terça-feira, 31 de março de 2020

Epidemias e pandemias, ontem e hoje

Carlos Sodré Lanna


As palavras que distinguem as várias amplitudes das epidemias são oriundas do grego. Endemia é uma doença contagiosa que atinge grande número de pessoas de uma região. Epidemia tem caráter transitório e atinge uma ou mais localidades. Pandemia é uma epidemia que se propaga em uma área geográfica internacional, afetando parte da população mundial.

Da Antiguidade até os nossos dias, as epidemias e pandemias foram quase tão comuns como as guerras e os conflitos políticos. Os registros mais antigos remontam ao século V a.C., por ocasião da guerra do Peloponeso. São pouco conhecidas várias epidemias, sobretudo de populações colonizadas pelos europeus nas regiões da América e da África.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), de franca orientação esquerdista, é o único órgão credenciado a declarar a existência de uma pandemia. Depois de alguma relutância, esse rótulo já foi aplicado à pandemia do novo Coronavírus, que recebeu o nome de Covid-19.

Essa pandemia vem sobressaltando o mundo inteiro, a ponto de transformar as perspectivas para a vida normal em um “antes e depois”. Muito se tem dito e escrito sobre ela, sobretudo na grande mídia, gerando um sensacionalismo com eco em inúmeros governos. Tudo isso parece obedecer a uma palavra de ordem, e não se pode fugir à impressão de que em algum posto de comando prevalece o desejo de prolongar o seu ciclo.

Para quê? Talvez a fim de testar o grau de preparação da humanidade para aceitar uma nova ordem social. Os primeiros indícios dessa intenção apontam para uma sociedade futura centralizadora, submissa à vigilância onipresente e aos comandos de informática. E já se pode prever também que ela seria diametralmente oposta à civilização cristã. É bom lembrar, a propósito, que a história da humanidade esteve sempre pontuada por doenças infecciosas que espalharam seus tentáculos pelo mundo, e muitas delas alteraram o curso dos acontecimentos.
Indicaremos a seguir algumas outras pandemias, que deixaram impressão duradoura.

1. Praga de Justiniano (541-544)

Um dos sintomas da Praga de Justiniano era a necrose das mãos
Seu nome é uma alusão ao imperador Justiniano I do Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente. Considerada a primeira pandemia da História, ela teve sua origem na Etiópia, de onde se espalhou por todo o império, causando uma das maiores mortandades epidêmicas. Segundo estimativas, 60 milhões de pessoas morreram nesse período. A esse surto de 541 seguiram-se vários outros nos dois séculos seguintes. Assim como a peste bubônica, a de Justiniano também foi causada pela bactéria Yersinia pestis, disseminada por roedores cujas pulgas estavam infectadas com a bactéria. Esses ratos viajavam em navios comerciais ao redor do mundo e faziam circular a infecção, que era transmitida aos seres humanos pela picada de pulgas infectadas. Geneticistas indicam que tal bactéria tem sua origem na China.

Seu nome é uma alusão ao imperador Justiniano I do Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente. Considerada a primeira pandemia da História, ela teve sua origem na Etiópia, de onde se espalhou por todo o império, causando uma das maiores mortandades epidêmicas. Segundo estimativas, 60 milhões de pessoas morreram nesse período. A esse surto de 541 seguiram-se vários outros nos dois séculos seguintes. Assim como a peste bubônica, a de Justiniano também foi causada pela bactéria Yersinia pestis, disseminada por roedores cujas pulgas estavam infectadas com a bactéria. Esses ratos viajavam em navios comerciais ao redor do mundo e faziam circular a infecção, que era transmitida aos seres humanos pela picada de pulgas infectadas. Geneticistas indicam que tal bactéria tem sua origem na China.

Ramon é o novo técnico do Vasco; Antônio Lopes será o coordenador

O Vasco da Gama anunciou na tarde desta segunda que Ramon Menezes será o novo técnico e Antônio Lopes, o coordenador.



Globo Esporte

O Vasco tem novo treinador: Ramon Menezes, antes auxiliar permanente do clube desde 2019, foi efetivado oficialmente. Em três passagens como jogador cruz-maltino, Ramon, de 47 anos, conquistou Carioca, Brasileiro, Libertadores e Rio São-Paulo.

