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domingo, 31 de agosto de 2014
Um atentado criminoso sem par...
Valdemar Habitzreuter
É difícil entender certas
coisas neste nosso país que se diz progressista na área social. O atual governo
vangloria-se de realizações sem conta neste sentido. O discurso petista
mentiroso é sempre o mesmo: "nunca antes neste país houve tanto crescimento
de empregos"; "nunca antes neste país os pobres tiveram vez";
"nunca antes neste país investiu-se tanto em educação e saúde";
"nunca antes neste país o brasileiro está comendo melhor", etc…
etc... etc... E neste momento da campanha eleitoral, a presidente, candidata à
reeleição, enfatiza estes slogans de façanhas mirabolantes, mas altamente
venenosos, podendo levar à morte a esperança por uma sociedade sã e justa.
O PT, com os oito anos de
governo Lula, montou um grande laboratório nacional de ensaio funesto de
bolivarização do Brasil em que procura anestesiar e paralisar o povão com o
intuito de tê-lo como voto de cabresto e assim deixá-lo dependente de seu
paternalismo ilusório e enganador. As futuras gerações hão de sentir as
consequências funestas desses anos todos em que o país esteve sob o poder da
política petista.
Mas, a população em geral
começa a sentir um mal-estar com essas falácias todas. A massa está despertando
lentamente de seu sono anestésico e o sonho de viver num país paradisíaco está
se desvanecendo. O PT, na figura de Dilma, personaliza a falência da
normalidade e sanidade social.
Há um segmento da sociedade
que mais sente esta depravação social que são os milhares de aposentados pelo
Brasil afora, cujo provento minguado que recebem do Estado, está sendo corroído
ano após ano e o governo não está nem aí em solucionar este grave problema
social, deixando milhares de velhinhos e velhinhas definharem feridos em sua
dignidade de vida. Aqui, sim, cabe dizer que "nunca antes neste país"
os velhinhos e velhinhas aposentados se sentiram tão desprezados e
abandonados...
Mistérios da fé: os Zés que fazem falta
Enquanto lisboeta regozijo-me
por José Sá Fernandes ter a seu cargo os jardins. Suponha-se que lhe tinham
dado rédea livre para as estátuas, cruzes, bibliotecas pejadinhas de livros
ultrapassados?
Helena Matos
O carácter messiânico da
esquerda que quer sempre ser mais esquerda, mais pura e que passa a vida a
garantir que agora é que vai ser produz a nível internacional fenómenos como
Hollande (são dignos de uma antologia da fé os títulos da imprensa portuguesa
após a eleição de Hollande) e, numa pequena escala, gera fenómenos como José Sá
Fernandes que assim que passam das palavras aos actos se assemelham àqueles
balões que mal saem das mãos do vendedor para as da criança começam a perder
gás. (Ainda não me recompus dos cinco euros que dei por um balão Hello Kitty na
precisa semana em que se descobriu que a dita afinal não é uma gata mas sim uma
menina e para meu azar o balão também descobriu que não quer ser balão e está
para ali mais vazio que os nossos bolsos depois de pagarmos os impostos com que
este governo mais liberal de sempre nos presenteia.)
Pois o nosso Zé, o tal que nos
garantiam fazia falta, é uma dessas figuras. Agora deu-lhe para embirrar com os buxos da Praça do Império: “estão ultrapassados” diz a assessoria de
imprensa do vereador que, talvez no entusiasmo de finalmente ter algo para
comunicar, importou para a jardinagem um conceito da propaganda totalitária: só
se conserva o que está de acordo com a ideologia dominante. O passado e o não
conforme apagam-se. Cortam-se. Deixam-se secar.
