importante do país foi de um sucesso surpreendente, denotando nítida evolução e capacidade de “devolver” as investidas contra os próprios entrevistadores e, principalmente, contra a emissora em que trabalham, que já é alvo predileto de queixas tanto à direita quanto à esquerda. Conseguiu aliar seu discurso tradicional, que já cativa seu eleitorado de sempre e o que ele conquistou nos últimos quatro anos, com reações rápidas acima do seu normal.

Seu trabalho, contudo, foi mais uma vez facilitado pelos jornalistas, que, estes sim, não demonstraram nenhuma evolução. A imprensa permanece querendo “destruir” o fenômeno do bolsonarismo através de pautas que interessam apenas a uma “bolha” militante da beautiful people politicamente correta e repete obsessivamente as mesmas perguntas que já foram satisfatoriamente enfrentadas em sabatinas anteriores. Como a audiência desta vez é maior, o sucesso dos memes e o escárnio com o desempenho dos âncoras do JN é o sintoma do efeito deixado por essa exibição.

Sim, também escrevo na revista. Em azul


Pois é, quando escrevo aqui na nossa revista o faço em azul. Não “assino” na forma habitual aplicada para os nossos colunistas e autores republicados. Entendo que já existe muito ‘Jim Pereira’, soa a autopromoção.

Mas, contudo, todavia, lendo a opinião de uma amiga que, dentre algumas considerações, alertou para a possibilidade de o meu artigo ser reproduzido/compartilhado como apócrifo ou, pior, ‘assinado’ por outrem, passarei a “assinar” com JP.

Abraços e beijos de carinho./-


Como não entrevistar Jair Bolsonaro

Gustavo Nogy

"Em seus próprios termos, muito particulares termos, não se pode negar que Jair Bolsonaro saiu-se bem no embate com William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional. Se as entrevistas são batalhas, o candidato do PSL venceu a sua. Ciro Gomes perdeu a dele.

Foto: Antonio More/Gazeta do Povo
Ciro Gomes perdeu porque ficou no meio do caminho. Sua retórica belicista sempre lhe rendeu votos, mas restringia seu alcance. Quando cuidou de acalmar os nervos, murchou. O Ciro do Jornal Nacional exagerou no chá de camomila e foi um candidato castrado, desconfortável, morno. Nestas eleições, lutou como nunca e, espero, perderá como sempre. Graças a Deus.

Com Jair Bolsonaro foi diferente. Méritos à parte, e os leitores desta Gazeta sabem o que penso sobre seus méritos, ele deu o que em futebol chamamos de “nó tático” na bancada do JN. Ele e sua militância queriam que lhe fossem feitas aquelas perguntas. E os apresentadores fizeram exatamente aquelas perguntas.

Fiquei impressionado. Perderam-se na selva selvaggia da argumentação bolsonariana. Como João e Maria à procura de doces, trombaram com a bruxa. No caso, o bruxo.

Porque se você quer arrumar problemas para Jair Bolsonaro, não lhe faça perguntas sobre diferenças salariais entre homens e mulheres, homofobia, racismo, violência policial. Seu público espera pelo brilhareco oratório transformado em meme. As respostas mais ríspidas, as frases de efeito mais explosivas, as simplificações mais elementares. Quanto mais simples, melhor.

Não quero dizer com isso que o eleitor do Bolsonaro é, necessariamente, o pior eleitor que existe. Não afirmo que seu eleitor seja um maluco sexista, um supremacista branco, um saudoso da ditadura militar. Alguns são, porém não se trata apenas disso.

Charada (595)

Três pescadores preparavam
os seus barcos para irem pescar.
Um deles vestia uma camisa branca,
outro vestia uma camisa amarela
e o terceiro vestia uma camisa azul.
De súbito, o pescador da camisa azul
exclamou:

Já viram que,
apesar dos nossos barcos
terem as mesmas cores
das nossas camisas,
nenhum de nós está a usar
acamisa correspondente
à cor do seu barco?”

O pescador do barco branco
olhou para ele e confirmou:
“Pois é! A tua observação está correta.”

Qual a cor da camisa
de cada pescador?

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

[O cão tabagista conversou com...] Mario Pimenta: “É uma mistura de farsa eleitoreira, com ambição financeira de quem nada tem a receber da massa falida, porém, milhões do AERUS.”