Um dos técnicos mais vitoriosos da história do Vasco, Antônio Lopes está de volta ao clube, mas em nova função. O profissional de 78 anos assume o cargo de coordenador-técnico do futebol cruz-maltino. O jornalista Gilmar Ferreira, do "Extra", noticiou a possibilidade na manhã desta segunda-feira.

- Teve o convite. Conversei com Campello e José Luís. Ainda não assumi - confirmou Lopes em rápido contato com o GloboEsporte.com feito minutos antes de o Vasco anunciá-lo.

Como treinador do clube, Lopes tem três títulos estaduais (1982, 1998 e 2003), um Brasileiro (1997), uma Libertadores (1998) e um Rio-São Paulo (1999).

Como gerente ou diretor de futebol, Lopes comandou Atlhetico-PR, Botafogo e Figueirense.

Confira a nota com a qual o Vasco anunciou os dois retornos:

“Presidente, sinta-se abraçado pela categoria dos caminhoneioros.”


Foco do Brasil, 31-3-2020

Alerta Nacional: Entrevista com o presidente Jair Bolsonaro

[Foco no fosso] Corona no trampolim

Haroldo Barboza

Para uma expressiva parcela de governadores, prefeitos e legisladores incompetentes e/ou desonestos, a crise do vírus veio a calhar para esconder as más decisões e os desvios de verbas.

Nas últimas três semanas de março de 2020, não enxergamos em nenhum tipo de mídia, notas sobre os problemas sociais diários que nos acompanham há décadas. Ilustremos alguns poucos.

1) Nenhum comentário sobre ruas esburacadas – menos de 10% de veículos estão transitando e conseguem se desviar das “crateras” abandonadas sem terem seus veículos danificados.

2) Nenhuma reclamação sobre postes sem lâmpadas – menos de 2% das pessoas estão saindo à noite. No máximo uma visitinha na farmácia da esquina, num trecho onde por sorte, três postes ainda oferecem claridade.

3) Zero de reclamações sobre escolas com deficiência de estruturas, aparelhos, alimentação e limpeza. Não existem alunos usando estas instalações precárias. Portanto não há reclamação.

A Cor do Dinheiro, 31 de março de 2020: 🤔 Como o Bloco de Esquerda goza com os portugueses... 😡

Camilo Lourenço


Antes da ordem do dia: Os erros de comunicação do governo 😨

A cerca sanitária no Porto 🤭

A confiança dos consumidores caiu a pique 👎

Há 800 mil idosos internados; ninguém se lembrou que eram uma prioridade?

😱 O SEF esteve envolvido no homicídio no aeroporto de Lisboa? 😡

Os sócios-gerentes não têm acesso ao regime do lay-off? 

🤔 Como o Bloco de Esquerda goza com os portugueses... 😡

1 - Vem aí um disparo do desemprego. Já a partir de abril... 😡🤭

Qual das duas?

Vida a dois

Nelson Teixeira

A vida a dois é uma grande aventura, tem os seus altos e baixos e algumas atitudes diárias podem colaborar para que o relacionamento vá para frente ou desande de vez. Conviver a dois não é tarefa fácil.

Problemas todos temos, a vida não é um mar de rosas, mas como enfrentamos as dificuldades é que nos fará diferentes.

Não espere do seu companheiro(a) a compreensão, apenas tente compreender, tenha paciência e persevere.

Discussões banais desgastam a relação, procure ouvir mais que falar, por isso temos dois ouvidos e apenas uma boca.

Ouvir mais não significa submissão, mas sim compreensão, porque desta forma temos condições de avaliar as situações difíceis e encontrar uma saída para que nenhum dos dois saia magoado numa discussão.

Lembre-se, o amor deve ser regado com compreensão, paciência, perseverança, tolerância, atenção, carinho, cuidados, compaixão e perdão.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 31-3-2020

[Aparecido rasga o verbo] Quarentena

Aparecido Raimundo de Souza

MEU DEUS, A QUE PONTO chegamos. Ficar em casa enfurnado, de quarentena, que loucura! Não sei se aguentarei. Levando em conta a minha idade, sessenta e sete anos, melhor seguir as recomendações e não dar mole. Tomo conhecimento, pelos telejornais, que pessoas, com a minha faixa etária estão batendo as botas. Partindo daqui com passagem só de ida. Os especialistas alegam, pelos anos vividos, que faço parte de um tal grupo de risco.  Apesar de nunca haver participado de grupo, tampouco riscado coisa alguma, e pior, não tendo o que fazer em casa, de extraordinário (afinal, todo santo dia caio fora cedo e só regresso depois das dezoito), tirando isso, o resto nem vale a pena relatar. 

