Até o corona fica corado.
Quando uma nação está
combalida por sucessivos roubos de administradores ao longo de décadas, nossas
esperanças de curá-la caem por terra quando ouvimos que a “solução” da
recuperação da pátria enferma passa pelo corte de salários dos que trabalham,
por quatro meses seguidos.
E o pior de tudo é que nós (os
eleitores otários), acomodados por processos que usam a TV para nos distrair,
não temos indignação suficiente para usar nossas ferramentas virtuais para
forçar os verdadeiros criminosos (que não perdem suas mordomias nem nesta fase)
deixarem de habitar nosso convívio, protegidos por “leis” que eles escrevem
para evitarem uma penalização pesada. No máximo uma “cesta básica” como multa e
desta forma o dossiê policial fica mais limpo que pacote de fralda na farmácia.
A saída do pântano que nos
cobre até o queixo depende de uma corrente de ferro, pois a de corda já
esgarçou faz tempo. Mas faltam líderes bem intencionados para conduzi-la. As
poucas mentes brilhantes habilitadas para esta cruzada para nos retirar do esgoto,
enxergam, mas não buscam a forma de liderar o processo. Acabam engavetando suas
ideias e muitas vezes passam para o lado dos pilantras.
Na melhor das hipóteses, se
escondem na sombra da omissão.
Título e Texto: Haroldo
Barboza, 24-3-2020
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