Recado de @MarceloCRedeTV para Bruno Covas. pic.twitter.com/quQdB4sTSP
— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) January 31, 2021
domingo, 31 de janeiro de 2021
Que vergonha!
Quem realmente governa
Com a cumplicidade de médicos oficiais e juízes de direito, o sindicato dos professores manda nas escolas
J. R. Guzzo
Logo depois que o coronavírus
apareceu na vida diária de São Paulo, junto com a do Brasil e do mundo, o
governo perdeu o controle sobre as escolas e o ensino público. Quem realmente
manda na área, desde então, não são os barões do governo estadual que aparecem
de máscara preta nas entrevistas coletivas para a imprensa — eles falam, mas
hoje quem realmente governa as escolas paulistas é o sindicato dos professores,
com a cumplicidade de médicos oficiais, burocratas variados e, agora, juízes de
direito.
O resultado dessa aberração é
que o governo do Estado, um dos campeões nacionais do “distanciamento social” e
da “ciência, ciência, ciência”, teve de recorrer ao Tribunal de Justiça (TJ)
para devolver às crianças de São Paulo o direito parcial — apenas parcial — de
voltar a ter aulas. Esqueça a reabertura das escolas: tudo que a Secretaria de Educação estava
pedindo é que voltassem a funcionar 35% das salas, e só a partir do dia 8 de
fevereiro. Nada feito. Uma juíza, atendendo ao sindicato de professores
paulista, proibiu que as autoridades estaduais alterassem em um milímetro a
paralisia atual. Não daria para reabrir pelo menos um terço das escolas? Não,
decidiu a juíza. Não dá. Foi preciso que o TJ anulasse a sua decisão.
A principal causa do sindicato, hoje, é manter as escolas fechadas — uma bandeira realmente extraordinária para pessoas que são pagas pela população para exercer o trabalho de educadores. Tão deformada quanto a “luta dos professores” é a decisão de uma juíza que deveria ser a esperança de proteção do poder público para as crianças, grosseiramente agredidas no seu direito a aprender — mas que, em vez disso, se alia aos agressores e mostra um talento especial em atirar nos feridos que não podem se defender.
É uma bandeira realmente extraordinária para quem é pago pela população para exercer o trabalho de educador. Foto: Caco Argemi/CPERS/Sindicato |
A juíza atendeu ao sindicato em nome, como disse, do “direito à vida” — repetindo uma bobagem genérica que qualquer “influenciador” de YouTube diz hoje em dia, uma justificativa sem valor jurídico, nenhum traço de vida inteligente e um mínimo de senso de responsabilidade. “Não é possível que as escolas fiquem fechadas e a colônia de férias dos professores continue aberta”, disse o secretário de Educação do governo paulista ao anunciar seu recurso ao TJ. Mas é aí, justamente, que está o verdadeiro centro da questão: o “distanciamento social” se transformou numa anomalia que dá conforto a alguns grupos, todos da elite, em detrimento do interesse da imensa maioria.
Congresso volta ao trabalho com pautas urgentes na mesa
Na primeira atividade do ano, Câmara e
Senado elegem presidentes
Marcelo Brandão
Após pouco mais de um mês de recesso, o Congresso Nacional volta às atividades na segunda-feira (1º). Na primeira sessão, a Câmara e o Senado vão eleger os novos presidentes das duas Casas. Após a escolha dos presidentes, será preciso tratar de pautas que ficaram represadas em um Congresso que passou quase todo o ano passado lidando, em boa parte do tempo, com questões relacionadas à pandemia do novo coronavírus.
No Senado, a eleição está
marcada para iniciar às 14h. Após a escolha, por votação secreta, do novo
presidente da Casa, que também comandará o Congresso, serão eleitos os membros
da Mesa Diretora.
Cinco senadores disputam a presidência: Jorge Kajuru
(Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo
Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS).
Na Câmara, disputam a presidência os deputados Arthur Lira
(PP-AL), Baleia Rossi (MDB-SP), Luiza Erundina (PSOL-SP), Marcel Van Hattem
(Novo-RS), Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), Capitão
Augusto (PL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG) e General Peternelli (PSL-SP).
O prazo para o fim do registro
de candidaturas está marcado para às 17h. Às 19h será feita a eleição do novo
presidente da Câmara e do restante da Mesa Diretora.
As eleições serão presenciais
em ambas as casas.
Orçamento e MPs
Os parlamentares entraram de recesso em 23 de dezembro deixando pendências importantes. Uma das tarefas mais urgentes é a votação do Orçamento de 2021. Sem isso, as contas do governo ficam engessadas e o Executivo não pode fazer investimentos em infraestrutura ou aprovar medidas emergenciais ligadas ao combate à covid-19, por exemplo. “Se o Orçamento não for votado, o país não anda e não se vota nada”, disse o deputado José Medeiros (Podemos-MT).
[Viagens & Destinos] Caminhos da História – Museu do Holocausto
Museu do
Holocausto abriu no Porto este mês
O primeiro Museu do
Holocausto na Península Ibérica foi inaugurado no Porto, na Rua do Campo
Alegre, no dia 20 de janeiro. Vai ser tutelado por membros da Comunidade
Judaica do Porto, cujos familiares foram vítimas do Holocausto
Ana Patrícia Silva
O Museu do Holocausto do Porto, criado pela Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP), retrata a vida judaica antes, durante e após o Holocausto – desde a expansão do nazismo na Europa, aos guetos, os refugiados, os campos de concentração, de trabalho e de extermínio, até à libertação e ao pós-guerra, a história é contada pelas suas vítimas.
Os visitantes terão oportunidade de visitar uma reprodução dos dormitórios de Auschwitz, uma sala de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa, fotografias e vídeos.
