domingo, 29 de dezembro de 2019

[As danações de Carina] O que sabemos sobre sexo pervertido e outras anomalias? – Parte dois

Carina Bratt

Como eu disse no texto anterior, falaria, nesse domingo, dando continuidade aos “fetiches”, e traria à dança das loucuras entre quatro paredes, alguma coisa sobre o “CHEIRO”. Seria ele, uma válvula de escape igual ou pior que os cabelos? Sem dúvida alguma, acreditem, o cheiro também pode ser um fetiche. Muitas pessoas se sentem estimuladas ou atraídas sexualmente por diferentes tipos de odor.

Evidentemente, o que cheira bem para uma pessoa pode não ser tão bom para outra. “Muitas mulheres europeias, por exemplo, não raspam as axilas nem usam desodorantes ou perfumes, ou qualquer outro tipo de disfarce porque os machos dessa linhagem se afogueiam ou se acirram com o aroma natural do corpo da sua cara metade” De (O poder de ser imperfeita), de Jessica Honegger.

Ainda que esse bálsamo malcheiroso esteja ligado ao fétido bacalhau, ou cachorro molhado não importa. Uma desgraça, podem estar certas disso. Outras catingas passam a ser agitadas devido as associações de pessoas. O ajuntamento em locais fechados encabeça a lista. Logo em seguida, aparece o cheiro animalesco por cavalos. Dizem os entendidos que o cheiro dos cavalos é extremamente estimulante para certas pessoas (entre elas as águas, as potrancas, Kikikikikiki).

Uma mulher admitiu recentemente em rede nacional, no “Programa da Eliana”, exibido aos domingos, pelo SBT, “que ficava sexualmente excitada com o mais leve cheiro de cavalo”. Isso, vejam bem, reproduzindo palavras dela, “acontecia aparentemente porque a sua primeira experiência sexual, da qual ainda conservava uma impressão muito viva e forte, ocorrera num estábulo”.

Ela se apaixonara, não pelo rapaz que cuidava de um certo mamífero herbívoro, tampouco pelo local onde o animal era tratado, a estrebaria.  Ela tinha uma queda muito vigorosa e obesa, grossa e taluda, não propriamente uma queda, um tombo completo pelo garanhão. Em outras palavras, ela, “as escondidas, transava com o elemento (aqui o elemento não outro, senão o cavalo, e o fazia altas horas da noite), no anuviado do absconso das demais pessoas”.

Nesse contexto, e seguindo essa linha de pensamento, posso afirmar, sem medo de erro, um determinado perfume pode lembrar ao homem a primeira vez dele. Isso porque uma certa quantidade de fetichismo está presente no ornamento sexual de todo mundo. O que quero sinalizar com isso, caras amigas? O óbvio! Certas pessoas não conseguem ter prazer numa atividade sexual que não esteja incluído algum tipo de fetiche.

Algumas são tão doidas varridas, tão sem noção, que podem até desistir da cópula e outras pelejas sexuais com seus parceiros e reagir somente aos fetiches. Para vocês terem uma ideia mais ampla, existem pessoas que desenvolvem um sentimento fetichista em relação à indivíduos aleijados ou deformados, estropiados ou paralíticos. Na verdade, o tipo de deleite escolhido provavelmente não é tão importante para a saúde ou para o desempenho cem por cento sexual de alguém quanto o lugar exclusivo que o fetiche pode ocupar na vida sexual dela.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Ibovespa fecha acima dos 117 mil pontos pela primeira vez

Dólar comercial encerrou dia próximo de R$ 4,06

Ilustração: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Wellton Máximo

Principal índice do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa votou a fechar no maior nível da história. O indicador encerrou esta quinta-feira (26) aos 117.203 pontos, com alta de 1,17%. Essa foi a segunda sessão consecutiva de recorde do índice.

Apenas em dezembro, o Ibovespa acumula alta de 8,29%. No ano, o índice subiu 33,35%.

No mercado de câmbio, o dia foi marcado pela queda da moeda norte-americana. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,062, com recuo de R$ 0,017 (-0,42%). A divisa acumula queda de 4,21% em dezembro. 
Título e Texto: Wellton Máximo; Edição: Fábio MassalliAgência Brasil, 26-12-2019, 19h20

LIVE com o presidente Bolsonaro, 26-12-2019

O presidente Jair Bolsonaro usou parte da tradicional live feita no Facebook todas as quintas-feiras para rebater críticas de apoiadores à sanção do juiz de garantias no pacote anticrime.


