sábado, 30 de setembro de 2017

[Para que servem as borboletas?] Futuro distante e negro...

Valdemar Habitzreuter

Muito ruim esta ansiedade coletiva por dias melhores para nosso país. O ano restante do governo Temer – caso não caia antes - nos angustia, parece não ter fim por conta de ser um governo transitório e, principalmente, por conta da podridão que envolve o presidente e, praticamente, todo o staff governamental. Há governo, mas não se governa; o que se tem é uma disputa de poder: o governo lutando para não ser derrubado frente às investidas do Ministério Público e oposição que querem a cabeça de Temer pelos crimes praticados no exercício do cargo.

A economia parece dar sinais de recuperação, mas não por crédito do governo, antes pela desvinculação e alienação dos graves problemas políticos que engessam a governança, e pautando-se pelo autogerenciamento ao ver um governo supérfluo e atrapalhador da atividade econômica como um todo, ao se dedicar exclusivamente à luta para se sustentar no poder.

A sociedade tem fome de um futuro promissor, mas vê-se amarrada quase que num presente estático em que impera toda a sorte de impedimentos para vislumbrar dias melhores. A sensação é de que o tempo não passa e as próximas eleições gerais a uma distância eterna quando teremos a oportunidade de alijar os bandidos do cenário político...

O quê? O que estou a dizer? Alijar? Quem dera! A maioria dos votos de nossa população não se vinculará a uma limpeza e renovação parlamentar e sim à conservação desse estado de coisa caótico em que estamos, haja vista, como exemplo, o índice de favoritismo da candidatura Lula a presidente. Isto é, prefere-se rimar o verbo alijar com mijar, mijar nas feridas abertas que a atual política ensejou e esperar que se curem. Triste sina dessa população!

[Aparecido rasga o verbo] Plano “b” ou pepino grosso para nos enfiar no rabo?!

Aparecido Raimundo de Souza

“A merda está posta. Agora é convivermos com ela”.
Tompson de Panasco

ALGUNS POLÍTICOS, MELHOR DITO, todos os políticos, sem exceção, do grande penico Brasília (esse cagalhão em forma de aeronave pousada), precisariam ter um Plano “b”, ou seja, quando pintasse sujeiras, conspurcações, canalhices ou bandalheiras, como nos casos dos safados Romero Jucá (Jucá ontem ao ingressar aqui no Congresso Nacional latiu bem alto ‘NÃO VÃO ME INTIMIDAR’ fazendo menção sobre a operação da Polícia Federal que corre de pires e bisturi nas mãos atrás de seus filhos e enteados), Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, dos vagabundos Mendonça Filho, do Raul Jungmann, do Antonio Palocci, dos “intocáveis” Lula, Bruno Araújo, Aécio Neves, José Dirceu, Guido Mantega, Eduardo Cunha, Ricardo Barros e outras figuras estrambóticas (da corriola que vive à custa dos nossos bolsos), escapassem impolutos, resguardados e ilesos. Até agora, na prática, só Michel Jackson Temer conseguiu essa proeza.

Antes de tecermos comentários sobre essa cartada excepcional do malabarista e mentor intelectual da súcia, vamos dar um passeio pelas sujeiras de outros pilantras. Imaginem se esses “outros” biltres, esses indignos e inidôneos tivessem, ao alcance das mãos, a famosa escada de Jacó? Raciocinem, senhoras e senhores. Poderiam subir e descer para o céu (perdão, para o inferno) quando a coisa esquentasse ou ficasse preta, de supetão. Em outras palavras, esses larápios, ao serem chamados para deporem na justiça federal (por exemplo) perante o doutor Sergio Moro, teriam como subir ou descer disfarçados de cafajestes em busca de conforto e abrigo nos braços acariciantes do tinhoso. Bem sabemos, o tinhoso, infelizmente, pende a balança, perdão, a caldeira, para quem dá mais ou paga em dólares, e consegue alimentar, com grana viva (saída de nossos bolsos), a proliferação de todas as falcatruas conhecidas, inclusive aquelas ainda não inventadas.

No mesmo cheiro fedorento do orifício do porco abatido, quem precisaria aparecer mais? A nossa simpática e boa amiga Dilma. A coitada anda sumida da mídia, divorciada das festas, escondida dos encontros, apartada dos conchavos no Palácio Janucu (é Janucu mesmo). Estamos com saudades da guerrilheira. Dilma só tem um problema. Carrega a alma (para quem não sabe, escurecida) em tom negro, como lady Macbeth. Todavia, apesar desse pequeno probleminha, parece que ela e esses outros vermes (que acima citamos) moradores oficiais do Epicentro, têm vida de gato, ou pior, todos os nossos salafrários eternos se assemelham a Hidra de Lerna. Ou pior, esses virosos se entrelaçam aparentados do Coisa-Ruim.

Dançando ao som cafajeste desse samba do crioulo doido (do pega me agarra, me larga, me bate, me solta, me come, me deixa, me leva), precisaríamos, para acabar com a porra da Hidra, filho de Tifão e Equidna, não de um, pelo menos mil Hércules (com as disposições de Schwarzenegger e seu inseparável Stallone) para botarem esses crápulas na cadeia e estabilizarem a ordem no galinheiro. Para lembrar, o galinheiro, para quem ainda não sabe ou está chegando agora, é o outro nome glorioso e majestoso da capital do país.  CAPITAL FEDEMAL, perdão, F-E-D-E-R-A-L.