Sinceramente, me ver tolhido entre paredes frias e inexpressivas, parece mais programa de índio que prevenção para não subir mais cedo para ver papai do céu, em face dessa suposta pandemia que, até onde me fizeram acreditar, provocou mais estragos que a bomba atômica em Hiroshima. Pelo sim, pelo não, decidi dar uma estancada básica. Na minha idade, coçar o saco em casa, ou na praça, não faz muita diferença. Talvez seja até mais cômodo coçar em casa. Ao menos, voltarei a assistir filmes pornôs e a reacender as visões bestiais dos tempos de jovem, quando espiava as mocinhas que frequentavam as missas do padre Búlio, aos domingos. Ritinha, minha empregada do lar (comigo há seis décadas) colocou uma máscara engraçada no rosto, e, apesar dela, continua com os molejos em plena forma.

Pois bem. O coronavírus (se depender do papai aqui) não chegará até meus costados. Todas as manhãs (antes de sair para a gandaia), tomava uma ducha no capricho, embaixo do meu Corona (que ironia!), chuveiro amigo que, se não me falha a memória, soma o mesmo tempo de serviços prestados que a Ritinha. Depois desse reconfortante banho caprichado, trocava de roupas e me apresentava na cozinha, para o dejejum. Com a chegada dessa praga chinesa, a rotina mudou. Desde o primeiro momento do enclausuramento, me vi obrigado a virar chave. Ficar no molho sem, todavia, poder abrir portas. Dos males, o melhor. Mais que qualquer coisa, devo aproveitar o que não pode ser mudado. Assim pensando, início de quarentena, pulei cedo, fiz a barba, demorei um pouco mais solvendo os vapores da água quente, saboreando a chuvinha particular.

Terminada com a aparência corporal, tratei de cuidar da barriguinha. No quinto dia da quarentena, praticamente repeti os mesmos procedimentos dos dias anteriores. Percebi, ainda ensaboado, que outros aparelhos mais modernos, talvez não me oferecessem os mesmos milagres que este antigo companheiro Corona me proporciona. Uma ablução fenomenal. Melhor que ele, sem dúvida alguma, a refeição preparada com carinho pela dócil Ritinha. Não fosse pela restrição, não teria chegado a essa conclusão do quanto Ritinha me faz falta. Tomara que ela nunca pense em me deixar para ir trabalhar em outra família. Nono dia de quarentena. Descobri que moro no oitavo.

Isso esmo. No oitavo. O prédio tem doze andares e duas unidades por pavimento. Meu apartamento, em razão disso, fronteia de postigo com um único vizinho. Não sei quem é, mas juro que o desombrearei. Apesar de ancorado aqui, por mais de quinze anos, se não fosse pela encurralação, jamais teria harmonizado esses pequenos detalhes até então insignificantes. Pequenas coisas que nos passavam despercebidas, de pronto, ganharam valor inestimável. O café de Ritinha, como sempre, o máximo. Me esbanjei com o pão quentinho, o queijo fatiado e a mortadela no ponto. Décimo segundo dia de quarentena. Inventei de espiar pelo olho mágico. Jamais aberturara passagem para alguém ter acesso às minhas dependências, deixando tudo por conta de Ritinha. Nessas espiadelas, enquadrei o morador da frente. Aliás, os moradores. Trata-se de um casal. O sujeito é esquisito. Fala em sussurro, e nunca ri.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Governo Federal envia 14,2 milhões de máscaras cirúrgicas a estados

Epicentro do coronavírus, São Paulo foi quem mais recebeu equipamentos

Jonas Valente

O Ministério da Saúde divulgou hoje (30) balanço dos equipamentos de proteção individual (EPIs) destinados aos profissionais de saúde enviados aos estados. No total, foram direcionadas 14,2 milhões de máscaras cirúrgicas, recurso fundamental para evitar o contágio de profissionais por pacientes infectados.


Além disso, o Executivo Federal encaminhou 24 milhões de luvas para procedimento não cirúrgico, 742 mil aventais, 290 mil toucas hospitalares, 168 mil frascos de álcool etílico 100 mil sapatilhas e 60 mil óculos de proteção.

