Humberto Pinho da Silva
No prefácio do livro "Snu", o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, afirma: educamos as crianças do mesmo modo como nossos pais nos educaram. Um psicólogo famoso disse um dia que "A criança é o pai do homem”. Queria ele explicar que, assim como somos educados em criança, assim seremos, em larga medida, quando adultos educadores de outras crianças, os nossos filhos. Ou, posto de outro modo, a educação marca, de forma apreciável, o destino de cada qual.
Durante longas décadas pensou-se que quando todos
os jovens tivessem acesso à escola e frequentassem o ensino superior, parte dos
problemas que atormentavam o mundo – violência, injustiça, guerra e pobreza –
estariam finalmente resolvidos.
Todavia, passaram longas décadas, e os nossos
jovens, na totalidade, frequentam – até porque são obrigados – o ensino
secundário, e milhões, em número nunca visto no nosso país, entram na
Universidade, alcançando a desejada licenciatura, mestrado e mesmo doutoramento.
Mas o que infelizmente se verifica?
Os males, que no século passado perturbavam a
sociedade, como a delinquência e a segurança na via pública, continuam, e
agravam-se ainda mais.
Por que será que não se verificou a almejada mudança?
Porque a instrução tornou realmente a juventude
mais culta. Os jovens encontram-se mais aptos para os confrontos da vida
(leia-se para ganhar mais dinheiro), mas não conseguiu modificar o âmago do
homem, sob aspeto moral e cívico. Porque a escola ensina, mas não educa; e
quando pretende educar, muitas vezes inculca conceitos amorais, que pervertem
ainda mais a alma dos jovens estudantes.
Quem educa, ou devia educar, são os pais, avós e
restante família, e seria também a Igreja. Infelizmente nem todos os sacerdotes
se portam como bons educadores.
Se realmente quisermos um mundo melhor, temos de
regressar aos antigos valores da nossa Civilização Ocidental, baseados nos
ensinamentos bíblicos, mormente na doutrina pregada por Jesus. Só assim é que
se conseguirá a tão desejada paz e concórdia na coletividade.
Infelizmente, o Estado laico, o abandono da
prática religiosa, assim como da oração, está a descambar a sociedade para a
imoralidade, afastando-a de Deus, com as infandas consequências que dai advêm.
Título e Texto: Humberto Pinho da Silva, março
de 2024
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