“O que me surpreende é um batalhão de internautas constitucionalistas, juristas para debater o assunto. E muitas vezes falam que eu traí, que não votam mais e ligam a alguma coisa familiar. Me desculpa aqui, sai fora da minha página, se não sair eu vou para o bloqueio. Aceito críticas fundamentadas, mas há muita gente falando abobrinha. Vai ver o perfil, 70% é de esquerda e 30% é de gente nossa –que votou em mim, mas que está sendo levada pelo momento”, afirmou na live desta 5ª feira (26-12-2019).


Poder360, 27-12-2019

Porta dos fundos ou sifão da pia

João Távora

Qualquer pretensão a censura por parte de um cristão a um programa de humor que desrespeite Jesus Cristo, por mais idiota e ofensivo seja, diz mais de si do que do objeto visado. Para mais isso só serve para alimentar o “escândalo”, que um sketch pouco menos que medíocre (segundo o insuspeito Herman José) precisa para transpor da obscuridade para a imerecida ribalta donde será rapidamente despejado pela porta dos fundos para a lixeira do esquecimento.

Só vê o programa quem quiser e nós os cristãos há muito que estamos conscientes de que, para alimentarmos e manter viva a nossa espiritualidade, temos de saber mapear um itinerário estético que nos proteja da barulheira niilista que nos rodeia. De resto, enquanto o cristianismo for percepcionado (mesmo que por alguns a contragosto) como elemento fundacional da civilização ocidental liberal e democrática, Jesus Cristo e a Igreja estarão sempre à mercê das mais vis e alarves caricaturas.

Não se amofinem os meus amigos, que isso é um baixo preço a pagar por tamanho legado: hoje um Feliz Natal está quase ao alcance da humanidade inteira, e essa revolução, que é fundadora da nossa Pátria, tem mais de 2 000 anos (depois de Cristo). Sejamos magnânimos, portanto.
Título e Texto: João Távora, Corta-fitas, 26-12-2019

Entrevistas do ministro Sergio Moro


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, concedeu uma entrevista exclusiva para o Jornal da Record. Entre os assuntos abordados estão a queda nos índices de criminalidade, projeto de lei anticrime e Operação Lava Jato.
Jornal da Record, 17-12-2019




O Antagonista, 23-12-2019

[Aparecido rasga o verbo] Aqueles natais que não voltam

Aparecido Raimundo de Souza

ESSE NATAL EU PASSEI como sempre. Literalmente enclausurado. Aliás, esse e os demais anteriores. Fiquei aqui, quieto em casa, sozinho, trancado a sete chaves, como bicho do mato, como um fugitivo arredio de mim mesmo, amedrontado, fazendo de tudo para não ser visto nem lembrado.

Apenas minha filha médica, a Érica (do plantão no hospital), ligou. E minha neta Ellen (filha de Érica), de onze anos, passou comigo. Os outros filhos e netos, sequer... Sequer se lembraram de me mandar um simples e corriqueiro WhatsApp.

Entre perdidos e achados, a Érica sempre liga e dá sinais de vida quando a minha ausência insiste em se fazer maior que o normal. De resto, de sobra, da “nossa grande e indestrutível família”, a família de “ontem”, nenhum sinal. Nada!

Nenhuma lembrança viva.  Tampouco um pedido de socorro de última hora, bateu à minha porta, implorando para que a solidão insana pegasse as malas e partisse.



Antes do meu meio pai (o velho Jorge, ou carinhosamente o velho “Bodi”, como o chamávamos) partir do meio de nós, éramos alegres e felizes. E unidos. Logo pela manhã do dia 24, chegavam o Cláudio e a Eliana com minha sobrinha Carol.

O Rogério e a Claudia com o Rodriguinho, meu outro sobrinho não ficavam muito atrás. Não faltava também o André com a Cida e o filho de ambos, o Andrezinho.

Sem falar nos parentes que moravam distantes, e, igualmente, marcavam presença em massa (fora os agregados e vizinhos), enfeitando a noite bonita, sentados todos em derredor de mamãe Ana e de Jorge “Bodi”, formando uma enorme roda diante da árvore com luzes coloridas e um amontoado de presentes (esses piscando intermitentemente aos olhos dos infantes curiosos e ávidos para verem sem mais delongas o que haviam ganhado).

