DAQUI A POUCO, teremos novas atrações no grande circo Brazzil.
O grande circo Brazzil apenas lembrando, não é outro, senão Brazzília, o maior
e mais cheio Penico de excremento do planeta. Alguns vermes peçonhentos e
outros micróbios virulentos entrarão em cena. É a eterna renovação (sic...
renovação?!) do velho picadeiro, onde os artistas (por sinais fajutos e
pirateados) só farão mudar as máscaras. Por debaixo delas, os focinhos
continuarão do mesmo jeito. Nessa fodelância sem precedentes, haja óleo de
peroba para todas essas desgraças que estão chegando com o advento do maldito
sufrágio universal.
Teremos de pronto, um vigarista invencioneiro conhecido como
Michel Jackson Temer, que tirará seu rabo sujo e os dedos mágicos do fustuoso
Palácio do Planalto usque Alvorada para ser substituído por um novo
“fascinante”, quem sabe esse nos moldes de Derren Brown, ou de Lance Burton. Os
senhores terão a oportunidade de escolher. Candidatos à vaga de presidente
(presidente?! Kikikikikikik) a ser preenchida é o que não falta no cardápio
dessa linda e esfuziante republiqueta de merda. Entre eles, citando apenas
alguns, Jair Bolsonaro, Marina Silva, Alvaro Dias, Pelé, Henrique Meireles,
Ciro Gomes, Roberto Carlos, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Cabo Benevenuto
Daciolo, João Amoêdo, Tiririca, Fernandinho Beira Mar, João Goulart Filho, José
Maria Eymael e etc...
Percebam senhores que escondido nas mangas do STJ, existe uma
carta marcada. Um cachaceiro famoso, dezenove dedos, condenado por lavagem de
dinheiro e corrupção, conhecido no baixo e no alto meretrício como Luiz Inácio
ou, se preferirem, Lula. Devemos deixar claro que o Brazzil é o único país do
mundo que graças aos nossos ministrinhos tanto do STJ (Supremo Território dos
Jumentos) como do TSE (Tribundal Superior Eleitocurral), com suas párquidas
figuras brúvias, vestidas como urubus em cima de nojentas carniças, portadores
de falas elegantes e gestos bonitinhos, se dignam a conceder no maior
desrespeito às leis existentes, o registro de um engaiolado a concorrer a
mandatário de uma nação inteira. O mais
cômico, se não fosse trágico: esse câncer está liderando as pesquisas nos
famosos e “onrados” institutos de pesquisas existentes fundos de quintais
cantonados por “aquis e acolás”.
E atentem para um fato de deixar todo mundo de queixo caído.
Ainda que essa nação esteja fodida, como de fato está mal parida, mal
organizada, mal das pernas e nas mãos de um bando de pústulas e salafrários, a
ralé presta honras de mártir a esse godoi travesso. Veneram o sujeito como se
ele fosse uma espécie de deus. Apesar disso, acalmem os ânimos, senhoras e
senhores, vem aí uma nova leva de filhos da puta. Repetindo, os candidatos são
muitos. Treze ou mais. Todos têm sangue de poder a correr nas veias. São
lutadores natos. Nasceram para mandar. Em suas campanhas e entrevistas Brazzil
de norte a sul, a maioria mostrou que desempenhará bem o papel de ilusionista.
Na verdade, é disso que precisamos urgentemente. De um ladino e maquiavélico
que cumpra com destreza e sagacidade o seu papel, qual seja, o de seguir
engambelando os broncos e estólidos. Temos milhões e milhares deles. E a cada
dia esses números crescem espantosamente.
Em outras palavras, aquele malandro que levar a melhor nas
urnas, que continue nos iludindo. Nos fazendo sonhar com Branca de Neve e os
Sete Anões. O brasileiro, é bom que se esclareça, gosta de viver de alucinações
e desvarios. Jair Bolsonaro, por exemplo, é a lata amassada cuspida e escarrada
de David Copperfield. Ciro Gomes se assemelha, sem tirar nem pôr, a um bostoso
(enlameado de cocô) moldeado a Howard Thurston, como o Cabo Daciolo a Houdini.
