Ao amigo Jim, um ano novo de 2014 profícuo e de progressos reais para Portugal e Brasil e que o nosso 'desgoverno' RESOLVA de vez o drama das vítimas da falência imposta à VARIG.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Último artigo do ano
Ao amigo Jim, um ano novo de 2014 profícuo e de progressos reais para Portugal e Brasil e que o nosso 'desgoverno' RESOLVA de vez o drama das vítimas da falência imposta à VARIG.
Venezuela asfixiada pela inflação e escassez socialista
O ano acaba para uma Venezuela
asfixiada pela inflação e escassez socialista
Francisco Vianna
Ao anunciar uma inflação de 56,2
por cento ao apagar das luzes de dezembro de 2013, o governo da Venezuela
admitiu que o país tem, agora, a maior taxa de inflação do planeta, mas os
economistas advertem que os venezuelanos apenas experimentaram até agora o
início da crise econômica gerada pelo socialismo ‘bolivariano’ em 2013 e que a
alta dos preços e a escassez serão ainda muito maiores em 2014, com o país
entrando num período de hiperinflação.
Afirmou também que “isso não constitui propriamente uma surpresa e que o fato ocorre com todos os regimes socialistas conhecidos” e completou dizendo que “o que ocorre no país é apenas a ponta visível do iceberg”, e que a guerra civil é uma possibilidade que começa a assomar no horizonte.
Na situação em que se encontra
a economia, onde os compromissos no curto e no médio prazo superam
significativamente a receita do regime, “não há nada que possa ajudar a
estabilizar os preços na Venezuela. Há uma forte defasagem cambial e nenhum
plano para se estabilizar ou reordenar o ‘mercado cambial’, ou tampouco um
plano para estabilizar os preços ou para garantir o fornecimento de muitos
produtos de primeira necessidade”, explicou Ochoa.
Feliz 2014!
Nelson (Aprus): "Uma mensagem aos meus amigos e amigas"
Nelson Ribeiro
Meus
amigos e minhas amigas, participantes e beneficiários(as) do AERUS:
Esta
é uma mensagem otimista após muita reflexão, pois eu, atualmente, mesmo morando
em Florianópolis, continuo Membro do Conselho Deliberativo da APRUS, posição de
que muito me orgulho, cujo mandato termina em março de 2014. Não
posso garantir se me candidatarei nas próximas eleições, pois ainda não me
decidi onde vou morar nos próximos anos, se no Rio ou em Floripa.
Desde
quando retornei à associação, cerca de 6 anos atrás, a minha meta sempre foi o
engrandecimento da APRUS, na luta pela nossa causa visando a UNIÃO de todos
nós. Naquela ocasião, o Conselho Deliberativo eleito me indicou para
ser Diretor Social e logo depois, com a publicação do novo Estatuto,
passei a ser Diretor de Administração.
Ressalto
que também contribuo como associado da AMVVAR, da AATACA, da ANAPAR e da
AAAPRJ. Neste espaço de tempo, muitos não me conheciam e alguns eram contrários
à minha filosofia de vida e de trabalho, pois, fui e ainda sou, por muitas
vezes criticado, mas, a caravana passa. Devido à minha postura, acabei até
perdendo amigos leais de outras jornadas, mas, em compensação, consegui
uma gama enorme de novos amigos e amigas, mas quem é que é perfeito? Quem
é que pode agradar a "gregos e troianos"? Nem o Homem de Nazaré o
conseguiu ser! A minha intenção, com toda honestidade, não é apoiar nem
atacar ninguém, apenas tento me defender quando sou atacado, pois acredito que
todos estão trabalhando voltados a um bem comum, por isso é que estou
abrindo meu coração...
Nesta
mensagem de hoje, dia 31 de dezembro de 2013, último dia do ano, me
dirijo a todos(as) pedindo, mais uma vez, a compreensão e
apoio unindo-nos nesta nossa luta. A nossa APRUS está atravessando
dificuldades financeiras muito grandes, principalmente pela grande maioria de
inadimplentes, associados(as), que neste ano deixaram de cumprir com suas
obrigações para com ela. Entendo perfeitamente a situação em que muitos se
encontram, mas peço aos que estão em dívida para conosco que, no
início de 2014, tentem fazer um esforço para quitar seus boletos em atraso,
pois estamos abertos à negociação.
Carta a vocês... e a mim mesmo
José Carlos Bolognese
Sei, com absoluta segurança,
uma coisa sobre (todos) vocês... e sobre mim mesmo. Sabem o quê? Simples... todos
nós queremos ser felizes. Nas várias e multicoloridas formas que alguém escolhe
para viver pode haver de tudo, menos a ausência de felicidade ou de sua busca.
Não falo de se estar feliz o tempo todo. Neste nosso imperfeito mundo, ou
melhor, maculado por nossas imperfeições, não é o perene estado de graça que
conta ou se possa querer. É tentar viver feliz, um direito que de tão evidente
consta até de constituições de países.
Neste penúltimo dia de 2013 li
algumas manifestações de colegas que me levam quase a pensar que o parágrafo
acima é uma tola ilusão que nem merece a atenção de qualquer um de vocês.
Mas... pensando um pouco mais nas coisas que li, acho sim que de uma maneira
estranha, ou indireta, são pessoas como eu, querendo ser felizes… ainda que
pelo meio individualista de se realizarem pela afirmação de seus pontos de
vista.
Somos um grupo de pessoas
diferentes – uma redundância, eu sei – mas “juntados” num dilema comum e de
longa duração. Já tivemos mais do que todas as decepções que podíamos esperar
no decorrer de uma vida inteira. E como desilusões geram lições e certezas, as
duas maiores que me vêm à mente são: Nós (todos) temos razão em nossas demandas
pela volta de nossos direitos. E estamos convencidos que as autoridades deste
país infelizmente, não prestam.