O novo espaço museológico é tutelado por membros da Comunidade Judaica do Porto, cujos pais, avós e outros familiares foram vítimas do Holocausto, e desenvolverá parcerias de cooperação com museus do Holocausto em Moscovo, Hong Kong, Estados Unidos e Europa. Charles Kaufman, presidente da organização de direitos humanos B'nai B'rith International, afirma, em comunicado, que o museu é um "testemunho da herança e resiliência judaicas", esperando que "sirva de farol para Portugal e para o resto da Europa".
A revolução globalista
Olavo de Carvalho
Para quem quer que deseje se
orientar na política de hoje – ou simplesmente compreender algo da história dos
séculos passados –, nada é mais urgente do que obter alguma clareza quanto ao
conceito de “revolução”.
Tanto entre a opinião pública
quanto na esfera dos estudos acadêmicos reina a maior confusão a respeito, pelo
simples fato de que a ideia geral de revolução é formada quase sempre na base
das analogias fortuitas e do empirismo cego, em vez de buscar os fatores
estruturais profundos e permanentes que definem o movimento revolucionário como
uma realidade contínua e avassaladora ao longo de pelo menos três séculos.
Só para dar um exemplo ilustre,
o historiador Crane Brinton, em seu clássico The Anatomy of Revolution
busca extrair um conceito geral de revolução da comparação entre quatro grandes
fatos históricos tidos nominalmente como revolucionários: as revoluções
inglesa, americana, francesa e russa. O que há de comum entre esses quatro
processos é que foram momentos de grande fermentação ideológica, resultando em
mudanças substantivas do regime político. Bastaria isso para classificá-los
uniformemente como “revoluções”? Só no sentido popular e impressionista da
palavra.
Embora não podendo, nas dimensões
deste escrito, justificar todas as precauções conceptuais e metodológicas que
me levaram a esta conclusão, o que tenho a observar é que as diferenças
estruturais entre os dois primeiros e os dois últimos fenômenos estudados por
Brinton são tão profundas que, apesar das suas aparências igualmente
espetaculares e sangrentas, não cabe classificá-los sob o mesmo rótulo.
Só se pode falar legitimamente
de “revolução” quando uma proposta de mutação integral da sociedade vem
acompanhada da exigência da concentração do poder nas mãos de um grupo
dirigente como meio de realizar essa mutação.
Nesse sentido, jamais houve revoluções no mundo anglo-saxônico, exceto a de Cromwell, que fracassou, e a Reforma Anglicana, um caso muito particular que não cabe comentar aqui. Na Inglaterra, tanto a revolta dos nobres contra o rei, em 1215, quanto a Revolução Gloriosa, de 1688, buscaram antes a limitação do poder central do que a sua concentração.
Já não se pode confiar no povo
Sousa Tavares alerta para riscos dos emigrantes que “votam muito mais à direita”. Francisco Ramos a despropósito das vacinas ataca os “11% ou 12%” que votaram Ventura. Já não se pode confiar no povo
Helena Matos
O bom povo é de esquerda.
Ao comentar os resultados das eleições presidenciais Miguel Sousa Tavares [foto] afirmou, com aquela sintaxe entaramelada que o caracteriza, a propósito do voto dos emigrantes: “Os poucos que votam, votam sempre contra aquilo que é o sentido maioritário do voto dos portugueses que cá estão. Nomeadamente, votam muito mais à direita, e ontem [Domingo] votaram muito mais em André Ventura.”
Como é habitual Miguel Sousa
Tavares fala muito e prepara-se pouco: os emigrantes não “votam muito mais à
direita” a não ser que se entenda por votar “muito mais à direita” o voto no
PSD e no próprio PS cujos resultados eleitorais na emigração são expressivos,
sobretudo no círculo da Europa. A esta fantasia em torno de um voto “muito mais
à direita” por parte dos emigrantes juntou Miguel Sousa Tavares uma reflexão
sobre o facilitar ou não do voto em função do provável sentido de voto dos
eleitores portugueses: “E a questão política que se põe é o seguinte: se
facilitarmos o voto todo dos emigrantes, nomeadamente por correspondência, há
ou não há o perigo de um dia nós podermos eleger um Presidente da República
que… Imagina que isto está taco a taco, mais ou menos, e a balança pender para
quem os emigrantes votaram… A balança pode acontecer… cair para o lado que os
portugueses que cá não vivem escolheram, e não os portugueses que cá vivem…”
Nesta perspectiva o voto não é um direito, mas sim um prêmio, um prêmio que se
concede ao povo que vota bem.
O destrato de quem não vota
segundo este conceito do bem torna-se norma: Francisco Ramos, o coordenador da task force da vacinação,
a propósito ou despropósito das tomas indevidas de vacinas não teve nada mais
apropriado para invocar que o
“espírito vingativo” que associa “àqueles 11% ou 12%” que votaram na
candidatura de André Ventura nas eleições presidenciais em que, por
sinal, ele, Francisco Ramos, foi apoiante destacado de uma outra candidatura, a
de Marisa Matias. [Do Bloco de Esquerda, NdE].
Portugal, república dos socialistas, é isto: um país de castas. Um país em que
o coordenador da task force da vacinação, o
mesmo que há um mês não incluía as pessoas com mais de 80 anos na primeira fase
da vacinação e depois por pressão da UE se viu obrigado a mudar essa
disposição, insulta eleitores com a mesma ligeireza com que não deu explicações
sobre as sucessivas alterações do plano de vacinação.
O povo que se porta mal.
Acreditam os pregadores do “Fique em casa” que aquilo que mandam vir pelo take away e pelos estafetas nasce nos armazéns e nas mochilas dos distribuidores? Se realmente ficássemos todos em casa íamos comer e beber o quê? Viver de quê? O mundo do “Fique em casa” está cheio de gente cujos rendimentos não foram beliscados pela pandemia e que não sabe nem quer saber o que está acontecer no mundo do trabalho. Esse mundo para o qual se anunciam apoios que o mundo do “Fique em casa” imagina rápidos e automáticos, mas a que na prática não se consegue aceder.
[As danações de Carina] Qual a nossa concepção de liberdade?
