O
que acontece, com os dias atuais?
Este
tempo feroz, onde tudo urge.
Onde
estão os amigos, não vejo mais?
A
vida que ronronava, agora ruge!
Tive
a má sorte de escolher. Ou azar?
Meus
amigos se fizeram morredores.
Sempre
que algum vou buscar...
Dizem-me,
partiu, ou vive os estertores.
Estão
sempre de partida... Bruscamente!
Eram
todos jovens... Como eu continuo?
Deixam-se
envelhecer... Precocemente.
Enquanto
penso do destino, ser conluio.
Aos espelhos... resolvi dar um fim!
Pois
nada de bom me tem a dizer.
O
que é mostrado nada tem de mim.
E
contemporâneos seguem a morrer.
Quem
é aquele que a imagem reflete?
Sei
que conheço... Meu pai... Ou tio, talvez!
Falta
faz àquele senhor um bom calete,
E
não seria ausente, a outrora vivez.
Vem
saudade, doído, penso impunemente.
Apesar
do que vejo, não sigo meus amores!
Minha
imagem no espelho sabe que mente.
Então
permaneço, fingindo sem dores.
Sinto-me
meio traído, sem razão ou porquê.
Os
que amei. Alguns ainda tento encontrar
Aos
que restam, de rimas faço "buquê".
Minha
vingança! Não deixar de os amar!
Título e Texto: Paizote Marques, 21-8-2018
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