São Paulo, epicentro da pandemia no país, recebeu o maior estoque de suprimentos. Ao estado foram enviadas 3,1 milhão de máscara cirúrgicas, 3,5 milhões de luva para procedimentos não cirúrgicos, 164 mil aventais e 63,4 mil toucas hospitalares.

Estados com grande população e alto número de casos, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia, também receberam parte importante do estoque de EPIs encaminhado até agora. Veja a lista por estado.

O ministério também afirmou que está adquirindo mais 200 milhões de máscaras cirúrgicas, 120 milhões de toucas, 80 milhões de aventais impermeáveis, 40 milhões de aventais, 40 milhões de máscaras N95, 2 milhões de frascos de álcool, 1 milhão de óculos de proteção e 1 milhão de sapatilhas.

A proteção de profissionais de saúde tem sido uma preocupação manifestada pelas entidades representativas dessas categorias. A Organização Mundial de Saúde expressou em entrevista coletiva na semana passada receio de um desabastecimento desses equipamentos e do consequente risco que essa situação pode gerar aos trabalhadores da área.

[Discos pedidos] Larissa Maciel e Edith Piaf


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Padre de Inhaúma emociona levando a Igreja aos fiéis nas ruas

Redação Diário do Rio

O Padre Tarquino circulou pelo bairro todo, levando o santíssimo sacramento aos fiéis.
O bairro de Inhaúma já conheceu épocas de maior segurança. Mas ainda assim, tem uma comunidade católica bastante arraigada, que vive em torno da paróquia local, na Praça 24 de Outubro: São Tiago de Inhaúma. Além da concorrida festa de São Tiago, todo mês de julho, a Igreja Católica da região é muito frequentada tanto pelos idosos quanto pelos jovens.

Há alguns anos assumiu a paróquia o Padre Alexandre Tarquino, em substituição ao Padre José, que conduziu por décadas aquela congregação. E, aos poucos, o novo padre se tornou uma espécie de celebridade do bairro. Bonachão, agradável, de fala mansa, conquistou a todos – e sabe-se bem como é difícil ocupar o lugar de alguém tão querido e longevo como foi o pároco anterior. Com o novo padre, veio um novo gás, e a paróquia se modernizou também, “sob nova administração”, mas sem perder o amor às tradições católicas. Uma nova capela foi inaugurada, e as missas com direito a turíbulos, cantores líricos e procissões de entrada foram reintroduzidas, sem deixar de lado os jovens.

A Igreja de São Tiago de Inhaúma se modernizou sem se distanciar das tradições católicas
Só que agora, em tempos de quarentena, a Igreja está fechada, como todas. Mas o Padre Tarquino não sossegou com isso. Num momento em que a Igreja Católica doou 10 milhões de euros para o combate à COVID-19, e que os padres só conseguem estar com os fiéis fora das igrejas, o padre decidiu ir às ruas.

A religião da CNBB: o anti-bolsonarismo fanático com cheiro de…

FratresInUnum.com

Todos estamos acompanhando com viva apreensão o desenvolvimento da pandemia de coronavírus no Brasil, ao mesmo tempo em que vemos a sua ampla difusão pelo hemisfério norte do planeta. Aqui, embora as condições climáticas e sociológicas sejam mais benéficas, temos vivido dias de pânico, especialmente pela ação de autoridades civis e eclesiásticas que determinaram o isolamento social radical, com o consequente fechamento do comércio, a proibição do culto religioso e outras medidas.

Nos últimos dias, alguns editoriais dos principais jornais brasileiros começaram a recuar no alarde.

Contudo, como não poderia deixar de ser, a CNBB apressou-se em marcar a sua oposição.

O presidente da conferência episcopal brasileira, Dom Walmor Oliveira e Azevedo [foto], em homilia na Solenidade da Anunciação do Senhor, disse:


“Nós repudiamos, criticamos veementemente, autoridades do executivo nacional, quando minimiza (sic!) aquilo que precisa ser realizado com responsabilidade por todos nós. A pandemia do covid-19 e muitas outras pandemias não podem se compor agora mais e mais com outras pandemias de irresponsabilidade, de inconsequências e de falta de sentido humanístico e respeitoso para com a dignidade da pessoa humana. (…) Fique em casa! Esta é a indicação das autoridades competentes, sanitárias e sensatas. Fique em casa!”

