“Hoje como ontem, existem os que
querem uma sociedade de liberdade e os que não concebem o governo de homens que
não pelo nivelamento…”
Isso quer dizer que duas
concepções do mundo coexistem na vida política francesa…
Sim, mas elas se se mantêm pela
diferença da concepção do homem. Hoje como ontem, existem os que querem uma
sociedade de liberdade e os que não concebem o governo de homens que não pelo
nivelamento.
A direita, chamemos assim, se
bate por uma sociedade de iniciativa, sancionada por uma regra comum que
permite a todos os cidadãos se desenvolverem de acordo com as suas capacidades.
A esquerda, ao contrário, quer criar um tipo de homem único, formado pela coação disfarçada pela demagogia: é uma forma moderna de servidão, pois que ela conduz os cidadãos a seguirem as escolhas de uma oligarquia que decide por eles.
Aí está a clivagem quase
teológica que nos separa dos socialistas: é justamente porque sabemos que nem
tudo pode ser regulado pelo homem, e que o mundo é essencialmente desigual, que
nós queremos melhorá-lo recorrendo aos melhores para puxar os outros para cima.
Essa não é a concepção da esquerda, que à semelhança da fábula de La Fontaine,
prefere cortar a cauda de todas as raposas para torná-las todas idênticas às
que não têm.
Recusando admitir que o
destino é mestre de muitas coisas e o que é desigual nos homens é, muitas
vezes, determinado de forma transcendental às suas opções e mesmo à compreensão
humana, os socialistas recusam, de fato, o livre desenvolvimento do homem em
nome de uma mítica igualdade, querem, pela coação ou resignação, fundir num
sistema coletivista assepsiado pela ideologia.
Tradução: JP, 27-3-2024
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