Nome completo: Mario Alexandre Fernandes Pimenta

Nome de Guerra: Mário Pimenta
Onde e quando nasceu? Niterói, 1º de dezembro de 1960.

Onde estudou? 1° grau - Colégio Oswaldo Cruz.
                            2° grau - Instituto Gay Lussac.
                            UFRJ – Meteorologia.

Ainda mora na cidade que o viu nascer?
Sim, apesar de ter morado onze anos no sul, sendo que quatro anos em Florianópolis, e sete em Curitiba. Me separei em 2012, e voltei pra Niterói.

É Mario ou Mário?
Mario.

Quando começou a trabalhar?
Em 1985, no Banco Bamerindus.
Na aviação, em 1987, seguindo os passos do meu pai, que voou na Panair como Navegador de Voo, entre 1946/7, até o fechamento dela.

Ao estudar Meteorologia você queria seguir a carreira do seu pai?
Não necessariamente. Eu havia feito o Curso de Piloto, em Maricá, Estado do RJ, em 1980, mas não pude dar continuidade por motivos de força maior. Retornei a fazer em 2011, incentivado por uma notícia na politica interna na Gol, onde voei como comissário, que a mesma aceitaria copilotos, independente da idade. Mas assim como ela criou, ela cortou, me decepcionando bastante.

Como você viu o fechamento da Panair?
Eu era muito pequeno, porém, foi um acontecimento que virou a vida da família de pernas para o ar. Meu pai foi vender enciclopédias Barsa, na rua, batendo de porta em porta, para dar sustento à família, pois não conseguiu voltar ao mercado por conta da idade, que na época era considerada avançada (43 anos). Conseguiu se aposentar, recebendo o salário de Engenheiro de Voo. Na década de 1970/80, trabalhou na TASA, no Galeão.

Você ingressou na Varig em 1987, confere?
Sim, afirmativo.


Ficou até o fechamento? Como foi receber o telegrama? 
Pra mim, foi bem peculiar. Eu me senti como se uma terrível história estivesse se repetindo. Acontecendo comigo, e guardadas as devidas proporções, o mesmo que ocorreu com o meu pai, na Panair do Brasil. Perdi o chão.


O que, na sua avaliação, causou a derrocada da RG?
Má administração, fogueira de vaidades, roubalheira interna, enfim, a nossa Varig, se tornou um mini Brasil.

“Minhas convicções morais não me permitem outra escolha.”

Vitor Grando

Não há grande virtude em enfrentar o igual ou o mais fraco. A virtude da coragem consiste em enfrentar o mais forte. O ser humano reconhece isso e, por essa razão, escolhe torcer pela Croácia e não pela França. Há uma empatia natural pelo fragilizado que vence as adversidades.

É esse fenômeno que ocorre nas eleições correntes. Existe um único homem visivelmente mais fraco, mas de inquestionável coragem de entrar na jaula dos leões e lutar com as armas que tem por mim e por você. Esse homem apanha diuturnamente das forças mais poderosas deste país.

Esse homem sozinho enfrenta o establishment político e midiático. Enfrenta a classe artística, jornalistas, intelectuais e professores universitários. Nisso ele apanha como nenhum outro e tem sua vida virada do avesso por aqueles que querem assassinar sua reputação.

Minhas convicções morais não me permitem outra escolha. Esse homem não vai apanhar sozinho. Esse homem certamente terá o meu voto!

Às ordens, capitão.

Título e Texto: Vitor Grando, Facebook, 29-8-2018

Cidinha Campos: “Deu ruim pra Renata e Bonner!”



Relacionado:

[Para que servem as borboletas?] A religião te faz bem junto ao outro? Se sim, parabéns! Se não, vira ateu!

Valdemar Habitzreuter

Noto algo inusitado nas redes sociais: comportamentos os mais variados de internautas expressando-se também de maneiras diversas, ora educadamente, ora agressivamente, mas sempre preservando sua suposta personalidade impoluta, sem mácula - cuidando para não deixar escapar uma imagem negativa (incluo-me neste quadro). Talvez, psicólogos e sociólogos se deliciem com esse fenômeno...

Mas o que mais me chama a atenção é a frequência de se aludir à religião como uma espécie de amuleto para todos os males. Até na política - agora, com as eleições -, os candidatos todos são muito religiosos e invocam o deus do voto e da sorte...

