O jornalista americano James Foley, que se acreditava ter sido
capturado e morto na Síria, aparentemente aparece num vídeo em que é decapitado
brutalmente por seus algozes islâmicos. O vídeo foi enviado à Casa Branca pelo
grupo terrorista ISIS – o Estado Islâmico no Iraque e Síria – como uma
“mensagem” ao Presidente Obama.
Francisco Vianna
Por meio de um vídeo ainda não confirmado e fotografias brutais do foto-jornalista James Wright Foley sendo decapitado violentamente em seus momentos finais de vida foram publicados via Twitter em contas que alegadamente são associadas com o Estado Islâmico, conhecido por ISIS por sua sigla em inglês (Islamic State in Iraq and Syria).
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O video do ISIS mostra a suposta execução por decapitação do jornalista estadunidense James Wright Foley, que foi capturado em 2012. A CNN exibiu apenas algumas fotos iniciais capturadas do vídeo. |
O Sr. Foley foi raptado na
Síria, em 2012, durante a cobertura que fazia da revolta contra o Presidente
Bashar al-Assad. Trabalhava para uma série de organizações midiáticas,
incluindo a prestigiosa AFP (Agence France Presse).
Quanto à vítima que aparece no
vídeo sendo decapitada – e nas fotos acima – apesar de a filmagem ter sido
feita em HD – sua identidade ainda não foi oficialmente confirmada. O filme tem
o título de “Una Mensagem para a América”, e foi inicialmente exibido pelo YouTube,
mas, em virtude das cenas impactantes, foi retirado.
Amigos e familiares do
jornalista fotógrafo deram declarações dizendo que não estão certos de que a
vítima era o Sr Foley. “Sabemos que muitos de vocês estão a buscar uma
confirmação e respostas, mas, por favor, sejam pacientes até que tenhamos a certeza
absoluta de que as cenas mostradas no vídeo são reais e a vítima é mesmo o Sr.
Foley”, disseram os membros da conta do Facebook “Libertem James Foley”.
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James Foley, em Aleppo, Síria, em 2012, foto: Nicole Tung |
A execução a sangue frio é uma mensagem brutal.
O vídeo horripilante mostra um
homem em traje de prisioneiro de cor laranja sendo levado para um local deserto
e remoto onde é forçado a se ajoelhar antes de recitar a mensagem que incita
americanos “levantarem-se contra o verdadeiro assassino dele" - os Estados
Unidos da América.
Suas roupas laranja são
semelhantes às usadas pelos prisioneiros na base naval americana em
Guantánamo, em Cuba.
"Peço a meus amigos,
familiares e entes queridos que se levantem contra o meu verdadeiro assassino,
o governo dos Estados Unidos", diz ele. "O que vai acontecer comigo
em seguida é apenas o resultado de sua complacência e criminalidade”.
Em seguida o carrasco de preto
ao seu lado mete a faca no seu pescoço e só para de cortar quando a cabeça se
separa do corpo...
Se os americanos estavam
atacando o ISIS apenas por motivos humanitários para salvar a vida de milhares
de cristãos, curdos e outros não muçulmanos, e mesmo de muçulmanos que não
concordam com toda essa barbaridade perpetrada em “nome de Alá”, agora
Washington tem realmente motivos mais do que suficientes para despejar sua
potência bélica sobre esses selvagens e riscá-los da existência.
Resta saber, apenas, como a
Casa Branca vai reagir ao fato.
Título e Texto: Francisco Vianna, (da mídia
internacional, com imagens capturadas da CNN de Hong Kong), 19-08-2014
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