FratresInUnum.com
Todos estamos acompanhando com
viva apreensão o desenvolvimento da pandemia de coronavírus no Brasil, ao mesmo
tempo em que vemos a sua ampla difusão pelo hemisfério norte do planeta. Aqui,
embora as condições climáticas e sociológicas sejam mais benéficas, temos
vivido dias de pânico, especialmente pela ação de autoridades civis e
eclesiásticas que determinaram o isolamento social radical, com o consequente
fechamento do comércio, a proibição do culto religioso e outras medidas.
Nos últimos dias, alguns
editoriais dos principais jornais brasileiros começaram a recuar no alarde.
Contudo, como não poderia
deixar de ser, a CNBB apressou-se em marcar a sua oposição.
O presidente da conferência
episcopal brasileira, Dom Walmor Oliveira e Azevedo [foto], em homilia na Solenidade
da Anunciação do Senhor, disse:
“Nós repudiamos, criticamos
veementemente, autoridades do executivo nacional, quando minimiza (sic!) aquilo
que precisa ser realizado com responsabilidade por todos nós. A pandemia do
covid-19 e muitas outras pandemias não podem se compor agora mais e mais com
outras pandemias de irresponsabilidade, de inconsequências e de falta de
sentido humanístico e respeitoso para com a dignidade da pessoa humana. (…)
Fique em casa! Esta é a indicação das autoridades competentes, sanitárias e
sensatas. Fique em casa!”
Na tarde da quinta-feira
(26), o secretário da CNBB emitiu uma nota em que afirmou que, embora tenha
havido um decreto do Executivo que considera as atividades religiosas como
essenciais, a Igreja vai continuar mantendo “as orientações emanadas pelas
autoridades competentes do Ministério da Saúde”, que “indicam o distanciamento
social”; portanto, “as igrejas, se os bispos assim o considerarem, podem
permanecer abertas, porém, do modo como tem sido feito: orações individuais,
transmissões online etc. Não há como entender que os instrumentos legais acima
referidos possam obrigar a reabertura das igrejas, muito menos para a prática
de qualquer tipo de aglomeração”.
Em outras palavras, a CNBB
está dizendo que só voltaria o culto caso fosse obrigada pela força da lei
civil!
É totalmente falacioso o
equacionamento do problema da pandemia e do sustento do país como se fosse uma
escolha entre “a vida” e “a economia”, como discretamente sugere a nota. O caos
social favorecerá em muito a esquerda, ocasionará a completa falência do
governo e é este o posicionamento de fundo da presidência do nosso episcopado.
Eles não estão preocupados com o Brasil, mas apenas com o avanço da sua própria
ideologia socialista.
O anti-bolsonarismo se tornou
a verdadeira religião da CNBB. Não importa para onde vá o presidente, a
conferência dos bispos sempre irá ostensivamente pelo caminho oposto. A
inquisição implacável que padres e bispos têm movido contra ele é o espetáculo
do fanatismo político mais cego que jamais se viu, demonstração de um
totalitarismo psicológico impenetrável.
Enquanto isso, porém,
recebemos notícias de que há bispos com paradeiro desconhecido. Desde antes do
início da “quarentena”, por pertencerem ao grupo de risco, há prelados que não
atendem ninguém, a não ser por telefone, que estão escondidos sabe-se lá onde,
por puro medo de morrer. Dom Claudio Hummes chegou, mesmo, a cancelar uma
conferência na PUC de São Paulo sobre o Sínodo da Amazônia, e isso antes que o
pânico geral se alastrasse pela população.
Os bispos brasileiros fecham
igreja antecipadamente, removem qualquer vestígio de religiosidade em suas
declarações, privam os fiéis do mais básico e mínimo atendimento espiritual e,
no campo da militância “por um mundo melhor”, fazem exatamente aquilo que
sempre condenaram: desunião, agitação, politicagem!
Pois é, embora sejam valentes
para sustentar a confissão escrita do seu esquerdismo fracassado, os nossos
bispos tremem quando o tema é ter “cheiro de ovelhas”. Como já notamos, a
Igreja em saída está trancada e agora, no máximo, a CNBB tem cheiro de… WhatsApp
Título e Texto: Fratres In Unum.com, 30-3-2020
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