A jornalista Rita Lisauskas defendeu exposição com criança tocando em homem nu mas queria censurar Anitta

A jornalista Rita Lisauskas, do Estadão, deu mais uma mostra típica da incoerência da extrema esquerda.

mrk

Ela ficou pistola com o fato do MBL ter denunciado a exposição no Museu de Arte Moderna, onde uma criança de 5 anos era induzida a apalpar um homem pelado.

A jornalista disse:



Pois agora veja o que ela disse em um texto do início de 2015 intitulado “Parem de tocar Anitta nas festas de criança. Apenas parem”:

Leia:

Um dia desses fui com o meu filho em um buffet infantil para festa de uma amiguinha. A música que anunciou que a pista de dança estava aberta para os pequenos foi: “Prepara. Que agora. É hora. Do show das poderosas. Que descem. Rebolam. Afrontam as fogosas. Só as que incomodam. Expulsam as invejosas. Que ficam de cara. Quando toca”. “Show das Poderosas”, da funkeira Anitta.

Festinha do dia das crianças do condomínio ao lado de onde moro, ano passado. Vejo um “pula-pula” sendo montado logo cedo. Escorregador inflável. Avisto um palhaço. Mas sabe como soube que a festa finalmente tinha começado, horas depois? “Se não tá mais à vontade, sai por onde entrei. Quando começo a dançar eu te enlouqueço, eu sei. Meu exército é pesado, a gente tem poder. Ameaça coisas do tipo você.”

QUIZ: Édouard Manet

Édouard Manet foi o grande inspirador do estilo impressionista. Qual dos seus famosos quadros foi censurado numa exposição oficial, tornando-se um ícone dos primórdios desta corrente artística?

A  – A Estação de São Lázaro
B  – Almoço na Relva
C  – O Boulevard Montmartre à Noite 
D  – Banhistas em Asnières

Charada (418)

Ilustração: Marcelo Tiburcio
Um agricultor tinha três armazéns
iguais. No primeiro, ele guardava
fardos de palha, no segundo toros de
lenha, e no terceiro alfaias agrícolas.
Quando, certo dia, um vizinho invejoso
pegou fogo aos armazéns, o agricultor
correu para o local, gritou por socorro e
só se acalmou quando ouviu as
sirenes que se aproximavam.

Em qual dos três armazéns
deve a ambulância apagar 
o incêndio em primeiro lugar?

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

É a isto que o El País Brasil chama de ‘arte’


Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso da Associação de Pilotos da Varig


Prazo para contestar falência conta da publicação da sentença, não da relação de credores

STJ

O termo inicial da contagem do prazo para interposição do agravo de instrumento contra a sentença que decreta a falência é a data da publicação desta no Diário Oficial, e não a da publicação do edital com a relação dos credores.

Por essa razão, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso da Associação de Pilotos da Varig contra decisão que julgou intempestivo seu agravo de instrumento, interposto mais de dois anos após a sentença que convolou a recuperação judicial da empresa em falência.

Em recurso especial, a associação alegou que o agravo seria tempestivo, já que o prazo para sua interposição deveria ser contado apenas após a publicação do edital com a relação dos credores da falência.

O ministro Villas Bôas Cueva, relator do recurso especial na Terceira Turma, afirmou que a interpretação do tribunal de origem ao julgar o agravo intempestivo foi correta, pois a publicação do edital tinha finalidade diversa daquela alegada pela associação.

Eleições autárquicas: escolha “informada e refletida”

PSD

Na Maia, o Presidente do PSD realçou a importância do investimento privado e autárquico para o futuro do País e falou, ainda, sobre o desafio de todos os políticos em contrariar a abstenção em períodos eleitorais


A campanha do PSD foi um somatório de muitas campanhas”, afirmou esta sexta-feira Pedro Passos Coelho, na Maia. O período oficial de campanha para as eleições autárquicas termina esta noite e, segundo afirmou, o PSD “chega ao final a achar que os nossos candidatos fizeram o que era suposto, uns apresentaram a sua obra, outros as suas ideias e os projetos para futuro”.

Destacou, portanto, que durante estes dias se contribui “para que os eleitores no dia 1 de outubro possam ter uma escolha informada e refletida”. Defendeu que é assim que, “cada vez mais, devem ser as campanhas eleitorais”.

De acordo com o líder social-democrata, o objetivo do PSD passou por, “ao longo de todo este tempo, estar próximo das pessoas, contactar com as realidades locais, estar com os candidatos e ter a oportunidade de visitar empresas e instituições que são importantes” para as comunidades, regiões e para o País.

Precisamos de investir mais e melhor, com qualidade
Em visita à empresa SONAE, o presidente do PSD referiu-se ao facto de ser “um grande grupo português com uma importância muito grande na economia e na geração de riqueza e de emprego”. Encontra-se localizada no concelho da Maia que, segundo informou, tem “um largo número de empresas”, tratando-se de um município que “deve contribuir muito para as exportações portuguesas”.

Eleições na Alemanha e na França em 24 de setembro

Cesar Maia

1. ALEMANHA:

1.1. Os resultados – amplamente divulgados e comentados – mostraram a vitória de CDU de Merkel com 33% dos deputados. Ficou quatro pontos aquém do que previa. Em geral, os analistas apresentaram esse resultado como queda da centro-direita. Mas não foi exatamente assim. Os Liberais do FDP – parceiros tradicionais do CDU na formação de maioria parlamentar – retornaram ao parlamento. A soma das cadeiras do CDU/CSU e FDP superou o resultado do CDU/CSU de 2013.

