Jim Pereira
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Despedida
Ano maldito.
Estou me despedindo disso tudo
com dois buracos no coração.
E mais ódio do que jamais
senti.
Em rigor, cada ano é pior do que
o outro. Aqui no inferno, a montanha de merda só se acumula e o fedor só piora.
Mas neste ano apocalíptico, eu
conheci um novo tipo de traição. Pois veio das duas mais antigas pessoas que eu
ainda acreditava que pudessem ser meus amigos. Fui roubado, traído e abandonado
por tipos paradoxais: um homem e uma mulher inteligentes demais de um lado,
burros demais de outro.
Não me deixou surpreso; eu
sempre espero o pior da Humanidade. O que conta aqui é a infinita criatividade
do ser humano em se rebaixar de novas maneiras, cada vez mais torpes, como numa
disputa para ver quem é mais desprezível.
Claro que mais cedo ou mais
tarde a fraqueza mental e a ausência de caráter, princípios e decência fariam
aqueles dois sub-humanos afundarem na própria merda que constitui suas almas.
E considerando que ambos
tinham 40 anos de idade e o vício em crack quando desapareceram, depois de
fazerem a opção pela mediocridade absoluta, não me surpreendeu: apenas me
revelaram um novo patamar de baixeza.
Eu não imaginava que ratos
podiam furar o fundo do poço e chegar ao esgoto caindo tão rápido.
Em outra época, eu desejaria
matá-los com um tiro na cabeça de cada um.
Mais tarde, para não
desperdiçar uma bala, eu ia preferir e espancá-los até a morte. E mais
recentemente, para me poupar do esforço, simplesmente torturá-los durante dias,
até que me implorassem a misericórdia de um fim rápido.
"É linda, porém, muito suja."
Otacílio Guimarães
Oi Jim, tudo bem?
Oi Jim, tudo bem?
Primeiramente quero lhe
desejar um novo ano bem melhor que este que está no final e lhe dar os parabéns
pelo seu blog e seu trabalho em prol
da decência humana.
Segundamente (!?!?!?... hehehe!?)
comento que o artigo abaixo também se constitui num documento em defesa da decência humana.
Estive na Rússia e gostei muito de suas belezas naturais, mas não gostei nada
do povo russo, me referindo aqui às massas estúpidas que lá, tanto quanto no
Brasil, abundam. Rússia e Brasil são países talhados para o surgimento dos
Putins e os Lulas da vida. Deixemos a Dilma Roussef de lado pois esta é hors concours e nem merece comentários
de tão idiota que é.
Mas o que eu quero mesmo
comentar neste e-mail é o artigo da Tatiana Valadares Gonçalves sob o título A diferença entre os Estados Unidos e o Brasil. Tatiana disse tudo e eu nada
teria a acrescentar a não ser uma coisa: as diferenças entre os Estados Unidos
e o Brasil são tantas que não dá para enumerar, e as semelhanças se resumem
numa simples palavra: NENHUMA!
O problema, amigo, é que a
inveja é um sentimento próprio dos inferiores. Veja o seguinte: no Brasil
quando alguém é bem-sucedido por méritos próprios, ao invés de ser admirado e
imitado, é invejado e criticado. Muitos dizem: está bem de vida porque roubou.
Como bem disse a Tatiana, o
brasileiro não costuma olhar para dentro de si a fim de perceber sua
inferioridade e tentar corrigir a desvantagem que tem em relação a outros
povos. Não lê as notícias verdadeiras sobre o desastre que é o governo
brasileiro e prefere descobrir o que os governos de outros países estão fazendo
de errado. Um evento como este comentado por ela do massacre numa escola, é
motivo para considerar todos os norte-americanos loucos. Entretanto, os mais de
50 mil assassinatos ocorridos no Brasil todos os anos não lhes causam nenhuma
preocupação. Ou seja, vivem para fora e não para dentro como deveria ser. Se
importam com a vida alheia sem cuidar da sua própria.
Recentemente eu estive no Rio
de Janeiro com minha esposa que não conhecia o Brasil. Perguntei-lhe o que
tinha achado do Rio e sua resposta foi: “É linda, porém, muito suja”. E olha que
nós estivemos apenas na parte nobre do Rio de Janeiro, ou seja, Lagoa,
Botafogo, Copacabana e no centro onde fica a Cinelândia. Como não somos
celebridades, não subimos os morros para conhecer as favelas cariocas. Imagine
qual teria sido seu comentário caso tivéssemos ido até lá.
