sábado, 30 de março de 2024

INCA realiza primeira sessão de terapia assistida por cães, na unidade de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio

Projeto foi viabilizado pelo INCAvoluntário, que uniu tutores voluntários e seus cães, para a realização de visitas quinzenais a pacientes internados na unidade de Cuidados Paliativos do instituto

Patricia Lima

Instituto Nacional de Câncer (Inca) firmou uma parceria com o Programa Alice, para disponibilizar aos pacientes da rede a terapia assistida por cães. Em decorrência dos tratamentos e do longo período de internação, muitos pacientes enfrentam dificuldades emocionais e psicológicas, que o contato com os cachorros, todos treinados, pode ajudar a ultrapassar.

A parceria foi viabilizada pelo braço social da entidade, o INCAvoluntário que uniu tutores voluntários e seus cães para a realização de visitas quinzenais a pacientes internados na unidade de Cuidados Paliativos do instituto, em Vila Isabel, na Zona Norte da cidade. Os encontros são supervisionados pela fundadora do Programa Alice, Emi Parente, e pelas equipes assistenciais da unidade hospitalar e do INCAvoluntário.

Emi Parente, destaca que a terapia assistida por cães traz muitos benefícios aos pacientes, como relaxamento e redução do estresse e da ansiedade. A terapia com cachorros também gera melhoras na afetividade, concentração, comunicação e motivação das pessoas internadas e em tratamento há muito tempo. Tais resultados foram cientificamente comprovados por pesquisas internacionais, segundo Emi.

A primeira visitação contou com a participação de sete cães terapeutas em companhia de tutores voluntários, após o cumprimento de protocolos hospitalares, além da visita técnica de Alice e Albert, uma border collie de 2 anos [foto]; e um spitz alemão de 3 anos, animais de Emi Parente e qualificados para esse tipo de atuação.

“Os pacientes podem ter dificuldades de se expressar ou simplesmente não querer conversar muito, e a interação com os animais os ajuda a manter uma comunicação não verbal, através de expressões faciais. A presença do animal gera conforto e senso de pertencimento”, explicou a fundadora do Programa Alice.

Título e Texto: Patricia Lima, Diário do Rio, 30-3-2024

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