A extrema-esquerda não
consegue parar com seu discurso de ódio contra os países civilizados ao mesmo
tempo em que endeusam regimes genocidas. É algo que eles já não conseguem mais
controlar, mesmo que corram risco de serem processados por diversas violações
aos direitos humanos.
O candidato a deputado federal
pelo Rio de Janeiro Cyro Garcia, do PSTU, saiu pedindo o fim do estado de Israel no horário
eleitoral da última terça-feira, dia 19. Veja o que ele disse:
O Estado de Israel tenta calar a dor e a revolta do povo palestino com
o assassinato de inocentes. Essa ação é repudiada em todo o mundo quer retirar
os palestinos de suas terras e tem o apoio dos Estados Unidos. O PSTU defende a
heroica resistência do povo palestino, o direito de permanecer em suas terras,
a retirada das tropas, o fim do estado de Israel e a construção de um estado
palestino laico e democrático, onde convidam todas as religiões.
O bizarro é pedir um estado
palestino laico e democrático. Com o Hamas por lá comandando as ações? Cyro
Ferreira não apenas agiu feito um propagador de discurso de ódio, mas também
como um fanfarrão sem noção.
Geralmente, as pessoas
ofendidas por essa escória tendem a amansar, mas não foi o que ocorreu desta
vez: o presidente da Federação Israelita do Estado Rio de Janeiro, Jayme Salim
Salomão, garantiu que está sendo feita uma análise do conteúdo do vídeo por
advogados, que irão acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Disse Jayme Salim:
Não podemos nos abalar com as declarações destas pessoas. Todos nós
brasileiros judeus temos que combater esse tipo de declaração. Quando uma
pessoa dessa coloca numa televisão e instiga um momento, é ruim para toda a
população. Está ativando o antissemitismo, o racismo. Não temos que aceitar
isso em um país democrático como o Brasil [...] Isso ultrapassa o
limite geográfico que atinge a todos nós. Temos que trabalhar para que isso não
seja incorporado no Brasil.
Como sempre ocorre, as
declarações do PSOL são indecentes. Veja um exemplo de como esse partido
bizarro defende o indefensável:
Esse massacre, diferente do que parte da mídia tenta passar, não é uma
guerra entre iguais. O território palestino foi destruído ao longo dos anos.
Não há como assistir a crianças, mulheres e trabalhadores inocentes sendo
assassinados e não se solidarizar.
Igualdade de condições em
guerra é no mínimo piada. Isso vindo de um partido que jamais falou nada da
superioridade bélica da Rússia contra os afegãos e da China contra os
tibetanos.
Ainda na análise das
empulhações do PSTU, eles seguem endossando o fim de Israel:
Temos no interior do PSTU militantes que são judeus, por exemplo. Já
fomos em diversos debates convidados por judeus que também corroboram da mesma
posição nossa, contra os massacres e em defesa de uma Palestina laica e
democrática, onde possam conviver de forma pacífica tanto judeus, como cristãos
e muçulmanos. Não somos contra o povo judeu, mas sim contra o estado do Israel.
Defendemos uma Palestina livre, laica e democrática onde convivam lado a lado
judeus e árabes, sob um estado democrático e laico, que aceite as diferenças.
Isso significa destruir o Estado de Israel, ou seja, suas instituições
(Exército, Justiça, Parlamento, Leis racistas, entre outras), já que hoje essas
instituições atuam como uma verdadeira base militar dos Estados Unidos na
região.
Como é que um Estado será
destruído sem o uso da força? E após o Estado destruído, o que será feito com o
povo judeu na mão de países comandados por jihadistas que dia desses sequestraram mais de 100 mulheres yazidi
(que devem estar sendo estupradas neste momento, para depois serem forçadas a
se converterem ao islamismo).
Esses sujeitos do PSTU não
estão interessados em países democráticos, mas em implementações totalitárias
por todo Oriente Médio. É por isso que odeiam tanto o estado de Israel, sabendo
que isso implicará em massacre de judeus.
Já passou da hora de lançarmos
uma efetiva rejeição social contra o PSTU, assim como toda a extrema-esquerda.
Mas a comunidade judaica tem que ir muito além na hora de tratar um partido
que, aí sim, precisa ir para a lata de lixo da história.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 22-08-2014
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