[Varig/Aerus] A banana
Hoje, 31 de dezembro, é o
último dia do ano. Para nós, ex-trabalhadores da Varig e Aposentados Aerus, é
só mais um dia, quer dizer, é o dia da véspera do sétimo ano. Sim, vai fazer
sete anos que os ex-trabalhadores da Varig não veem a cor dos seus direitos:
não receberam os salários atrasados (quando a empresa fechou havia quatro meses
que não recebiam os seus salários), não puderam sacar o FGTS, não puderam
receber as suas poupanças no Instituto Aerus de Seguridade Social… enfim, a
eles foi lhes mostrada uma grande banana.
Quanto aos já aposentados e
pensionistas do Aerus tiveram os seus benefícios reduzidos em até 92%!
De 1993 a 2006, a então SPC
(Secretaria de Previdência Complementar), atualmente deguisée em Previc, (órgão govenamental responsável pela
fiscalização das entidades de previdência privada) assistiu, de camarote, à
degringolada da situação econômico-financeira do Instituto e ia “aprovando” as
teimosas renegociações entre a maior patrocinadora e o instituto. Foram vinte e
uma vezes que se sentaram à mesa para… empurrar com a barriga a catástrofe que
se avizinhava.
Quando o samba descambou de
vez, em abril de 2006, a Previc se mandou e está até hoje fazendo cara de
paisagem.
Os “donos” da Previc (governo
federal) mesmo condenados pela 14ª Vara Federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em 13 de julho de 2012, não só fazem ouvidos de mercador como chicaneiam
acintosamente.
E a nós, todos nós, só nos tem restado olhar para a banana...
E a nós, todos nós, só nos tem restado olhar para a banana...
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domingo, 30 de dezembro de 2012
¿Quién se atreve a decir la verdad al poder?
Solzhenitsyn no tuvo el eco
que merecía y tampoco hay voces críticas que le sigan
Monika Zgustova
Hace exactamente 50 años, la novela de Solzhenitsyn Un día en la vida de Ivan Denisovich, que describe una jornada en un campo de trabajos forzados estalinista, irrumpió en el escenario ruso e internacional como un castillo de fuego en el cielo oscuro. Su publicación fue posible gracias a la tímida apertura política de la era Jrushchov. En aquel entonces los rusos sabían que existían campos de concentración porque conocían a personas que habían estado encerradas en ellos. Pero nadie había leído el testimonio directo de uno de esos presos.
Hace exactamente 50 años, la novela de Solzhenitsyn Un día en la vida de Ivan Denisovich, que describe una jornada en un campo de trabajos forzados estalinista, irrumpió en el escenario ruso e internacional como un castillo de fuego en el cielo oscuro. Su publicación fue posible gracias a la tímida apertura política de la era Jrushchov. En aquel entonces los rusos sabían que existían campos de concentración porque conocían a personas que habían estado encerradas en ellos. Pero nadie había leído el testimonio directo de uno de esos presos.
Los millones de rusos que
habían pasado por esos campos apreciaron la valentía del autor pero le echaron
en cara la suavidad y benevolencia del testimonio. En Occidente, en cambio, el
tema del gulag era prácticamente inédito y el libro causó
sensación.
En los años 60, la prensa
occidental comparó a Solzhenitsyn con Dostoievski y Tolstoi. En 1970 le
otorgaron el Nobel de Literatura. Eran los tiempos de la guerra fría y el mundo
occidental sabía sacar provecho de los males soviéticos. Tras la publicación en
Occidente, en 1973, deArchipiélago Gulag, un detallado y potente tratado
acerca del sistema penitenciario bajo Stalin, el gobierno conservador de
Brezhnev no soportó que un intrépido le desafiara con su crítica y echó al
escritor al destierro.
Solzhenitsyn
sostenía que los intelectuales rusos fallaron en lo más esencial: hablar sobre
las víctimas de la represión
Una vez exiliado en los
Estados Unidos, la estrella de Solzhenitsyn empezó a palidecer. A pesar de que
uno de los grandes diplomáticos e intelectuales estadounidenses, George Kennan,
afirmara queArchipiélago Gulag era “la acusación más poderosa de un
régimen político que jamás se haya puesto en manifiesto en los tiempos
modernos”, los intelectuales norteamericanos se centraron más en la postura de
Solzhenitsyn hacia la política y la sociedad contemporánea y la juzgaron poco
políticamente correcta.
Tony Carreira, esse é o cara!
Assisti, por acaso, (digo 'por acaso' porque a
entrevista começou, me chamou a atenção, e a personalidade do cara me fez ficar
assistindo), à entrevista de Tony Carreira, no
Porto Canal, à dupla Júlio Magalhães e… menina cujo nome não gravei.