Carina Bratt
Amigas leitoras, acreditem:
Todas nós vivemos emparedadas
dentro de uma cadeia enorme de limites. Por mais que estudemos, por mais
diplomas que viermos a colecionar, ao longo da vida, estaremos sempre
atreladas, ou melhor, amarradas, pés e mãos, à uma série infindável de metas
que nos são impostas no dia após dia, pela sociedade.
A sociedade é uma vilã. Uma megera indomável, renascida dos escombros dos idos medievais, ou mais precisamente dos tempos dos homens e das mulheres que viviam em cavernas. A sociedade é suja, nojenta e hipócrita. Pegajosa, grudenta, sufocante. Sobretudo sufocante. Exige muito de nós e, em contrapartida, não nos oferece absolutamente nada.
Bailarina na janela, Agnaldo Passos |
Apenas uma lista de cobranças e exigências, a maioria delas, sem
fundamentos lógicos. Estamos, a bem da verdade, sinalizando, com todas as
letras, que não somos totalmente livres, nem absolutamente desimpedidas,
independentes e donas de nossos narizes e destinos. Não importa o tempo de vida
que passaremos por aqui, na constância inconstante, do habitual.
Sempre esbarraremos nas malditas linhas intrincadas e cheias de
impedimentos e atoleiros, nos proibindo, nos freando, ou dito de forma mais
direta, nos obstaculando, nos bloqueando de todas as formas para não seguirmos
em frente e sermos completamente felizes e realizadas.
A cada dia, acreditem, a cada dia esta sociedade nojenta e abjeta que nos
encarcera (de braços dados com a educação, irmanada à religião e as
disparidades advindas dos berços familiares) seguirá nos atribuindo novas
demarcações, nos direcionando para onde deveremos seguir ou não, isto se
quisermos viver sem atropelos e problemas vindouros.
A sociedade, assim como a vida, ambas nos constrangem, nos ameaçam, nos vedam os passos. Nos aprisionam, nos fazem literalmente cativas, nos envolvem em malhas e correntes, talingas e amarras difíceis de nos vermos desafogadas e amenizadas de seus embaraços.
Demônio para quem precisa
É ininterrupto o satanismo de 'video game' contra o monstro do Planalto
Guilherme Fiuza
Sem querer estragar o video game de satanismo contra o Lúcifer do Planalto, vamos dar uma olhada nas circunstâncias reais. Até porque Bolsonaro vai passar, como passaram Lula, FHC e outros (e se ficam por aí como almas penadas fazendo lobby pendurados em mordomias de ex-presidentes é outra conversa). É até compreensível que você precise de um Lúcifer cenográfico para vender a sua fantasia de resistência e dar substância ao seu placebo moral. Mas, sem querer cortar a onda, vamos falar um pouco da realidade que teima em subsistir por trás da sua exuberante cenografia de revolução infantojuvenil.
Um presidente não é nada. No
máximo é um símbolo. O que interessa para os que não têm tempo para indignação
de video game são as ações de um presidente.
Portanto, o seu governo. Não é fácil analisar um governo — nem mesmo os
próprios presidentes são capazes de fazê-lo com a devida abrangência. Mas há os
sinais principais de uma gestão, e aí se pode ter, desde que não se troque
honestidade por panfletagem, uma boa pista sobre o que representa um presidente
para o país.
Muitos achavam o candidato
Bolsonaro um político caricato, aparentemente representando um segmento
restrito e gerador de polêmicas. Normal. A maioria da população viu nele outra
coisa — uma boa possibilidade de representação — e o elegeu presidente. Ponto.
Ou melhor, vírgula. Era preciso então ver que tipo de representação seria essa.
Olhar para o novo governo com honestidade. É o que muita gente continua se
recusando a fazer, preferindo estacionar na caricatura pregressa do presidente.
Vamos dar uma olhada na gestão do governo federal 2019-2020, falando baixo para
não atrapalhar o fetiche sadomasô.
Problemas não faltam. No momento em que o Supremo Tribunal Federal age ostensivamente de forma política, sempre forçando o ambiente na direção das pautas demagógicas do petismo e congêneres (a maioria da Corte foi indicada por Lula e Dilma), Bolsonaro indica um ministro aparentemente afinado com essas diretrizes. É cedo para uma avaliação consistente, mas não é cedo para desconfiar de que foi uma má escolha.
sábado, 30 de janeiro de 2021
Homens em esportes femininos?
O festival de canetadas de Biden, entre
várias medidas 'progressistas', estabelece que homens biológicos que se
declarem mulheres poderão competir em times femininos
Ana Paula Henkel
No artigo da edição passada
para a Revista Oeste, relatei como o novo presidente dos Estados
Unidos é uma antiga peça da velha política de Washington no novo cenário da
esquerda norte-americana. Joe Biden transita pelos corredores do Capitólio e da
Casa Branca há 47 anos. É o que era chamado por Donald Trump de mais uma
“criatura do pântano” — uma referência aos bancos de rios e ao solo úmido da
planície inundada sobre a qual foi construída a capital. A expressão “drenar o
pântano” foi usada incansavelmente por Trump em sua administração com a
intenção de passar a mensagem de que a velha política de compadrio de
Washington seria combatida e as “criaturas do pântano”, expostas.
Mas, depois de quatro anos de
malcriações digitais e políticas reais, o bufão laranja perdeu. O pântano
venceu. Pelo menos por agora. E junto com essa vitória, com ou sem fraude, suas
criaturas estão de volta, ouriçadas com a possibilidade do poder absoluto —
aquele que disseram que Trump usaria — por pelo menos dois anos. Além da
Presidência, os democratas agora detêm o controle das duas casas legislativas.
Oligopólios e tecnocratas financiaram a campanha que elegeu políticos para
proteger oligopólios e tecnocratas. Lobistas endinheirados pendurados em cargos
na Casa Branca operam para que a vontade de cidadãos comuns não interfira na
ordem do dia ou na vida de oligopólios e tecnocratas que financiam campanhas… É
o pântano em seu maior esplendor.
