Ao repudiar Jair Bolsonaro por
ter perguntado a uma criança, que estava vestida de policial, se sabia atirar,
e por ter publicado que seus filhos atiram desde os 5 anos, Marina Silva
afirmou no Twitter que “Criança porta livro, não arma”.
Mas o passado de Marina veio à
tona no fim de semana nas redes sociais.
Em entrevista de março deste
ano à revista Marie Claire, a candidata da Rede contou que “nunca” sofreu
violência sexual, alegando que “quando éramos crianças, tínhamos uma
espingarda”, dado o medo por ela e suas irmãs serem as únicas mulheres que
cortavam seringa.
Eis o trecho completo:
“Marie Claire: Já sofreu algum tipo de violência sexual?
Marina Silva: Nunca. Quando
éramos crianças, tínhamos uma espingarda. Eu e minhas irmãs a levávamos para
cortar a seringa. Só uma delas sabia atirar e a gente se dividia na estrada
para fazer o serviço mais rápido. Ou seja… não adiantava muita coisa. Mas havia
esse medo porque éramos ali talvez as únicas mulheres que cortavam seringa.
Minha mãe tinha medo por ser um espaço dos homens. As meninas casavam muito
cedo. Havia, inclusive, uma cultura de encomendar casamentos. Como pertenço a
uma família de matriarcas, esse tipo de proposta nem chegava perto. Minha mãe
era uma tigresa na defesa do feminino e, pelo lado do meu pai, minha avó era a
matriarca forte.”
Neste caso, o tiro de Marina
saiu pela culatra.
Título, Imagem e Texto: o antagonista,
27-8-2018
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