Quando a ameaça à vida está patente o instinto de todo ser vivente se
manifesta com força. Aliás, o instinto é a própria força pela vida. É o conatus
de Espinosa que faz com que cada coisa e vivente se esforça para subsistir em
seu ser.
No homem o instinto se conjuga com a inteligência para realizar a forma
mais adequada de continuar vivendo...
Pois bem, estamos, no presente, à volta com um devastador vírus que está
ceifando vidas humanas. É assustador! Mas, temos as armas para derrotá-lo:
instinto e inteligência.
O instinto sozinho é cego e fará bobagens pela preservação da vida;
inteligência sozinha também é uma furada se não tiver o estímulo do instinto.
Então, tenhamos bem claro: nosso instinto quer preservar a vida, mas é
preciso que a inteligência o guie para não se expor, cegamente, ao perigo e ser
preso pelos tentáculos do coronavírus…
A ordem da inteligência é “ficar em casa”, e que o instinto de ir para a
rua seja refreado para que possamos mais tarde coroar nossas vidas ao invés de
deixar a coroa com o vírus…
Título e Texto: Valdemar
Habitzreuter, 27-3-2020
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