Assim se nós estamos certos e
“eles” não prestam, de nada nos serve a divergência, a cizânia e tudo mais que
nos enfraqueça e empodere o inimigo. Existem a tristeza, a melancolia, o desânimo.
A depressão bate à porta de todos nós, mas precisamos crer que o oposto da
depressão não é a felicidade… mas a vitalidade! Então, como observo debates
cheios de vitalidade, creio ser esta – apesar de todos os percalços – uma
qualidade que não nos falta… mas precisa ser redirecionada para o nosso
objetivo comum. Fazer de 2014 o ano que haveremos de dar a volta por cima e...
bem alto sobre essa situação.
Contos moucos dos loucos (XXII) – O ônibus e o banco
O ônibus estava cheio. Viajou em pé, por quase
duas horas, do Recreio até o Castelo.
A gerente foi direta e aterradora: ele teria que
depositar $$$ até o final do expediente.
Voltou para casa arrasado. Não depositou nada, claro.
Hoje ‘deve’ mais de 200 mil $$$...
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Primeiro sequestro de um navio de toda a História
Abordagem nas Caraíbas
Luís Almeida Martins
Portugal ficou de boca aberta na manhã de 23 de janeiro de 1961. Os circunspectos jornais de Lisboa e do Porto noticiavam com um destaque inusitado que o paquete Santa Maria, da Companhia Colonial de Navegação, gémeo do Vera Cruz e orgulho da marinha mercante nacional, fora vítima de um ato de pirataria. Bastava continuar a ler para se perceber nas entrelinhas que afinal os “piratas” não eram flibusteiros como o lendário capitão Morgan (embora o cenário do assalto tenha sido o mar das Caraíbas), mas sim combatentes pela liberdade, inimigos do regime salazarista que tinham tomado conta do navio, desviando-o da rota, numa ação de propaganda de grande efeito contra a mais antiga ditadura da Europa ocidental. Claro que os jornais não o diziam assim, mas era o que se depreendia se limpássemos os textos da adjetivação furiosa.
A tomada do paquete Santa Maria por um comando
oposicionista, em janeiro de 1961, deixou o mundo em suspenso.
Luís Almeida Martins
Portugal ficou de boca aberta na manhã de 23 de janeiro de 1961. Os circunspectos jornais de Lisboa e do Porto noticiavam com um destaque inusitado que o paquete Santa Maria, da Companhia Colonial de Navegação, gémeo do Vera Cruz e orgulho da marinha mercante nacional, fora vítima de um ato de pirataria. Bastava continuar a ler para se perceber nas entrelinhas que afinal os “piratas” não eram flibusteiros como o lendário capitão Morgan (embora o cenário do assalto tenha sido o mar das Caraíbas), mas sim combatentes pela liberdade, inimigos do regime salazarista que tinham tomado conta do navio, desviando-o da rota, numa ação de propaganda de grande efeito contra a mais antiga ditadura da Europa ocidental. Claro que os jornais não o diziam assim, mas era o que se depreendia se limpássemos os textos da adjetivação furiosa.
Mas não foi só Portugal que ficou surpreendido. O
mundo inteiro parou para refletir um pouco. Tratava-se do primeiro desvio de um navio por motivos políticos de toda a História.
A grande imprensa internacional cobriu o acontecimento e a Paris-Match enviou um repórter a bordo. O paquete partira de Lisboa
no dia 9, para mais uma das suas viagens regulares aos portos do Caribe. Os
rebeldes, portugueses e espanhóis, pertenciam ao Diretório Revolucionário
Ibérico de Libertação (DRIL) e lutavam contra ambas as ditaduras peninsulares:
a salazarista e a franquista. Na sua maioria tinham embarcado a 21 no porto
venezuelano de La Guaira, mas Henrique Galvão, o líder português, só o fizera no
dia seguinte em Curaçau. A ideia era inverterem a marcha do navio, que se
dirigia a Miami, e fazê-lo cruzar o Atlântico até à antiga possessão espanhola
de Fernando Pó (hoje a parte insular da Guiné Equatorial), onde se apoderariam
de uma ou duas canhoneiras com as quais atacariam Luanda, estabelecendo um
governo provisório em Angola. Ideia louca? Pelo menos quixotesca. Por isso os
rebeldes lhe chamaram Operação Dulcineia,
em atenção à “dama” pela qual se batia o engenhoso fidalgo da Mancha.
Minuto do dia – 106
VOCÊ está sofrendo?
Supere a sua dor com heroísmo, porque só
os vencedores conseguirão o prêmio que se encontra à espera deles.
Não se apresse, mas também não desanime.
Supere sua dor com heroísmo, busque
alegria, e viva com a sensação otimista daquele que sabe lutar sem
desfalecimento.
E verifique que sua vida se transformará
num hino de ação de graças ao PAI Todo-Bondade.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Uns, são ‘guerreiros’, um, quer ‘aparecer’...
Olá, Antero de Faria!
Agradeço o recebimento do seu
amável e-mail.
"(...)
"(...)
Desejo sugerir que evite e
pare de publicar qualquer escrito de ou sobre o Rubens de Freitas. Tenho
acompanhado desde longo tempo o drama vivido por ele e, sem dúvida, chegou ao
“PNR – Point of No Return”.
Qualquer demonstração de
cuidado, carinho ou colaboração é interpretada por ele como um incentivo. Seu
estado mental já não permite mais a percepção do que é normal ou anormal e, com
isso, agora está atingindo e prejudicando a muitos. Realmente, acredito que ele
está querendo ajudar, mas, já não consegue perceber que o efeito das suas
declarações está causando um efeito
contrário, causando angústia e tristeza a uns, e revolta ou desprezo a outros.