1.2. Queda mesmo – no quadro político/ideológico – foi dos socialistas (SPD), que mergulharam para 20%, de seu piso tradicional de 30%. Dessa forma, o SPD seguiu a trajetória de declínio dos socialdemocratas europeus. Os Verdes e a Esquerda ficaram no patamar dos 10%, um pouco acima dos resultados que vêm tendo.

1.3. A ascensão do AfD – nacionalistas de direita – foi avaliada por muitos como um reaparecimento da direita alemã (nazi) dos anos 20/30. Para isso, destacam uma ou outra declaração e cartazes de seus militantes. Este é um equívoco. É um ascenso que tem ocorrido em toda a Europa – um populismo que oscila entre o nacionalismo e a antipolítica. Assim foi e está sendo no Reino Unido, Espanha, França, Norte da Europa, Itália, Grécia, Hungria, Polônia..., e agora Alemanha.

1.4. Importante sublinhar que o nacionalismo e a antipolítica na Alemanha, atingindo um patamar de 13% ficam bem abaixo do que MV5 e Marine Le Pen e Podemos atingiram na Itália, na França e na Espanha, assim como os nacionalistas britânicos nas eleições europeias, onde o voto é proporcional. Ou seja, o Alternativa alemão é parte de uma tendência política europeia e por razões semelhantes.

Às Ritas, Câncios e Joanas deste País

Cristina Miranda

Há por aí uma geraçãozita de mulheres que me envergonham. Caso para pensar mudar de gênero só para não haver colagem a esta gente que ridiculariza a classe. Como é possível em pleno século XXI querer segregar mulheres, ao estilo apartheid, em espaços separados, alegando protegê-las de assédio?

Como é possível numa sociedade moderna e que se presume evoluída defender editoras femininasfestivais só para mulheres,  proibir piropos, proibir pedidos de números de telefone ou qualquer outro sinal de aproximação ou interesse por  uma mulher? Rita Ferro Rodrigues foi peremptória em dizer que era preciso impedir homens de ter ejaculações entre uma paragem e outra!!! (*) Ah! sim?! E que tal proibir orgasmos femininos nos autocarros também? Não os há? Tem a certeza?


Sou do tempo em que uma mulher bonita passava na rua e recebia piropos. A quantidade de olhares e piropos que arrancava era sinal de beleza. Ter poucas reações ou nenhumas à nossa passagem era motivo de tristeza (ficávamos fulas quando amigas nossas atraíam mais piropos).


Não estou a exagerar. Avaliávamos a nossa capacidade de seduzir pelas reações que conseguíamos no sexo oposto. É claro, que preferíamos os bonitos e bem cheirosos. Passar por um grupo de trolhas barrigudos e sujos não dava a mesma pica. Mas nunca isso foi incómodo. Pelo contrário. Alguns piropos, mesmo desses, até nos faziam rir sem querer. Lembro-me em miúda que nos “vingávamos” depois em grupo quando “atacávamos” os pobres desgraçados que passavam por nós e a quem lançávamos piropos hilariantes que os faziam corar e ficarem atrapalhados.

Outros tempos. Bons tempos. Lembro-me de mais tarde, já docente, ir jantar a uma pizzaria em Ponte de Lima e dois jovens que estavam a fazer pizzas não tirarem os olhos de mim. A situação foi engraçada, comigo nervosa a não conseguir comer a massa que passava o tempo a cair do garfo e o garfo que acertava sempre nos dentes. Um suplício. É claro, como tudo na vida, há situações que não são agradáveis por serem obscenas e sem educação. Já fui por exemplo perseguida de carro por homens. Mas também apalpada num vestiário por uma mulher. Sempre houve quem abusasse. Nisto e noutras coisas. Mas isso já tem enquadramento legal.  A polícia existe para essas coisas, penso eu.

EL País Brasil esquece Lula e o PT


Cartão do governador da Flórida: a diferença começa nos pequenos detalhes

Rodrigo Constantino

Como muitos já sabem, tive um filho nesta semana. Serviço hospitalar impecável. Mas não é da iniciativa privada prestando bons serviços que quero falar, pois isso é o básico, o que esperamos, o que normalmente conseguimos, especialmente em setores com bastante concorrência e menos intervenção estatal. Quero falar do estado mesmo.

O governador Rick Scott e sua esposa mandaram um cartão para minha família. Sim, eu sei que não foi ele diretamente, e não foi para mim especificamente, para o Constantino. É de praxe, uma prática oficial de seu governo. Um cartão formal, com mensagem e assinatura padronizadas, para todos os bebês que nascem na Flórida.

Não importa: demonstra uma preocupação que normalmente não vemos por aí (do governo brasileiro espero receber alguma fatura cobrando impostos já na largada). E destaca a bandeira americana na capa, para fortalecer o patriotismo e a cidadania.

No mais, o governador republicano pede para que a família ofereça leitura, para despertar a imaginação das crianças, e faça um acompanhamento da vacinação, com uma caderneta que veio junto do cartão. Está estimulando a educação e a saúde. Em inglês e também na língua “oficial” da Flórida, o espanhol. E termina com um “God bless your family”, sem cerimônia politicamente correta, sem afetação “laica”. Vejam:


Pode ficar tranquilo, governador, que o Antonio terá uma formação moral sólida em casa.