Ainda há quem insista em dizer
que não existe esquerda nos Estados Unidos e que o Partido Democrata seguiria
apenas uma linha social-democrata. Bem, se estivéssemos falando de algumas
décadas atrás, até concordaria com essa afirmação. No entanto, hoje,
infelizmente, essa não é a realidade do antigo partido de John F. Kennedy — se
estivesse vivo, ele provavelmente seria um republicano.
Com a desculpa da pandemia, os debates presidenciais antes das eleições norte-americanas de novembro foram cancelados. Com um candidato escondido no porão, o país não pôde ver, entender ou ter certeza das plataformas da dupla Biden/Harris. Coletivas com jornalistas eram sempre evitadas pelo então candidato democrata. As entrevistas, quando aconteciam, eram ensaiadas com os mesmos militantes da imprensa. E mesmo com todas as evidências do caminho que a dupla seguiria existia uma pontinha de esperança de que, se Donald Trump não conseguisse a reeleição, Biden, uma vez no topo do poder, não seguiria a agenda da esquerda radical de sua vice, Kamala Harris. Como Biden sempre foi ligado à ala moderada do partido (e talvez por isso tenha saído vitorioso das primárias democratas), havia uma pequena expectativa de que ele não se ajoelharia diante da agenda globalista raivosa. Mas a tal pontinha de esperança e a tal pequena expectativa viraram pó logo na largada do mandato.
A universidade morta
É terminante a proibição à criatividade
intelectual, ao debate e às opiniões independentes. Só são admitidos como
válidos os pontos de vista de 'esquerda'
J. R. Guzzo
Um artigo narrando episódios
da vida cotidiana como ela realmente é numa das grandes universidades de São
Paulo, e que acaba de ser publicado na revista piauí, revela o
lado escuro e muito pouco falado das salas de aula mais elevadas deste país. É,
no conjunto, um comentário chocante sobre as realidades do ensino superior
público de hoje no Brasil. O autor do relato se apresenta sob um pseudônimo.
Ele é um professor universitário e, pelos fatos que expõe, é muito
compreensível que tenha mesmo de manter o seu nome em sigilo; do contrário
seria impossível, na prática, continuar exercendo a sua profissão.
O depoimento narra a história
de um colega da área de ciências humanas — onde mais poderia ser? — que, ao
chegar para a aula que iria dar certo dia num curso de pós-graduação, foi
informado pelos alunos que a carga de leitura que estavam recebendo era
excessiva — dois ou três trabalhos por semana, no máximo de vinte páginas cada
um. O que eles queriam, então? Resposta: os alunos exigiram que eles próprios
formassem pequenos “grupos auto-organizados”, que teriam o direito de escolher
os textos que quisessem ler; assim, poderiam acabar o semestre mais cedo.
O professor disse que iria
estudar o caso, em busca de “uma solução satisfatória para todos”. Nada feito,
conta o artigo da piauí. “Você sempre quis negociar”, respondeu um
dos alunos. “O que nós queremos é romper hierarquias e questionar o seu poder.”
Segundo lhe informaram, estavam “lutando pela democratização da universidade e
contra as estruturas de poder”. A história acabou dando em nada, mas o trágico
é que casos assim, ou ainda piores, se repetem o tempo todo dentro da
universidade pública brasileira. Ou, em outras e melhores palavras: a maior
parte da universidade pública brasileira, hoje em dia, é isso aí.
Sob a camuflagem de uma linguagem agressivamente esquerdista, que reza por um ensino superior “justo”, “progressista”, “igualitário” etc. etc., muitos estudantes estão exigindo que a universidade funcione como “um supermercado ou um restaurante”, escreve o professor, “onde quem decide o que consome (que textos ler), quanto consome (quantos textos ler), por quanto tempo consome (quantas aulas ter) e como consome (como as aulas devem ser) são os consumidores” — ou seja, os alunos. E os professores? Esses são como um gerente de hotel ou um alfaiate, observa o autor do relato, e sua função é “servir ao cliente”.
O Jogo da Glória do “cartilheiro” socialista
Nas mãos de loucos, para cúmulo, loucos mentirosos, para cúmulo, mentirosos incompetentes, Portugal lançou-se à maluca para um desastre sanitário, uma pobreza sem fim e uma repressão sem regresso
Alberto Gonçalves
3. O dr. Costa e o prof. Marcelo culpam os abusos natalícios pelo aumento de casos de Covid. Você desabafa no Twitter que os portugueses não têm emenda e que isto só se resolve através de restrições mais duras e da concessão de mais poder aos únicos portugueses esclarecidos: os que por sorte estão no Governo. Você avança duas casas e ganha seiscentos novos seguidores.
12. Por óbvia
ordem do dr. Costa, o ministro da Educação cancela as aulas e proíbe o ensino à
distância nas escolas públicas e privadas. Você comove-se com o zelo
igualitário do governante e lamenta, “muito sinceramente”, a crueldade dos que
desprezam os desfavorecidos. Avança três casas e é sondado para uma coluna
regular no popular DN.
17. O governo
anuncia mais restrições, calamidades, emergências e falências. Você apoia
todas, apela ao pânico geral para combater a Covid e aplaude o trabalho dos
“media” na difusão da histeria. Avança quatro casas e é chamado a emitir
opiniões ocasionais nos noticiários da TVI.
24. O vídeo em que
um eurodeputado espanhol arrasa as trapaças do Governo português no caso do
procurador europeu é visto por milhões. Você garante que nunca viu e não sabe
do que se trata, embora partilhe o vídeo em que uma eurodeputada do PS, incapaz
de dizer coisa com coisa, responde ao espanhol com orgulho patriótico. Avança
uma casa, mas pequenina, T0 ou assim.