(...)"
(...)"
Entendo as suas ponderações.
Mas, embora não seja jornalista, longe disso, presunçosamente procuro agir como
tal, isto quer dizer que privilegio a informação. Portanto, fui
informando e divulgando o que recebia do colega Rubens de Freitas, antes mesmo
da entrevista
que ele concedeu ao blogue em outubro deste ano.
Não aticei, não fiz
sensacionalismo, não opinei – acabei fazendo-o anteontem, sábado à noite: O gesto de Rubens de Freitas pode ser…
Tenho algumas dúvidas quanto a,
vamos dizer, algumas críticas ao comportamento e/ou intenção de Rubens
veiculadas ‘por aí’; já li que o gesto dele, ou a tentativa, prejudica a causa
(o drama) dos ex-trabalhadores da Varig, pode ser... Aliás, como escrevi anteontem,
sábado, pode ser tudo... ou nada...
Mas não vi nada disso, dessa arrebatada
preocupação, dessa sincera reprovação, quando uma entidade sindical petista e
cutista fabricou um sacrifício de "confinados" (encerrados, enclausurados, isolados, conforme
clareia o dicionário Houaiss, você os viu ou percebeu enclausurados, isolados,
encerrados…?)... a sincera preocupação com a sorte desses
"confinados" pareceu ser unânime. Poucos sabiam o que significa
o vocábulo, menos ainda assistiram à satisfação de um dos líderes
desses "confinados" ao receber a visita da filha em plena entrevista
à TV Globo... para mim uma bofetada no vocábulo e reveladora da intenção
propagandística; no que essas entidades petistas e cutistas são experts,
com o dinheiro do povo.
Carta a Você
José Manuel
Esta carta é endereçada a VOCÊ.
Esta carta é endereçada a VOCÊ.
A VOCÊ que faz parte de um
grupo que certamente não passa de meia dúzia de colegas, mas que incomoda milhares sem haver a menor razão para isso, porque grande parte dos colegas
quer paz para existir na medida de suas possibilidades, quer paz de espírito e
de notícias ruins como VOCÊ infelizmente se incumbe de publicar.
Por que VOCÊ gasta milhares de
caracteres e o seu precioso tempo com notícias sem fundamento e ofensas a quem
não conhece, a quem nunca lhe fez absolutamente nada?
Por que VOCÊ escreve sobre o
PROJETO FÊNIX, sem o conhecer, até porque a sua essência ainda é desconhecida
do público AERUS e está sob análise jurídica? Por quê?
VOCÊ, que em suas cartas
alucinadas, me ofende, diz que eu estou criando pirâmides, que crio um fundo
sem conhecimento legal, que estou fazendo uma organização em rede, que não vê
qualquer possibilidade de sucesso, que vou detonar um acordo, que me compara ao
anarquista russo Mikhail Bakunin, que dizia que "a
paixão pela destruição é uma paixão criativa", tem a certeza mesmo
do que VOCÊ está dizendo, ou está alcoolizado quando escreve?
Mas VOCÊ não assina as suas
cartas e, pior, não as envia diretamente a mim, preferindo repassá-las a todo o
grupo, fazendo com que a desesperança e o estresse tome conta desse mesmo grupo
a que VOCÊ pertence.
Qual é o seu objetivo?
Desagregar? Não perca tempo, pois já estamos demais fragilizados para que nos
tornemos piores.
Nesta data, a poucas horas de
um novo ciclo que começa, faça um exame de consciência, beba menos, trabalhe
mais em prol do grupo a que VOCÊ pertence e seja uma pessoa melhor.
Merecemos respeito
Humberto de Luna Freire
A dona Dilma mais uma vez vem à TV para fazer campanha eleitoral e nos chamar de idiotas ao custo de R$
90.000 por aparição pago pelos contribuintes. Desta vez ela critica setores (?)
que fazem "guerra psicológica" e inibem investimentos além de
descrever um país que só ela e seus asseclas conhecem.
CANDIDATA - Dilma Rousseff:
oitavo pronunciamento no rádio e na TV neste ano. Foto: Fernando Bizerra
JR./EFE
|
Seria bom que alguém com
acesso a mídia tivesse coragem e explicasse para a "presidenta" que o
principal fator inibidor do crescimento é a falta de credibilidade no governo e
que o Brasil que ela descreve, a sociedade esclarecida, desconhece. Temos
inflação em alta, um alarmante déficit nas contas públicas, balança comercial
no vermelho, perda de 200.000 vagas de trabalho na indústria, escorchantes
impostos, um burocracia que cria dificuldades para vender facilidades e em uma
estatística direcionada mostra mais uma mentira - o desemprego em baixa (5,2%
em outubro).
Esse índice mostra o
percentual de pessoas que procuraram emprego, não o número de desempregados em
relação a população economicamente ativa. Para o governo beneficiário o
bolsa-família está empregado. Esses não procuram emprego, portanto não fazem
parte do índice descrito acima.
Isso para não falar da
corrupção em alta e da incompetência de 25.000 funcionários em cargos de
confiança aparelhando o Estado, destruindo a Petrobras, o BNDES, o Banco do
Brasil, a Caixa Econômica Federal e tirando inclusive a autonomia do Banco
Central na elaboração de uma independente política anti-inflacionária.
O embuste ideológico e a falácia do Nirvana
Rodrigo Constantino
O artigo de Denis Rosenfield de hoje merece ser
lido com atenção. Considero lamentável que tenhamos de bater nessas teclas,
como se ainda estivéssemos na década de 1960, mas infelizmente isso é preciso,
pois há muitos que conseguem pregar o socialismo e condenar o capitalismo em
pleno século 21!