Na tarde da quinta-feira (26), o secretário da CNBB emitiu uma nota em que afirmou que, embora tenha havido um decreto do Executivo que considera as atividades religiosas como essenciais, a Igreja vai continuar mantendo “as orientações emanadas pelas autoridades competentes do Ministério da Saúde”, que “indicam o distanciamento social”; portanto, “as igrejas, se os bispos assim o considerarem, podem permanecer abertas, porém, do modo como tem sido feito: orações individuais, transmissões online etc. Não há como entender que os instrumentos legais acima referidos possam obrigar a reabertura das igrejas, muito menos para a prática de qualquer tipo de aglomeração”.

Em outras palavras, a CNBB está dizendo que só voltaria o culto caso fosse obrigada pela força da lei civil!

'It can't be right': Wuhan residents say Chinese government is under-reporting coronavirus deaths

They are paying hush money to grieving families as furnaces cremate bodies around the clock

Photo: Hector Retamal/AFP via Getty Images

Giancarlo Sopo

While China's communist government claims that the coronavirus has killed 3,300 of its citizens, residents of Wuhan, the city where the deadly illness is believed to have begun, say the number is likely much higher.

'It can't be right'
According to a report in Radio Free Asia, residents of Wuhan are highly skeptical of the government's totals based on reports of cremation services have been distributing tens of thousands of urns in recent weeks.

In social media posts that were reviewed by RFA, local residents reported that Wuhan's seven major funeral homes were distributing at least a combined 3,500 urns each day to grieving families. RFA reports the funeral homes are working to complete the cremations before the grave-tending festival Qing Ming on April 5, indicating a 12-day cremation process that began on March 23. This estimate would pin the total number of cremations at 42,000 bodies during this time.

The cremation totals don't add up
Others believe the number of deaths in Wuhan alone may be as high as 46,800, based on the capacity of the city's 84 furnaces with a capacity of 1,560 urns at one cremation per hour.

A Hubei province resident who spoke to RFA on background told the publication that most locals believe at least 40,000 people died in the city from the coronavirus. "Maybe the authorities are gradually releasing the real figures, intentionally or unintentionally, so that people will gradually come to accept the reality," he said.

Another resident noted the number of cremations was unusually high throughout the pandemic and inconsistent with the figures shared by the government.

Forças Armadas ampliam produção de álcool em gel e cloroquina

Laboratórios atuam em parceria com Ministério da Saúde
   
Agência Brasil

O Ministério da Defesa anunciou que os laboratórios químicos das Forças Armadas aumentaram a produção de álcool em gel e de cloroquina. A produção em caráter emergencial acontece de forma conjunta no Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), no Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) e no Laboratório Químico Farmacêutico da Força Aérea (LAQFA), todos localizados no Rio de Janeiro.

“Temos 10 mil bisnagas de álcool gel em embalagens de 85ml em estoque. A ideia é produzir 180 mil bisnagas”, declarou a coronel médica do Exército Carla Clausi, subdiretora de Saúde Operacional do Exército.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Aeronáutica também vai ampliar a produção a partir de hoje (30). O Laboratório Químico da Força Aérea produzirá mais de 1.200 litros de álcool em gel. Após essa data, a expectativa, de acordo com o Ministério da Defesa, é aumentar a produção para 8 mil litros desse produto para limpeza das mãos.

“Nós também adquirimos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão, touca e luva, para distribuir aos hospitais da FAB. Vamos enviar esses produtos, de forma emergencial, para uso dos médicos e enfermeiros que estão enfrentando o Coronavírus”, afirmou a tenente-coronel farmacêutica Andreia Brum, diretora interina do LAQFA.

O laboratório da Marinha também faz parte da força-tarefa. “O setor de pesquisa e desenvolvimento iniciou árduo trabalho para formular e adequar a estrutura fabril, a fim de permitir a produção de sanitizantes como o álcool em gel 70%. Na segunda-feira passada (20), foi prontificado o primeiro lote em escala industrial do referido produto”, informou o capitão de Mar e Guerra André Hammen, diretor do LFM.

Cloroquina
Além da produção de álcool em gel, os três laboratórios estão unindo forças para ampliar a produção de cloroquina, medicamento recentemente autorizado pelo Ministério da Saúde para ser utilizado no tratamento de pacientes acometidos por coronavírus em estado grave. O laboratório do Exército é detentor do registro desse medicamento e iniciou a produção na segunda-feira passada (23).