Num cenário televisivo, repito, de jararacas,
surucucus, peruas, plumas e paetês, é um oásis de valores, assistir à modéstia
de um verdadeiro vencedor!
Cara, sete horas dando autógrafos depois de um
show no Pavilhão Atlântico! Porque, explicou ele: “quando eu comecei eu ficava
com uns postais à espera que alguém me pedisse um autógrafo… então, agora,
quando eu olho para o fim da fila e sei o tempo que a pessoa está ali, à
espera... é preciso gostar muito de alguém!”
No final do programa, ele ganhou um violão de uma
empresa de Braga que fabrica violões que são exportados all over the world, inclusive para o Japão e Coreia do Sul!
Diferenças entre os EUA e o Brasil
Por isso me espanta tanto a
reação de alguns brasileiros; filhos coniventes de um país que elege ladrões,
sai na rua pelado no carnaval cantando a própria desgraça e termina tudo em
pizza.
Tatiana Valadares Gonçalves
Uma coisa que me chateou
bastante ontem, foi que diante da notícia tão triste do massacre das crianças
em Connecticut, ao invés de meditar, parar o coração um momento para pensar e
mentalizar algo bom para quem sofria com a tragédia, muita gente do meu círculo
de amizades resolveu bombardear minha caixa de mensagens, inclusive me
telefonar, com comentários inúteis sobre os EUA, a segurança, o povo, etc.
Registro aqui a minha decepção
com cada um que se achou no direito de julgar e generalizar o fato.
Agora me espanta que isso
tenha vindo de brasileiros, o Brasil é um país tão seguro e organizado, né?
Eu fui obrigada a escutar que
os americanos são todos doentes mentais, que aqui é uma fábrica de malucos e o
que estou fazendo aqui num lugar que não tem segurança. Sabe qual é a diferença
entre isto aqui e o que os brasileiros têm ai? Ordem.
Aqui tem muito maluco sim,
tanto quanto aí, só que aqui o maluco se suicida depois da cagada, por que ele
sabe que a JUSTIÇA será feita. Ele sabe o lhe espera. No Brasil, a gente sabe o
que acontece com o maluco. Nada!
Daqui a sete anos no máximo, dois
malucos que jogaram a filha de 5 anos pela janela estarão fazendo compras no
Shopping Center Norte. Sabe quando isso aconteceria aqui? Nunca. Daqui a 5
anos, a maluca Ritchtofen estará passeando no Parque do Ibirapuera com o
cachorro e tirando fotos no Instagram.
Doentes mentais, revoltados,
loucos e psicopatas não existem somente aqui ou aí no Brasil, eles estão no
mundo, não há como evitá-los. Mas eu prefiro viver em um lugar onde existe uma
simples diferença: Cumprimento da Lei.
Por isso me espanta tanto a
reação de alguns brasileiros; filhos coniventes de um país que elege ladrões,
sai na rua pelado no carnaval cantando a própria desgraça e termina tudo em
pizza.
Digressão sobre a vida, a morte e a dignidade humana
Otacílio Guimarães
Acho que toda vida é preciosa,
porém, depende do agraciado com a vida dar-lhe dignidade. Significa isto
conduzir a vida com dignidade. O problema é saber o que significa a dignidade.
O mais importante é lutar pela dignidade e preservá-la já que a dignidade está
sempre sendo ameaçada pelos que não têm a menor noção da dignidade humana. Os
governos, por exemplo, não respeitam a dignidade humana, principalmente quando
são governos autoritários e, mais ainda, totalitários.
Braúna, 22 de Julho de 2012, foto: Rapper Ouriço
|
Mas isto é tema para encher
uma biblioteca, e eu não tenho talento nem para escrever um livro. Portanto,
vou escrever aqui apenas sobre a indignidade com que o ser humano trata os seus
semelhantes no momento de sua morte.
Somente os ricos são
enterrados com dignidade. Compram por antecipação seus mausoléus. Em países
miseráveis como o Brasil, nem os da classe média têm um enterro decente.
Geralmente são enfiados em gavetas fétidas e imundas que já serviram para a
decomposição de vários antecessores. Nessas gavetas o caixão é enfiado
juntamente com as coroas de flores hipocritamente remetidas por quem não está
sentindo absolutamente nada pela morte daquele ser humano. E tudo, cadáver e
flores, apodrecem juntos. Nem Dante imaginaria o que acontece dentro daquela
gaveta imunda e inumana a transformar um ser humano morto apenas em restos
putrefatos. Qual ser humano gostaria de acabar assim? Mas é assim que os entes
queridos são mandados para a sua morada eterna pelos seus maiores amantes
quando em vida. Quanta hipocrisia e quanta falsidade!