Felizmente para nós que o
vereador Sá Fernandes tem o pelouro dos jardins e assim só lhe sobram os buxos
da Praça do Império e, daqui lhe lanço o meu repto, terá também de intervir nas
hortas da capital, pois terá de admitir o senhor vereador que nisto de hortas
citadinas, mais a mais biológicas, Salazar foi precursor. O senhor vereador já
pensou que em cada lisboeta que planta verduras por essa capital fora se
esconde um manhoso português sempre a dizer que tem saudades do campo, que na
sua aldeia é que se está bem mas que depois não despega daqui nem por nada? Eu
se fosse ao senhor vereador instituía um exame de anti-salazarismo aos
candidatos a hortelões, para avaliar das suas intenções progressistas, porque
sem essa avaliação corre-se o risco de cada pé de couve que medra na capital se
transformar numa ode ao pretérito chefe de Governo, para todos os efeitos
patrono honorário das hortas nesta Lisboa que desde o rinoceronte que el-rei D.
Manuel I, o Venturoso de seu cognome, mandou ao Papa Leão X, já viu tanta coisa
que nada a espanta. Nem sequer o senhor vereador!
Racha no Partido Socialista Francês
O PSF escolheu a rosa como
símbolo, mas nem tudo são rosas para os socialistas franceses
|
Helio Dias Viana
Está em curso a Universidade
de Verão que o Partido Socialista Francês realiza em La Rochelle. Mas,
se o PSF escolheu a rosa como símbolo, no referido evento “nem tudo são rosas”.
Bem ao contrário. Eis um suculento resumo que, a partir de publicações
francesas, faz do mesmo o correspondente em Paris do conceituado jornal
espanhol “ABC”, Juan Pedro Quintero. O sublinhamento é meu.
“Os socialistas franceses
costumam começar o curso político com uma Universidade de Verão, reunida este
ano em La Rochelle, a fim de ‘esquentar os motores’ após o término das férias
estivais. Nessa ocasião, esta reunião de ‘família’ se transformou em
batalha campal, depois da recente crise do governo.
“‘Libération’ ([jornal]
independente de esquerda) consagra a essa crise suas sete primeiras páginas,
que ele apresenta, na primeira, com este título: ‘A guerra das
esquerdas’. Alain Duhamel, analista-estrela de ‘Libération’,
publicou uma análise intitulada ‘O suicídio da esquerda’.
Na opinião de Duhamel, a divisão das esquerdas francesas tem algo de ‘suicídio
coletivo’, abrindo uma fossa aparentemente insalvável entre
‘reformistas’, ‘críticos’ e partidários do ‘socialismo tradicional’.
“Laurent Joffrin, diretor de
‘Libération’, consagra a esses enfrentamentos cainitas uma
destacada análise de duas páginas, com o título: ‘Reformismo contra
estatismo: um duelo secular’. Para Joffrin, Manuel Valls, primeiro-ministro,
encarna hoje uma tradição reformista que choca de maneira brutal com a esquerda
socialista, a esquerda ecologista, a esquerda comunista e as
extremas-esquerdas.
A crise é mundial, diz Saci Pererê!
Rodrigo Constantino
Quando há um problema que
ajudamos a criar, existem duas posturas distintas: assumir a responsabilidade
para resolvê-lo; ou enfiar a cabeça na areia feito um avestruz e sair culpando
os outros com uma metralhadora giratória. A primeira é aquela das pessoas com
dignidade, caráter e coragem, não por acaso as vencedoras na vida; a segunda é
a dos covardes, mentirosos, frouxos, não por acaso a dos perdedores.
O PT, obviamente, adota sempre
a segunda postura. Diante de uma recessão antecipada pelos economistas sérios e
causada pelos constantes equívocos do governo, o que fazem Dilma e Mantega?
Culpam as estrelas, a Copa, a seca, o resto do mundo, e mentem para os
ignorantes, afirmando que tudo será melhor daqui para a frente, quando as
eleições já tiverem passado.