Política e economia são
ciências humanas, não gozam da precisão matemática das ciências naturais. Não
dispomos de laboratórios para experimentos controlados. Ainda assim, temos
ocasiões que simulam quase perfeitamente isso, quando um mesmo povo, sob a
mesma cultura, acaba dividido ao meio, com cada lado adotando modelo
diametralmente oposto. Cheguei a escrever sobre isso em Privatize Já.
Rosenfield resume justamente
essas experiências:
O assassinato político
tornou-se uma forma “corriqueira” de a esquerda resolver os seus conflitos
intestinos. Processos jurídicos de fachada, tortura, acusações infundadas e
mortes eram características próprias da esquerda no Poder. Não há sequer uma
experiência histórica de compatibilização entre socialismo/comunismo e
democracia. Lá onde o socialismo vingou, a democracia jamais germinou. Cuba e
Coreia do Norte são rebentos deste período.
Se tomarmos a Coreia do Norte
e a Coreia do Sul, teremos uma oportunidade rara de comparação entre socialismo
e capitalismo. O capitalismo sul-coreano produziu uma sociedade próspera, com
alto grau de desenvolvimento industrial, científico e tecnológico. Empresas e
universidades lá se retroalimentam. Sua educação tornou-se referência mundial.
A democracia é o seu regime político.
A Coreia do Norte, por sua
vez, é um regime tirânico, liberticida, que reduz a sua população a uma vida
miserável. A fome grassa e os servos deste país sucumbem à falta de alimentos.
Nada funciona, a não ser o Exército dotado de armamento nuclear, usado como
ameaça constante à Coreia do Sul. Os seus processos políticos são uma
caricatura, tendo sido neste país instaurada uma monarquia comunista, com
direito de hereditariedade!
Domitila dos olhos negros
A mais famosa amante de D.
Pedro I do Brasil e IV de Portugal, feita por este marquesa de Santos, continua
a preencher uma larga fatia do imaginário dos dois lados do Atlântico.
Luís Almeida Martins
Quando, em 1821, D. João VI deixou o Brasil (onde
chegara 13 anos antes fugindo à Primeira Invasão Napoleónica) e regressou a
Portugal chamado por urgentes assuntos de Estado, deixou no Rio de Janeiro como
regente o seu filho D. Pedro, futuro imperador da grande nação sul-americana. Este,
também futuro rei de Portugal com o nome de D. Pedro IV, não era apenas um
paladino da liberdade dos povos e do liberalismo político. Era também um
conquistador impenitente – não de terras aos mouros como o seu remoto
antecessor Afonso Henriques, mas de corações femininos.
Depois de o pai ter partido, Pedro, então com 22
anos, conheceu em São Paulo a mulher de um militar que detestava o marido e
ansiava por ver-se livre dele e dos maus tratos que parece que lhe infligia.
Chamava-se Domitila de Castro Canto e Melo, tinha os olhos negros e a pele
aveludada e era uns dez meses mais velha do que ele. Domitila intercedeu junto
do regente para que seu almejado divórcio fosse acelerado e D. Pedro mexeu de
facto os cordelinhos nesse sentido. Tiveram a primeira noite de amor, a segunda
e a terceira, e, quando o regente regressou ao Rio, levava já consigo Domitila,
um feto no ventre desta e toda a sua família – pai, irmãos, cunhados, gente tão
ambiciosa como a beldade de pele morena.
Retrato de Domitila de Castro Canto e Melo, Marquesa de Santos, óleo sobre tela, de Francisco Pedro do Amaral, Museu Histórico Nacional |
"Rubens, meu amigo, eu não tenho boas notícias para você"
Em resposta a Meu nome é Rubens de Freitas. Sou um fracassado!!
Nilde Ferreira Gaiani
Rubens, meu amigo,
Quem sou eu para julgar o que
você fez. As reações humanas para determinadas situacões da vida, às vezes nos
surpreendem; ninguém está isento de nada nesse mundo. Cada um sabe onde lhes
apertam os sapatos.
Entretanto querido amigo,
tenho obrigacão, sinto-me no dever de informar-lhe, de dizer-lhe, tudo o que
sei sobre esse seu ato de desespero que, Gracas a Deus, não se concretizou.
Dir-lhe-ei, mesmo que você não
acredite; não importa. Leia por favor!... Mesmo que por curiosidade.
O que acontece com o suicida?
Se você está pensando em se
suicidar, deve estar procurando saber o que acontece com um suicida logo após a
morte, correto? Eu não tenho boas notícias para você. O suicida é, sem dúvida
nenhuma, o ser que mais sofre após a morte.
Primeiro, você precisa saber
que nada se perde neste universo. Ao morrer, o seu corpo volta para a terra e
sua mente, sua consciência, o seu Eu, que chamamos de espírito, não desaparece.
Ele continua vivo. O que dá vida ao seu corpo é justamente a existência de um
espírito que anima a matéria.
Então, tentar se matar achando
que voce será apagado do universo, apagado para sempre, é uma tolice. O seu
corpo realmente vai se decompor e vai desaparecer na Terra, mas você continua
existindo.
A morte não é um processo
automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte
do corpo físico. É necessário tempo para que o espirito deixe de sentir as
impressões desse corpo.
Quando a pessoa está doente
este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos
que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento
gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.
2013: assim chegámos ao fim
Helena Matos
Marcelo Rebelo de Sousa espera que Passos caia para saber se Rio avança e se ele próprio avança também. Moral da História: quem vive à espera das quedas alheias pode, de tanto olhar para cima tornar-se um bom ornitólogo mas nunca conseguirá ver a oportunidade política que está à sua frente.
