Peter Harrisson, tradução de Djair Dias Filho, Editora Ultimato, Vila Viçosa, MG, Brasil, 2017, 312 páginas.
Os Territórios da Ciência e
da Religião é uma contribuição admirável para a história da ciência e
da religião.
– Publishers Weekly
O conflito entre ciência e
religião parece eterno. Especialmente porque duas visões tão distintas sempre
estiveram em oposição radical, certo?
Errado. Para Peter Harrison, não é bem assim. Nossa compreensão sobre ciência e religião é relativamente recente e limita nosso entendimento sobre as relações entre o estudo da natureza e a vida religiosa.
Os Territórios da Ciência e da Religião desconstrói o que sabemos sobre os dois campos para, em seguida, reconstruir, de maneira clara e fascinante, a história e as fronteiras do que sabemos sobre ciência e religião. Um livro essencial para enxergarmos as relações e as maneiras possíveis como o estudo científico e a vida religiosa relacionam-se, influenciam-se e enriquecem-se mutuamente.
PETER HARRISON – É
Membro Laureado Australiano e Diretor da Center for the History of European
Discourses. Foi educado na Universidade de Queensland e na Universidade de
Yale. Antes de assumir a sua posição atual em 2012, foi durante alguns anos o
Professor Andreas Idreos de Ciência e Religião e Diretor do Centro Ian Ramsey
da Universidade de Oxford. Publicou extensivamente na área da história
intelectual com um foco no pensamento filosófico, científico ereligioso do
período moderno adiantado. Ele foi um membro honorário em Oxford, Yale e
Princeton, é um membro fundador da Sociedade Internacional de Ciência e
Religião, e um membro da Academia Australiana das Humanidades. Em 2011, ele fez
as Gifford Lectures na Universidade de Edimburgo. Suas últimas publicações
foram, mais recentemente, The Territories of Science and Religion (Chicago,
2015), Wrestling with Nature: From Omens to Science (Chicago, 2011) e The
Cambridge Companion to Science and Religion (Cambridge, 2010). Ele publicou
mais de 70 artigos ou capítulos de livros.
LIVRO
Em suma, ‘Os Territórios da
Ciência e Religião’ é um contraponto bem declarado para a suposição, há tempos
firmada, que ciência e cristianismo estão inerentemente em desacordo. Estou de
acordo com a conclusão de Harrison. Sua visão geral dos conceitos novos de
religião e ciência, que abrangeram a redefinição de religio e scientia são
marcadores evidentes. Outro destaque é como Harrison ilustra a lenta
transformação e tardia dispensa da pré-iluminação da teologia natural e
filosofia natural para as novas categorias de ciência e religião.
De importante, há a luz que
Harrison aponta na instabilidade do ‘programa moral moderno’ (p.179), que
emprega o conflito percebido entre ciência e religião em ordem para sustentar
superioridade. Para realizar esse liberalismo moderno, novo ateísmo e até mesmo
criação, os cientistas focam em vender ciência, comerciando os benefícios
óbvios da ciência para servir uma agenda particular. Melhor que tomar uma luta
antiga contra a religião, eles criaram um conflito onde historicamente não
havia nenhum.
Para o novo ateísmo e
liberalismo moderno, isso é alcançado através da confusão perpetuada acerca de
categorias, conceitos e definição. Por meio de uma narrativa fabricada e uma
distorção de eventos históricos, a suposta superioridade construída do liberalismo
moderno é reforçada. O objetivo de controlar o que é rotulado religião e o que
é rotulado ciência, foi um sucesso. Controlando o papel da ciência para
demonizar, e enfraquecendo a legitimidade e papel histórico dateologia e
filosofia.
O valor do ‘Os Territórios da Ciência e Religião’ é que Harrison refuta isso. Enquanto mantém nítido os limites entre ciência natural e a ciência da teologia e filosofia, Harrison abre um questionamento aprofundado no mito conflituoso. Encorajando uma revisão das suposições populares sobre uma percepção divergente, uma vez que historicamente, seu relacionamento complementar era um fato, dominado por civilidade e diálogo, e não sátira e hostilidade. Associação Brasileira Cristãos na Ciência
Fascinante!
Harrison vai fazer um estudo
histórico de "ciência" (scientia) e "religião" (religio)
desde de seus primórdios ou surgimento até o presente século.
Nos mostrando que o conflito
ou até aparente conflito entre essas duas forças culturais são frutos da
modernidade e de como entendemos atualmente essas duas palavras.
Vale conferir o trabalho
primoroso feito pelo autor.
Gui Souza, 3/12/2020
Li até à página 114…
En finir avec le wokisme – Chronique de la contre-offensive anglo-saxonne
Front Populaire
A ler
Le Nouveau Conservateur
Les nouveaux inquisiteurs – L’enquête d’une infiltrée en terres wokes
Cristiano Ronaldo – As histórias que faltavam
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