35. O número de casos e mortos mantém-se em queda livre – se virarmos o gráfico de cabeça para baixo. Além de elogiar os esforços da ministra Marta, que propõe para duas ou três comendas e um busto, você assina no “Público” um texto no qual prevê a necessidade de oito a dez meses de confinamento e demonstra especial preocupação com a “estirpe inglesa” do vírus. Avança cinco casas e direito a aparecer no programa da Cristina, na qualidade de “especialista”.
Cinco senadores disputam a Presidência do Senado nesta segunda-feira
Cinco senadores disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos, com eleição prevista para esta segunda-feira (1º de fevereiro). Anunciaram as candidaturas Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.
Gaúcha Churrascaria fecha as portas em Laranjeiras
Pioneira no Rio de Janeiro, churrascaria encerra atividades após mais de 80 anos de funcionamento
Altair Alves
Inaugurada em 1939, a Gaúcha
Churrascaria irá fechar as portas no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.
Neste sábado (30) e domingo (31), serão os últimos dias de funcionamento do
estabelecimento.
Ao DIÁRIO DO RIO, funcionários
confirmaram o encerramento das atividades da Casa, que já não vinha bem
financeiramente, cenário que se agravou com a pandemia do Coronavírus.
Localizada no número 114 da
Rua das Laranjeiras, a churrascaria já recebeu chefes de estado como Getúlio
Vargas e Mário Soares, além de artistas como Brigite Bardot.
Título e Texto: Altair Alves, Diário do Rio, 29-1-2021
Triste! 😢😢
Fui algumas vezes (muitas?) na década de 70. Tinha até orquestra ao vivo, que
tocava Moonlight Serenade, era a hora do pessoal dançar.
"O confinamento, o fechamento dos restaurantes não serve de nada"
[@andrebercoff] 🗣️@raoult_didier "John Ioannidis, grand épidémiologiste mondial le dit, les contrôles sociaux mis en place ne servent à rien : le confinement, la fermeture des #restaurants etc. On se contamine en famille à la maison, pas dans la rue"
📺https://t.co/OU0dSaeXsg pic.twitter.com/uRKPixh7Pf— Sud Radio (@SudRadio) January 29, 2021
Reabre, Brasil!
👏👏👏 pic.twitter.com/7OIAfNruUY
— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) January 29, 2021
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Na China, familiares de vítimas do coronavírus são impedidos de falar com médicos da OMS
"Espero que os especialistas da OMS não se tornem uma ferramenta para espalhar mentiras", relata o parente de uma vítima chinesa da covid-19
Artur Piva
Em Wuhan, os parentes de vítimas da covid-19 estão sendo impedidos de conversar com membros da delegação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estão no local. A equipe foi enviada para investigar a origem do Sars-CoV-2, o novo coronavírus que se espalhou pelo Mundo. Os trabalhos começaram nesta quinta-feira, 28, depois que os funcionários da entidade passaram pelos 14 dias de isolamento impostos pelo governo chinês.
Da esquerda para a direita: o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu e o presidente da China, Xi Jinping. Fonte: Xinhua |
As autoridades da China deletaram um grupo formado por parentes dos mortos que funcionava no WeChat — versão chinesa do WhatsApp. Membros de cerca de 100 famílias participavam dele. “Eles temem que os familiares das vítimas possam se encontrar com a equipe da OMS e, sem qualquer aviso, desmantelaram nosso grupo WeChat durante a madrugada”, relata Zhang Hai. “Espero que os especialistas da OMS não se tornem uma ferramenta para espalhar mentiras”.
De acordo com a Agence
France-Presse, sob a condição de anonimato, um integrante do grupo contou ter
recebido instruções explícitas de agentes do governo chinês para não “falar com
a mídia ou ser usada por outras pessoas”. Uma mulher relatou ter recebido o
mesmo aviso, seguido de 5.000 yuans [R$ 4,2 mil] como “pagamento de
condolências”.
Título e Texto: Artur Piva,
revista
Oeste, 29-1-2021, 13h09
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A Cor do Dinheiro - comentário de 29 de janeiro
Podemos falar sobre tratamento precoce?
"Pepê será uma grande contratação para o FC Porto"
Ramires falou a O JOGO sobre o extremo brasileiro que já não foge ao clube azul e branco.
Sérgio André
Lembra-se de Ramires? O
internacional brasileiro que se sagrou campeão pelo Benfica em 2009/10, sob as
ordens de Jorge Jesus, concedeu uma entrevista exclusiva a O JOGO em que
abordou diversos temas, que foram do Palmeiras de Abel até à sua saída algo conturbada do clube paulista.
Atento à atualidade do futebol português, que conhece bem, Ramires também avaliou Pepê [foto], extremo do Grémio que já não foge ao FC Porto. Os dragões têm praticamente tudo acertado nas negociações pelo atacante de 23 anos e, segundo o médio ex-Benfica, a espera dos dragões - Pepê só deverá chegar em julho - valerá a pena.
Foto: AFP |
"É um jogador que
impressiona e é tecnicamente muito evoluído. Gosta de entrar na área e
finalizar. Será uma grande contratação para o FC Porto", afirmou Ramires.
Texto: Sérgio André, O Jogo, 29-1-2021, 14h58
Coronavírus: com ‘lockdown’, Portugal é o país que mais registrou mortes por milhão de habitantes em janeiro
Médica brasileira revela que a maioria de seus pacientes cumpria as medidas de isolamento
Artur Piva
No mundo, até o momento, Portugal é o país que registrou mais mortes de pacientes com o coronavírus por milhão de habitantes em janeiro. São 439 mortos a cada milhão apenas neste mês. Sem adotar as medidas extremas de isolamento do governo português, a Suécia teve 176 mortes na mesma faixa populacional.
Hospital Amadora-Sintra, foto: DR |
Em entrevista à rádio França
Internacional, a médica brasileira Nair do Amaral, que trabalha há três anos na
linha de frente contra a covid-19 em Lisboa, capital portuguesa, contou que a maioria
de seus pacientes são idosos que estavam seguindo as medidas de isolamento.