Repetir que a crise é mundial
e que por isso estamos em recessão é tão ridículo que só mesmo um perfeito
alienado poderia acreditar. É como crer que Saci Pererê existe de fato. O
problema, como sabemos, é que existem muitos eleitores alienados. Pois bem:
vejamos a grande crise internacional que seria a responsável pela nossa
recessão:
O Brasil só está melhor do que
a Ucrânia, país praticamente em guerra civil com os separatistas bancados pela
Rússia. Parabéns, PT! Até mesmo a Grécia consegue “crescer” mais do que a
gente! É o resultado de uma ideologia fracassada, de um modelo intervencionista,
repleto de truques rudimentares, de empulhação, de embuste, de arrogância.
Assalto e tiroteio assustam motoristas na Avenida Brasil (RJ)
Um homem ficou baleado durante
um assalto na Avenida Brasil, na altura de Fazenda Botafogo, na zona norte do
Rio. Os bandidos tentaram assaltar um caminhão que transportava cigarros.
Escolha ser feliz
Nelson Teixeira
Somos livres e fazemos
escolhas durante a trajetória na terra, utilizamo-nos do livre arbítrio para
traçarmos nossa vida e nela escolhemos o que queremos vivenciar.
Muitos acabam perdendo-se pelo
caminho, por escolhas equivocadas, persistem nos erros e com isso desvalorizam
sentimentos como o amor, a humildade e a caridade para viverem o orgulho, a
inveja, a soberba e o egoísmo. Com isso jogam fora oportunidades fantásticas de
serem felizes e principalmente de tornarem as pessoas que compartilham de sua
vida felizes.
Porque ser feliz é muito
simples, se você preza pelos bons sentimentos e pensamentos, preza pelo amor ao
próximo e consequentemente por seu bem-estar e quer que tudo a sua volta esteja
em perfeita harmonia e sintonia com as boas vibrações e isso só é possível se
propagarmos alegria e contentamento em todas as nossas ações.
Sejamos então mais cautelosos
quanto às nossas escolhas, o que queremos vivenciar se a felicidade ou a
tristeza de não ter pensado antes de tomar qualquer atitude diante das
situações que se apresentam em nossa vida.
Ser feliz é uma escolha
individual, portanto seja você o exemplo de felicidade para aqueles que ainda
não sabem o que é ser verdadeiramente feliz.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz,
31-08-2014
Justiça para os aposentados brasileiros
Almir Papalardo
Prezado Deputado Senhor Rubens
Bueno - PPS/PR
Somente hoje tomei
conhecimento do seu brilhante pronunciamento feito no dia 01-07-2014, denunciando a covardia feita aos aposentados do Aerus, pedindo providências urgentes para solucionar o
impasse. Parabenizo-o e o admiro pela coragem.
Mesmo tardiamente, não posso
deixar de aplaudi-lo, porque é de parlamentares conforme vossa excelência, que
o Brasil precisa, notadamente os indefesos aposentados, a classe mais
descartada e humilhada da sociedade. Desprezam-nos!
Não sou aposentado do Aerus.
Sou aposentado do RGPS-Setor Urbano, que também vem sofrendo massacres do
governo federal. Nossa desdita começou na era FHC, quando inconsequentemente
desvincularam o nosso reajuste do reajuste do salário mínimo, além de criarem o
maldito Fator Previdenciário. Lula e Dilma ao invés de corrigir a deslealdade
contra idosos, deu seguimento de modo mais perverso ainda, tendo Dilma nos
torpedeado afirmando que se eleita não vai acabar com o Fator Previdenciário.
Afinal, somos cidadãos brasileiros ou não? Será que nos consideram peso morto
porque são obrigados a nos sustentar sem receber mais aqueles cobiçados
benefícios feitos ao INSS durante 35 anos ou mais? É uma deslealdade
infame!