Perigo de queda. António Costa espera que
Seguro caia; José Sócrates espera que António Costa se decida caso Seguro caia.
Rui Rio espera que Passos caia.
Marcelo Rebelo de Sousa espera que Passos caia para saber se Rio avança e se ele próprio avança também. Moral da História: quem vive à espera das quedas alheias pode, de tanto olhar para cima tornar-se um bom ornitólogo mas nunca conseguirá ver a oportunidade política que está à sua frente.
Os amigos. Em tempos que já lá
vão, existiu em Portugal um grupo vocal do mesmo nome cujas canções faziam
rimar mão com pão e explicavam às criancinhas a amizade que os operários lhes
votavam. O resultado foi alguma discografia péssima mas perfeitamente actual.
Basta substituirmos os operários e os lenhadores da canção pelos protagonistas
da presente situação e constataremos que os amigos estão aí para as ocasiões. É
apenas necessário saber aproveitá-las como soube Passos Coelho em 2013. O PM
contou em 2013 com a forte amizade de Paulo Portas, Arménio Carlos e do
Tribunal Constitucional. Portas proporcionou-lhe o pano de fundo de uma crise
para aparecer como um imperturbável homem de Estado.
Quanto a Arménio Carlos é
óbvio: de cada vez que o líder da CGTP aparece na televisão - e aparece muito -
Passos Coelho não ganha votos, mas passa a contar com o apoio tácito do
silêncio. Afinal face à violenta irrealidade que sobressai das palavras de
Arménio Carlos torna-se claro que nada deve ser pior que ficar nas mãos da
turba ululante que vive de ser sindicalista profissional.
Além do mais a turba não
parece saber negociar com os credores e o povo pode ser "povinho",
mas de contas sabe bem mais do que se pensa. Por fim o Tribunal Constitucional
deu a Passos o argumentário perfeito: se as coisas correm mal, correm mal por
causa do TC. E se correrem bem, correm bem apesar do TC. Mais cedo ou mais
tarde, o actual estatuto do TC será alterado, pois a transformação do TC numa
espécie de parlamento não eleito, mas com poderes de veto, levará a que os
futuros governos façam ao TC aquilo que noutros tempos os políticos fizeram aos
militares: garantiram-lhes a fanfarra e as medalhas e arrumaram-nos no seu
espaço.
Portugueses têm de romper com o passado económico
Olli Rehn
2014 será, de novo, um ano
importante para Portugal e o sucesso está hoje mais próximo. O programa de
ajustamento gizado pela UE/FMI termina em Maio.
Portugal superou com êxito as
dez avaliações trimestrais do programa, reflexo da forte determinação dos
portugueses em romper com os tempos económica e socialmente difíceis em que o
país esteve mergulhado.
Muitas medidas significativas
foram tomadas desde o início do programa em Maio de 2011. A consolidação
orçamental tem ajudado a recuperar o controlo sobre a dívida pública, bem como
a garantir a sua sustentabilidade. O sector bancário foi estabilizado mediante
um processo de desalavancagem e recapitalização dos bancos, mas o ajustamento
em curso pretende ser, acima de tudo, um programa que promova o crescimento
sustentado e mais e melhor emprego. As reformas estruturais nele inscritas
desempenham um papel-chave na prossecução desse objectivo, uma vez que têm
melhorado a competitividade e a flexibilidade da economia, assim como a sua
capacidade de crescer de forma sustentável e de criar emprego.
O êxito de todas estas medidas
deve-se ao ajustamento notável de que a economia portuguesa foi alvo. Desde
2012 que o orçamento, em termos estruturais e líquido do pagamento de juros,
tem registado excedente, que as exportações se mantêm fortes, ajudando ao
reequilíbrio externo da economia, e que as condições de financiamento da banca
melhoraram consideravelmente.
Estou ciente de que os progressos
alcançados no âmbito do programa de ajustamento foram conseguidos num contexto
social particularmente difícil para o povo português. Os elevados níveis de
desemprego e de pobreza que afectaram em especial os mais jovens têm sido, e
continuarão a ser, um motivo de preocupação para todos nós, daí o programa
considerar fundamental aliviar o impacto do mesmo junto dos mais vulneráveis.
As condições de implementação
do programa foram mais desafiantes do que o inicialmente esperado devido, em
grande parte, aos efeitos negativos da recessão económica e da fragmentação
financeira na zona euro. Para contrabalançar os efeitos mais graves, o rumo do
ajustamento orçamental foi revisto a fim de manter um equilíbrio adequado entre
a consolidação orçamental e o crescimento e o emprego.
Este percurso difícil também
ficou marcado por outros obstáculos. Algumas das reformas orçamentais e
estruturais que o governo português adoptou e implementou foram consideradas
inconstitucionais, enquanto outras esbarraram na resistência de interesses
instalados. Em resultado, o impacto dessas reformas na promoção do crescimento
potencial da economia foi mitigado. Também ocorreram episódios de tensão
política no início do ano, no entanto, a coesão e o sentido de responsabilidade
nacional acabaram por prevalecer.
Clamores
Nelson Teixeira
Por vezes deitamos repletos de
esperança e despertamos atordoados pelos desatinos que a vida nos reserva.
Clamamos a Deus pelos traumas da vida sem avaliarmos as causas das nossas
provas e expiações. O Pai celestial, Senhor das verdades absolutas, não coloca
fardos maiores e mais pesados para que possamos carregá-los. Por vezes somos
insesíveis aos clamores, esquecidos das leis de causa e efeito. O Senhor da
vida não nos oferece coisas individuais, oferece os frutos de acordo com o que
semeamos envoltos em suas leis. Quantas vezes blasfemamos que as dores pelas
quais passamos são demasiadas.