Será que se tem o correto significado de religião? Qual o sentido de alguém pertencer a uma religião? O Deus das religiões é deveras cultuado e reverenciado com o intuito de promover a união e fraternidade entre nós? Ou a religião é apenas um repositório de superstições para nos prover sorte na vida?... 

Munir-se de uma crença religiosa pode ser um perigo para muitos, um verdadeiro veneno, em que a intolerância pode muito facilmente prevalecer em detrimento do amor fraterno. O espectro da violência e destruição é frequente. Temos exemplos mil, História afora, de que religião e violência andaram e ainda andam de mãos dadas quando fanáticos impõem suas crenças a fogo e ferro, com decapitações e fogueiras.

É deveras lamentável quando pessoas se arrogam o privilégio de seres perfeitos por pertencer a esta ou aquela religião e, no entanto, nutrem hostilidade, ódio ao próximo por divergência de crença ou ideias. A obtusidade religiosa separa ao invés de unir.

Comumente, para muitos, religião é um dogmatismo misterioso em que prevalece a irracionalidade que é entendida por fé. Essa fé não vem acompanhada de um mínimo de racionalidade e, em nome dela, então, promove-se desavenças, o desamor, para salvaguardar suas crendices e superstições.

Império “democratizado”. Quem casará primeiro?

Haroldo P. Barboza

Aproveitando o desgaste da elite imperial com militares e líderes religiosos, oposicionistas (talvez incentivados por fazendeiros) apressaram a criação da “república democrática” brasileira em “1800 e lá vai fumaça”.

Rapidamente os fazendeiros (donos das fortunas que alavancavam a produção nacional), se apossaram politicamente de enormes territórios produtivos e criaram eficientes mecanismos para que o destino de cada região (Estado) fosse conduzido por um herdeiro da família ou um “capacho” (fácil de trocar em caso de deslizes) bem remunerado e instruído a aprovar medidas que garantissem os lucros constantes de seus patrocinadores. Tudo sob o manto da “legalidade” protegida pela “democracia” (uma criança cheia de esperança) que permitia que qualquer cidadão pudesse se candidatar a um cargo executivo ou legislativo, previamente reservado ao “capacho” da vez ou herdeiro direto do “coronel” prestes a mudar de plano espiritual.

Mesmo com a explosão da industrialização que gerou grandes metrópoles desordenadas, os tais “coronéis” mantiveram alto poder para definir os rumos de nossa economia.

Alguns “capachos” mais ambiciosos foram se desgarrando das amarras dos patrões do “campo” e abrindo portas (em troca de “comissões”) a estrangeiros que já percebiam o potencial incalculável de nossos insumos (e ainda não existiam os atuais satélites que já nos mapeiam desde o “pós Apolo IX”). Por isto a Amazônia está “alugada” às nações mais poderosas que fincam ONGs na região para “ajudar” aos indígenas desorientados (melhores que muitos duvidosos GPSs 4.5 K).

O boca-rota

Rui A.

gravitas necessária à dignidade de qualquer regime político tem de estar estampada na cara e nos atos dos seus principais protagonistas. Marcelo Rebelo de Sousa não a tem. É muito simpático, plasticamente simpático, distribui beijinhos a eito, tira selfies com todos que lhe pedem, mas isso também a Cristina Ferreira faz. E, pior que tudo, continua a colar-se-lhe às faces o papel de comentador político, com a especial agravante de praticamente só comentar o que faz o governo, por achar, provavelmente, que tem esse dever constitucional.

Marcelo Rebelo de Sousa é um boca-rota a quem António Costa, um primeiro-ministro de um governo minoritário, trata com desdém político. Imaginem o que lhe faria se o PS tivesse uma maioria absoluta no parlamento. Nada do que Marcelo diz ou «exige» tem provimento pelas bandas de São Bento, e bem pode Marcelo esbracejar e ameaçar, que Costa não lhe liga. Quando aparece a dizer que quer saber tudo e mais alguma coisa, Costa deixa-o a falar sozinho.