As nossas perdas, que se
iniciaram no ano de 1998, já atingiram até 2014, o percentual de 77,60%,
contrariando a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto do Idoso de 2003, que
proibiam defasagens nas aposentadorias. Nosso futuro está tenebroso! Se nada
for feito para sanar esta discriminação e preconceito contra nos, todos os
aposentados da iniciativa privada, dentro de mais algum tempo, estarão todos
nivelados apenas a 01 (um) salário mínimo, não valendo mais nada os valores
variados das contribuições de cada aposentado, que era calculado sempre
conforme o salário recebido. Derrubaram, acintosamente, a reciprocidade!!
Isonomia, nem pensar...
Minuto do dia – 226
FAÇA da leitura um hábito diário.
Acostume-se a ter sempre um bom livro à mão,
e verificará que é seu melhor amigo, que conversará com você somente quando
você o desejar.
Escolha livros instrutivos, interessantes,
sadios.
Tanto quanto o corpo, o espírito também
necessita de alimentar-se.
Faça da leitura um hábito tão indispensável
quanto a respiração.
sábado, 30 de agosto de 2014
Cão da polícia dos EUA é enterrado com honras após morrer em serviço
Kye foi esfaqueado por
suspeito que tentou perseguir em Oklahoma.
Policial que trabalhava com o
animal matou o homem e é investigado.
O policial Ryan Stark
homenageia o cachorro Kye durante seu funeral nos EUA. Animal era da polícia de
Oklahoma, foto: Sue Ogrocki/AP
|
Um cachorro da polícia da
cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, foi enterrado com honras nesta
quinta-feira (29) após morrer em serviço. Durante o funeral de Kye, o sargento
Ryan Stark, que trabalhava com o animal, levantou a tampa do caixão, que estava
envolto pela bandeira norte-americana, para prestar uma última homenagem ao
cão.
A morte do animal aconteceu no
último domingo (24). Policiais faziam uma perseguição a um suspeito em um
carro. O homem, Mark Salazar, acabou batendo o veículo e tentou fugir a pé. O
policial Stark então soltou Kye para perseguir o suspeito.
Quando Stark se preparava para
chamar Kye de volta, viu que Salazar estava esfaqueando o cachorro, segundo a
emissora OKC Fox.
Foi quando o policial sacou
sua arma e atirou no suspeito, que morreu no local.
Stark foi afastado do trabalho
e é investigado pela morte de Salazar. A polícia quer saber se os disparos
feitos por ele foram justificados.
Kye foi levado para cirurgia
depois do ataque, mas morreu na segunda-feira (25). Ele trabalhava para a
polícia de Oklahoma há cerca de dois anos.
Policiais passam pelo caixão
do cachorro Kye durante o seu funeral. Foto: Sue Ogrocki/AP
|
Título e Texto: G1,
29-08-2014
Aladim e a idade do avô
Jacinto Flecha
Após despedir-se do último
convidado da sua festinha de sexto aniversário, o menino sentou-se na sala com
o avô, que passara a cuidar dele quando os pais se divorciaram. Ambos trabalham
agora muito longe. A mãe telefonou da Europa, onde estava em férias com o
amante. Encheu-o de abraços e beijos telefônicos; e para evitar o previsível
choro por sua inqualificável ausência, anunciou que o Correio entregaria mais
um brinquedinho reluzente.
Do pai, ouvira também a voz
despersonalizada e metálica de telefone. Não o via há mais de um ano, mas já
recebera o presente dele. O avô viúvo lamentava essa solidão, mas pouco podia
fazer. Encomendara para ele uma festinha comercializada, com quase nada de
familiar.
— Vovô, quantos anos você tem?
O avô quis aproveitar a
oportunidade para prolongar a conversa, e propôs:
— Olha, eu já sou bem idoso, e
quero ver se você adivinha a minha idade. Eu vou falando e você vai calculando
o tempo.
— Uau! Melhor do que jogo com
monstrinhos. Vou esfregar o Aladim.