A decência humana manda que um
cadáver de um morto seja enterrado na terra ou cremado, e não enfiado numa
gaveta imunda e fétida de um cemitério acompanhado de coroas de flores que a
hipocrisia humana lhes ofertou após a morte. A maldade começa no caixão pois o
cadáver quase não é visto, apenas o rosto, posto que enchem o caixão de flores.
Qual o significado disto? Acho que flores não são para enfeitar defuntos e
enterrar um defunto envolto em flores é coisa de primitivos.
Tida e mantida
Humberto Luna Filho
Nós, brasileiros que
trabalhamos e produzimos, esperamos que esse início de ano seja de reflexão e
que a sociedade como um todo, tome o mais rapidamente possível, consciência da
situação de desgoverno em que vivemos. Esses últimos dez anos foram para o Brasil,
anos de infelizes inovações. Um semi-analfabeto foi plantado na presidência da
República e na sequência uma primeira mulher, totalmente despreparada para o
cargo, mas mesmo assim, eleita presidente.
Resultado da colheita: recorde
mundial na produção de corruptos. Em um ano sete ministros de Estado, foram
demitidos por serem ladrões do erário graças a denúncias da imprensa livre.
Outros continuaram ministros porque sabiam demais. Uma quadrilha formada nos
podres porões do Palácio do Planalto composta por deputados presidente de
partido, tesoureiro de partido e banqueiros, vão para a cadeia graças ao
Supremo Tribunal Federal (STF) que apesar de infiltrado por alguns ministros de
reputação duvidosa, mesmo assim, deu prova de sua independência.
O Estado está aparelhado.
Todos os cargos chaves da administração pública federal são hoje ocupados por
cegos ideológicos, sindicalistas incompetentes e descarados beneficiários do
sistema que usam o cargo para enriquecer, desde que paguem o dízimo ao partido
e facilite a ação de terceiro à chave do cofre. A meritocracia e principalmente
o respeito à coisa pública passam longe. Tudo isso reflete de maneira altamente
negativa na vida do país que esse ano já arrecadou em impostos um trilhão e
quinhentos bilhões de reais. É muito dinheiro para alimentar ladrões e ser
desperdiçado pelos pseudos burocratas incompetentes, pendurados no cabide
oficial.
Temos uma educação que não educa, não prepara, a ponto de forçar o governo a criar o imoral sistema de cotas nas universidades para que esses despreparados não fiquem pelo caminho. Por que não melhor o ensino básico? Cotas em universidades para negros, para índios e para os que cursaram escolas públicas não passa de descriminação. Negros, índios, e pobres não necessitam de cotas, necessitam dos meios que o governo não lhes dá.
sábado, 29 de dezembro de 2012
A Rendeira
Como a rendeira, tece o seu bordado,
Trabalhando a cantar horas a fio,
Quer seja na choupana ou beira-rio,
Ponto sol, ponto lua, eis seu traçado.
Assim, com o olhar perdido no vazio,
Entrelaçando o gesto acautelado,
Papel de risco sobre o almofadado,
Vai surgindo a sua arte no macio.
Desde o nascer do sol até o poente,
Devemos questionar, interiormente,
ser inútil sofrer pelo passado.
Tecendo a paz e o amor, a renascença,
Conhece-te a ti mesmo, em tua presença,
Como faz a rendeira em seu bordado.
Poema e Quadro: Ever Botelho
Trabalhando a cantar horas a fio,
Quer seja na choupana ou beira-rio,
Ponto sol, ponto lua, eis seu traçado.
Assim, com o olhar perdido no vazio,
Entrelaçando o gesto acautelado,
Papel de risco sobre o almofadado,
Vai surgindo a sua arte no macio.
Desde o nascer do sol até o poente,
Devemos questionar, interiormente,
ser inútil sofrer pelo passado.
Tecendo a paz e o amor, a renascença,
Conhece-te a ti mesmo, em tua presença,
Como faz a rendeira em seu bordado.
Poema e Quadro: Ever Botelho
"O povo brasileiro, em sua maioria, acredita naquilo que não funciona: governo, destino e deus"
Otacílio Guimarães
Não acredito em destino, mas
sim, em decisão, atitude, querer fazer, decidir. Quem acredita em destino fica
preso na inércia esperando que o destino resolva seus problemas. O povo
brasileiro, em sua maioria, acredita justamente naquilo que não funciona:
governo, destino e deus. Fica esperando que os três macomunados resolvam seus
problemas. O resultado aí está bem à vista. Meu genro jamais sairá do Brasil
porque acha que o país está vivendo o melhor momento de sua história e que
muito em breve será a maior potência mundial. Entendeu? Bem, as empresas em que
ele e minha filha trabalham estão inseridas no contexto da filosofia
lulo-petista, ou seja, no capitalismo de comparsas, e eles são funcionários
importantes e ganham muito bem. Me impressionou ver o luxo do apartamento em
que eles moram na Lagoa, no Rio, mantendo duas empregadas, uma babá e uma
cozinheira arrumadeira. Isto na Austrália não existe, é coisa para milionários.