Charada (1 161)

Qual é a dieta
preferida de
Salomé, de Lara
e de Daniela?

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Bolsonaro volta a surpreender turistas na Praça dos Três Poderes

Karine Melo

Em um dia atípico, sem compromissos na agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro voltou hoje (26) a surpreender turistas e apoiadores ao descer no meio da Praça dos Três Poderes, quando voltava do Centro de Inteligência do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília.

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Como havia feito mais cedo, quando foi a uma lotérica para jogar na Mega da Virada, ele cumprimentou populares e tirou muitas fotos com todos que o abordaram no local.

Ao voltar, há pouco, para o Palácio da Alvorada, mais uma vez Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar pessoas que o aguardavam.

De manhã, ele foi a uma casa lotérica no Cruzeiro Velho, bairro tradicional de Brasília, para apostar na Mega da Virada. Bolsonaro também cumprimentou os que faziam o jogo e mostrou a mão com os números anotados, entre eles 13, 24 e 25.

O presidente disse que fez apenas dois "joguinhos" e não quis adiantar o que faria com o dinheiro, caso ganhasse.
Título e Texto: Karine Melo; Edição: Graça AdjutoAgência Brasil, 26-12-2019, 14h13

Relacionado:

Shoppings registram crescimento de 9,5% em vendas de Natal, diz Alshop

Cerca de 400 empresas de varejo de todo o Brasil entraram na avaliação

Letycia Bond

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informou hoje (26) que as vendas de Natal aumentaram 9,5%, na comparação com o ano passado. Cerca de 400 empresas de varejo de todo o Brasil entraram na avaliação, que abrangeu o período de 1º a 20 de dezembro.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Para o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, o desempenho foi "muito positivo". Em coletiva de imprensa, ele explicou que os dados preliminares indicam que o setor deve fechar o ano com um crescimento de 7,5%, ante 2018. Calcula-se, ainda, um faturamento de R$ 168,2 bilhões. Como explicou Sahyoun, os valores podem apresentar, na versão final do relatório, pouca variação, para cima ou para baixo, de modo que já se pode considerá-los bem definidos.

Os ganhos alcançados, avaliou o presidente da entidade, são fruto de uma confluência de fatores. Como exemplos, Sahyoun citou a conversão do décimo terceiro salário na economia, que, conforme previu o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, movimentaria R$ 214 bilhões na economia, este ano. Para ele, a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a taxa básica de juros, Selic, definida em 4,5% ano também contribuíram para os resultados.

Na véspera da data festiva, muitos clientes também optaram por adquirir mercadorias acessando sites a partir de um clique. Com isso, o comércio eletrônico registrou um crescimento de 15% no faturamento, obtido, sobretudo, devido às vendas feitas por cliente novos, isto é, que adotaram essa forma recentemente, e através de smartphones, em vez de computadores. Em média, os consumidores do e-commerce gastaram R$ 447, o que resultou em um montante de R$ 61,2 bilhões para o setor.

Beneficiário deve manter dados de contato atualizados junto ao INSS


Atualização pode ser feita por telefone ou internet

As pessoas que recebem algum benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como aposentados e pensionistas, devem manter seus dados de contato, como endereço, telefone e e-mail, sempre atualizados junto à instituição. A atualização pode ser feita através do Meu INSS (gov.br/meuinss) ou da Central Telefônica 135.

No Meu INSS, é necessário fazer login, com uso do CPF e senha. Na coluna à esquerda, o beneficiário deve clicar em “Alterar dados de contato”. Em seguida, abrirá uma tela com os campos de endereço, e-mail e telefone, que podem ser atualizados pelo usuário.

Esse serviço também está disponível na Central 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h. É necessário informar dados como número do benefício, data de nascimento, CEP, nome completo e CPF do beneficiário para realizar a atualização.

Havan confirma parceria com o Vasco da Gama

Charada (1 160)

Complete o
provérbio popular:
“Quem tem boca...»


a) engole sapos;
b) entra mosca;
c) vai a Roma;
d) sai asneira.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Amiga leitora, amigo leitor: uma linda e alegre noite de Natal!