O avô não entendeu para que
serviria o celular. Sabia que o menino costumava esfregar a “lâmpada do gênio”
para ter tudo o que queria, e começou por aí:
— Quando eu nasci, não existia
celular.
— Peraí. – Batucou no celular
quase um minuto, e disse: Já sei, é a sua vez.
— Quando eu nasci, não havia
internet, computador. Quem estava longe escrevia carta contando as novidades. A
gente gostava de receber e escrever cartas longas, detalhadas, nada de mensagem
curtinha de twitter. Muitos caprichavam tanto, que depois as cartas saíram em
livros, são grandes obras literárias.
Hoje é o dia mais importante
Nelson Teixeira
Não se sobrecarregues com
lembranças dolorosas do ontem, nem com temores covardes do amanhã.
Vive-o com entusiasmo e
intensidade. Construa você mesmo sua vida.
Não permita que opiniões e
erros alheios te conduzam ao fracasso.
Irradie amor, cordialidade e
simpatia. Não guarde seus tesouros espirituais, pois quanto mais deres, mais
enriquecerás.
Nada espere receber dos
outros. Sua grande fonte de energia está em você mesmo! Utilize-a sem moderação
e logo perceberá o quanto já é rico e forte. Seja pontual, honesto e exigente contigo
mesmo. Quem não se disciplina, desperdiça tesouros de energia física e mental e
acaba por destruir-se. Cuide de seu corpo e de sua mente, conservando ambos
sadios. Como os males de um se refletirão infalivelmente no outro, os dois
merecem, por igual, seu cuidado.
Tenha paciência. Jamais duvide
que a vitória pertence aos que sabem esperar o momento certo de agir.
Jamais duvide da continuidade
da vida! Fuja da extravagância e do desperdício. Os dois são próprios dos
desequilibrados e o equilíbrio na vida é um bem estimável.
Faça diariamente uma avaliação
de sua vida.
Vê o que realmente importa e
quais fardos inúteis te pesam!
Livra-te deles para que não
embaracem tua caminhada para um futuro pleno de realizações. Tome uma decisão
consciente, livre e jamais se afaste dela. Saber querer é a base para vencer.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz,
30-08-2014
Minuto do dia – 225
NUNCA
se irrite.
Se a
condução custa a chegar, tenha paciência.
Se o
vizinho o incomoda, suporte-o.
Sua
irritação não pode melhorar as coisas e… faz mal a seu fígado.
A
irritação causa mais sofrimentos a nós que aos outros, ao passo que a paciência
é um bálsamo, sempre pronto a suavizar as feridas próprias e alheias.
Tem alguém em casa?
Ivan A. Ditscheiner
Estou batendo à porta de sua casa para ver se tem alguém. Na modernização
vejo que sua casa tem campainha. Falo de casa, não de templo, pois no que
transformaram os templos, fica-se como se diz por aqui meio sem jeito de acabar
de chegar.
Falo de seu corpo físico. Sim, sim, a sua casa na terra. Nestas
arquiteturas frutos do poder real de sua poderosa mente, muitas e muitas casas
foram construídas. Como é atualmente a sua casa? É nova, velha? Não importa. É
confortável, tem tudo que você gosta ou gostaria de móveis novos no lugar dos
antigos? É alugada? Pois é, também há casa alugada e isto quer dizer você
morando numa casa que não é sua ou alugando a sua casa para outros morarem. Há
um termo que talvez resuma tudo: Aconchegante-aconchego. Na casa
aconchegante... quem mora nela? Não é você que a fez assim?
Se gosta de casa mal-assombrada, deixe passar o tempo e as teias de
aranha, o pó, a ferrugem e os insetos daninhos tomarão conta dela. Mas, pôxa!, você
vai passar tão pouco tempo nela... Vale a pena sabendo que logo vai ter que
construir outra para voltar a "morar"? É normal as casas
envelhecerem. E daí? Algumas não são consideradas Patrimônios da Humanidade?