Em 4 de julho de 2017, por exemplo, o homem exigia uma «investigação total ao caso de Tancos, doa a quem doer». Quase um ano depois, o pobre Marcelo continua a exigir o «cabal esclarecimento do que se passou em Tancos». Em 5 de setembro do ano passado, Marcelo queria o «esclarecimento público sobre os donativos de Pedrogão». Ontem mesmo, o infeliz ocupante do Palácio de Belém já só pede que «a alegada fraude com Pedrogão fique esclarecida até ao final do ano».

À conta dos seus excessos de simpatia, da sua incontinência verbal e de se ter posto debaixo do governo e de António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa deixou de ser politicamente relevante, ao contrário do que os seus elevados índices de popularidade o podem levar a crer. Mas a Providência Divina, sempre tolerante para com os seus filhos, deu-lhe, agora, uma última oportunidade para inverter o jogo: a nomeação do próximo Procurador-Geral. Se a não aproveitar estará politicamente morto.
Título, Imagem e Texto: Rui A., Blasfémias, 28-8-2018

Diferença básica entre cantada e assédio

Agradecimento

Nelson Teixeira
Quantas vezes em nossas vidas deixamos de dizer, “você me faz falta”, “você me faz feliz”, “fique mais um pouco”, “me desculpa”.

Quantas oportunidades e amizades perdemos por timidez ou orgulho em excesso? Depois um dia para o outro, o tempo nos leva e aí já era. Por isso pare para dizer o quanto seus amigos são importantes, o quanto os ama e agradeça por tudo que eles fizeram e fazem por você, pois um dos maiores sentimentos existentes é a gratidão; o agradecimento por tudo que nos fizeram e nos fazem.

Deixe a timidez e o orgulho de lado e vá agradecer!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-8-2018

Jair Bolsonaro no Jornal Nacional e no Jornal das 10, 28 de agosto


QUIZ: Guerra da Coreia

A guerra da Coreia decorreu entre 1950 e 1953. Que fato provocou este conflito?


A – A Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul
B – A Coreia do Sul invadiu a Coreia do Norte
C – A Coreia do Norte atacou o Japão
D – A Coreia do Sul lançou um míssil sobre a China

Charada (594)

É possível subir 
três degraus,
sempre de ,
de quatro
maneiras
diferentes.
Quais são?

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Doando para a campanha de Jair Messias Bolsonaro


Muitos eleitores ainda não sabem como doar para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro.

Aqueles que desejam colaborar têm à disposição uma plataforma oficial de arrecadação (crowdfunding), que funciona como espécie de “vaquinha” online, para levantar os fundos necessários. Ela pode ser acessada nos links http://www.maisquevoto.com.br/jairbolsonaro ou http://www.maisquevoto.com.br/psl.

A plataforma de arrecadação funciona segundo as regras determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, e podem ser doados quaisquer valores entre R$ 20,00 e R$ 1.064,00 (limite diário). As doações são realizadas de forma transparente, com emissão de documento comprobatório, que pode ser utilizado pelos doadores em sua próxima declaração de imposto de renda.

Você pode fazer a doação para a campanha de Jair Bolsonaro em 4 passos simples:

- Identifique-se
- Escolha quanto quer doar
- Informe seu endereço
- Escolha a forma de pagamento

A plataforma de arrecadação da campanha de Jair Bolsonaro é responsiva, ou seja, pode ser acessada por celulares, tablets, notebooks ou computadores desktop.

Assista à mensagem do nosso futuro presidente a todos que querem participar da campanha.

Assaltantes fazem 30 reféns para roubar cabos do metrô de SP

Uma quadrilha formada por oito pessoas roubou cerca de R$ 300 mil em fios de cobre, por volta das 2h30 desta segunda-feira, nas obras da estação Chácara Klabin, da linha 5-lilás do metrô (zona sul da capital paulista). Um alicate, avaliado em R$ 20 mil, também foi levado pelo bando.

Durante o assalto, ao menos 40 funcionários foram rendidos e amarrados por cerca de duas horas.

O Metrô afirma que não irá comentar sobre o crime.

A polícia trabalha com a hipótese de que a quadrilha foi auxiliada com "informações privilegiadas" de algum funcionário da obra.

"A informação [para o assalto] veio de dentro para fora", diz o diretor do Decad (Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas) Osvaldo Nico Gonçalves.

O material roubado seria usado, afirma Nico, para fazer instalação em painéis de controle da futura estação.