Quantos momentos deitamos sem
agradecer o pão de cada dia, deixamos de abraçar e beijar os que compartilham
das nossas agruras e estão junto a nós, no mesmo lar, na mesma mesa de jantar.
Quantos momentos a indiferença
nos isola e que a dor maior é somente a nossa, quantas bravatas destilamos
quando somos ofendidos, esquecidos de que o perdão é a iluminação de nossas
vidas, proporcionando-nos também que em algum momento ou em algum lugar seremos
compreendidos pela dádiva de oferecermos uma códea de pão aos que perambulam
pelos vales das sombras.
Por tudo isso rogamos a Deus,
a compeensão, e pedimos a Ele, que não deixe passarmos pelas mais dolorosas
provas da vida, porém,
- se isso for benéfico para as
nossas trajetórias;
- que seja feita a Sua vontade
e não a nossa.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-12-2013
Reservas indígenas
Humberto de Luna Freire
Tudo o que está acontecendo na
região de Humaitá, reserva indígena de Tenharin é o resultado prático da falta de
conhecimento do semianalfabeto Luiz Inácio Lula da Silva e da
irresponsabilidade, ou talvez, mau caratismo de Celso Amorim que, quando
ministro das Relações Exteriores, mandou a diplomacia brasileira assinar a
Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que dá independência
territorial, política, econômica e cultural às “reservas”; ou seja, a União
perde a soberania sobre todas as reservas indígenas brasileiras.
As fronteiras Norte serão
praticamente apagadas. Esse tratado há muito já foi rejeitado pelo Canadá,
pelos Estados Unidos e pela Austrália, países que têm pendência com nativos na
área jurídica. Para quem não sabe, o Brasil hoje não é uma nação una, são
várias nações independentes dentro do nosso território, inclusive com direito a
acessar fóruns internacionais. Porém, como na época da assinatura houve uma
forte reação das Forças Armadas contra esse tratado da ONU, o Exu de Garanhuns
acovardou-se e não o enviou para ratificação pelo Congresso, condição
indispensável para que possa realmente entrar plenamente em vigor. Se nós não
tivéssemos um Legislativo formado em sua maioria por bandidos, esse tratado
poderia ser desaprovado. O atual governo o mantém engavetado. Melhor assim,
enquanto a Câmara e o Senado não trocarem os ratos por verdadeiros patriotas.
Título e Texto: Humberto de Luna Freire Filho, médico,
30-12-2013
Reflexões e Perspectivas
José Carlos Bolognese
Fazer parte de um grupo que há
oito anos luta pelo simples direito de viver de seus próprios meios remete a
profundas reflexões, todas infelizmente carentes de perspectivas otimistas.
Começando pelo óbvio, é
inacreditável ter de se empenhar numa luta – de vida e morte já não é exagero –
apenas para pedir de volta uma aposentadoria privada, num caso inédito de
expropriação que deixa escandalosamente evidente a podridão que é o atual
desgoverno petista.
Não menos escandalosa é a
procrastinação do judiciário onde, incontáveis “vistas” – um eufemismo para...
Danem-se!, – são pedidas segundo o
critério do... – “Neste tribunal só nos ocupamos das grande causas,
especialmente as de grande efeito midiático... e se mais alguns de vocês
morrerem, não nos interessa”.
No legislativo, a maioria nos
ignora totalmente com exceção de uns três ou quatro batalhadores que são, por
sua vez, sistematicamente enganados quando conseguem arrancar alguma declaração
sobre o andamento de acordos, tratos e tentativas de solução para os
aposentados e demitidos da Varig.
Digo que são enganados e, dada
a posição que ocupam, desrespeitados o que passa uma impressão bem nítida desta
“presidenta” e do grupo sinistro de que faz parte. Quantas vezes, só neste ano
que se vai, foram portadores de notícias de que um possível acordo estava nas
mãos dela?
Como não duvido de Paulo Paim,
Ana Amélia, Alvaro Dias, e Rubens Bueno, só posso concluir que mentiram a estes
parlamentares com a intenção de nos manter paralisados, inermes à espera de
algo que nunca será concluído.
Brinde ao fracasso
Vitor Cunha
Sobre o mais relevante de
2013, várias pessoas apontarão o facto x ou y, a morte de sicrano ou beltrano,
a estatística preferida para o preconceito que pretendem validar ou uma série
de produtos de entretenimento. Para mim, nada disso é particularmente relevante
em relação à subserviência que o português demonstrou pelo fracasso.
Efectivamente, em 2013, tudo o
que ficou de capas de jornais, programas de televisão e intervenções de
“especialistas” foi o sabor ácido de um povo que anseia pelo seu próprio
fracasso. Isto tem duas vantagens: a primeira é que, em caso de “fracasso do
fracasso”, não é necessário considerá-lo um “sucesso”; em segundo, permite
desvalorizar qualquer esforço efectuado perante a perspectiva de promessa
antecipada de um sucesso que todos sabem não passar de um fracasso.
É bastante cómico, se visto de
fora.
Brindemos então ao nosso
fracasso, ao nosso eclipse civilizacional e à nossa regressão à idade média.
Brindemos à nossa extinção, à destruição do país e ao fim derradeiro de
qualquer noção vaga de conforto, substituindo-o pelo fétido esgoto da
desumanização pela vil austeridade. Só não mexam na pensão do Bagão Félix.
Bagão Félix |
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 30-12-2013
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Uma bandeira cinza?
Leo Daniele
Fim de ano, ano novo!