“O que eu vejo ao meu redor
não são pessoas de mau comportamento, pessoas que não cumprem as medidas de
prevenção”, afirmou. “O que nós vemos são pessoas de meia-idade e idosos mais
frágeis, pessoas de idades muito avançadas – nonagenários, centenários e
octagenários –, em sua massiva maioria com comorbidades. Existem alguns de
meia-idade, entre 50 e 70 anos, mas são a minoria. Não tenho na minha vivência,
e compartilho isso com colegas, pessoas que não cumpriram as medidas. Muitos
estavam isolados, quietos em casa”.
Título e Texto: Artur Piva,
revista
Oeste, 29-1-2021, 11h10
Marcação: JP
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A Cor do Dinheiro - comentário de 29 de janeiro
Podemos falar sobre tratamento precoce?
Germany says AstraZeneca COVID-19 vaccine isn’t for people 65 and older
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"Fica complicado persistir na crença
de que o Brasil é um exemplo mundial de incompetência e de descaso oficial
diante da epidemia"
J. R. Guzzo
Num mundo que tem 200 países, certamente não anima ninguém ficar entre os vinte ou
trinta com o pior desempenho em alguma coisa. A questão muda de cara, porém,
quando se vê quem está na lista. Se estão ali os países mais bem sucedidos do
planeta, como potência econômica, competência administrativa dos governos e bem
estar social, e se a maioria deles apresenta números piores que os do seu
próprio país, então é preciso pensar na situação toda com um pouco mais calma.
O Brasil, segundo os dados mais recentes, está em 26º lugar entre os países com o maior número de mortes por um milhão de habitantes por causa da covid-19 — uma posição que oscila com frequência segundo as estatísticas diárias. Seria muito melhor, é óbvio, que estivesse entre os vinte e seis que têm menos mortos “per capita”. Mas fica complicado persistir na crença de que o Brasil é um exemplo mundial de incompetência e de descaso oficial diante da epidemia quando sociedades muito mais bem resolvidas que a nossa estão em situação pior.
Estão à frente do Brasil, na
relação de países com mais mortos
por milhão, a Itália, Inglaterra, Espanha, França, Suécia, Suíça e Portugal, por exemplo
— todos com números acima das mil e poucas mortes diárias que estão sendo
registradas por aqui. Há menos mortos no Brasil, relativamente, que no país
mais poderoso do mundo, os Estados Unidos — eles ocupam o quarto lugar da lista
— e na Rússia. Na América Latina, os dois principais países, México e
Argentina, estão com números piores que os brasileiros.
Nada disso é consolo algum para as famílias brasileiras que já perderam mais de 200 mil pessoas queridas em consequência covid-19. É preciso notar, igualmente, outros números: a Índia, por exemplo, tem um bilhão e quatrocentos milhões de habitantes, ou sete vezes mais que o Brasil, e um pouco acima de cento e cinquenta mil mortos. Além disso, a taxa brasileira já foi melhor do que é.
O maior êxodo da história latino-americana
A avalanche de emigrantes venezuelanos não tem precedentes na América Latina. Fogem da miséria resultante de anos de expropriações e brutalidades socialistas, e a pandemia intensificou sua vulnerabilidade.
Mais de 5 milhões superlotam
os sistemas migratórios de diversos países, e só na Argentina há 174.000
venezuelanos emigrados, embora seja o país mais distante do Caribe.
O Papa Francisco, tão
acolhedor às migrações de muçulmanos na Europa, não estende a esses católicos
suas preocupações, pouco ou nada abrandando seu drama no nosso continente.
Obcecados pela luta contra os
ricos, contra os evangelizadores e colonizadores ‘brancos’, os movimentos
sociais, as conferências episcopais, as CEBs e ONGs ‘humanitárias’ pouco se
manifestam.
Título, Imagem e Texto: ABIM,
29-1-2021
Com 41 graus, Rio tem o dia mais quente do ano até o momento
Temperatura desta quinta-feira (28) ultrapassou os 39°C de quarta-feira (27), até então a maior em 2021 na cidade
Raphael Fernandes
Depois dos 39 graus da última quarta-feira (27), o Rio de Janeiro bateu novamente o recorde de temperatura de 2021 nesta quinta, com 41°C sendo registrados na região que abrange a Barra da Tijuca e Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade, segundo o Centro de Operações Rio (COR).
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
A tendência, inclusive, é que
as temperaturas na capital fluminense continuem elevadíssimas pelos próximos
dias, mantendo a casa dos 40 graus, com possibilidade de pancadas de chuva, de
acordo com o site especializado ”Climatempo”, somente para terça-feira (2/2).
No último final de semana, que
já havia feito bastante calor na cidade, as praias cariocas das zonas Sul e Oeste ficaram muito movimentadas, tanto em relação
a banhistas quanto a surfistas e praticantes de outras atividades esportivas,
como futevôlei.
Vale lembrar que, no dia 17/1,
a Prefeitura do Rio concedeu a liberação das áreas de lazer e dos estacionamentos nos arredores da orla.
Título e Texto: Raphael
Fernandes, Diário do Rio, 28-1-2021
Populism comes to Portugal
Tom Gallagher
Portugal’s presidential
election took place on January 24 as the country's COVID-19 death rate surged.
Only 40 percent of the
electorate voted. A second round was unnecessary because the incumbent,
72-year-old Marcelo Rebelo de Sousa, obtained a clear plurality. “Marcelo,” as
he is universally called, is a voluble and approachable political operator. He
was backed by the two parties that have dominated politics for the last 45
years. His vehicle, the Social Democratic Party (PSD), was born during the
brief revolution of 1974-75 that followed the collapse of the conservative
authoritarian regime long presided over by António de Oliveira Salazar. This
center-right formation adopted a left-wing name in order to keep pace with the
radical spirit of those times.