É... a casa do Mestre andou algum tempo por aqui. As portas e janelas
sempre foram abertas, casa arejada. Via-se nos olhos... Nestes tempos, nem mais
aberta está a casa do Mestre, está escancarada. E é nos olhos que você percebe
quem é o habitante ou os habitantes da casa.
Não é o hábito que faz o monge... É nos olhos que se vê monge. Destruíram
brutalmente a casa do Mestre, colocaram-na pregada numa cruz. Era uma casa
simples... casa de pobre.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Procuram-se gêneros Alfa
José Manuel
Não, não sou veterinário,
zootecnista ou criador especializado em raças exóticas.
Sou um cidadão inconformado
pelas notícias diárias a que estou exposto, pelas mentiras e bobagens de todo o
tipo que adentram em minha casa, no meu carro, através da minha televisão, do
meu rádio, comprados com o produto do meu trabalho, do meu suor.
Estou à procura de gêneros que
desapareceram da nossa sociedade ou de gêneros omissos em relação a tudo
o que se passa em um país paralisado e, hoje em
29-08-2014, tecnicamente declarado em recessão econômica, o que já
era sabido por todos aqueles com visão de futuro e conhecimento de causa.
Quem sabe, conseguimos, pois o
ditado popular diz que "quem procura, acha",
e talvez consigamos reverter o atual quadro, antes que algo de pior nos ocorra.
Não estou procurando um ALFA,
tipo gaúcho de botas, bombacha, laço e faca na cintura. Não, estou procurando
mais gaúchos da extirpe de um Luiz Carlos Prates, jornalista
e com a hombridade de um homem ALFA.
Já que estamos na área do
jornalismo decente, também gostaria de encontrar muitos, mas muitos ALFAS,
como o Reinaldo Azevedo, o Diogo Mainardi, o Augusto Nunes, o
Ricardo Setti, o Marco Antônio Villa, a
Rachel Sheherazade, com a independência, a seriedade que lhes é
peculiar e principalmente a ausência de medo, que só os ALFAS possuem.
São poucos ainda, mas pelo
menos já encontramos uma área povoada por esse tipo de gênero tão desaparecido
do nosso social cotidiano.
Na natureza, os animais em
todas as manadas, possuem os seus ALFAS, por que é
assim que, com verdadeiras e naturais lideranças, e através desse
mecanismo genético, as raças se desenvolvem.
Vamos agir! Domingo, 31 de agosto de 2014
|
Diante do enorme rombo de Dilma, pibinho de Mantega cai ainda mais
Francisco Vianna
Como não poderia deixar de
ser, o agourento mês de agosto vai terminando dentro de um cenário sombrio
para o Brasil. A economia brasileira recuou 0,6% no segundo trimestre deste ano
e o país, tecnicamente, entrou em recessão.
Depois de que se tornou
público que praticamente a metade da população adulta do país está operando no
vermelho e que grande parte desses devedores não fazem ideia de como sairão
dessa situação, o passo natural foi uma enorme retração do consumo das famílias
e o consequente corte nos investimentos das empresas, que não conseguem dar
escoamento à sua produção, tanto no mercado interno, como no externo. Com isso,
o PIB do Brasil sofreu um encolhimento de 0,696 % no segundo trimestre, em
comparação com o primeiro deste ano.
Há quem jure que a Copa do
Mundo da FIFA tenha tido um impacto negativo que contribuiu para empurrar o
país ladeira abaixo.
Se compararmos esse resultado
com o obtido no segundo trimestre de 2013, vemos que a economia deste país de
“faz de conta” encolheu praticamente 1%, segundo os dados divulgados hoje pelo
IBGE.
Com tal desempenho, e ainda
tendo o resultado do primeiro trimestre sido “ajustado” pela ‘equipe econômica’
do governo passando de uma queda de 0,2 % para uma alta de 0,2%, segundo a
maioria dos economistas, a economia de Pindorama mergulhou numa “recessão
técnica” em direção ao fosso socialista...