Abraços e beijos de carinho./-

Banco do Brasil isentará clientes de tarifa do cheque especial em 2020

Instituição diz que quer valorizar relacionamento com correntistas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Wellton Máximo

Os correntistas do Banco do Brasil (BB) não pagarão a tarifa sobre o cheque especial que entrará em vigor em junho do próximo ano. Em nota oficial, a instituição financeira informou que optou pela isenção para os atuais e os novos clientes ao longo de 2020.

Segundo o BB, a medida tem como objetivo fortalecer a relação com os clientes. “A isenção da tarifa no cheque especial demonstra proporcionar a melhor experiência para nossos clientes está no centro da nossa estratégia. A medida demonstra que buscamos cada vez mais aliar a oferta de produtos e serviços de qualidade, com a definição de preços e taxas ainda mais competitivos”, disse o presidente do banco, Rubem Novaes, em nota.

Em novembro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano. Atualmente, a taxa está em 12,4% ao mês, o equivalente a 305,9% ao ano.

O teto dos juros entrará em vigor em 6 de janeiro. Para financiar em parte a queda da taxa, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho do próximo ano, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial.

Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.
Título e Texto: Wellton Máximo; Edição: Fábio MassalliAgência Brasil, 23-12-2019, 19h28

[Aparecido rasga o verbo] Distância de resgate

Aparecido Raimundo de Souza

EU TINHA LIGADO PARA todos os números das amigas que ela me passara para saber a respeito dos seus empregos anteriores e, claro, da sua vida pessoal e nada. Ninguém retornou as minhas ligações. Em razão disso, eu estava brabo, invocado, pê da vida, enfurecido, colérico, tudo porque além de não haver encontrado ninguém que me desse um feedback de suas ocupações, nunca a tinha visto pessoalmente. Como dispunha do endereço resolvi ir pessoalmente ter com a criatura em sua residência. Todavia, embora indagasse daqui, dali, percebi quase final do dia, andara às escuras, às apalpadelas, tentando achar a bendita rua de sua casa e o ponto indicado como referência. Qual o quê! Nenhuma coisa nem outra. Me estapeei por gastar sapato e tempo para cima e para baixo, marchando a esmo, como se tivesse preso dentro de uma combinação intrincada de passagens e corredores que desembocavam sempre em lugar nenhum. 

Cansado, chateado, dei meia volta, decidido a ir embora. Sumir de vez. Apagar da minha cabeça o nome da infeliz e tudo o mais que estivesse ligado àquela filha de uma égua. Esquecer, pois, que ela nunca existiu no meu agora. Foi quando estanquei os passos e resolvi jogar a última carta que me restava na manga. A derradeira. Se essa falhasse, se eu voltasse a bater com os burros n’água, ela que se danasse. O celular dela. Meu Deus, o celular da jovem! Eu não havia ligado para ele. Quem sabe... Com esse pensamento aflorado, se também esse recurso longínquo falhasse, então sim, definitivamente jogaria tudo fora, atiraria meu ódio na primeira lata de lixo que encontrasse pela frente e junto, seu currículo vitae com tudo de bom que eu havia lido nele. “Menina difícil -, pensei com meu umbigo -, tinha que ser Brunela”. Para meu espanto, para meu estarrecimento, a garota atendeu na hora.

Finalmente! Ao ouvir a sua voz, num “alô” melodioso e insinuante, acalmei a alma, abrandei o coração. Pedi que viesse sem mais delongas ao meu encontro. “Passei o dia todo à sua cata – gritei, de repente. Estava quase desistindo”. Lembro que um pouco antes de me conscientizar que não havia ligado para o telefone celular dela, retornei à loja de uma das pessoas que a indicara a mim. A Míriam. Pelo adiantado das horas a tal Míriam havia saído mais cedo e encerrado o expediente. Nem sinal da sujeita. Só me restou à rua, ou melhor, a esquina e o nome de um barzinho que ela alternativou.  O dito estabelecimento ficava perto do seu logradouro, encostado ao seu bairro. Segui para o local. Fiquei em pé, feito um poste inanimado, como um menino bobo, à espera da chegada da donzela. Pelo fato de estar quieto e estático, certamente não demoraria um cachorro passaria e me batizaria os pés com seu xixi. Achei melhor deixar o xixi e o cachorro de lado e me ater a adivinhar de onde ela surgiria. “De que banda, de que lado, de que buraco? Meu Pai, como seria essa encantada?”.