Alvaro Dias traz à baila, muito ligeiramente Dynamo ou David Blaine. Geraldo
Akiamém, perdão, Alckmin, não é outro senão Christopher Nicholas Sarantakos, ou
como se fez conhecido mundialmente Criss Angel [foto]. Aliás, Geraldo é um borra botas
disfarçado de anjo. Falta o PSDB (Partido Dos Safadinhos Dando Bandeiradas)
mexer os pauzinhos para que o bastardo seja canonizado pelo chefe da igreja
católica (o Mingau) desculpem pela gafe, pelo Papa Francisco.
Marina Silva nos traz à lembrança a maga, Adelaide Herrmann e
Vera Lúcia nos remonta à Vonetta (Vonetta foi qquela ilusionista famosíssima
que fez enorme sucesso com seu caixão flutuante). Se Marina ganhar as graças de
seus eleitores manés e pés rapados, fará de Brazzília um imenso palanque onde
toda a sociedade deverá dançar ao som eletrizante de um rap dos tempos de
Barrabás. Alguém se lembra dos raps dos
tempos do ladrão que foi solto no lugar de Jesus? Dito de outra forma: alguém
se recorda de Jesus?
Todavia, esse pequeno particular não será problema, vez que
os brasileiros estão acostumados a balançar os esqueletos na bamba do cadarço
esticado, e atentem, essas criaturas fazem isso nas situações mais inusitadas.
Portanto, no geral, café pequeno. Nós,
simples espectadores, vaquinhas de presépio de carteirinha, eternos e
vitalícios palhaços sindicalizados, bateremos palmas. Concordaremos.
Abaixaremos as cabeças. As calças, as cuecas, as calcinhas. Arrebitaremos os
traseiros. E diremos: “Entrem com tudo. Gostamos de tomar no pescoço em
francês”. Receberemos, pois, de braços abertos e tapinhas nas costas, o novo
escapologista a ocupar o Planalto e, com ele, os também novos bruxos e
feiticeiros na câmara, no senado, e outras biroscas e piolheiras existentes no
imenso Avião Pousado.
Ao lado de suas partners
(ou putas) esses velhos piratas (nossos representantes engravatados)
continuarão, a bel prazer, promovendo as arruaças de sempre, fazendo as
promessas mirabolantes de sempre, em nome de uma nova reforma da previdência de
sempre, reforma da saúde de sempre, reforma, da educação de sempre, reforma do
judiciário de sempre, reforma das leis do trabalho de sempre, reforma da
segurança pública de sempre, reforma da própria reforma de sempre que não
reforma porra nenhuma, e outras mil e tantas remodelações e remendos que jamais
sairão do papel. O efeito cascata de sempre, sabemos de cor e salteado, nunca
deixará de existir.
A não ser, claro, que nós, imbecis e babacas, otários e
debiloides de sempre, acordemos do marasmo, do desânimo, da estagnação, da
hipocondria que nos assola e, de uma vez por todas, tomemos vergonha, brio,
coragem, e façamos justiça com as próprias mãos. Como assim? Justiça com as
próprias mãos?! Simples, amados leitores. Se unirmos as antenas num só
pensamento, num só objetivo, mandaremos para os quintos, literalmente, esses
ladrões e assaltantes, esses famigerados e agressores de nossos bolsos. Do
mesmo modo, esses impuros e levianos de sempre, que só prestam para enlamear
nosso país. Os Poderosos que virão após as eleições de outubro (seja em primeiro
ou segundo turno), seguirão cagando no sentido límio de defecarem na nossa
moral, e gozarão, sobretudo, gozarão da nossa dignidade e ejacularão no que
ainda resta da nossa s-e-r-i-e-d-a-d-e. Se é que, como POVO, ou CIDADÃO, ainda
dignamos ou nos honramos ser PORTADORES DE DIGNIDADE.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, jornalista. De Vitória, no Espírito Santo, 31-8-2018
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