Governo obtém do STF aval para adotar medidas contra o coronavírus

Decisão do ministro Alexandre de Moraes flexibiliza LDO e LRF

Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para que sejam flexibilizadas, durante o período de enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19), as exigências previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). "Essas exigências dificultam a implantação de programas de proteção à parcela mais vulnerável da sociedade pelo governo federal", diz a AGU, em nota.

A liminar pedida pela Advocacia-Geral foi concedida nesse domingo (29) pelo ministro Alexandre de Moraes [foto]. “Agora, sem os entraves, podemos ajudar os nossos trabalhadores e empresários nesse momento tão difícil”, afirmou o advogado-geral da União, André Mendonca, em postagem no Twitter.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Na quinta-feira (26), a AGU havia entrado no STF com uma de Ação Direta de Inconstitucionalidade, pedindo a flexibilização das LDO e LRF, excepcionalmente no caso das políticas públicas de combate ao covid-19, para que não fossem exigidas a comprovação de que as medidas estavam de acordo com a compensação orçamentária prevista nas duas leis, uma vez que as normas obrigam a União a indicar de que modo irá custear aumentos de despesas, prevendo que tais projetos sejam acompanhados da previsão do aumento de receitas, diz a AGU, por meio de nota. 

"Na ação, a AGU apontou que estão em análise pelo governo federal as seguintes medidas de proteção à parcela mais vulnerável da sociedade: auxílio emergencial (abono) para os trabalhadores informais; pagamento de parte do seguro-desemprego no caso da suspensão dos contratos de trabalhadores formais; distribuição de alimentos para idosos, entre outras".

Opção safada

Não desanime

Nelson Teixeira

Quando tudo parecer que está indo para trás, lembre-se: A flecha para ir mais longe, primeiro tem que ir pra trás, tomar impulso e acertar o alvo; assim somos todos nós, às vezes temos que dar dois passos para trás, para poder refletir e nos dar conta do que precisa ser melhorado em nossa vida, para depois reunir forças e pegar o impulso e seguir adiante.

Se neste momento a sensação é que voltou alguns passos, não desanime, tome fôlego, encha-se de ânimo e coragem, pegue o impulso da vida e continue sua caminhada.

Não há obstáculo maior na vida do que a falta de coragem e perseverança, por isso seja corajoso e persevere, os passos para trás não significam derrotas, mas sim uma parada estratégica para rever conceitos morais, ações, sentimentos e pensamentos.

Apenas continue de onde está e seja feliz!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-3-2020

domingo, 29 de março de 2020

Quillette, nos antípodas dos bem-pensantes (os que pensam “corretamente”, que aceitam e divulgam as normas ditadas pelo progressismo)

O portal de informação australiano explora com bastante sucesso as guerras culturais que invadem o mundo ocidental

Quillette é uma plataforma em favor da livre expressão, da liberdade de pensamento. Nós respeitamos as ideias, até mesmo as perigosas.


O portal recusa  qualquer etiqueta político-ideológica. Editores e Colaboradores são oriundos de todas as capelas.

A linha editorial? “O posicionamento de Quillette é o ceticismo perante o pós-modernismo e a preocupação quanto ao impacto dele na educação superior, as ciências humanas e as ciências sociais, até mesmo na ciência propriamente dita”.

Até aonde irão os ataques?

A Universidade de Yale (EUA) suprimiu do seu currículo de História da Arte seu módulo mais prestigiado: o Curso de Introdução à Arte Ocidental, porque julgou muito eurocentrado, não suficientemente ‘diversitário’.
(...)
Título e Texto: L’Incorrect, nº 29, março 2020
Tradução:JP

Meu cão me faz sorrir e é a razão dos meus dias felizes

Obrigado, Bill!

E Kenzo! (in memoriam)

O inimigo invisível foi criado em laboratório? (TV italiana, 2015!)


Fonte: Oswaldo Eustáquio, 28-3-2020

Relacionados:

Maia volta a fazer política em cima da pandemia



Título e Vídeo: Os Pingos nos Is, 27-3-2020

Conversa na entrada do Palácio do Alvorada, 29 de março de 2020


[As danações de Carina] Carente de você

Carina Bratt

Tornei a acordar como sempre. Acordar com saudade. Muita saudade! Saudade de ver você a meu lado, de acariciar seu rosto para que desperte. Depositar um beijo terno em seus olhos, alisar seus cabelos, sentir o perfume do perfume que você mais gosta de usar. Mas, meu Pai, cadê você? Em que estrela do meu céu deserto de coisas bonitas você se escondeu?!