Reductio ad Merkelum

Sérgio Barreto Costa

Estou extremamente feliz com os resultados das eleições para o Parlamento alemão. É verdade que a CDU de Merkel alcançou novamente o primeiro lugar, mas parece que perdeu uma grande quantidade de votos e de deputados para a AfD, um partido radical que muitos acusam de pertencer à extrema-direita. Devagar se vai ao longe e tenho esperança que nas próximas legislativas consigam acabar com a Angela de vez. E digo nas próximas porque na Alemanha ainda vigora essa antiquada e despropositada tradição de ser o vencedor a governar.

Gostava de sublinhar que nada me aproxima das ideias defendidas pela AfD e por outros movimentos do género, mas acho que é importante manter o pragmatismo na política e, na cabine de voto, optar sempre pelo mal menor. E parece-me que, neste caso, a transferência de votos ocorrida foi extraordinariamente benéfica.

A AfD surgiu durante a crise do euro e tinha como grande objetivo lutar contra os resgates económicos aos países do sul da Europa; entretanto, tornou-se num partido anti-imigração, antiglobalização e antimulticulturalismo. Ora, mesmo não sendo eu anti nada dessas coisas, continuo a achar essas doutrinas menos perigosas do que as ideias da CDU da Chanceler.

Note-se que, por falta de tempo e de dotes linguísticos, nunca consegui acompanhar a imprensa internacional no que à estadista alemã diz respeito; mas segui com atenção tudo o que foi dito e escrito em Portugal sobre o assunto entre 2011 e 2015. E isso chega-me.

Ao longo de 4 anos ouvi alguns dos mais prestigiados políticos, comentadores, sindicalistas, intelectuais e jornalistas portugueses a dizerem que Angela Merkel era uma reencarnação de Adolf Hitler e que perseguia o sonho nazi de colocar toda a Europa debaixo da alçada germânica.


QUIZ: Grupo de franceses

Um grupo de artistas franceses cansou-se do repertório de recursos pictóricos que imperava no século XIX e propôs-se mostrar aquilo que via ou captava no momento. Por qual nome são conhecidos?
 
'Almoço na grama', de Édouard Manet
A  – Futuristas
B  – Sincretistas
C  – Muralistas  
D  – Impressionistas

Charada (417)

Qual a cidade
que se esconde
nesta estranha palavra? 
RISAMAUGE 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Socialismo, imprensa e os espantalhos

João César de Melo


O Jornal das Dez, da Globo News, todas as sextas-feiras faz um “resumo da semana”, no qual elenca os assuntos mais importantes do período. Na semana que passou, tivemos um ex-presidente da república se tornando réu pela 6° vez, o atual presidente da república sendo incriminado noutra delação premiada da Lava Jato, pequena melhora nos […]

O Jornal das Dez, da Globo News, todas as sextas-feiras faz um “resumo da semana”, no qual elenca os assuntos mais importantes do período.

Na semana que passou, tivemos um ex-presidente da república se tornando réu pela 6° vez, o atual presidente da república sendo incriminado noutra delação premiada da Lava Jato, pequena melhora nos indicativos econômicos e a guerra entre facções criminosas no Rio de Janeiro.

A despeito disso, a Globo News elegeu a “liberação da cura gay” como o assunto mais importante da semana.

O escolhido para comentar o assunto, por meio de uma crônica, foi o jornalista Jorge Pontual, aquele que toda semana declama poemas lindos e que, ao falar morte do ditador assassino Fidel Castro, não conteve sua emoção e chorou de tristeza, ao vivo.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Operação policial na cracolândia gera correria e tiroteio na Avenida Brasil

Balanço Geral RJ

Agentes da polícia civil, militar e da guarda municipal realizaram uma operação na Avenida Brasil, próximo à comunidade Parque União, para retirar usuários de drogas que roubavam na região. Durante a ação houve muita correria e tiroteio. Todas as pessoas apreendidas foram fotografadas e cadastradas para que a polícia possa fornecer esses dados às vítimas de roubos no local. A operação ocorreu um dia depois que dois adolescentes foram detidos na Linha Vermelha, após se passarem por ambulantes para assaltar motoristas. De acordo com a delegada Camila Lourenço, a operação tem um viés repressivo e preventivo.


Título, Vídeo e Texto: Balanço Geral RJ, 27-9-2017

Relacionados:

Lula apresentou recibos de aluguel com erros para o juiz Moro?

Gilmar Henrique Lopes

Imagens que circulam pela web mostram recibos entregues pela defesa de Lula ao juiz Sérgio Moro com datas erradas! Será verdade?

As reproduções seriam de alguns dos recibos que a defesa do ex-presidente Lula entregou ao juiz Sérgio Moro e se espalharam no dia 26 de setembro de 2017. O que chama a atenção nos documentos é que, em alguns meses, a data de vencimento seria no dia 31 – mesmo em meses que possuem apenas 30 dias!

Os documentos são referentes a um apartamento situado na cidade paulista de São Bernardo do Campo que, de acordo com o Ministério Público Federal, teria sido comprado pela construtora Odebrecht ao ex-presidente.

Será que os recibos apresentados por Lula estão mesmo com erros de grafia? Os documentos são falsos?

Recibos apresentados por Lula à Justiça possuem erros grotescos?

Verdade ou farsa?