Branca, preta, loira, morena, alta, baixa, feia, bonita, desdentada, simpática, antipática, chata, meiga, nojenta, dócil, pegajosa, faladeira, bem feita de rosto, a boca talhada na medida de um sorriso indescritível, dentes perfeitos, gorda, magra, a bundinha empinada, as pernas tipo Camila Queirós, ou Giovanna Lancellotti, enfim, um tremendo docinho de coco ou um tribufu de dar medo até em defunto? Na aspereza do aguardamento, passei a desenhar a Brunela com pinceladas rápidas e objetivas, no alvoroçado de obter uma imagem do seu misterioso arquétipo. Nessa doideira, viajei em moldes pagãos, atropelando os pensamentos que iam e vinham numa velocidade voraz. Seria essa desconhecida mais uma, ou uma a mais, a pleitear o cargo de secretária, que chegaria aqui, bateria um papo informal e depois viraria as costas e iria cada um com seus martírios para nossos cantos de origem carregando os fardos das desilusões e desencantos?

Charada (1 158)

Como se
conduz um
carro
sobre as
águas
de um
rio?

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Feliz Natal! (em vários idiomas)

Albanês - Gezur Krislinjden

Alemão - Frohe Weihnacht

Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand

Bretão - Nedeleg laouen

Catalão - Bon Nadal

Coreano - Chuk Sung Tan

Croato - Cestit Božic

Espanhol - Feliz Navidad

Esperanto - Gajan Kristnaskon

Finlandês - Hyvää joulua

Francês - Joyeux Noël

Grego - Kala Christougena

Temporal faz Rio entrar em estágio de atenção

Vinícius Lisboa

A Prefeitura do Rio de Janeiro decretou estágio de atenção por causa de pancadas de chuva registradas na tarde de hoje (23) em diversas partes da cidade.

Foto: Tânia Rêgo/Agências Brasil
O Centro de Operações da Prefeitura (COR) já havia informado que há previsão de chuva moderada a forte nesta segunda-feira (23), com raios. O COR recomenda permanecer em locais abrigados e evitar deslocamentos neste momento.

As principais recomendações de segurança para quem estiver na rua durante a chuva forte com raios são afastar-se de árvores e terrenos abertos; não ficar em piscinas, rios e lagos; se estiver no carro, permanecer dentro dele; ficar longe das janelas; e não tocar em materiais metálicos e elétricos.

Houve registro de chuva muito forte em partes das zonas norte e oeste, como a Ilha do Governador, Méier, São Cristóvão e Tijuca. O maior índice pluviométrico foi registrado em Jacarepaguá, com 23,2 milímetros em 15 minutos.

Bolsões de água já se formaram em algumas vias da cidade, como a Avenida Brasil, onde há acúmulo de água nos dois sentidos na altura do Trevo das Margaridas.
Título e Texto: Vinícius Lisboa; Edição: Fernando FragaAgência Brasil, 23-12-2019, 14h56

Receba o troco, com juros e correção monetária

FratresInUnum.com

No último sábado, o papa Francisco fez o seu tradicional discurso de “Feliz Natal” para a Cúria Romana, com aqueles mesmos recados provocativos com que ele habitualmente brinda os seus colaboradores. Mas, desta vez, houve algo mais sério.

Com informações de Sandro Magister, sabemos que o Cardeal Angelo Sodano, até o último sábado decano do colégio cardinalício, quis ter para com o papa argentino um sinal de afeto e consideração: propôs-lhe celebrar uma missa em companhia dos cardeais residentes em Roma para comemorar o seu jubileu de ouro sacerdotal. Francisco não quis. Sodano insistiu. Resultado: houve a concelebração, mas o papa recusou-se fazer homilia e também não permitiu que fotografassem o momento.

Agora, veio o troco: Francisco “aceitou” a renúncia “voluntariamente feita” por Sodano como decano do Colégio cardinalício. E mais: também modificou a lei eclesiástica com um “Motu proprio”, estabelecendo que a função de decano, até hoje vitalícia, é de duração quinquenal, renovável ou não.