Um buraco enorme que poderá nos engolir a todos: o fosso socialista... |
Embora uma boa parte dos
economistas ainda considerem que as pequenas quedas do PIB por dois semestres
consecutivos não configuram ainda um estado de recessão técnica, centrando seus
argumentos no “baixo nível de desemprego no país” (os que estão vivendo de
“bolsas-tudo” e de seguro desemprego não são considerados desempregados por não
estarem “procurando emprego'')... Argumentam eles que o mercado de trabalho, já
em franca desaceleração, “ainda não se encontra em crise”(!)
Brasil em recessão: o país à espera de Godot. Será que ele usa xale e colares indígenas?
Reinaldo Azevedo
O Brasil está em recessão
técnica. Segundo o IBGE — que não é o PSDB, que não é Aécio Neves, viu,
presidente Dilma? —, o PIB do segundo trimestre encolheu 0,6%. Como o Produto
Interno Bruto revisado do primeiro trimestre havia caído 0,2%, então se tem esta
chancela: recessão técnica. Por que esse nome? Porque, neste exato momento, o
país já pode ter saído da recessão e voltado a crescer, mas o encolhimento da
economia foi óbvio. Ainda que esteja aí a retomada da expansão, ela recomeça de
um patamar, evidentemente, mesquinho.
E o que diz Guido Mantega,
ministro da Fazenda? Segundo ele, trata-se de mero efeito estatístico, como se
os números não estivessem assentados em dados da economia real. Parece piada!
Nesta quinta, ele saiu atirando contra Armínio Fraga, que será ministro da
Fazenda de Aécio caso o tucano seja eleito presidente. Mantega o desqualificou
de modo bronco, afirmando que, sob o comando de Armínio, a economia poderia
entrar em… recessão! Parece piada, não? Ele e Dilma, afinal, produziram o quê?
Ocorre que, junto com a retração da economia, temos a paralisação dos
investimentos, o descontrole dos gastos, inflação alta e juros estratosféricos.
O país está parado. Como na
extraordinária peça de Samuel Beckett — e aqui vai o meu abraço saudoso para o
meu querido amigo Gerald Thomas, seu grande intérprete —, estamos “esperando
Godot”. Ou, então, como no maravilhoso poema do grego Constantino Kaváfis,
somos os romanos do fim do império, à espera dos bárbaros. Boa parte do país
está na expectativa de este governo passe logo: com sua incompetência, com sua
truculência, com sua inexperiência.
Inexperiência? É disso que se
trata. Mantega e Dilma atribuem as dificuldades econômicas e a paralisia do
Brasil ao cenário internacional. Mas, por acaso, esse cenário é diferente para
os demais países da América Latina? Quem enfrenta severas dificuldades hoje na
região? Curiosamente, Venezuela, Argentina e Brasil: uma ditadura, um regime
aloprado e nós. A culpa não está nos outros. Está aqui dentro mesmo.
O país paga o preço de o
governo de turno ter fechado os olhos e os ouvidos aos muitos chamados da
realidade. A recessão técnica em que entrou a economia, o crescimento ridículo
deste ano e a expansão mixuruca prevista para o ano que vem decorrem da
inexperiência de Dilma Rousseff.
Já começou a patrulha dos marineiros! Vão encher o saco do bagre do Jirau! “Beijinho no ombro”
Reinaldo Azevedo
Pronto! Já começou! Publiquei
nesta manhã um
post trazendo à luz um texto em que Fábio Vaz, marido de Marina Silva,
investe de forma bucéfala contra São Paulo. Há ali uma soma de ignorância, ódio
e preconceito. Ele defende de forma estúpida a inacreditável decisão do
governador do Acre, Tião Viana, de quem é aliado (como Marina), que meteu
centenas de haitianos em ônibus e os despachou para São Paulo, sem nem um aviso
prévio. Vaz aproveita para acusar o Estado e os paulistas de espoliar o Brasil.
