Rodrigo Constantino
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explicar formalmente sua hospedagem na embaixada da Hungria, em Brasília. A estadia ocorreu entre 12 e 14 de fevereiro, dias depois de o ex-mandatário ter o passaporte apreendido. As imagens de Bolsonaro na representação diplomática foram divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal norte-americano The New York Times.
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Em 8 de fevereiro, o ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o
ex-presidente entregasse o passaporte à Polícia Federal. A decisão foi tomada
no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta trama golpista
para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
No caso de Bolsonaro, a
"Justiça" está sempre especulando sobre suas intenções, já que seus
atos em si não se configuram crime.
Bolsonaro não poderia ser
preso por autoridades brasileiras, se estivesse dentro da embaixada, que
representa legalmente território estrangeiro. A PF deve investigar quais foram
as circunstâncias da visita de Bolsonaro à embaixada para verificar se houve
tentativa de fuga ou pedido de asilo político, segundo apuração do jornal O
Globo.
Especular sobre intenções é
sempre algo mais complicado do que analisar ações concretas. E eis o ponto
aqui: no caso de Bolsonaro, a "Justiça" está sempre especulando sobre
suas intenções, já que seus atos em si não se configuram crime. Ou passar a
noite na embaixada é proibido, por acaso?
Bolsonaro é
"golpista", pretendia mobilizar a população para criar um caos e agir
para usurpar o poder, sabe-se lá como. É sempre o campo das suposições, do que
ele faria, mas nunca do que ele efetivamente fez. É a "futurologia"
do sistema, enquanto nos tempos petistas tínhamos fartos crimes cometidos,
desvios de bilhões do governo, propinas, "provas sobradas", como
disse um desembargador entre os nove que condenaram Lula.
Se isso não é a distopia do filme Minority Report, com Tom Cruise, não sei o que é.
Bolsonaro seria alvo de ordem
de prisão. Para fugir, ele foi para a embaixada da Hungria pois pretendia se
proteger. Nem uma coisa (a ordem de prisão) nem a outra (ele fugir da ordem que
não teve) aconteceu. Mas ele pode ser preso pelo que aconteceria, segundo
especulações. Se isso não é a distopia do filme Minority Report, com Tom
Cruise, não sei o que é.
Dormir na embaixada, repito,
não é crime. E que tal ter conversas com traficantes na favela dominada pelo
crime? Bolsonaro, usando sua "faca de corte rápido", rebateu quando
um jornalista perguntou se era normal pernoitar na embaixada: "Não é
normal ir no Complexo do Alemão conversar com traficante".
Bolsonaro foi acusado de forma
leviana pela morte de Marielle. Agora que prenderam os mandantes, gente próxima
do PT, ninguém mais fala do assunto. Bolsonaro foi acusado de forma leviana de
ter levado os móveis do Palácio do Planalto. Agora que acharam os móveis,
ninguém cobra do Lula explicação por ter responsabilizado o ex-presidente.
É tudo muito cansativo. É pura
perseguição, e a velha imprensa faz parte, é cúmplice do consórcio PT-STF. Até
mesmo se Bolsonaro pedisse asilo político não haveria nada de anormal ou
inusitado. A Veja estampou em sua capa na época: "O plano secreto de Lula
para evitar a prisão: pedir asilo à Itália e deixar o Brasil". Só que
Lula, como sabemos, participou de crimes de corrupção.
Já Bolsonaro é vítima de perseguição política. Afinal, todos sabem que o sistema podre e carcomido tem um culpado, que é Bolsonaro, faltando apenas o crime. Falta crime e falta "clima", como confessou um jornalista próximo de ministros supremos. Por isso criam tantas narrativas, tantos factoides, pulam de pretexto em pretexto para desgastar Bolsonaro e preparar o terreno para a eventual prisão. Em regimes de puro arbítrio, o asilo pode ser a única saída mesmo...
Título e Texto: Rodrigo
Constantino, Gazeta do Povo, 26-3-2024, 10h48
SIMPLES OBSERVAÇÃO DE UM BOBO: É que eles, os tais crimes, nunca existiram. Os crimes existem sim, aliás, estão visíveis nas cabeças desses vermes de esgoto; no coração desses ratos de bueiros (ratos tem coração??!!); desses ladrões filhos da puta (e de um punhado de putos) que estão no poder, mamando as nossas custas. Com tanta merda acontecendo, com tanta gente morrendo de fome; de sede; sem casa, na pior das linhas da pobreza, nesse brazzzzzzil de larápios e flibusteiros; de gatunos e punguistas; de safardanas e velhacos; essas desgraças não tendo como apagar a imagem do "EX," cagam pela boca. Além de defecarem, vomitam pelos rabos e bundas sujos; gozam com bonequinhas importadas da China e espalham cagalhões pelos olhos e ouvidos. A galera de malfeitores deveria criar vergonha na cara e ocupar os cargos que ocupam, cargos pagos com nosso dinheiro suado, para colocar o país nos trilhos. O brazzzzzzil é um trem enorme e desgovernado abarrotado de trabalhadores e pessoas decentes a caminho de uma queda maior que o buraco do tal ozônio. Só ainda a locomotiva não descarrilhou, porque não teve nenhum presidente com dois colhões para implantar o TREM BALA. Vão trabalhar, desgraças. Provem, pelo menos, que sabem onde tem a porra dos seus buracos espalhadores de titicas e parem de enlamear quem não está nem aí com a cor da chita.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo.