domingo, 31 de março de 2024

“A Páscoa é a lembrança de que o Amor vence tudo”. Feliz Páscoa 🐣


Título e Imagem: Vitor Raposo, Vitor Raposo Arte Que o Mar Apaga, 31-3-2024 

[Discos pedidos] Pedro Infante

[Antigamente] Cantinflas


Cantinflasnome artístico de Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes (Cidade do México, 12 de agosto de 1911 — Cidade do México, 20 de abril de 1993), foi um ator e humorista mexicano.

Nasceu em uma família muito humilde e tinha 12 irmãos. Teve uma adolescência marcada pela pobreza, o que o levou a começar a trabalhar muito cedo, primeiro como engraxate e depois como aprendiz de toureiro, motorista de táxi e pugilista.

A sua vida mudou quando, aos vinte anos, trabalhando como empregado em um teatro popular, teve a oportunidade de substituir o apresentador do espetáculo que adoeceu. Ao inverter frases, trocar palavras e abusar do improviso, Cantinflas conquistou o público hispânico.

As suas origens inspiraram várias personagens, entre eles o famoso El Peladito. A sua maneira de falar acabou por prejudicar a sua carreira internacional. Dos mais de 40 filmes que fez, a maior parte foi produzida pela sua própria companhia.

Onde é? Qual o nome? 😉

[As danações de Carina] A criaturinha da perninha mutilada

Carina Bratt

A POMBINHA branca vive num dos terminais de ônibus da cidade que acessa uma das muitas estações do metrô. Quando se recolhe, aconchega o cansaço se aboletando no alto da estrutura que cobre o pátio dos coletivos que alimentam os mais diversificados bairros existentes por todo o centro da enorme metrópole. A pequena ‘Columba Livia’ não tem certidão de nascimento. Em razão disso, a menina Ellen resolveu batiza-la com o nome de ‘Sofridinha.’ E por qual motivo esse nome meio que estranho e desusado? Em face da pobrezinha estar com a perninha esquerda machucada, ou seja, um incidente possivelmente causado por algum descuidado. Um alguém sem rosto, na afluência triturante do ir e vir, lhe deixou os dedinhos dos pés (kikikikiki) que servem de suporte, em pandarecos.

Por assim, para que possa transitar de um lado para outro corretamente e sem nenhum tipo de dificuldade, manquitoleia. As outras coirmãs da mesma linhagem, ou melhor dito, da família Columbiforme, a encaram com pena , não só pena , com um certo pesar de meiguice e carinho. Gostariam de fazer alguma coisa, mas não passam de meras pombinhas sem um pingo de imaginação. Não existe nada mais fora de órbita que pombos sem contexto de imaginação. Em contrário, ‘Sofridinha’ (apesar da desventura), não se deixa abater. Todas as manhãs, a danadinha observa as pessoas entrando e saindo do terminal nas bocas escancaradas que desaguam do metrô. Para quem não sabe, metrô é aquele trem que passa o tempo todo entrando pelo cano.

Cabeça dura, esse meio de transporte não aprende, nem toma juízo. Voltando aos protagonistas, esses são seres (de ambos os sexos) que trafegam apressados numa afobação descomedida. Nessa hora, quase seis da manhã, multidões tem pressa de regressarem a seus lares. Uma leva idêntica se converge, desesperada, para os ‘pontos-chaves,’ onde os ônibus encostados as levarão para os locais onde deverão descer, bater os cartões de ponto e começarem a labuta de mais um cansativo e desgastante cotidiano. ‘Sofridinha’ entende perfeitamente que ali está a sua chance de encontrar algo diferente para comer. Algo variado. O imenso chão de porcelanato e emborrachamento se constitui na melhor mesa e, claro, no mais saudável e ‘farto cardápio’ para a escolha das refeições.

As ‘gororobas’ se manifestam em reduplicações incríveis. A toda hora, restos de bolos e pasteis, quibes pela metade, e incrivelmente marmitas com punhados de arroz e feijão misturados a excelentes nacos de carne, e macarrão são deixados ou esquecidos. Parece mentira, mas não é. Às vezes (não sempre) a galera, sem perceber descura, pelo caminho, estilhaços de galinhas e peixes entre outros itens que compõem o imenso rol das sagradas multiplicidades. Extremamente faminta, ‘Sofridinha’ se posiciona sobre esses banquetes (as garrinhas afiadas tentando bica-los) a qualquer custo. Dias atrás, enquanto se debatia tentando mandar para o estômago um pedaço de pizza, em contínuo, uma jovem misturada ao furdunço saiu de uma porta que acessava um dos muitos pontos de vendas pilotando um carrinho de bebê.

sábado, 30 de março de 2024

Chegou o horário de verão!

mudança horária de verão, começa oficialmente em Portugal no domingo de Páscoa, dia 31 de março de 2024, na madrugada de sábado para domingo.

É verdade, vamos dormir todos menos uma hora. Contudo, os dias vão ficar maiores, normalmente com eles também vem o calor e o bom tempo. A mudança do horário de inverno para o horário de verão é feita todos os anos, sempre no último domingo de março.

Em Portugal Continental e na Madeira, na madrugada de 31 de março de 2024, à 1h00 os relógios deverão ser adiantados para as 2h00. Já no arquipélago dos Açores, os relógios devem ser adiantados das 0h00 para a 1h00.

Quando acaba o horário de verão?

Em Portugal, o horário de verão geralmente termina no último domingo de outubro. Este ano, calha no dia 27 de outubro de 2024, será o dia que os relógios vão atrasar uma hora à 1h da manhã. Voltamos todos voltar a dormir mais uma hora e ter os dias mais curtos. 

E que Deus nos acuda

José Batista Pinheiro

O brasileiro não gosta de “governo forte”. No governo dos militares, durante 21 anos, o Brasil deu um salto de desenvolvimento, sendo considerada na época a 8ª economia mundial. Havia muita instabilidade política devido à revolução de 1964 encabeçada e vencida pelo então governador Magalhães Pinto [foto], de Minas Gerais, contra o gaúcho João Goulart, vacilante presidente da República.

O governador, como vencedor do conflito, não aceitou ser o presidente do Brasil devido às suas empresas bancárias e o conflito entre as lideranças civis, cada uma querendo uma fatia do bolo. Foi convidado então o general de exército Humberto de Alencar Castelo Branco, chefe do Estado-Maior do Exército, que não participara de qualquer operação militar na revolução.

Os generais passaram a dominar o cenário político nacional com a esquerda entrincheirada no terrorismo urbano e rural, sendo combatidos duramente pelas forças terrestres. Embora os governos militares fossem duros no combate aos subversivos, não admitia milícias, a população civil podia sair à noite que não seria assaltada, e os namorados podiam trocar juras de amor nas esquinas.

Os governos dos generais se revezaram no poder até julgarem que a missão havia sido cumprida e, também, com a pressão do movimento das “diretas já”. Todos os generais presidentes morreram em Hospitais Militares com o parco patrimônio que tinham quando assumiram a presidência.

Após os governantes militares, vamos relembrar o que foi a desgraceira dos nossos presidentes eleitos pelo povo: José Sarney – 1985/1990 (vice de Tancredo Neves), Collor de Melo – 1990/1992 (impichado), Itamar Franco - 1992/1995 (completou o mandato de Collor), Fernando Henrique Cardoso – 1995/2002 (criou dois mandatos) e, finalmente, Lula da Silva – 2002 até hoje (com intervalo da Dilma impichada), Michel Temer, e Jair Bolsonaro que teve pela frente um atentado a faca e somente governou o país no ano de 2019, porque dos quatro anos de mandato, teve dois anos de pandemia do Vírus 19, e o último ano brigando com o STF. Tentou a reeleição, mas não conseguiu, graças a uma armação do Supremo que reabilitou o mesmo Lula, então presidiário, que venceu a eleição para presidente por uma pequena margem de votos.

… e pergunta a maioria absoluta: «Foi para isto?!»

José Mendonça da Cruz

Luís Montenegro recebeu dos portugueses um bom capital: uma vitória por escassa margem, e a ordem para negociar e mudar. Negociar para mudar, não, obviamente, com quem a maioria absoluta dos portugueses quis rejeitar, o Partido Socialista. Negociar para a mudança.

Luís Montenegro e a AD poderiam ter aprendido alguma coisa com António Costa, que em estritas questões de sobrevivência é genuinamente hábil. Costa não hesitou em aliar-se com partidos esses sim antidemocráticos, para governar e, de passagem, engolir os aliados.

Mas não aprenderam nada. E, hoje, Luís Montenegro e a AD decidiram negociar com o PS, e deitar o capital todo pela janela, para não mais o recuperar.

Pedro Nuno Santos (PS) e Luís Montenegro (PSD/AD)

Fio-me muito em certas imagens, e o rosto acinzentado, luzidio, a atitude corporal nervosa de André Ventura ao saber da partição da presidência da Assembleia da República, dizem-me que não esperava aquilo. Esperava negociar e obter alguma coisa que pudesse empunhar. Negociar in extremis, é claro; negociar a falar grosso, é claro; negociar ao fim de umas quantas contradições, é claro; e, depois, ceder. No fim, relevaria até os disparates extemporâneos com que Melo e Rangel se entretiveram a cavar fossos em bicos dos pés. [Quem creia que Ventura estava irredutível, terá que pensar que sacrificou intencionalmente a vice-presidência da AR, um completo absurdo].