Deixa contar um segredo. Só para você. Se estivesse aqui, falaria do meu dia, dos meus planos e dos meus sonhos para as próximas horas. Ver você abrindo os olhos bem lentamente e depois de um beijo e um abraço demorado, sentir você depositar em mim, a sua ternura antiga, juntando o calor das nossas mãos num aperto de corpos se deleitando em ondas de felicidades plenas. A nossa cama explodiria fatal, como uma bomba atômica de lençóis e travesseiros sobre a Hiroshima de nosso mundinho consumindo-me e você.

Em lugar disso, uma saudade ingrata apareceu. Surgiu, não sei de onde, e se fez presente o tempo todo. Foi maior que a minha vontade de estar com você. Talvez porque a sua pessoa, como homem, como amante, como meu dono, não faça mais parte do meu mundo.

Em meu lugar você colocou outra pessoa... Sim, outra pessoa. Vieram me contar. Um tal de Desamor. Alguém de cara estranha e feições indescritíveis. Alguém que, para falar com toda sinceridade, nem sei de onde surgiu. Talvez em decorrência de suas andanças e escapulidas por caminhos tortuosos que nunca levaram você à lugar algum.

Você me substituiu sem mais nem menos, como se eu fosse uma muda de roupas velhas que se deixa de lado. Desde então, venho pisando um chão estranho, um ao léu medonho, que não definiu meus passos, nem consegui encontrar marcas dos seus. Muito tempo se passou, muito, até que eu tomasse prumo, rumo, norte. 

Todas as minhas manhãs agora, são assim: iguais, sem cor. Desprovias de vivacidades. Me ponho de pé. Ando pela casa toda. Tudo nela cheira a você, tem seu gosto, seu sabor. Mas esse cheiro que pressinto agora, não delineia mais as imagens de sua presença, nem desenha a sua silhueta andando de um lado para outro, ao contrário, traz um fundo falso.

Na cozinha, não é diferente. O café quentinho, que a empregada me traz, não está igual ao que você fazia. Tampouco, o pão com manteiga, me pareceu apetitoso. Não havia o carinho das suas mãos quentes sobre ele. São pequenos mimos que, juntados a tantos outros, e tantos mais, me fazem desfalecer os sentidos. Virei mulher incompleta.

Perdoar

Nelson Teixeira

Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado.

Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.

Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência, aos flageladores da alma.

Quem não perdoa é escravo da mágoa.

Quem não perdoa não tem paz.

O perdão, porém, é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração.

O perdão cura, liberta e transforma.

O perdão é maior do que o ódio.

O perdão triunfa sobre a sede de vingança.

Perdoar é zerar a conta, é não cobrar mais a dívida.

Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-3-2020

sábado, 28 de março de 2020

[Viagens & Destinos] Caminhos da História: Pestes no Porto

"O Porto será uma das últimas localidades da Europa a conhecer uma peste deste tipo"
O Triunfo da Morte, por Pieter Bruegel, o Velho
Joel conta que no verão de 1899 a cidade do Porto seria uma das últimas cidades da Europa a conhecer a peste bubônica, mais conhecida por Peste Negra, que acabou por matar 132 pessoas e deixou a cidade "militarmente cercada durante quatro meses" para conter este vírus.


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[Para que servem as borboletas?] Religião estática ou religião dinâmica?

Valdemar Habitzreuter

Como pratica a religião cristã, você que se diz cristão? Ou apenas se julga inserido na cultura cristã que domina o ocidente?

Àqueles que se envolvem numa prática religiosa, quer seja a religião cristã ou outra qualquer, podemos elencar duas formas que caracterizam tal prática: a forma estática e a forma dinâmica.

Mormente a maioria dos crentes pratica uma religião estática que consiste na observância externa dos rituais que exaltam a veneração a Deus. Neste caso, as pessoas são espectadoras passivas na espera das benesses divinas, e, apenas, obedecem às normas dogmáticas da Instituição religiosa a que pertencem, e esperam o conforto psicológico ou o sossego da alma pelo dever cumprido.

Esta forma infantil de prática religiosa pode ser útil na medida em que conduz à outra forma: à religião dinâmica que conscientiza a pessoa da moral íntima que a envolve em seu viver prático de boas ações e que pode ser considerado agradável a Deus.

Na forma estática não há, propriamente, progresso pessoal de auto aperfeiçoamento na senda espiritual, há apenas anuência a regras comportamentais externas ditadas por outrem.