No dia 25 de setembro de 2017, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram ao juiz federal Sérgio Moro um contrato de locação de uma cobertura vizinho em São Bernardo do Campo (SP). Além do contrato, a defesa também entregou comprovantes de pagamentos do aluguel de 2011 a 2015.

Só que alguns detalhes chamaram atenção nesses documentos, que você pode ler na íntegra aqui.

[Para que servem as borboletas?] À lingua solta...

Valdemar Habitzreuter

Foi um nocaute de dimensões devastadoras a carta de Palocci dirigida à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, desvinculando-se do partido do qual foi um dos principais fundadores. É evidente que o conteúdo da carta contém verdades incontestáveis incriminando o ex-presidente Lula. Sem dúvida, Palocci quer fechar um contrato de delação premiada para evitar uma prisão de muitos anos, mas é patente a lógica de sua carta de conteúdo altamente incriminador e da maior gravidade, envolvendo o ex-presidente.

Palocci não será apenas mais um delator, se for aprovado, nos processos que tramitam na Lava-jato relativos à corrupção capitaneada pelo PT e partidos aliados no Governo Lula/Dilma, ele será a flecha que se cravará no ponto central do círculo e evidenciará quem é quem no quadro da quadrilha assaltante da República.

É fácil entender isto: Palocci era o cérebro das ideias diretrizes da política do PT; o próprio Lula o elogiou nesse sentido como o intelectual mais qualificado dentro do quadro do partido. Portanto, Palocci tinha relações diuturnas com Lula e sabia o que era tramado nos bastidores.

Certamente, não passava pela cabeça de Lula que um dia seu legado político e sua colheita de bons frutos de seu governo – da semeadura de FHC - estariam apodrecendo na lama da corrupção que acumulou ao longo de sua gestão. Não cogitava que suas falcatruas um dia viessem à tona.

Pobrezinho do Lula! Se ao menos tivesse tido a oportunidade de ler algum livro de ficção policial e tirado a lição de que não há crime perfeito...  haverá sempre algum indício, alguma testemunha à língua solta...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 27-9-2017  

Colunas anteriores:

Os omissos, os festivos, o leve, o ventríloquo e a indecência

Maria João Avillez

Não percebo bem o que possa significar politicamente um novo ciclo. Gostaria apenas que quem não é da geringonça fosse capaz de começar OUTRO ciclo.

1. Anda para aí um rebuliço com as autárquicas mas interrogo-me se ele existe mesmo (o rebuliço) fora do palco da media e por detrás dos gigantescos (dinheiro fresco) mas modestamente inspirados cartazes eleitorais.

Sem o artifício dos holofotes e longe dos debates (?) eleitorais, não sei o que pensa, vê ou sente “municipalmente” o sempre nestas ocasiões útil país real. Provavelmente nada e fará bem: ou muito me engano ou pouco se alterará. O país, montado na geringonça, anda feliz e quem não vive feliz a rolar no crédito? Para quê dar-se se ao trabalho de ir votar ou arriscar mudanças de “rumo” ou sabe-se lá que outras trapalhadas? E assim sendo tudo se confina ao interior das ferventes moradas partidárias e às especificas circunstâncias de cada uma delas: à esquerda a perene batalha entre o BE e o PCP com um (ilusoriamente?) olímpico PS a pairar sobre a desabrida luta; à direita, a estupidíssima (para ambos) concorrência entre o CDS e o PSD. E se a isto se acrescentar o duelo íntimo de Assunção Cristas com ela mesma, isto é, com aquilo que aos nossos olhos ela parece (porquê?) ter tornado um marco vital (ultrapassar o número de votos obtidos há anos por Paulo Portas em igual corrida lisboeta), o que se observa é uma guerra política pouco autárquica. Por de trás dos interesses e expectativas de qualquer munícipe o que há são as ambições e as contas (e os seus ajustes) das famílias partidárias. Foi sempre assim em eleições municipais? Não.

2. A media ganharia o euromilhões se o CDS ultrapassasse o PSD em Lisboa, mas apesar dos erros — escolhas, calendário, campanha — eu seria mais prudente em tal vaticínio. Em contrapartida posso facilmente antecipar o que seria a festa rija nos écrans se tal acontecesse: uma ocasião extra de insultar o PSD e a sua liderança, prosseguindo aquilo que se tem vindo a tornar um tique convulsivo. Sucede que na curva da primeira eleição legislativa que lhes surgisse pela frente (ao CDS e ao PSD) tudo voltaria aos seus lugares de sempre e nisso, sim, eu apostaria.

Nada disso interessa muito, porém. O fulcro e o “ponto” destas autárquicas não residem tanto nas pequenas, médias ou grandes questões internas do CDS e do PSD — que de modo algum desvalorizo — mas antes no estado de saúde da direita-toda-ela, com uma geringonça a girar em fundo. Da direita do PS até ao extremo CDS, com independentes pelo meio ou gente que não se vê, nem revê, nos projetos de sociedade da esquerda, que aí está, o espaço é maior do que se pensa. Maior e doente. Fora do perímetro partidário do PSD e do CDS já de si pouco famoso pese embora a sua tenacidade, esse imenso espaço está desinteressado, abúlico, desnorteado. Valsando entre o queixume, a maledicência, a desistência (ou tudo ao mesmo tempo) não intervém, nem sequer contradiz. Deixou-se abafar, não sabe o que pensar, nem o que fazer. Presume-se que discorde da esquerda, mas a discordância é oca e não há mobilização que a ilustre ou substância que a encarne. Se por absurdo este enorme espaço se sumisse da face do país, quem daria por isso, tal a omissão/demissão a que se assiste?