Mas a AD preferiu negociar com o PS. E, assim, numa demonstração de embaraço verdadeiramente lamentável, assim e de uma penada só atirou a fiabilidade pela janela fora. E, com este gesto canhestro, a AD cometeu várias coisas, todas elas lamentáveis.

A primeira coisa que cometeu foi subscrever a ideia antidemocrática do Livre e do Bloco de que as novas bancadas da Assembleia são compostas de uma maioria de esquerda e uma minoria de direita constituída pela AD. Há depois, segundo esta tese, uma inexistência, um fumo, um vazio: 50 deploráveis eleitos por mais de um milhão deles. Perante a opção de Montenegro e da AD a extrema-esquerda sorri e esfrega as mãos.

INCA realiza primeira sessão de terapia assistida por cães, na unidade de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio

Projeto foi viabilizado pelo INCAvoluntário, que uniu tutores voluntários e seus cães, para a realização de visitas quinzenais a pacientes internados na unidade de Cuidados Paliativos do instituto

Patricia Lima

Instituto Nacional de Câncer (Inca) firmou uma parceria com o Programa Alice, para disponibilizar aos pacientes da rede a terapia assistida por cães. Em decorrência dos tratamentos e do longo período de internação, muitos pacientes enfrentam dificuldades emocionais e psicológicas, que o contato com os cachorros, todos treinados, pode ajudar a ultrapassar.

A parceria foi viabilizada pelo braço social da entidade, o INCAvoluntário que uniu tutores voluntários e seus cães para a realização de visitas quinzenais a pacientes internados na unidade de Cuidados Paliativos do instituto, em Vila Isabel, na Zona Norte da cidade. Os encontros são supervisionados pela fundadora do Programa Alice, Emi Parente, e pelas equipes assistenciais da unidade hospitalar e do INCAvoluntário.

Emi Parente, destaca que a terapia assistida por cães traz muitos benefícios aos pacientes, como relaxamento e redução do estresse e da ansiedade. A terapia com cachorros também gera melhoras na afetividade, concentração, comunicação e motivação das pessoas internadas e em tratamento há muito tempo. Tais resultados foram cientificamente comprovados por pesquisas internacionais, segundo Emi.

[Versos de través] Soneto do amor total

Vinicius de Moraes 

Amo-te tanto, meu amor… não cante 
O humano coração com mais verdade… 
Amo-te como amigo e como amante 
Numa sempre diversa realidade 

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em ter corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.


Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro, 1951

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Versos íntimos 
Quanto tempo para o intervalo 
A Gilberto Freyre

Estado laico

sexta-feira, 29 de março de 2024

Diogo Costa sozinho no trono: guarda-redes do FC Porto é o mais valioso do Mundo

Após a última atualização do Transfermarkt, guarda-redes do FC Porto passou a ser o mais valioso do Mundo. É o único com cotação acima dos 40 milhões e também o mais novo entre os seis primeiros. Exibições na Champions ajudaram à valorização e presença no Euro poderá fazer aumentar a cobiça.

Foto: Ivan Del Val/Global Imagens
Carlos Gouveia

Em outubro, Diogo Costa vira a sua cotação subir para os 45 milhões de euros e, dessa forma, colou-se a Donnarumma (PSG), Maignan (Milan) e Courtois (Real Madrid) na lista dos guarda-redes mais valiosos do Mundo. Agora, com a nova atualização realizada pelo “Transfermarkt” (site de referência a este nível), o portista ficou sozinho no trono dos craques das balizas, mantendo o valor de mercado, enquanto toda a concorrência baixou. Diogo Costa isolou-se à frente de um quinteto de luxo avaliado em 40 M€ que, como se pode ver na tabela abaixo, incluiu Ederson, que passou por Portugal (Rio Ave e Benfica). 

Além disso, com 24 anos, o guardião portista é o mais novo entre os seis mais valiosos desta constelação, o que, na teoria, lhe dá uma maior margem de progressão. Titular indiscutível com Sérgio Conceição (FC Porto) e Roberto Martínez (Portugal), foram as exibições no campeonato, mas sobretudo na Liga dos Campeões, onde o FC Porto foi eliminado apenas nos penáltis pelo Arsenal, a contribuir para esta valorização do número 99 portista. 

[Aparecido rasga o verbo] Como cicatrizes silenciosas

Aparecido Raimundo de Souza

O TEMPO, esse tempo que não nos dá tempo, que nos tira o tempo, nada mais é que um urdidor invisível e inveterado. Entrelaça as nossas vidas com fios e cordas de lembranças. Hoje, sentado na cadeira que pertenceu a papai, acomodado na varanda, de frente para a rua, tomando café e comendo pão de queijo, observo o mundo à minha frente e me perco nas tramas do que já foi, ou, talvez, que que um dia fui.

Me lembro como se fosse um domingo de sol dessa rua (naquele tempo) estreita, aberta em chão batido, de terra meio que avermelhada, onde as pedras misturadas ao pó pareciam sussurrar segredos de velhos janeiros devorados pelo esquecimento. As casas antigas (desse meu e do outro lado), com suas janelas de madeira e flores coloridas nos parapeitos, guardavam histórias de amores e desencontros.

As crianças corriam descalças; rindo alto; enquanto os adultos trocavam cúmplices olhares. Um tempo pastoril e bucólico em que as manhãs se desmanchavam bisonhas, as tardes se quedavam longas e o sol, como um menino grandioso (por precisar se esconder) se acanhava devagar, tímido e assustadiço por sinalizar que “estava indo dormir e somente num porvir horas depois se faria, de novo, majestoso e magnífico’.

E, de fato, assim acontecia. Num repente, ele tingia todo o firmamento de tons alaranjados. As conversas com os domiciliados aconteciam sem pressa. Os abraços se formavam apertados, como se quisessem conter o tempo. Entretanto, o tempo, esse implacável viajante, não nunca se deteve por aqui. Aliás, sequer alguma vez procrastinou.

Como nos velhos janeiros, seguiu avançando, deixando para trás as risadas, os sonhos, as tardes alegres, as cadeiras postas ao longo das calçadas em frente aos portões. Mesma pancada, as efusividades dos abraços e também, em igual norte, as mãos dadas, os namoros românticos, as barrigas de nove meses, os olhares atentos de pais e mães preocupados com as novas vidas que logo se fariam estupendas.

As moradias deixaram de ser simples casas. São agora vivendas dinastiadas por ocupantes esquisitos e pomposos. Gente fina, de dinheiro nos bolsos e nos bancos. Essas mansões ostentam janelas envidraçadas e portas soberbas cheias de “não me toquem.” As pedras, o pó e o barro avermelhado deram lugar ao asfalto. As crianças que brincavam (com as minhas), cresceram e se espalharam pelo mundo.

Curso gratuito de Augusto Nunes

Réponse à Macron

quinta-feira, 28 de março de 2024

[Daqui e Dali] Você pensa ou pensa que pensa?

Humberto Pinho da Silva

Durante longos anos ouvi diariamente comentários e pareceres de amigos e conhecidos, e frequentemente escuto na cafetaria, onde todas as tardes tomo o reconfortante cafezinho, conversas sobre os mais diversos assuntos.

De tudo que ouvi e escuto, conclui que a maioria das pessoas são, como dizia o mendigo de Joracy Camargo, "pensam que pensam, mas não pensam". São simples repetidores do que ouvem ou leem dos fazedores de opinião.

Os pareceres variam, em norma, consoante a posição que se encontram no xadrez da vida, alteram-se com a situação econômica do momento.

Poucos são os que possuem convicções e certezas fundamentadas – ainda que asseverem que as têm...

Se perguntarmos a ferrenho torcedor a razão de ter aderido a certo clube desportivo, não saberá, por certo, responder.

"Sou, porque sou", argumenta; ou porque o pai já o era; ou simplesmente para ser do contra: a família torcia por outro clube.

Acontece, igualmente, na política. Poucos militantes conhecem a ideologia e os estatutos. Basta-lhes repetirem o que diz o líder; os mais fanáticos, mesmo reconhecendo o erro, são incapazes de o reconhecerem.

Infelizmente o que se passa no desporto e na política, ocorre algumas vezes, na religião.

NooOooOoossa! Que absurdo, né?! Onde é que já se viu um filho visitando o pai?

Título e Imagem: Henrique Olliveira, X, 28-3-2024

Em coletiva, Pedrinho repetiu nove vezes a frase ‘não posso falar’

O presidente do Vasco da Gama, Pedrinho, limitou as declarações sobre a SAF para não quebrar cláusulas de confidencialidade

Willams Meneses

Na tarde desta quarta-feira (27), Pedrinho [foto] concedeu entrevista coletiva em São Januário, para falar sobre os 60 dias à frente do Vasco da Gama. Como esperado, o assunto principal foi a relação com a SAF, que de acordo com o presidente é “fria”

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

O mandatário vascaíno, no entanto, se esquivou algumas vezes de falar do futebol vascaíno, para não desrespeitar cláusulas do contrato de venda da SAF. Durante toda a coletiva, o ídolo disse a frase “eu não posso falar” um total de nove vezes.

Pedrinho, portanto, não pode expor questões internas e possíveis pontos de discordância com a 777 Partners, que possui 70% do futebol, contra os 30% da associação. O presidente se limitou a reclamar da falta de participação na tomada de decisões.

27-3-2024: Oeste sem filtro

quarta-feira, 27 de março de 2024

O testemunho do Almirante de Gaulle

“Hoje como ontem, existem os que querem uma sociedade de liberdade e os que não concebem o governo de homens que não pelo nivelamento…”

Isso quer dizer que duas concepções do mundo coexistem na vida política francesa…

Sim, mas elas se se mantêm pela diferença da concepção do homem. Hoje como ontem, existem os que querem uma sociedade de liberdade e os que não concebem o governo de homens que não pelo nivelamento.

A direita, chamemos assim, se bate por uma sociedade de iniciativa, sancionada por uma regra comum que permite a todos os cidadãos se desenvolverem de acordo com as suas capacidades.

A esquerda, ao contrário, quer criar um tipo de homem único, formado pela coação disfarçada pela demagogia: é uma forma moderna de servidão, pois que ela conduz os cidadãos a seguirem as escolhas de uma oligarquia que decide por eles.

A direita que dá razão a Rui Tavares e Mariana Mortágua

José Mendonça da Cruz

Fio-me muito em certas imagens. Pareceu-me extremamente reveladora a cara e o nervosismo de André Ventura ao saber da partição da presidência da Assembleia da República entre AD e PS. Pareceu-me reveladora de que não esperava aquilo. Pareceu-me reveladora de que estava disposto a negociar – in extremis, claro; a falar grosso, é claro – mas a acabar por fechar com a AD algum acordo com que pudesse acenar. Mas a AD preferiu ir negociar com o PS.

Nuno Melo (CDS) e Luís Montenegro (PSD)

A AD foi estúpida e incapaz. Peço desculpa, mas tenho que repetir: a AD foi estúpida e incapaz. Foi estúpida como Nuno Melo e Paulo Rangel foram estúpidos ao dizerem disparates desalinhados a meio de uma negociação. A AD foi estúpida e incapaz na cegueira persistente perante 50 deputados e um milhão de votos.

Por ser frouxa, e cega, e estúpida e incapaz, a AD conseguiu hoje, de uma penada:

1. Subscrever a sugestão antidemocrática de Rui Tavares e Mariana Mortágua, de que nesta nova AR existe uma maioria de esquerda, uma minoria de direita, e uma inexistência formada por 50 deputados eleitos por mais de um milhão de portugueses.

2. Irritar todo o eleitorado.

Intenções: quando o alvo é Bolsonaro, falta sempre o crime!

Rodrigo Constantino

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explicar formalmente sua hospedagem na embaixada da Hungria, em Brasília. A estadia ocorreu entre 12 e 14 de fevereiro, dias depois de o ex-mandatário ter o passaporte apreendido. As imagens de Bolsonaro na representação diplomática foram divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal norte-americano The New York Times.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em 8 de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente entregasse o passaporte à Polícia Federal. A decisão foi tomada no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

No caso de Bolsonaro, a "Justiça" está sempre especulando sobre suas intenções, já que seus atos em si não se configuram crime.

Bolsonaro não poderia ser preso por autoridades brasileiras, se estivesse dentro da embaixada, que representa legalmente território estrangeiro. A PF deve investigar quais foram as circunstâncias da visita de Bolsonaro à embaixada para verificar se houve tentativa de fuga ou pedido de asilo político, segundo apuração do jornal O Globo.

Especular sobre intenções é sempre algo mais complicado do que analisar ações concretas. E eis o ponto aqui: no caso de Bolsonaro, a "Justiça" está sempre especulando sobre suas intenções, já que seus atos em si não se configuram crime. Ou passar a noite na embaixada é proibido, por acaso?

Bolsonaro é "golpista", pretendia mobilizar a população para criar um caos e agir para usurpar o poder, sabe-se lá como. É sempre o campo das suposições, do que ele faria, mas nunca do que ele efetivamente fez. É a "futurologia" do sistema, enquanto nos tempos petistas tínhamos fartos crimes cometidos, desvios de bilhões do governo, propinas, "provas sobradas", como disse um desembargador entre os nove que condenaram Lula.

Se isso não é a distopia do filme Minority Report, com Tom Cruise, não sei o que é.

Conheça Seu Calil, vascaíno de 82 anos que viralizou nas redes sociais

O vascaíno Seu Calil apareceu vibrando sem camisa a classificação do Vasco da Gama sobre o Água Santa, pela Copa do Brasil

Willams Meneses

Seu Kalil, vascaíno de 82 anos, viralizou nas redes sociais após a dramática classificação do Vasco da Gama sobre o Água Santa, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Ele apareceu em vídeo comemorando de forma eufórico, com direito a tirar a camisa e balançar, e sua vitalidade e amor ao Gigante chamaram a atenção dos torcedores.

A gravação repercutiu bastante, virou tema de reportagem, e participou de um vídeo especial da Vasco TV, postado nesta terça-feira (26). Com a filha e o neto, Seu Calil explicou como aquele momento.

– Acabou, nós ganhamos, corri, comemorei. Não sei porque, puxei a camisa e comecei a rodar, jogar para o alto. Foi uma alegria muito grande. Foi uma das maiores sensações de futebol que tive – explicou.

Pedro Kalil viralizou nas redes sociais por sua comemoração

Ele contou que sua família tem alguns rituais para acompanhar os jogos em São Januário, como todos irem sempre com a mesma camisa. Seu Calil disse ainda que ficou emocionado e destacou que tem sido reconhecido nas ruas por vascaínos.

terça-feira, 26 de março de 2024

Le mythe de la souveraineté européenne : pour l'Europe des nations


Denis COLLIN

La « souveraineté européenne » ? La souveraineté suppose un État ou un peuple, ou les deux, mais l’Union européenne n’a réellement ni l’un ni l’autre. Pour Denis Collin, l’Europe, fondée progressivement par la résistance aux empires, n’est riche que de ses nations. Une évidence niée depuis trop longtemps.

L’actuel président de la République française se dit volontiers partisan de la « souveraineté européenne ». On sait ce que recouvre cette expression : destruction de la souveraineté des nations qui composent l’Union européenne et soumission à l’ordre américain, ainsi que l’attestent la politique de l’UE en Ukraine et le poids de plus en grand que prend la bureaucratie corrompue dirigée par Mme von der Leyen. Pourquoi M. Macron s’obstine-t-il à parler de « souveraineté » pour désigner ce qui en est la négation ? C’est que la souveraineté est le cœur de la liberté politique à laquelle les citoyens restent si fort attachés, et qu’on ne peut combattre la souveraineté qu’en invoquant le nom de la souveraineté.

L’histoire de l’Europe moderne, en effet, est l’histoire de la construction lente et douloureuse des nations souveraines. L’Empire romain ne connaît pas de souverain. L’empereur est le commandant en chef des armées mais il n’est pas un souverain, il n’est pas ce au-dessus de quoi il n’est aucun autre pouvoir. L’empire christianisé ne reconnaît d’autre souverain que Dieu, et l’évêque de Rome va tôt se prétendre héritier du droit de commandement dans l’empire qui n’existe plus. Après Charlemagne, les empereurs romains germaniques vont réclamer pour eux-mêmes ce droit. Mais ils sont déjà dépassés.

En France, avec l’action de la monarchie capétienne, en Angleterre et en Espagne s’affirment des royaumes souverains. Jean Bodin, dans ses Six Livres de la République, fait la théorie de cette souveraineté qui n’est pas celle d’un homme, qui ne serait jamais qu’un chef de tribu, mais celle d’un véritable corps politique figuré dans le roi. Pour comprendre ce qui se passe au cours de ces siècles, on peut aussi se reporter aux travaux de l’historien allemand Ernst Kantorowicz sur « les deux corps du roi (1) ». Dans une gangue encore théologique se noue une doctrine politique dont les révolutions des XVIIIe et XIXe siècles sont les héritières, même si c’est à leur corps défendant. La revendication de la souveraineté du peuple naît et croît dans le cadre de la nation. Quand Philippe II, dit Philippe Auguste, le vainqueur de la bataille de Bouvines (1214), cesse d’être le roi des Francs pour devenir roi de France, les chevaliers et les manants, les prétendus descendants des guerriers francs comme les descendants des vaincus gallo-romains vont tous devenir des Français.

[Aparecido rasga o verbo] Desvio de conduta

Aparecido Raimundo de Souza 

O PACIENTE TERMINAL
da enfermaria 69 recebe, naquela manhã bonita de sol radiante, a visita de um padre:
— Bom dia, meu filho. Desculpe estar aqui logo cedo. Infelizmente a minha visita não é das melhores...
O inerme, todavia, não se dá por vencido. Sorri e se abre em mesuras diante da figura sotainada do recém-chegado:
— Bom dia, seu clérigo. Esquece as noticias ruins. Ainda vou durar muito. Aguento mais umas quinze ou vinte diárias.
O sacerdote, rosto fechado, insiste:
— Falei com seu médico. Aliás, foi a pedido dele que vim ter com a sua pessoa:
— Seu embatinado, se ele falou que estou prestes a comer capim pela raiz, perdeu seu tempo...
— Engano seu, meu filho. O doutor Aristeu Bevilláqua sabe das coisas. Quando manda me chamar... é caixão na certa.
— Desta vez ele deu com os burros n’água.

O representante da igreja parece disposto a deixar o derreado com as suas poucas esperanças para baixo:
— Aposto com o senhor que seu quadro clínico está bastante precário. Suas horas estão contadas... a sua debilitação está às claras:
— Já que o senhor falou em aposta, vamos apostar? Quanto?
— Meu amado filho, eu sou um Levita. E, como tal, literalmente contra jogos e apostas. Fique sabendo que jogo, seja ele qual for a modalidade é pecado.
Seguro de si, o morubundo contra-ataca:
— Agourar a morte de algúem, o senhor não acha, que é um tremendo e grande pecado?
O religioso se benze e abre a sua Bíblia:
— Meu filho, toda a equipe médica que está cuidando do seu caso, sabe que o mal que lhe atormenta os fundilhos dos ossos o coloca na beira da sepultura. Digo mais: dentro dela, literalmente...
— O senhor é um padreco estranho. Acaso brigou com Deus?

— Por que diz isso, meu amado filho?
— Acho que a sua presença aqui deveria ser para me colocar para cima. Me trazer alento e conforto. Me revigorar. Não me empurrar para os braços da desgranhenta. Olhe para meu estado. Careço de bons fluidos, de energia positiva...
O consagrado, apesar dessas palavras segue disposto a desencorajar o infeliz:
— Meu amado irmão, não gosto de mentir para meus paroquianos. Seria como se eu estivesse traindo aquele a quem represento. Agora, por favor, eleve seus pensamentos ao Pai.
O azoinado tenta levar as palavras do jacobino para o lado da brincadeira:
— Meu pai já era seu patife de meia tigela.
— Faço referência ao Senhor Jesus, o nosso Cristo Salvador.
— Ah...!
O presbítero se prepara para iniciar a liturgia:
— Vamos, feche os olhos...

[Livros & Leituras] Bordoada na União Europeia


Excelente!

Tá (muito) difícil?

25-3-2024: Oeste sem filtro – Caso Marielle encerrado; e quem mandou matar Bolsonaro?


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segunda-feira, 25 de março de 2024

[Sétima Arte] Três homens em conflito/The Good, the Bad and the Ugly


The Good, the Bad and the Ugly (em italiano: Il buono, il brutto, il cattivo; em alemão: Zwei glorreiche Halunken; no BrasilTrês Homens em Conflito; em Portugal: O Bom, o Mau e o Vilão) é um filme épico de spaghetti western teuto-americano-hispano-italiano de 1966, dirigido por Sergio Leone e estrelado por Clint EastwoodLee Van Cleef e Eli Wallach como o trio-título.

O roteiro foi escrito por Age & Scarpelli, Luciano Vincenzoni e Leone (com material de roteiro adicional pelo não creditado Sergio Donati), baseado na história criada por Vincenzoni e Leone. O diretor de fotografia, Tonino Delli Colli, foi responsável pela cinematografia widescreen e Ennio Morricone compôs a trilha sonora, incluindo seu tema principal. O filme foi co-produzido entre companhias da Itália, da Espanha, da Alemanha Ocidental e dos Estados Unidos.

O filme é conhecido pelo uso de long shots e close-ups na cinematografia, bem como sua utilização característica da violência, tensão e tiroteios.

A trama gira em torno de três pistoleiros competindo para descobrir um fortuna em ouro confederado enterrado em meio ao violento caos de tiroteios, enforcamentos, batalhas da Guerra Civil dos Estados Unidos e campos de prisioneiros.

O filme foi a terceira parceria entre Leone e Clint Eastwood, e a segunda entre o diretor e Lee Van Cleef.

Il buono, il brutto, il cattivo é o último da Trilogia dos Dólares, que inclui Per un pugno di dollari (1964) e Per qualche dollaro in più (1965).

Em seu lançamento, o filme tornou-se um sucesso comercial, arrecadando mais de $25 milhões em bilheteria. Por conta da desaprovação geral do gênero Spaghetti Western na época, a recepção crítica no lançamento do longa-metragem foi mista, mas ele ganhou aclamação da crítica ao longo dos anos.