Hora de pensar um pouco nos acontecimentos e na História. Sobretudo, não
podemos nos engajar na massa enorme daqueles que só pensam no presente, e para
os quais o passado e o futuro não existem!
As perguntas afluem em bando.
Uma primeira: até há pouco falava-se muito em massas humanas. Hoje, é um tanto
raro ouvir falar sobre elas. Que aconteceu? Elas desapareceram?
Antigamente, aquela chama de
idealismo cavalheiresco que se vislumbrava de cá e de lá, não morrera de todo.
Era necessário extinguir esses restos de sociedade orgânica da Civilização
Cristã, que ainda incomodavam a Revolução universal.
A arma usada — nós do século
XXI já sabemos o que é isso! — foi a confusão. Para atender aos
anseios das populações sedentas de civilização cristã, apareceu o nazifascismo,
que propunha implantar um novo mundo. Por detrás dessa fachada, uma “ideologia
confusa, impregnada de evolucionismo e materialismo histórico, saturada de
influências filosóficas e ideológicas pagãs, programa político e econômico
radical e caracteristicamente socialista, intoleráveis preconceitos racistas”.(1)
Sobre o nazifascismo muito
se escreveu. Nesta breve resenha, limito-me a mostrar um aspecto
frequentemente passado sob silêncio: seu igualitarismo.
Esse simulacro de cristianismo
ostentado pelo nazifascismo provocou uma confusão tão grande, que os católicos
adversários do Eixo foram hostilizados no próprio ambiente da Igreja. Por
exemplo, Plinio Corrêa de Oliveira chegou a escrever nada menos que 477 artigos
contra o nazifascismo, e sofreu por isso ingentes pressões e até ameaças de
simpatizantes do Eixo.
Muito significativamente,
assim se exprimiu ao término da guerra: “De 1933 a 1942, a vida do
‘Legionário’ — jornal católico do qual era o diretor — foi, a
este respeito, uma verdadeira via crucis, ao longo da qual não
houve provação que nos fosse poupada. São muitos e impressionantes os pontos
de coincidência doutrinários entre o nazifascismo e o socialismo, fato que
infelizmente não é de domínio comum”.
domingo, 29 de dezembro de 2013
Maioria pessimista ou realista?
Rolam na barra lateral direita deste blogue duas
enquetes:
E você, qual é a sua opinião?
Participe. Aqui, na barra lateral → →
Obrigado!
Ø O ministro Joaquim Barbosa, atualmente presidindo o Supremo Tribunal
Federal, no dia 8 de maio de 2013, logo após a declaração de voto (favorável)
da ministra Cármen Lúcia, pediu "vista" ao Processo RE 571 969. Ora,
você acha que quando ele concluir o “avistamento” ele vai:
Ø Acordo Governo e ex-trabalhadores da Varig: qual é a sua opinião?
Na primeira, 473
pessoas (45%) opinaram que o ministro Barbosa vai votar CONTRA o relatório
da ministra Cármen Lúcia.
O total, até o presente, é de 1 061 opiniões.
Na segunda, 77
pessoas (56,2%) opinaram que o tal Acordo NÃO acontecerá.
O total, até o presente, é de 137 opiniões.
O total, até o presente, é de 137 opiniões.
E você, qual é a sua opinião?
Participe. Aqui, na barra lateral → →
Obrigado!
Venda de rifles e armas de fogo disparam na Califórnia
VENDA DE RIFLES E
ARMAS DE FOGO DISPARAM NA CALIFÓRNIA PELA EXPECTATIVA DAS PESSOAS SOBRE A LEI A
VIGORAR EM 2014.
Muitos californianos estão a comprar rifles e
armas de fogo de longo alcance numa preparação para a lei de registro de armas
de longo alcance que deve entrar em vigor em 1º de Janeiro. A legislação vai
exigir que os proprietários dessas armas a registrem, fornecendo modelo e
número de série de cada uma delas. Com
isso, as vendas dessas armas subiram de 30 a 50 por cento na última
semana de 2013, conforme a CBS de Sacramento. Apesar do aumento do lucro
pelas vendas, o proprietário e vendedor de armas, John Deaser, considera a lei
uma inaceitável e desnecessária invasão de privacidade.
Anteriormente, os vendedores de armas costumavam
jogar no lixo as informações pessoais sobre os compradores de armas de longo
alcance, depois de uma verificação de seus antecedentes criminais ter sido
concluída. Agora eles vão ter que registrar as compras e, ato contínuo,
passar esses dados para o Estado.
Os defensores da nova lei dizem que vai melhorar a
segurança pública e ajudar a manter as armas longe das mãos erradas. Deaser diz
que muitos de seus clientes estão agora estocando armas de cano longo ao invés
de esperar até 2014, quando eles teriam que se registrar. "Estes são,
todos, cidadãos cumpridores da lei", diz ele. "Não estão
tentando burlar o sistema ou qualquer coisa assim, mas só não querem ser
controlados ou vigiados e consideram a lei uma exceção perigosa à liberdade do
indivíduo na América”...
Hábil e ávido caçador, Jason Gudgel comprou uma
espingarda para seu filho na quinta-feira, mas ele diz que isso não teve nada a
ver com a nova lei. Diz que "foi pelo momento, quando se
iniciam as férias".
Em 2011, o governador Jerry Brown – Democrata
(leia-se de ‘esquerda’) – sancionou o Projeto Legislativo da Lei 809. De
acordo com a declaração de Brown, “sempre que alguém em 2014 comprar um arma de fogo na Califórnia, seja
uma arma de cano longo ou um simples revólver, suas informações pessoais são
enviadas para o Departamento de Justiça, para verificação de antecedentes
criminais”.