Lagoa Rodrigo de Freitas, foto: Igor, 30-10-2007 |
Meu caso foi bem diferente. Eu
terminei vindo para a Austrália por ódio ao Brasil e por necessidade de
recuperar a minha dignidade, pois quem vive num país como o Brasil perde a
dignidade humana, a menos que faça parte do esquema, se é que fazer parte do
esquema não seja em última instância não ter dignidade alguma. Eu nunca fiz
parte de esquema nenhum e sempre vivi do meu trabalho e dos meus esforços.
Larguei um emprego muito bem remunerado no Bradesco porque nunca fui de puxar o
saco de nenhum sacana banqueiro que gosta de puxas-saco. E o Brasil está cheio
desse tipo de gente em todas as áreas. Quem for puxa-saco ou mão leve no
Brasil, termina se dando bem. Sou muito grosseiro para essas gentilezas.
Outrossim, em viagem, estamos
aqui em Alice Springs, ou mais precisamente, num hotel nas Ayers Rock, onde
chegamos ontem. Já fomos a Kata Tijuka e no final do dia voltamos para Alice.
Amanhã pegamos um vôo para Perth onde passaremos o final do ano. De lá,
voltaremos para Darwin para preparar a viagem para o Japão.
850 ans de Notre-Dame de Paris: les légendes diaboliques de la cathédrale
Notre-Dame de Paris fête ses
850 ans. Michel Faul de Paris Zig Zag décrypte pour l'Express les trois
portails de l'édifice et leurs représentations de Satan.
Notre Dame de Paris fête ses
850 ans en 2013. Malgré son grand âge, certains pans de son histoire restent
encore mystérieux. Avec 14 Millions de visiteurs par an, c'est aujourd'hui le
bâtiment français le plus visité, loin devant le Louvres, le château de
Versailles ou encore Montmartre.
Cet anniversaire est aussi
l'occasion de mener à bien plusieurs projets de rénovation comme celle des
Cloches ou le nettoyage des douze milles tuyaux de l'orgue dont certains datent
du moyen âge.
Notre Dame attire chaque année
de nombreux croyants venus des 4 coins du monde pour admirer les reliques tels
que la véritable Couronne d'épine, un Clou de la Passion et un morceau de la
vraie Croix. Mais ce sont les trois portails et leurs légendes diaboliques que Michel Faul de Paris Zig Zag a
choisi de décrypter pour l'Express à cette ocasion.
Du portail Saint Anne dédié à
la mère de Marie au portail du jugement dernier, les ferrures, serrures,
sculptures n'auront plus de secrets pour vous.
Par Joséfa Lopez et Pascale Leray, L’Express
Enquanto muitos andam por aí a verter lágrimas de crocodilo e outros tantos a encher o nosso saco com "opiniões" catastrofistas… outros enxergam beleza e arte numa simples cápsula de café
Portuguesa transforma cápsulas
de café em joias
Inovação e consciência ambiental
são as duas prioridades do trabalho da jovem designer Sofia Canas da Mota.
Dando uma nova vida ao material que os outros consideram lixo, a artista criou
a coleção "Joalharia de Café" a partir de cápsulas de café
tranformadas em joias e outros acessórios.
Colares, malas, brincos,
pregadeiras, cintos são alguns dos artigos que fazem parte desta coleção criada
sob o selo SofiaCmota - Joalharia e Eco-Design. Em declarações ao Boas Notícias, Sofia explica que a questão ambiental foi incorporada no seu
trabalho, gradualmente, devido à educação que recebeu em casa.
"De início dedicava-me à joalharia
contemporânea tradicional, mas a minha educação em casa sempre foi muito
ecológica, sempre houve a preocupação de reciclar, reutilizar, não deitar
restos fora e ao criar os primeiros objetos (a partir de cápsulas de café), em
2009, começou a fazer sentido transportar esta educação que eu tinha para a
empresa", refere a artista, de 27 anos.
Sofia Mota começou por
recolher as cápsulas "entre a família e os amigos, de boca a boca, mas com
a participação em feiras e eventos a recolha alargou-se". "Hoje em
dia já temos clientes, escolas e grandes empresas que juntam as cápsulas para
nós depois recolhermos", explica.
(…)
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