Juíza nomeada por Obama decreta que imigrantes ilegais têm direito a porte de arma


Paulo Hasse Paixão

No que só pode ser descrito como uma afronta a todos os cidadãos americanos, uma juíza nomeada por Obama concedeu a cidadãos estrangeiros a capacidade de usar armas, enquanto ilegalmente presentes no território dos Estados Unidos.

A juíza distrital Sharon Johnson Coleman decidiu, a 8 de março, que uma lei federal que proíbe os imigrantes ilegais de possuírem armas é inconstitucional, argumentando que a lei não respeita a decisão do Supremo Tribunal no caso New York State Rifle and Pistol Association v. Bruen, que estipulou que as leis de controlo de armas devem corresponder à tradição histórica.

O caso foi apresentado depois de Heriberto Carbajal-Flores, um cidadão estrangeiro em situação irregular, ter sido acusado de posse ilegal de uma arma. Mas Coleman argumentou que, uma vez que o registo criminal de Carbajal-Flores não envolve o “uso impróprio de uma arma” ou violência durante a sua detenção, o réu não representava um risco para a segurança pública e, por isso, não deveria “ser privado do seu direito de posse de arma inscrito na Segunda Emenda”.

(…)

E considerando a quantidade enorme de criminosos que estão a entrar ilegalmente na fronteira com o México, este precedente aberto pela juíza Sharon Johnson Coleman vai ter consequências trágicas, por certo.

Mas como o caos é o objetivo da esquerda norte-americana, esta tresloucada decisão judicial faz todo o sentido.

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ContraConversa: Sobre o terror em Moscovo

O atentado terrorista em Moscovo de 22 de março, pela dimensão homicida e pelas implicações que terá na guerra da Ucrânia e no contexto do conflito por procuração que o Ocidente está a desencadear contra a Rússia, justifica um breve segmento do ContraConversa, dedicado especificamente à identificação dos verdadeiros responsáveis pelo massacre.


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Terror em Moscovo: os factos, os indícios e a possibilidade apocalíptica.

Spotify finally reveals how many listeners Joe Rogan has – his audience is gigantic

Paul Sacca

Spotify has never revealed how many listeners Joe Rogan has on his massively popular podcast – until now. "The Joe Rogan Experience" has a gigantic audience – triple the size of the next most-listened-to podcast on the streaming platform.

Photo: Christian Petersen/Getty Images

In February, the Wall Street Journal reported that Rogan had signed a new multiyear deal with Spotify worth an estimated $250 million. By re-signing with the streaming behemoth, Rogan reportedly received an upfront minimum guarantee and revenue-sharing based on sales of advertisements. The contract is a three-year deal, according to the New York Daily News.

In a press release announcing the new contract, Rogan stated:

Cool conversations are a kind of mental nourishment, and if you’re never around interesting people, and you don’t get to have conversations with people who are exceptional, I think it’s almost a kind of social starvation. I think that’s why so many people like to listen to podcasts — because you can be a fly on the wall and experience the inner workings of the mind of someone way different than anyone you would normally encounter in your life.

Also in the press release regarding Rogan's new deal, Spotify proclaimed him to be "podcasting’s king," adding that "The Joe Rogan Experience" is "consistently ranking as the most-listened-to podcast globally and our users have ranked the show as Spotify’s Wrapped top podcast each year since 2020."

However, Spotify had previously never released any actual audience totals for the prolific podcaster.

In February, Spotify quietly rolled out a new feature that revealed how many followers each of the podcasts on the streaming service have.

Bloomberg was the first to report on the new feature, and revealed that "The Joe Rogan Experience" has 14.5 million followers. The gigantic total is nearly three times more than the next most popular program – "TED Talks Daily." In third place is the "Call Her Daddy" podcast with 3.7 million followers.

Nous avons le devoir de protéger le politiquement incorrect, l’argot, la vulgarité et les moqueries

Albert Bertold

Cette tribune est la vôtre.

Nous avons ouvert cette rubrique pour vous : pour que vous exprimiez vos pensées politiquement incorrectes, votre vocabulaire désormais interdit, vos moqueries contre qui vous voulez et vos propos qui dont polémique.

A vous de jouer. Lâchez-vous.

Je veux lire au moins 100 commentaires irrespectueux, dérangeants et qui grattent contre les minorités et les vaches sacrées, 100 commentaires qui n’étaient pas interdits il y a encore 30 ans.

Titre, Image et Texte: © Albert Bertold pour Dreuz.info, 25-3-2024 

domingo, 24 de março de 2024

[Antigamente] 486


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Jogada de gênio

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