Bem feito para Sodano, que sempre seguiu a linha isentista durante os últimos pontificados, deixando Bento XVI na mão, e que pensou poder comprar a simpatia de Bergoglio mediante a adulação. A sua diplomacia não lhe serviu de nada e, aos 92 anos de idade, tomou um belo chute, sem ter mais o tempo de poder recuperar a sua força. Mas os trocos não param por aí.

Na última sexta-feira, a Netflix lançou o filme “Os dois papas”, que apresenta Bento XVI como um autoritário intelectualista e incapaz, arrogante e pretensioso, apaixonado pelo fausto e dono de uma ambição desmedida. O antagonista seria o seu amigo e conselheiro (só este dado faz com que o filme não seja sequer uma obra de ficção: é uma falsificação completa da realidade) Jorge Mario Bergoglio, um homem humilde e de visão aberta, protetor de mendigos e adepto da pedagogia do oprimido, o sucessor ideal para o qual o fracassado papa teria voluntariamente “passado o bastão”. A série termina com a conversão completa de Ratzinger ao bergoglianismo e com os dois pontífices amigos assistindo a Dilma Rousseff entregando a taça da copa do mundo para a seleção alemã!

Entrevista de Jair Bolsonaro ao SBT/Poder em Foco, 22-12-2019

O presidente da República, Jair Bolsonaro, é o convidado desta semana do Poder em Foco, programa de entrevistas do SBT, em parceria editorial com o jornal digital Poder 360.


Durante uma hora de conversa com o jornalista Fernando Rodrigues, o presidente avaliou seu primeiro ano de governo e o desempenho dos ministros. Bolsonaro apontou erros e acertos em sua administração e traçou um cenário otimista para 2020.

O presidente da República também foi indagado sobre a possibilidade de reforma ministerial, falou a respeito da privatização de grandes estatais e comentou o quadro político para as eleições de 2020 e 2022.

A saúde do presidente é também assunto do Poder em Foco.


SBT Jornalismo, 22-12-2019

Pensamentos

Nelson Teixeira

Nossos pensamentos emitem ondas reais que se irradiam de nosso cérebro, formando uma atmosfera mental que é peculiar a cada pessoa. De acordo com o tipo de vibração do pensamento, atrairemos a nós todas as ondas semelhantes. Se você pensar negativamente, atrairá todos os pensamentos negativos, piorando seu estado.

Pense positivamente, para atrair apenas pensamentos positivos de paz e prosperidade. Isto lhe fará muito bem.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 23-12-2019

Charada (1 157)

Qual é
o triplo
da metade
do dobro
de 9?

domingo, 22 de dezembro de 2019

[Versos de través] Série: Natal 2019

Haroldo P. Barboza

Vídeo tape
Digamos a Papai Noel
Que neste curto papel
Não repetimos promessas.

Suspeita
Ele percebe com calma
Que apenas enrolamos
Para aliviar a alma.

Surpresa
Melhor do que prometer
Será surpreender
A quem nos envolve.

Esperança
Não lamentar o passado
Fará do presente a base
Para um futuro promissor.

Em 2020
Confira seu estoque
Não esgote a emoção
Ofereça amor do coração.

Título e Texto: Haroldo P. Barboza, 22-12-2019

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[As danações de Carina] O que sabemos sobre sexo pervertido e outras anomalias? – Parte Um

Carina Bratt

Leio na Internet uma matéria de cunho interessante, todavia, vazia, ou pouco esclarecedora sobre o sexo nefando, ou sexo degenerado. Em outras palavras, o texto se prende mais a detalhes insignificantes que propriamente ao sexo marginal em si. Vou trazer a vocês, que me seguem, a minha visão pessoal do que entendi sobre a referida reportagem. O sexo anormal seria, ou melhor, é o famoso sexo promíscuo. Como tal, se constitui, para nós, mulheres na zona escondida ou naquilo que chamamos ou conhecemos por comportamento erótico acima de qualquer suspeita.


A maioria das minhas amigas leitoras concordaria, tenho certeza, que a cópula (coabitação sexual entre um casal) é perfeitamente normal e que a necrofilia (sexo praticado com cadáveres) nada mais é que um distúrbio, ou uma licenciosidade estupidamente sórdida. Nesse ponto nevrálgico, como no caso do voyeurismo e do exibicionismo, existe uma região neblinada entre dois extremos.