A AÇÃO

Imagens de uma câmera de vigilância, que fica do lado de fora da obra, mostram dois assaltantes pulando o portão do local. Ambos usam uniformes idênticos aos dos funcionários que trabalham na construção da estação.


Já dentro do local, um dos suspeitos rende o vigia. Em seguida, outros seis assaltantes chegam em uma van. Assim que o bando entra na obra, 30 funcionários acabam rendidos.

Bolsonaro consegue mais doações na internet do que Lula

Tarciso Morais

Foto: Sérgio Lima/PODER 360
A campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) superou a do PT em volume de arrecadações por meio da internet.

O site usado pelo candidato do PSL para receber doações de pessoas físicas mostrou na tarde de segunda-feira (27) que o total obtido estava em R$ 782,356 mil.

Jair Bolsonaro é o presidenciável que mais arrecadou até agora por meio de aplicativos.

O criminoso condenado pela Lava Jato, apesar de todo esforço da militância remunerada, abocanhou 707 mil reais, com 7.224 doadores.

Adaptado da fonte Valor
Título e Texto: Tarciso Morais, Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia, 28-8-2018

Mussolini: o pai do fascismo e filho dileto do socialismo

Jonah Goldberg

A resposta reside no fato de que o fascismo nasceu de um ‘momento fascista’ da civilização ocidental, quando uma coalizão de intelectuais com denominações variadas – progressistas, comunistas, socialistas, e assim por diante – acreditou que a era da democracia liberal estava chegando ao fim.

Estava na hora de o homem deixar de lado os anacronismos – lei natural, religião tradicional, liberdade constitucional, capitalismo e coisas assim – e assumir a responsabilidade de refazer o mundo à sua própria imagem. Havia muito que Deus estava morto, e já passava da hora de o homem assumir Seu lugar.

Mussolini, um intelectual socialista durante toda a vida, era um guerreiro nessa cruzada, e seu fascismo, uma doutrina que ele criou a partir do mesmo material intelectual que Lenin e Trotsky usaram para criar as suas, foi um grande salto na direção da era da “experimentação” que varreria para longe todos os velhos dogmas e inauguraria uma nova época.

Isso era, em todos os aspectos significativos, um projeto de esquerda tal como entendemos o termo hoje, e assim era compreendido por Mussolini e também por seus admiradores e detratores.

Com frequência, ele declarava que o século XIX havia sido o século do liberalismo e que o século XX seria “o século do fascismo”. Somente examinando sua vida e seu legado é que podemos ver em que medida estava certo – e o quanto à esquerda se encontrava.

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Benito Amilcare Andrea Mussolini recebeu seu nome em homenagem a três heróis revolucionários. Benito – um nome espanhol, diferente do seu equivalente italiano, Benedetto – foi inspirado por Benito Juárez, o revolucionário mexicano que virou presidente e que não apenas derrubou o imperador Maximiliano, mas o mandou executar. Os outros dois nomes foram inspirados por hoje esquecidos heróis do anarquismo-socialismo, Amilcare Cipriani e Andrea Costa.

O pai de Mussolini, Alessandro, era um ferreiro e um socialista ardente com inclinação anarquista. Foi membro da Primeira Internacional, ao lado de Marx e Engels, e serviu no conselho socialista local. “O coração e a mente de Alessandro estavam sempre cheios e pulsantes de teorias socialistas”, registrou Mussolini. “Suas intensas simpatias misturavam-se a doutrinas e causas socialistas. Ele as discutia à noite com os amigos, e seus olhos enchiam-se de luz.” Em outras noites, o pai de Mussolini lia para ele passagens de O capital. Quando as pessoas da aldeia traziam os seus cavalos para ferrar na oficina de Alessandro, parte do pagamento era ouvir o ferreiro despejar suas teorias socialistas. Mussolini era um congênito agitador das massas. Aos 10 anos, o jovem Benito liderou um protesto contra sua escola por servir comida de má qualidade. No curso secundário, designava-se socialista, e aos 18 anos, quando trabalhava como professor substituto, tornou-se secretário de uma organização socialista e começou sua carreira como jornalista esquerdista.