As eleições de André Ventura

Rui Ramos

Não há no que André Ventura afirmou qualquer vestígio de “racismo” ou “xenofobia”. Mas este Verão, a nossa oligarquia política precisava de inventar um Trump de palha, desse por onde desse.

No próximo domingo, não há eleições para câmaras municipais e juntas de freguesias nos 308 concelhos do país. No próximo domingo, há apenas eleições no concelho de Loures. Ou ainda mais exatamente: no próximo domingo, em Loures, há um referendo sobre André Ventura [foto], professor universitário e comentador de futebol. Eis o que podemos concluir da conversa nacional sobre as próximas eleições.


Como chegámos aqui? Aparentemente, porque numa entrevista em julho, onde explicou que a sua prioridade são os transportes, o candidato do PSD também notou que membros da comunidade cigana de Loures não cumprem a lei. É uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa. Se verdadeira, Loures tem um problema, maior ou menor; se falsa, então André Ventura deveria ter um problema, por difamar cidadãos exemplares. Significativamente, ninguém se atreveu a fazer um fact-checking. A oligarquia preferiu passar logo à rotulagem — racista, xenófobo, populista.

Haverá quem argumente: o problema não é o comportamento de uns quantos munícipes de Loures, mas o modo como André Ventura “explorou” o tema. Vamos entender-nos: não há no que Ventura afirmou qualquer vestígio de “racismo” ou “xenofobia”. O seu ponto de partida não podia, aliás, ser mais claro: “Temos de ser todos tratados como iguais”. As acusações de racismo são obviamente mentira. Então porque apareceram? Porque este Verão, a nossa oligarquia precisava de inventar um Trump de palha, desse por onde desse. À esquerda, para demonstrarem a nova teoria de que Portugal é um Estado do sul dos EUA, onde só o BE nos protege da segregação racial; à direita, para se demarcarem da “direita radical” e demonstrarem que, embora não tendo ainda aderido ao PS, já são inofensivos. Pelo meio, tratava-se de atirar mais um escândalo aos pés de Passos Coelho, para garantir que as autárquicas seriam mesmo o seu fim. Enfim, não foi tanto André Ventura que quis “explorar” os ciganos, mas a nossa oligarquia que cinicamente quis “explorar” André Ventura.

'Disingenuous Nonsense': Carlson Says Kneeling-Supporting Elites Would 'Call for Your Job' Over Opposing Opinions


Irmão cadete de Antonio Gobbo é candidato em Massamá

Pois então, o irmão cadete (mais novo, tá?) do ex-comissário de voo na Varig, atualmente Executivo na área de petróleo e gás, Antonio Gobbo, é candidato por Massamá/Monte Abraão, nas eleições municipais no próximo domingo. Confira as fotos:


CPI da Varig: grupo terá encontro com presidente da câmara dos deputados

Buanna Rosa

Foto: Octacílio Barbosa
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga os desdobramentos da falência da Varig vai se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a fim de garantir o pagamento da indenização definida em agosto desse ano, em decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), em favor da Varig. A informação foi divulgada durante audiência pública, nesta terça-feira (26/09), pelo presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PSol).

“Queremos construir um caminho para um acordo. Já existe a decisão judicial. A União foi condenada, então é preciso que esse dinheiro seja liberado. As pessoas estão morrendo sem receber suas indenizações. Como o presidente da Câmara tem prestígio junto ao Governo Federal, queremos pedir a contribuição dele para que seja agilizado um acordo”, justificou o presidente da CPI. O deputado Tio Carlos (SDD), que também esteve na reunião, apoiou a medida do deputado Paulo Ramos.

Decisão judicial
A União foi condenada a indenizar a massa falida da Varig em R$ 3 bilhões. Segundo o liquidante do Fundo de Pensão Aerus, Walter Parente, o valor atualizado da indenização já ultrapassa R$ 10 bilhões. A decisão do STF aconteceu no processo que tramita há mais de 20 anos, referente ao congelamento de preços imposto para conter a inflação, durante o Plano Cruzado, entre 1985 e 1992.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

[Aparecido rasga o verbo] De quando o tiro sai pela culatra e o medo pelo culetro

Aparecido Raimundo de Souza

“Minha casa era modesta, mas eu estava seguro, não tinha medo de nada“.
De “O Divã”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

NO LUGAR ONDE EU MORO, ou seja, na casa de meus pais, a coisa anda pra lá de feia. Além do pai e da mãe, dez outras bocas famintas ajudam a aumentar as despesas, não tirando, é claro, as quatro do fogão. Embora essas não sejam humanas, consomem o gás da botija para manter as panelas com os fundos de suas bundas quentinhas. Ao todo, somos dezesseis cabeças (seis homens e quatro fêmeas de tirar o sossego do Papa), computadas, igualmente, com as do vídeo que não funciona. Os números de pés chegam a trinta e um, incluindo os três da geladeira. Felizmente esses não utilizam sapatos.

