Aparecido Raimundo de Souza
“A
quarta Guerra Mundial será lutada a paus e pedras”.
Albert Einstein.
UMA PRAGA ISRAELENSE se aclimata em algumas regiões do Brasil e ameaça
tempestivamente as lavouras de feijão, algodão, tomate e soja, entre outras
centenas de diversificadas especiarias existentes em nossa boa e santa
terrinha. Paralelamente, outra desgraça toma o país inteiro de assalto. Agride
na cara dura, no tapa sem beijos. Mais valente e coesa essa infâmia amedronta e
intimida a população de modo devastador e calamitoso.
Numa rápida vista de lince, temos a impressão de estarmos diante de um
quadro em terceira dimensão do alemão nascido em 1430, Hans Memling, pintor que
retratou a “Condenação dos pecadores no Fogo do Inferno”, ou pior, de Pieter
Bruegel, falecido em 1569 em Bruxelas, na Bélgica que se destacou nos deixando
a beleza inconfundível de “O Triunfo da Morte”, mostrando a ruína causada pela
peste negra na Europa.
Em ambas as relíquias, entestamos com uma única verdade: a demolição
arrasadora da humanidade por embuço de uma sequência natural da vida, como a
colisão de um cometa com a terra, os gazes do efeito estufa no ambiente e a
erupção de um vírus medonho, mais resistente à medicina conhecida dos
cientistas deste século. São as “MOSCAS BRANCAS”.
“Menores que um grão de arroz medem menos de um milímetro. Sua
capacidade de aniquilação é inversamente proporcional ao tamanho. Uma coisa
importuna, que assola plantações inteiras de melão, batata, quiabo e duzentas
outras espécies de vegetais indispensáveis ao ser humano. Em pouco tempo, os
agricultores veem suas lavouras se tornarem inutilizadas com bananas que não
amadurecem, abóboras com folhas açucaradas e prateadas e uvas escurecidas e
imprestáveis para o consumo. O ataque dessas destruidoras é rápido e certeiro”.
A Segunda Epidemia atende pelo nome de Michel Jackson Temer,
genericamente uma abjeção repulsiva, tipo “bug”
mutante, resultado de sufrágios mal direcionados a uma vagabunda que, depois de
ter levado um tremendo pé no traseiro, foi afastada do trono e relegada a
secundário plano, ocupando a sua vaga, esse desdouro dos submundos do capeta
como gestor do país. Em outras palavras. Saiu uma merda da bacia da privada e
entrou outra bosta não convidada. Descarga mal dada, não resta a menor dúvida.
De forma indireta, essa maldição que aí está e ficou, veio em
consequência de uma imensa massa disforme de cabeças cheias de cocôs de ratos
espalhadas pelos grotões mais distantes deste rincão sem fronteiras.
Identificou-se tão ligeiramente com as condições orgânicas das metrópoles, que
através de um chute certeiro galgou, em preliminar, a conquista acachapante da
vitória.