sábado, 25 de agosto de 2018

[Pernoitar, visitar, comer e beber fora] O Poço

Habitualmente, como já repararam – e me disseram – os generosos leitores desta revista, escrevo a avaliação sobre sítios e restaurantes dias depois, quando não meses depois – como a do The Bife.

Mas, em première mundial, (há sempre uma primeira), estive há poucas horas n’O Poço.


Bom, mas por que fui lá? Explico. Por ocasião do meu niver (6 de agosto) ganhei um voucher para uma ‘experiência gastronômica’. Então, hoje, o casal de ofertantes passou me buscar para ir à tal ‘experiência’. Chegamos à ‘experiência’ e, por falta de lugar (vamos dizer assim), desistimos de esperar duas ou mais horas. Aí, eu tinha ‘ouvisto’ falar n’O Poço: buffet, preço fixo, bom local (restaurante de hotel), pertinho da Ginjinha... podia ser um excelente lugar para concluir o habitual happy hour que precede os Encontros da malta da Varig... podia.

Fomos, o casal LT e HT e eu, ao restaurante O Poço. Lá chegados, vimos o quadro negro enfeitando a entrada e anunciando o buffet noturno: 20€. Como está na reportagem. Ninguém no interior do restaurante, nem moscas. Mas entramos e caminhamos uns quatro metros até aperceber uma alma que, calorosamente, saudamos “Boa noite!”. A alminha devolveu a saudação e nos perguntou se sabíamos como era o esquema. Não.

Aí, a menina nos explicou que o buffet noturno era 15€...
mas... lá fora diz diferente...
não, é que mudamos o conceito.
e qual é o conceito agora?
é o buffet, um prato quente e café.

E o que é esse buffet? É pequeno com poucas coisas, mas boas, com certeza. Mas nenhum de nós está de regime (embora eu esteja precisando, well...).

Os pratos quentes a escolher: massa, salmão e empadão de carne.

LT optou pelo prato de massa; HT e eu pelo salmão.
Prato bonito, né?


(Entretanto, chegou um casal de franceses, com pinta de serem hóspedes do hotel, que sentaram na mesa ao lado da nossa. A madame disse para a atendente que o salmão “C’est pas bon!)
Batatas cruas... o salmão? Não sei dizer, macio estava, não sei se era salmão, não o comi todo. HT comeu menos ainda o seu. Ah, e a francesa, deve ter comido uma só garfada.

O vinho escolhido e bebido:


Muito bom! O vinho.

Agora, a menina abriu (lutou bravamente) o vinho à nossa frente; o menino (chegou depois, vai ver que para tentar empatar o número de funcionários com o número de clientes), abriu a garrafa lá no balcão dele.

Ah, e sobre a sobremesa: HT pediu “laminado de frutas”. 



Gente, é uma piada! Não, não me refiro às lâminas das frutas. Me refiro às frutas; melancia (que custa 38 cêntimos o quilo na frutaria da avó), melão e quatro muito tímidas fatias de... pêssego em calda! Cuja lata custa menos de um euro!



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Um comentário:

  1. Julgo que foi a pior experiência gastronômica desde 2010.
    A senhorita sentada na poltrona 27A me diz que no almoço é melhor. Pode ser. Mas não tenho vontade de ir conferir...

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