Cabe aqui uma explicação. O refrigerador ficou capenga em decorrência da mudança. Os carregadores (mais desastrados que apressados, ou as três coisas juntas) fizeram a gentileza de quebrar um deles, na descida do caminhão. Para que as pessoas se situem, nos escondemos do tempo numa chácara de cinco mil metros quadrados, ao redor da cidade. A construção é bastante antiga e espaçosa, além de engraçada, extremamente engraçada. Existe, nela, uma escada interna em formato de caracol ligando o andar térreo ao superior. Nesse piso, vários quartos se alinham juntamente com dois banheiros extras. De manhã, mesmo com esses dois banheiros extras, é um verdadeiro inferno, com toda a galera querendo, ao mesmo tempo, fazer uso das privadas.

Se alguém não consegue segurar as necessidades mais prementes urge correr nos fundos do quintal (tem uma parte que é só mato), ou se preferir, sujar as calças de merda. É uma opção não muito acertada, todavia, melhor que ruminar um bolo malcheiroso querendo explodir para fora de qualquer forma. Não dormimos em beliches, mas em colchonetes espalhados pelo assoalho. Meus velhos são os únicos que utilizam uma cama de ferro acomodada em lajotas, presente do Tio Firmino, que morreu ano passado, do coração. Na entrada dos lavabos, meu irmão Luiz afixou uma espécie de prateleira presa a braçadeiras de ferro, onde são guardadas as escovas de dente, da dentadura de vovô e de cabelos, somadas aos tubos de pastas e outras quinquilharias de uso estritamente indispensável ao embelezamento matinal.

Adiamento perigoso

Péricles Capanema

Não vou tratar hoje de assunto agradável. Momentoso, sim, necessário; para muitos, distante. Em 30 de setembro de 1938, Neville Chamberlain, primeiro-ministro inglês, voltando de Munique, após encontro com líderes da Alemanha, Itália e França, pronunciou célebre discurso prometendo “paz para o nosso tempo”. As tratativas do premier inglês, levadas a cabo no quadro da política de appeasement, pareciam ter varrido do horizonte o monstro da guerra na Europa.

Neville Chamberlain, em sua chegada ao aeroporto de Heston (Londres), em 30 de setembro de 1938, após o seu encontro com Hitler, em Munique. Em sua mão ele tem o acordo de paz feito entre Reino Unido e Alemanha [detalhe na foto abaixo].

Um ano depois, na madrugada de 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia. Em resposta, a França, o Reino Unido e a Commonwealth declaravam em 3 de setembro guerra à Alemanha. Começava a 2ª Guerra Mundial.

Isolado e incompreendido, um velho político inglês trovejou na ocasião contra os chamados acordos de Munique: Winston Churchill. A ele foi atribuída esta frase, que retrata com fidelidade sua posição no Parlamento ninado pelo fascínio da paz endereçada a Chamberlain: “Tínheis a escolher entre a vergonha e a guerra. Escolhestes a vergonha, tereis a guerra”. De fato, afirmam estudiosos da obra do antigo primeiro-ministro que tal frase nunca foi dita; a legenda terá origem em carta de 13 de agosto de 1938, endereçada a Lloyd George: “Penso que nas próximas semanas teremos de escolher entre a guerra e a vergonha e tenho poucas dúvidas sobre qual decisão tomaremos”. A legenda tem direitos, simpáticos, aliás; tantas vezes põe cor, relevo e nitidez na realidade.

MAGA singer asks, 'Are we living in 1984?' as Free Speech Week goes kaput

Joy Villa


Imagine this: a dystopian world where speech is highly regulated by a controlling “Big Brother” who teaches and curates young minds, but only allows one train of thought to run on its track, forcing people to go into hiding and to withdraw their viewpoints.

Imagine there are angry dilettantes-turned-anarchists who violently attack anyone who disagrees with this Big Brother and are given full access to do so.

No, this is not George Orwell’s “1984,” a fiction novel written in 1949. This is Berkeley, California, and the year is 2017.

Saturday was meant to kick off “Free Speech Week” organized by gay, conservative activist Milo Yiannopoulos and was to feature a diverse array of speakers and performances including Steve Bannon, Ann Coulter, street artist Sabo, Mike Cernovich, former Pussycat Doll Kaya Jones and myself.
FILE - In this Aug. 27, 2017 file photo, demonstrators clash during a free speech rally in Berkeley, Calif. Police in Berkeley, California say they need an additional weapon to combat violent protests that have repeatedly hit the city. The city council will decide Tuesday, Sept. 12, 2017, whether to let officers use pepper spray to control crowds that turn violent. (AP Photo/Josh Edelson, File)

I was set to perform a rousing “God Bless America” to introduce Bannon and Milo to the stage, but had to cancel because of the numerous death threats against my life and that of my family. Now, the event has been cancelled for similar reasons.

Every day it feels like the only people being allowed to speak up on campus are the violent group of thugs known as “Antifa.” Ironically, this stands for “Anti-Fascists.” The irony that limiting free speech is what fascists do, is apparently lost on them.

Manifestação ‘pacífica’ contra... racismo

A música de fundo é o Hino Nacional Americano! Sim, é!

Mas o ‘atleta’ estava se manifestando 'pacificamente' contra o racismo, alegou ele. Podia ser contra bonecas Barbie de olhos azuis, podia ser contra a desigualdade numérica entre veados azuis e amarelos, existem mais amarelos do que azuis! Podia ser contra...

Que nada! É contra o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, branco, louro, olhos azuis (?), casado com uma linda mulher, e Conservador até à medula!