Viver pela metade
Last Kiss (Último beijo), © Adam Martinakis |
Ao toque dos anjos, Deus,
regendo a orquestra divina, transformava palavras em orações. E no silêncio do
ambiente celeste, amigos nos inspiravam com frases de encantamento de que tudo
tem seus encantos e algumas desilusões, o ato de separar-se era o viver pela
metade e que o alcance da felicidade somente se completa com a união dos encantos
de dividir um abraço, sorrir para o mundo, alegrar-se da vida dos amigos que
conquistamos ao longo da caminhada de luz.
Quantos vivem a vida pela
metade? Os que se deixam comprometer com seus caprichos ou arraigados aos perniciosos
sentimentos do egoísmo, as necessidades do próximo são secundariamente
desprezadas, decorrendo daí o egoísmo latente da alma que, desatenta não
valoriza a outra metade. Calcada nos valores materiais, vive o ser numa região onde
o desânimo toma conta do cérebro e das zonas de felicidade.
Deus, em sua infinita
sabedoria, propôs aos compromissados com o matrimônio inúmeras oportunidades
para fazer da vida conjugal um santuário sublimado na tolerância, nos votos de
fé, fortalecendo-os para lutas inúmeras, pois assim é a Vida.
Entretanto, descuidados das
leis do amor, tal, qual alguém que perde alguma coisa, não conseguindo
encontrá-la, causando espasmos mentais, mortificando a essência do viver em
pleno convívio com a família, com os companheiros de trabalho, achando o mundo
sem graça.
O homem que salvou 30 mil vidas (?)
Desobedecer a Salazar era um
prazer que normalmente saía caro. O mais célebre dos portugueses que se
recusaram a acatar ordens do ditador, conhecido em todo o mundo, foi Aristides
de Sousa Mendes.
Luís Almeida Martins
Os fugitivos formavam longas filas no passeio,
junto do Consulado de Portugal em Bordéus. Nesse mês de junho de 1940, com a
Wermacht a concluir a ocupação militar da França e a temível Gestapo nos
calcanhares, dezenas de milhares de pessoas de terror estampado no rosto e as
mãos vazias vinham pedir um visto de entrada no nosso país, que se mantinha
formalmente neutro na Segunda Guerra Mundial. Homens, mulheres e crianças, a
maioria judeus, deixavam tudo para trás, e já isso era uma terrível punição,
embora nada de comparável com o pesadelo que lhes estaria reservado se caíssem
nas garras dos nazis: as câmaras de extermínio. Mas não contavam com outro
obstáculo: através da circular 41, Salazar ordenara a todos os cônsules
portugueses que não concedessem vistos a “estrangeiros de nacionalidade
indefinida, contestada ou em litígio; apátridas; e judeus, quer tenham sido
expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos”. Significava
isto que os vistos ficavam vedados a toda a gente que se esforçava por escapar
às sinistras confusões de uma guerra travada pelo desenho de novas fronteiras.
Os cônsules em geral acataram a ordem do ditador,
mas não foi esse o caso de Aristides de Sousa Mendes, colocado exatamente no
mais estratégico de todos os postos consulares portugueses em países ocupados
pelo III Reich: o que ficava mais próximo de Hendaye, a porta de saída para a
Península Ibérica neutral. No dia 16 de junho, antes ainda de a França ter
assinado a capitulação, Sousa Mendes decidiu conceder vistos a todos os que
lhos pedissem. Homem conservador e inclusive monárquico, que até então nunca
havia entrado em choque com Salazar, teve nesse instante a percepção de que
vivera 54 anos para chegar àquele momento de grandeza suprema. O rabino Jacob
Kruger, de Antuérpia, a cuja família concedeu vistos e que o ajudou na tarefa
ciclópica de passar à mão 30 mil documentos, tê-lo-á feito compreender que se
tratava de salvar seres humanos do mais horroroso dos destinos.
Minuto do dia – 105
TODAS as vezes que olhar para uma criança,
levante seu pensamento em ação de graças a Deus, que jamais abandona seus
filhos.
A criança é a esperança de hoje, na
realização de amanhã.
É a certeza de que a Terra está sempre a
renovar-se, recebendo cada dia novos habitantes que lhe vêm trazer a
contribuição de seu trabalho e de sua capacidade, para o progresso do mundo.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Recado a Dilma Rousseff (de Rubens de Freitas)
Você se recusa a resolver um
drama que está destruindo as vidas de idosos que estão na faixa de 65 a 85
anos. Muitos estão doentes, sem recursos sequer para alimentação e remédios. E você
permanece fria, totalmente insensível.
Mais de 900 já morreram. Os
que aqui permanecem é por pura teimosia.
Minha tentativa de acabar com
a vida foi a de chamar a atenção do Brasil para o seu, Dilma, desprezo pelo
drama de aposentados.
Eu perderia a minha vida, que
nunca teve nenhum valor, mas pode ter a CERTEZA que você também perderia MUITO,
principalmente com relação às eleições. Até porque, em primeiro lugar, a oposição
saberia fazer uso desse fato e, em segundo lugar, a população saberia quem
realmente você é.
Desta vez fracassei. Quem sabe,
na próxima eu tenha êxito?
Por favor, quem se comove, de fato e de verdade, deve divulgar este "recado". Obrigado!
Mas, se achar que... ele quer "aparecer", que é uma "novela de quinta", fique à vontade de comentar...
Pondere qual a atitude que pode AJUDAR mais a CAUSA dos ex-trabalhadores da Varig...
Optando por DIVULGAR de uma forma ou de outra, por favor, não é necessário invadir os perfis do Facebook, do Orkut, com a cópia da sua solidariedade...
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