O sexo desguaritado habita exatamente nessa região. O que é considerado normal, ou avacalhado numa determinada época e lugar depende muito da moda. O homossexualismo é um protótipo típico disso. Outras práticas sexuais fora dos padrões legais, podem ser normais ou indignas, dependendo do grau em que são praticadas, tipo assim, se são cultivadas de leve e ocasionalmente, não representam perigo, mas se extremadas e constantes, se tornam prejudiciais. 

É o que acontece com o voyeurismo. Nesse ponto, uma outra distinção pode ser feita. Todos os estilos sexuais conhecidos da ciência e discutidos pelas tevês e canais das redes sociais, são motivados por estímulos claramente sexuais. Quando se chega à região sombria do sexo “podre” ou sexo pervertido, se encontram cada vez mais causas não-sexuais para as atividades meramente sexuais.

O que é considerado sexy tem mais a ver com as associações particulares de cada um do que com um condicionamento cultural geral. Evidentemente esse tipo de incentivo muito pessoal faz parte de todo relacionamento sexual normal, ou seja, é o que torna o sexo diferente com pessoas de personalidades as mais diversificadas. Vejamos aqui, alguns dos deslocamentos sexuais mais graduados. Esses prazeres, caras leitoras, não são para qualquer uma. Surgem dos frutos exóticos do sexo deselegante.

Em alguns casos parecem corriqueiros, enquanto outros exemplos são decididamente considerados fora dos padrões que trazemos de berço. Vejamos, nesse pé, o FETICHISMO. Esse é o tipo mais comum de sexo fora do considerado padrão legal. Ele é tão popular que muita gente não o considera maligno. O fetichista é uma criatura que recebe estimulação sexual de algum traço sexual ou não de outras pessoas, ou de alguns objetos.

Em geral, o que excita esse tipo de gente é o cabelo, os pés, os sapatos, ou determinadas roupas, embora a lista de objetos de fetiche seja praticamente infinita. Algumas de nós gostam de fazer amor com um homem parcialmente vestido. Outras se amarram em apanhar. Em oposto, alguns varões amam, de paixão, ir para a cama com uma mulher que use botas, que se fantasie de enfermeira, de babá, de doméstica, de médica, que use sapatos e, para apimentar a transa, não pode faltar um chicotinho (lembram da Tiazinha?!) para açoites os mais contundentes durante a praticidade do coito.

Feliz Inverno para uns... Feliz Verão para outros...


Charada (1 156)

Na ilha da Madeira,
três dúzias de batatas
são “trinta e oito batatas
ou “trinta e oito semilhas”?

Charada ( 1 155)

O mais emblemático
estilo da música portuguesa
pode definir-se apenas
com duas notas da
escala musical.
A que estilo musical
nos referimos?

Charada (1 154)

Como se
conclui
a conclusão?

sábado, 21 de dezembro de 2019

A máfia portuguesa perdeu a vergonha

Ao contrário da máfia siciliana, o Estado “social” (desculpem) não avisa nem visita nem explica: limita-se a assaltar as pessoas até à falência destas. Se, entretanto, as avisar, é para efeitos de coima

Alberto Gonçalves

Pouco depois da criação da “geringonça”, uma daquelas Irmãs Metralhas do Bloco estabeleceu o mote para os tempos que começavam: “Temos de perder a vergonha de ir buscar dinheiro a quem está a acumular”. Claro que os socialistas, na versão assumida ou na “moderada”, nunca deixaram de “ir buscar dinheiro a quem está a acumular”. A influência dos comunistas, a partir de 2015, traduziu-se apenas no descaramento com que se passou a roubar. E no montante do roubo.

Não quero com isto comparar o atual Estado à máfia. É muito pior. A máfia detecta os cidadãos que conseguem juntar uns trocos, providencia-lhes uma simpática visita e explica-lhes com doçura que seria uma pena um negócio próspero ver-se comprometido por, digamos, “acidentes”. No final, estabelece-se um “donativo” a troco de “proteção”. O “donativo” permite que o comerciante ainda continue a amealhar qualquer coisa. A “proteção” é eficaz.

