quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Grupo terrorista islâmico ISIS exibe vídeo em que 'supostamente' decapita um jornalista americano

O jornalista americano James Foley, que se acreditava ter sido capturado e morto na Síria, aparentemente aparece num vídeo em que é decapitado brutalmente por seus algozes islâmicos. O vídeo foi enviado à Casa Branca pelo grupo terrorista ISIS – o Estado Islâmico no Iraque e Síria – como uma “mensagem” ao Presidente Obama.

Francisco Vianna

Por meio de um vídeo ainda não confirmado e fotografias brutais do foto-jornalista James Wright Foley sendo decapitado violentamente em seus momentos finais de vida foram publicados via Twitter em contas que alegadamente são associadas com o Estado Islâmico, conhecido por ISIS por sua sigla em inglês (Islamic State in Iraq and Syria).

O video do ISIS mostra a suposta execução por decapitação do jornalista estadunidense James Wright Foley, que foi capturado em 2012. A CNN exibiu apenas algumas fotos iniciais capturadas do vídeo.

O Sr. Foley foi raptado na Síria, em 2012, durante a cobertura que fazia da revolta contra o Presidente Bashar al-Assad. Trabalhava para uma série de organizações midiáticas, incluindo a prestigiosa AFP (Agence France Presse).

Quanto à vítima que aparece no vídeo sendo decapitada – e nas fotos acima – apesar de a filmagem ter sido feita em HD – sua identidade ainda não foi oficialmente confirmada. O filme tem o título de “Una Mensagem para a América”, e foi inicialmente exibido pelo YouTube, mas, em virtude das cenas impactantes, foi retirado.

Amigos e familiares do jornalista fotógrafo deram declarações dizendo que não estão certos de que a vítima era o Sr Foley. “Sabemos que muitos de vocês estão a buscar uma confirmação e respostas, mas, por favor, sejam pacientes até que tenhamos a certeza absoluta de que as cenas mostradas no vídeo são reais e a vítima é mesmo o Sr. Foley”, disseram os membros da conta do Facebook “Libertem James Foley”.


James Foley, em Aleppo, Síria, em 2012, foto: Nicole Tung

A execução a sangue frio é uma mensagem brutal.
O vídeo horripilante mostra um homem em traje de prisioneiro de cor laranja sendo levado para um local deserto e remoto onde é forçado a se ajoelhar antes de recitar a mensagem que incita americanos “levantarem-se contra o verdadeiro assassino dele" - os Estados Unidos da América.
Suas roupas laranja são semelhantes às usadas ​​pelos prisioneiros na base naval americana em Guantánamo, em Cuba.

"Peço a meus amigos, familiares e entes queridos que se levantem contra o meu verdadeiro assassino, o governo dos Estados Unidos", diz ele. "O que vai acontecer comigo em seguida é apenas o resultado de sua complacência e criminalidade”.

Em seguida o carrasco de preto ao seu lado mete a faca no seu pescoço e só para de cortar quando a cabeça se separa do corpo...

Se os americanos estavam atacando o ISIS apenas por motivos humanitários para salvar a vida de milhares de cristãos, curdos e outros não muçulmanos, e mesmo de muçulmanos que não concordam com toda essa barbaridade perpetrada em “nome de Alá”, agora Washington tem realmente motivos mais do que suficientes para despejar sua potência bélica sobre esses selvagens e riscá-los da existência.

Resta saber, apenas, como a Casa Branca vai reagir ao fato.
Título e Texto: Francisco Vianna, (da mídia internacional, com imagens capturadas da CNN de Hong Kong), 19-08-2014

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