By now, ideological fervor is
mostly a thing of the past in Portugal. Both the PSD and the Socialist PS are
dominated by cliques that often influence bureaucratic appointments and pack
the state utility companies and semi-private banks with relatives and cronies.
The excesses of the political class finally led to the bankruptcy of the state
in 2011. An emergency bail-out from the European Union was required to keep
public services going.
The external lordship
exercised by the E.U. and the IMF led to greater transparency and improvements
in the regulation of public finances. But a decade on, a largely unrepentent
political class continues to use scarce public money to shield well-connected
financial entities from collapse.
For a long time, the far left
was a reliable critic of this amoral set-up. But since 2015 both the communist
party and its Trotskyite rival have been absorbed into the system of favors and
deal-making. They have been propping up the current socialist government in
return for various concessions.
The almost half a million votes obtained by André Ventura, a dedicated foe of the Portuguese system of “partyocracy,” indicate that increasing numbers of citizens have had enough. Chega (which means “enough”) is the name of the party that this 38-year-old lawyer formed a few months before the general election of 2019. In that election, he got 1.3 percent of the vote and a seat in parliament. On January 24 he obtained nearly 12 percent of the vote and his party is now probably the third biggest in Portugal in terms of activists.
[Aparecido rasga o verbo] O fescenino do caráter ruim
Aparecido Raimundo de Souza
Bianca, de
olhos facetados, parecia absorta em pensamentos longínquos. Uma espécie de
vazio lânguido, lhe dava ares inexplicáveis de mulher envelhecida, embora, na
verdade, não contasse mais de dezoito anos.
Num gesto
desencorajado, a moça desviou a atenção para um ruído distante, crescente à
medida que se aproximava de seus ouvidos. Logo a seguir, divisou um carro e,
dentro dele, a figura de um rapaz alto e corpulento, os cabelos negros e bem
compridos.
À luz
reflexa da lua, num primeiro momento, lhe deu a impressão de um náufrago
voltando à superfície depois de se debater inutilmente contra as correntezas de
um mar bravio e de águas revoltas.
Alguma
coisa ameaçadora pairava na atmosfera. Era como se um temor torturante e
embaraçoso tangesse a âmago da garota, interpondo, à medida que o rapaz se
aproximava, milhas e milhas de distâncias bem sólidas e irremovíveis.
O rapaz
acabou de chegar. Desligou o carro, abriu a porta e saiu calmamente. Deu alguns
passos e parou frente à ela, sem fazer barulho. Trazia um olhar esquisito no
rosto magro, encoberto por uma máscara rala de barba por fazer. Esperou um
instante, antes de invocar a questão que o trouxera até ali naquele canto ermo
da cidade.
Enquanto
isto, Bianca o fuzilou com um olhar de desprezo e pouco caso. Na verdade, ela
queria tudo, na vida, menos tornar a encontrar, frente a frente, aquele maldito
sujeito infame, vil e asqueroso.
Vagabundo
e pilantra, vazio e sem graça, Lázaro vivia seguindo Bianca desde o portão
quando da saída da faculdade, nas missas de domingo, na pracinha, nos
barzinhos, na porta do prédio onde ela trabalhava, e até mesmo quando ela
resolvia dar uma escapada no shopping, junto com as amigas. O olhar de Lázaro
trazia sempre propósitos sujos e indecorosos.
Bianca, no fundo, nutria, por aquele infeliz, uma aversão doentia. Bastava ouvir seu nome ou topar com ele escondido, entre os carros, observando seus passos e o dia, por mais bonito que estivesse, como por uma infelicidade medonha, apodrecia no horizonte.
[Atualidade em xeque] Como funciona a bomba A
José Manuel
Para quem não tem ideia de
como funciona a posse de uma bomba atômica, esta semana ocorreu um fato
extremamente elucidativo para os que continuam em dúvida sobre o nosso país ter
ou não ter a dita posse.
A China vem se assenhoreando
de um mar do tamanho do mediterrâneo, alegando que toda aquela imensa área lhe
pertence.
Para isso construiu em cima de
arrecifes de corais, patrimônio da humanidade, ilhas bélicas com arsenal
poderoso de intimidação.
Ao mesmo tempo, se apossou de
áreas da zona exclusiva de pesca de cinco países, gerando enorme atrito e
fazendo com que esses cinco países fossem ao tribunal internacional de Haia
reclamar a invasão de suas áreas econômicas, assim como a posse ilegal de águas
marítimas internacionais.
A China foi condenada a se retirar,
mas ao que tudo indica não entendem outro idioma que não seja o mandarim!
A semana que passou, Pequim
emitiu uma ordem à sua guarda costeira informando e autorizando até mesmo o
afundamento de qualquer tipo de embarcação que esteja navegando nesse "seu" alegado mar.
Pois bem, esta semana os Estados
Unidos da América entraram e se posicionaram nesse mar, com um strike group
formado por um porta-aviões nuclear,
vários submarinos nucleares,
fragatas e corvetas, todos municiados com
ogivas nucleares.
Um silêncio abissal se abateu sobre a área e o mundo aguarda um comunicado chinês que, ao que tudo indica não virá.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
Podemos falar sobre tratamento precoce?
Leonardo Desideri
Se há algo que se sabe de
forma definitiva sobre o uso de medicamentos para o tratamento precoce contra a
Covid-19, até o momento, é que a questão é controversa. E a discussão sobre a
eficácia de alguns desses remédios tem sido ideologizada. Um lado exagera de
forma leviana ao apresentar a cloroquina ou outros medicamentos como panaceia
para a Covid-19 em qualquer caso. O outro busca sufocar qualquer menção ao tema
usando histeria e chavões como método de cerceamento.
“Negacionismo nu e cru em POA.
Melo vai liberar kit anticientífico com cloroquina para tratamento precoce de
combate à Covid-19. Apostar em remédios sem evidência científica comprovada é
rasgar dinheiro público”, tuitou recentemente a deputada federal Fernanda
Melchionna (PSOL-RS) sobre um kit de tratamento precoce distribuído em Porto
Alegre por iniciativa do prefeito da cidade, Sebastião Melo. “Tratamento
precoce é negacionismo da Covid”, afirmou o biólogo Atila Iamarino.