Ao contrário da máfia siciliana, o Estado “social” (desculpem) não avisa nem visita nem explica: limita-se a assaltar as pessoas até a falência destas. Se, entretanto, as avisar, é para efeitos de coima. Se, entretanto, as visitar, é para fechar-lhes o estaminé. Se, entretanto, explicar, é mentira. Aqui, o “donativo” é incomportável. E a proteção é nula, tão nula quanto a proporcionada por um SNS a cair aos bocados.

Também não quero comparar as inspirações da Irmã Metralha às do dr. Costa. Aquela rege-se pelo velho motor da História marxista, a inveja: perceberem que alguém vive razoavelmente do próprio trabalho provoca justa indignação em espécimes que vivem do trabalho alheio. O dr. Costa rege-se pela sobrevivência. Parecendo que não, ou parecendo muito evidentemente que sim, o assalto generalizado aos otários que imaginavam conseguir poupar dinheiro honesto em Portugal dá uma folga sofrível aos cofres públicos. Para o próximo ano, o assalto atinge tais proporções que a propaganda do regime fala em “excedente orçamental” e volta a incensar o “Ronaldo das finanças”. Na prática, o “Ronaldo das finanças” – analogia que devia suscitar um processo do futebolista por calúnias – é um feirante especializado em enganar pategos e que, sem a ajuda de um poder arbitrário, seria incapaz de gerir a tesouraria do condomínio.

Apesar disso, alguns condôminos, perdão, alguns pategos aplaudem a proeza “excedentária”. Uns porque são genuinamente estúpidos e julgam que a quadrilha que manda nisto gasta euros com mais sabedoria do que os infelizes que os ganharam. Outros porque são genuinamente oportunistas e contam beneficiar do saque. Os segundos têm razão, além de terem a cegueira dos primeiros a legitimá-los. A maior extorsão de sempre, ou a maior carga fiscal de sempre, ou a maior viragem de página de austeridade de sempre permite ao governo proceder à tradicional redistribuição da riqueza entre os amigos, os amigalhaços, os compinchas, os grupos de interesses e os “sectores estratégicos” necessários à manutenção do poder. Não se compram votos de mãos vazias.

Brigadistas são indiciados por incêndios em Alter do Chão

Uma quinta pessoa, cujo nome não foi informado, também foi indiciada

Alex Rodrigues

A Polícia Civil do Pará indiciou quatro membros da Brigada de Incêndios Florestal de Alter do Chão no inquérito que apura dano ambiental praticado em uma área de proteção ambiental (APA) próxima a Santarém, em meados de setembro. A corporação confirmou ainda o indiciamento de uma quinta pessoa, cujo nome não foi divulgado.

O documento foi protocolado na tarde desta quinta-feira (19) no Fórum Criminal de Santarém pelo delegado que preside o inquérito.

"Todas as provas testemunhais, técnicas e perícias indispensáveis para caracterização dos indícios de autoria e materialidade foram devidamente anexadas ao inquérito policial. Portanto, a Polícia Civil encerrou os trabalhos relacionados à investigação em questão, cabendo agora ao Poder Judiciário e ao Ministério Público avaliar e deliberar sobre as providências legais a serem adotadas", informou a corporação.

Defesa
Em nota, o grupo de advogados que defende os brigadistas voluntariamente classifica a investigação como tendenciosa e o indiciamento de Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Marcelo Aron Cwerner e Gustavo de Almeida Fernandes como uma “enorme injustiça”.

“O indiciamento é fruto de ilegalidades e, infelizmente, indica direcionamento da investigação. Encerraram-se as investigações de maneira atropelada, sem a realização de perícia técnica, atualmente em curso na Polícia Federal, para apurar em que circunstâncias efetivamente ocorreu o incêndio”, afirmam os defensores do grupo.

“O indiciamento foi baseado em ilações extraídas de depoimentos meramente especulativos, sem nenhuma prova, atacando aqueles que dedicaram as suas vidas a combater incêndios voluntariamente na região amazônica”, acrescentam os advogados ao afirmarem aguardar “uma manifestação serena e responsável” do Ministério Público estadual.

Divulgação Brigada de Alter do Chão (PA)

Entenda
Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Marcelo Aron Cwerner e Gustavo de Almeida Fernandes foram presos em caráter preventivo em 26 de novembro e passaram sete dias detidos sob a suspeita de terem provocado os incêndios que, entre 14 e 15 de setembro, atingiram a APA Alter do Chão.

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