José Miguel Roque Martins
Olhando para o que se passa,
vejo semelhanças com os últimos tempos de Sócrates: a pura impossibilidade de
manter o rumo.
Um déficit público,
parcialmente compreensível, mas insustentável. Gastos Públicos em alta. Uma
economia estropiada. Salários-mínimos incompatíveis com o pleno emprego. Uma
conjuntura de recuperação internacional lenta. Um forte abalo na confiança no
Estado. Uma indisfarçável incompetência na forma como o Governo reagiu à
Covid.
Será Costa capaz de aguentar
as adversidades e dificuldades que aí vêm? Será que, para além de hábil, tem
capacidade de sofrimento? Será capaz de implementar reformas impopulares, ao
mesmo tempo que impõe nova e indesmentível austeridade? Será capaz de reverter
o atual processo de estatização da Economia? Ou teremos, de novo, um ministro
das finanças a ligar para Bruxelas e para o FMI?
E o que acontece se Costa não
se aguentar? Que nova maioria será possível? Que novo líder, vamos ter?
Quando olho para tudo isto, estou certo de que não serei o único a dizer, volta Passos, estás tramado. Ou então, estamos todos, se não aparecer um Passos qualquer!
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Pedro Passos Coelho, ex-PM de Portugal, 2011/2015 |
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