Gozado, não sei explicar porquê, até porque nunca vivi nos EUA, mas  olho para Trump e vejo nele um americano de gema (nada a ver com a tez), e nesse ‘atleta’ aí vejo o RACISMO borbulhando, que me agride. Aliás, esses não se declaram afrodescendentes, antes de declarar, sob tortura, que são “american citizens”??

Eu não aguento mais ver negros, só negros, nos EUA e por aí, gritarem contra o racismo! Quer dizer, a prática do racismo SÓ é praticada por pessoas brancas!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

[Para que servem as borboletas?] A Rocinha e as ervas daninhas...

Valdemar Habitzreuter

A sociedade carioca está desesperada. Os tiroteios nas favelas envolvendo gangues de traficantes, forças federais e policiais sinalizam um cenário de guerra e deixam marcas de medo e terror. As favelas cariocas são excelentes redutos de marginais criminosos, devido à topografia da cidade do Rio de Janeiro, mapeada de morros onde a população mais carente – esquecida pelo Estado – acaba se estabelecendo, construindo seus barracos desordenada e precariamente, ensejando ruelas estreitas e becos que servem de esconderijos a traficantes e criminosos.

A maioria dos favelados é do bem e labuta pela sobrevivência, descendo dos morros para o asfalto todos os dias para trabalhar lá embaixo na cidade; as mais das vezes tem subempregos ou algum bico com os quais garante a subsistência própria e de sua família; gente boa, portanto, que quer trabalhar e levar uma vida digna e normal, e, se possível, ter seu churrasco na laje e rodas de samba nos finais de semana.

O grande problema, no entanto, é o alastramento e a desorganização das favelas, permitidos pelo governo e, aliado a isso, a falta de uma assistência mais profícua a essas comunidades – melhor escolaridade, educação, saúde e saneamento básico – que possibilitasse aos favelados uma vida mais digna, proporcionando sua inserção na sociedade carioca com bons empregos e não marginalizados com exíguos salários que lhes impõem uma vida difícil, ao ponto de nutrirem simpatia aos bandidos traficantes que, muitas vezes, distribuem benesses ao moradores.

O Estado sempre esteve distante e omisso quanto à assistência e melhoria social dos favelados. Se recentemente se preocupou em olhar para essa classe desfavorecida é porque em seu seio surgiu um Estado paralelo confrontando o Estado de direito. Traficantes têm um ambiente favorável nas favelas para estabelecerem aí seus quarteis generais onde arregimentam facilmente seus “soldados” para traficar drogas, com um soldo melhor do que se estivessem exercendo algum subemprego na cidade.

A comunidade faveleira sente-se refém desses marginais e grande parte é conivente com eles, uma vez que recebem a assistência que o Estado lhe nega. Os que não aceitam as diretrizes dos traficantes ou são expulsos ou mortos; o diálogo entre os chefões do tráfico e a comunidade se faz através de fuzis...

Este status quo de guerra que ora presenciamos nas favelas do Rio é uma demonstração de falência e fraqueza do Estado de direito do Rio de Janeiro. O que ocasionou esse caos foram duas vertentes de bandidagem, principalmente, nas últimas duas décadas: a roubalheira e corrupção dos que usurparam do poder do Estado, de um lado; e o imenso império marginal dos traficantes de drogas e armas que se estabeleceu nas favelas cariocas, de outro.

Trump rope-a-dopes the NFL and wins by KO

Leon Wolf

This is not an article about who is right and who is wrong. This is an article about who is winning and who is losing.

The color guard presents the American Flag as the bench of the Tennessee Titans remains empty during the national anthem before a game Sunday between the Tennessee Titans and the Seattle Seahawks at Nissan Stadium in Nashville, Tennessee. Photo: Frederick Breedon/Getty Images

And as someone who is a) not a fan of Trump (to use mild understatement) and b) believes that there are real racial issues that need to be addressed in this country, it is nonetheless obvious that Trump has won this dumb NFL national anthem protest battle decisively in the hearts and minds of the middle-of-the-road voters who decide presidential elections.

Watching this bizarre spectacle unfold has been surreal, from a political perspective. The NFL’s image has been tarnished a tad of late, but it is still the undisputed king of sports in America. Its ratings have slipped, but it is still the envy of every other sport and television property in the country, especially since live sports are the only programs that can’t effectively be watched on DVR with commercials getting skipped, and advertisers know it. And even though people have complained about the league, by and large a huge portion of the country still loves their team and their players.

Trump, on the other hand, is widely unpopular. Thanks to a recent bump caused by favorable reaction to his handling of multiple hurricane disasters, Trump is back to hovering around the 40 percent approval range, which is disastrous for a president whose presidency is not yet nine months old. Trump started his presidency with a historically shallow public honeymoon and things almost immediately got worse.

It seems incredible that Trump could pick a fight with the NFL and come out ahead, but that’s exactly what he’s done. And he did it by rope-a-doping the NFL into engaging him on the one territory where the NFL was sure to get massacred: by poking at the festering sore opened by former NFL quarterback Colin Kaepernick last year.

Trump knew that the country — even those who don’t watch football — was simmering with resentment over the relatively small number of NFL players who were unwisely choosing to air their grievances during the national anthem. He understood that even those who might otherwise be sympathetic with the players were disgusted with the way they were choosing to protest, perceiving it as a slight against the entire country, including especially veterans, the active military, and first responders.

Quase 600 mil orçamentados para o Aerus

A exemplo do ano passado, pode ser consultado no portal do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão o Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA 2018.

No Volume IV – Tomo 1, página 156, está lá:



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