A religião dinâmica, por seu turno, não se atém a formalidades externas, mas, antes de tudo, realiza, dinamicamente, em seu íntimo a experiência daquela força que o chama a desenvolver a chispa  divina dormente em cada um e fazê-la brilhar ao nosso redor pelo exemplo das boas ações e vida pautada na justiça e dever pelo dever.

Santo Agostinho é um exemplo dessa forma dinâmica de se religar (religião) com Deus quando diz: “procurei-te, ó Deus, fora de mim e, no entanto, estavas o tempo todo no meu íntimo, mais perto de mim do que eu mesmo de mim”...

É esta religião ativa, ou dinâmica, que as grandes almas do cristianismo praticam e que elevam o cristianismo a uma moral formidável que pode transformar a humanidade numa sociedade de paz e dar o verdadeiro conforto espiritual.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 28-3-2020

Colunas anteriores:

Esse tal... tá matando velho...

Medicamento usado contra a malária será testado em pacientes graves com coronavírus no RJ

Raphael Fernandes

Nesta sexta-feira (27/3), Edmar Santos, secretário de Saúde do Rio de Janeiro, revelou que o Estado irá testar medicamentos utilizados contra a malária em pacientes infectados de maneira grave pelo Coronavírus.


Parte superior do formulário
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Embora não tenha dado maiores detalhes do protocolo de uso da substância – que disse ter criado -, o secretário alertou a população para que não haja automedicação, pois, segundo ele, os efeitos colaterais da utilização indevida do remédio são grandes e podem ocasionar complicações.

“Vamos iniciar nos pacientes graves com o consentimento ou pela famílias, se o paciente estiver muito grave, ou pelo próprio paciente”, explicou Edmar, que ainda complementou: “Se o bom resultado ocorrer, nós vamos expandir o uso (…) para todos os paciente afetados pelo coronavírus.”

Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, informou que o Governo Federal dispõe de um protocolo para tratar, de maneira alternativa, pacientes com casos graves de Coronavírus que estejam internados em hospitais. A ideia é que os médicos sejam autorizados a utilizar um medicamento já usado no combate à malária.

Salve-se quem puder: um glossário da peste

Conceito banido na prática e nas conversas. Demonstrar preocupação pela desgraça subsequente ao vírus significa colocar o dinheiro acima das pessoas, as quais, como se sabe, se alimentam de “likes”

Alberto Gonçalves

Abril. Sempre. Após suspensão das comemorações do 10 de Junho, os nossos amados líderes querem festejar o 25 de Abril, que da última vez que vi era anterior no calendário. Provavelmente com razão, acreditam que o vírus não atinge relíquias revolucionárias com cravos na lapela. Isto é gente de categoria.

Ânimo. Nos primeiros dias de clausura, o povo foi pródigo em graçolas alusivas. Recentemente, noto que as graçolas tendem a desaparecer em prol de um de dois estados de espírito: o “vai correr tudo bem” e o “vamos morrer todos”. Ambos são enganadores. Vai correr tudo mal e, infelizmente, 99,97% de nós estaremos cá para desfrutar.

Bufos. Em Setúbal, a autarquia apela à denúncia dos selvagens que passeiam. Quanto tempo nos separa da evolução civilizacional de uma Espanha, onde se recebem velhos transviados à pedrada?

China. Descontados os factos de o vírus ter nascido nas pocilgas deles, de terem escondido enquanto possível a sua disseminação, de terem eliminado jornalistas e médicos que alertaram para o perigo e de venderem testes avariados, a China tem prestado ao mundo um auxílio inestimável contra este flagelo. 

Cobardia. Incontáveis artistas apanham as pessoas acossadas em casa e atiram-lhes com concertos vagamente musicais através da internet. Chamam aos concertos gratuitos, mas os custos, em matéria de sofrimento, são imensos.

Costa. De mentira em mentira (o homem sofre de uma incapacidade talvez física de dizer a verdade – mal haja médicos disponíveis, devia ver isso), o primeiro-ministro conseguiu uma proeza: ser enxovalhado pelos bastonários das três “ordens” da saúde e beatificado pela ordem hegemónica dos comentadores, a dos Submissos.

Economia. Conceito banido na prática e nas conversas. Demonstrar preocupação pela desgraça subsequente ao vírus significa colocar o dinheiro acima das pessoas, as quais, como se sabe, se alimentam de “likes”.