O texto circulou só na
imprensa do Acre. Não o conhecia. Chegou às minhas mãos. Faço com ele o quê?
Omito dos meus leitores só para não passar a impressão de que faço campanha
contra Marina Silva? Uma ova! Não estou nem aí! Digam o que disserem, não dou a
menor pelota! Falo e escrevo o que quero e o que penso: aqui, na Folha, na
Jovem Pan, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé. E, à diferença
de alguns vagabundos que fingem fazer jornalismo, não preciso que estatais ou o
governo federal financiem a minha opinião.
Se o PT, eventualmente, tem
gostado das minhas opiniões sobre Marina, paciência! O partido não é meu juiz
nem quando me reprova nem quando me aprova; nem quando pede a minha cabeça nem
quando me considera útil. Também não estou na folha de pagamento dos anúncios
decididos pela Secretaria de Comunicação da Presidência. Eu simplesmente não
dou bola para o que os petistas pensam a meu respeito. Os únicos juízos que me
importam são os da minha família, o dos meus amigos e o dos meus leitores e
ouvintes. Importam, sim! Mas nem eles me fazem deixar de escrever ou de dizer o
que penso.
Por que isso? O post sobre o
marido da candidata do PSB e a coluna que escrevo hoje na Folha geraram uma
corrente de reclamações e ofensas. Eu estaria “difamando” a Marina! Eu estaria
fazendo “campanha” contra Marina. Eu estaria sendo “preconceituoso” com Marina!
Missão abreviada. E como classificar Marina?
Cesar Maia
1. O que aproxima o padre Ibiapina (1806-1883), o padre Cícero
(1844-1934) e Antonio Conselheiro (1830-1897) é o mesmo livro de cabeceira: “Missão Abreviada”
(720 págs.), do padre Manuel José Gonçalves Couto. Editado em 1859, foi o livro
de maior tiragem em Portugal no século 19 (150 mil exemplares). Padre Ibiapina
nasceu em Sobral (CE). Foi magistrado e deputado. Voltou ao seminário e, aos
47, iniciou a vida missionária pelo Nordeste, fazendo igrejas, cemitérios,
açudes. Chamado de “mestre”, criou a ordem dos beatos e beatas que o
acompanhavam. Aonde ia, o “mestre” aconselhava e ajudava. Seu mito gerou reação
do bispado.
2. Padre Cícero nasceu em Crato (CE) e seguiu a mesma cartilha, com
base em Juazeiro do Norte. Os milagres da beata Maria de Araújo (recebia a
hóstia e esta sangrava) multiplicaram o número de romeiros e de beatos que os
seguia. Distribuía conselhos, bênçãos e esmolas. Apesar da perseguição pelo
bispado, as romarias não pararam de crescer. Chegou a Juazeiro do Norte quando
tinha 40 casas. Hoje é a terceira cidade do Ceará -300 mil habitantes.
Tornou-se mito. “Roma” proibiu-o de exercer os sacramentos. Apoiou a derrubada
do governo do Ceará com um exército de beatos, cabras e jagunços. Foi prefeito
por quase 20 anos e deputado federal (nunca foi ao Rio exercer o mandato).
3. Antonio Conselheiro nasceu em Quixeramobim (CE). Em Sobral, foi
um rábula dos pobres. Cruzou o Nordeste por 30 anos, assim como o Mestre
Ibiapina, construindo capelas e cemitérios. Beatos e beatas o acompanhavam.
Aonde ia, aconselhava e ajudava. Estabeleceu-se em Canudos, na área que chamou
de Belo Monte. Interpretou o Novo Testamento num manuscrito de 245 páginas, com
letra desenhada (disponível em CD). Monarquista, adotou um sistema coletivista.
Tinha 30 mil habitantes quando o Exército o massacrou em 1897.
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