Repare nas figuras que cercam o “racista” Bolsonaro no Mercadão de Madureira, ontem. E hoje, 28 de agosto, no CEASA


[Aparecido rasga o verbo] Cada um na sua

Aparecido Raimundo de Souza

O AMIGO ESPIGÔNCIO ENCONTRA O FURDÊNCIO que não via há bom tempo, atravessando uma rua movimentada em meio da cidade borbulhante de agitação. Corre a cumprimentá-lo, cheio de entusiasmo e alegria. Fala:
- Furdêncio, quanto tempo! Puxa, você sumiu lá de casa, escafedeu do bairro, deixou de frequentar nossa roda de amigos, não apareceu mais para as peladas dos finais de semana, nem para as cervejinhas geladas no bar do Tucunduva. Cara, você sabe que sempre que pintava no pedaço enchia nossos corações de uma atmosfera de calma e serenidade. O Ambrósio, nosso técnico, pergunta sempre por você. Estamos carentes de um goleiro macho, com garra que pula na bola, que voa que briga pelo time. Hei, espere: o que houve?

Furdêncio responde quase num sussurro enquanto tenta abafar um bocejo inconveniente. Parece esconder uma apreensão atrás de uma máscara de serenidade:
- Nada. Não houve nada.
- Como, nada? Você parece magro, abatido, cansado, sonolento...
- Estou bem, Espigôncio.
- Mesmo?
- Dá para ir empurrando.
- Sinto você diferente. Problemas na família? Dívidas? Falta de dinheiro?
- Qual o quê, Espigôncio, estou legal.
- Conta, me conta as novidades. Como está a comadre?
- Ótima. Aprendendo a tocar acordeom.
- E a minha nora?
- Que nora?
- Ora, ora, Furdêncio. Estou falando da Sandrinha. Você sabe que meu filho Potêncio era... ou melhor, ainda é gamado nela.
- Tinha esquecido...
- Credo, meu chapa. Você não está mesmo legal. Logo você, que dava a maior força para os dois.
- Ainda continuo dando...

- Então, e a Sandrinha? Fale dela.
- Largou a faculdade de comunicação e se matriculou no conservatório.
- Conservatório? Que diabo é um conservatório?
- Escola de música.
- Eu sei que é uma escola de música, ora bolas. Mas logo a Sandrinha, que vivia pelos cantos com o...
- O negócio dela, agora, é saxofone, Espigôncio.
- Legal, legal, cada um na sua. E a mais nova, a minha gatinha Simony?
- Terminou o colegial.
- E segue estudando?
- Não.
- Como não? Por acaso está trabalhando?
- Só em casa.
- E o que a beldade tem feito de bom e de aproveitável?
- Botou na cabeça aprender violino.
- Que barbaridade, Furdêncio. Que gosto mais besta! Ah, o Júnior. Como está o moleque?

Bolsonaro e os cães

Aileda de Mattos Oliveira

Escancararam-se os canis. Os cães agem e reagem de acordo com o caráter de seus donos, dizem os cinófilos. As matilhas, adestradas no esquema predador da ‘lavagem cerebral” de velhos conhecidos assassinos de opositores nos sangrentos paredões de Cuba, puseram à mostra os caninos avantajados e tentaram abocanhar a vítima, aparentemente, indefesa, lá no meio da arena que parecia aumentar de diâmetro, à medida que os latidos dos perros tentavam intimidar a presa. Um circo romano, à moda tupiniquim!


Os ganidos são sempre os mesmos: em conjunto, repetidos, barulhentos, daí qualquer chicote verbal faz esses animais recolherem-se à sua estúpida insignificância. Foi o que aconteceu.

Bolsonaro, desde que ingressou na vida pública, está sendo “lavado e escovado”, como diria o velhaco Odorico Paraguaçu, ao enfrentar os traidores, os canalhas, os ratos da “Nova República”, na verdade, degradado e corrompido cortiço republicano.

A experiência que vem adquirindo desde o seu ingresso no abjeto Congresso, revestiu-o de couraça, de blindagem, para enfrentar os mais repulsivos grupos no Brasil: o político e o jornalístico, este representado por uma considerável parcela de sátrapas, “os olhos e ouvidos do rei”. Enquanto na Pérsia, sua função era a de denunciarem ao rei a corrupção no governo, como vivemos sob o império da inversão de valores, a função desses sátrapas modernos, é “fecharem os olhos e os ouvidos” para esconderem a corrupção, no governo, praticada pelo rei”.