Nas redes sociais, até
postagens com links para pesquisas publicadas em revistas científicas de grande
prestígio têm
sido censuradas. Nos veículos de comunicação, a cobertura de estudos sobre
tratamento precoce deturpa informações – recentemente, manchetes diziam que o
cientista Didier Raoult admitiu a ineficácia da cloroquina, quando, na verdade,
ele somente havia reconhecido a necessidade de correções pontuais em seu estudo sobre o medicamento.
As agências de checagem também
têm atuado com critérios questionáveis. No dia 20 de janeiro, a Agência Lupa,
que se propõe a checar a veracidade de fatos de interesse público, afirmou em
um texto: “Como a Lupa já mostrou em diversas ocasiões, a hidroxicloroquina e a
ivermectina não são eficazes no tratamento de infecções pelo novo coronavírus.
Essas drogas foram amplamente pesquisadas durante a pandemia e diversos estudos
descartaram a possibilidade do uso desses medicamentos para tratar pacientes.”
Mas não há, até hoje, um consenso científico sobre a ineficácia desses medicamentos, nem estudos que tenham descartado de forma peremptória a possibilidade de seu uso para tratar pacientes. Mesmo assim, a opinião sustentada pela Agência Lupa como verdade absoluta tem sido repetida com insistência por personalidades da política e do entretenimento, veículos de comunicação e até cientistas brasileiros.
PCO > MBL + Novo
Rodrigo Constantino
Hoje fiz o impensável: passei a seguir a página do PCO no Twitter. Sou do tempo em que chamávamos, nós, liberais, o troço de Pão Com Ovo, ironizando a pegada populista do partido comunista raiz, fundado por Rui Pimenta. Mas não resisti: passei a receber muitas postagens do PCO demonstrando... acreditem se quiser, bom senso!
Não descarto o oportunismo
como razão, claro. Nada que tenha a foice e o martelo como símbolo vai me
atrair de verdade. Mas a postura do PCO tem chamado a atenção e pode ter uma
explicação mais prosaica: quem acredita em luta de classes marxista tem mesmo
que estar enojado com a "nova esquerda", tem que olhar com desprezo
para o que o esquerdismo se transformou.
A política identitária tomou
conta das pautas, os pobres ficam em último plano, depois de gays, trans,
negros (ricos), mulheres etc. Ou seja, as "minorias" passaram na
frente dos pobres trabalhadores, até porque muitos dessas ditas minorias são da
elite. Esquerdismo "fofo" virou coisa de universitário entediado e
mimizento, que gosta de se vitimizar mesmo desfrutando de ótima qualidade de
vida.
O PCO tem usado seu espaço para bater nessa patota, com vontade. Não cai na ladainha de ricaços brancos democratas, que falam em nome das "minorias"; não elogia um bocó que imita focas com o cabelo colorido; reconhece os benefícios da gestão Trump para os mais pobres. O PCO não deixou a aversão a Bolsonaro dominar todas as suas pautas, ao contrário do que aconteceu com tucanos mimados. Eis aqui três exemplos, entre muitos outros, de razoabilidade no PCO, ausente no MBL ou mesmo no Novo, na figura de seu principal fundador João Amoedo:
Diante disso, cheguei a brincar: alguém me manda a ficha de filiação do PCO, por favor? E pensar que eu ajudei o Partido Novo a crescer bem no começo, e que também contribuí para o avanço do MBL. Ambos hoje se mostram oportunistas ao extremo, instrumentos tucanos no jogo de poder.
Germany says AstraZeneca COVID-19 vaccine isn’t for people 65 and older
Lia Eustachewich
Germany’s vaccine commission said AstraZeneca’s COVID-19 vaccine should not be used on people 65 and older due to “insufficient data” on its efficacy.
The Standing Vaccine
Commission said the shot, which is being developed with the University of
Oxford, should only be used on people aged 18 to 64 “based on available data.”
“There is currently
insufficient data to assess the efficacy of the vaccine for persons aged 65
years and older,” the panel of scientific experts said.
The recommendation follows
confusion earlier this week over the efficacy of AstraZeneca’s jab in adults
over 65.
Two German newspapers, citing
government sources, said the shot was found to be as low as 8 percent effective
in seniors — which the UK-based company said was “completely incorrect,” German broadcaster Deutsch Welle reported on Tuesday.
“In November, we published data in The Lancet demonstrating that older adults showed strong immune responses to the vaccine, with 100% of older adults generating spike-specific antibodies after the second dose,” AstraZeneca’s spokesperson said.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Homem invade reboque em movimento, agride motorista e provoca acidente na Barra da Tijuca
A polícia informou que o agressor foi preso
e que nenhuma pessoa se feriu com gravidade
Altair AlvesParte superior do formulário
Um acidente com um reboque da Prefeitura do Rio, seis carros e uma Kombi provocou gerou enorme confusão no fim da tarde desta quarta-feira (27) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com a Polícia
Militar, o motorista da uma Kombi estacionada irregularmente e que estava sendo
rebocada pela prefeitura, soltou o veículo e agrediu o condutor do reboque, que
perdeu a direção.
O caminhão acabou atingido
seis carros. A Kombi, solta, tombou na pista. O agressor foi preso e levado
para a 16ª DP (Barra da Tijuca).
Por conta do acidente, uma
faixa da Avenida Lúcio Costa, na altura da Praia da Reserva, teve que ser
interditada. Por volta das 18h, reflexos da ocorrência ainda podiam ser
observados no local.
A Polícia Civil informou que
as investigações estão em andamento pela 16ª DP (Barra). Testemunhas já foram
ouvidas e um dos envolvidos, que está hospitalizado, ainda prestará depoimento.
Veja o momento do acidente no vídeo publicado pelo “Informe Legal”: