Para os defensores dos terroristas do
Hamas, o estupro das mulheres israelenses no dia 7 de outubro não passou de um
excesso cometido em nome de uma causa maior
Nuno Vasconcellos
Um fato importante, que
aconteceu na semana passada, por maior que tenha sido o descaso dedicado a ele
pela maioria dos órgãos de comunicação brasileiros, trouxe de volta à memória
um dos acontecimentos mais degradantes deste século — que, mesmo sendo recente,
muita gente já queria ter varrido para debaixo do tapete. O fato em questão foi
a divulgação do relatório tardio, mas contundente, da Organização das Nações
Unidas que confirmou os estupros e as torturas sexuais praticadas contra
centenas de mulheres israelenses pelos terroristas do Hamas durante os
atentados do dia 7 de outubro.
O que aconteceu diante do
documento, divulgado na mesma semana em que se comemora o Dia Internacional da
Mulher, reflete os pesos e as medidas de cada um diante da violência e dos
crimes sexuais. Para alguns, o relatório foi revoltante e despertou a mesma
indignação sentida no calor dos acontecimentos. Para outros — sobretudo para os
que não escondem sua simpatia pelas ações dos terroristas —, tudo não passou de
uma tentativa de reacender a lembrança de fatos que deveriam ser mantidos para
sempre no esquecimento. Para esses, os estupros, as torturas e a violência
empregada pelos "corajosos combatentes" que invadiram as casas de
pessoas indefesas na manhã daquele sábado não passaram de excessos plenamente
justificáveis por algo que ainda não tinha acontecido, mas que viria a
acontecer depois.
Para quem apoia os terroristas
que dizem lutar pela libertação do povo palestino, mas que na verdade desejam
apenas aniquilar o Estado de Israel e exterminar o povo judeu da face da Terra,
os fins justificaram os meios e os estupros não passaram de atos de bravura
cometidos em nome da causa que defendem. Numa inversão completa da ordem
natural dos fatos e numa completa corrupção de valores, muita gente
"comprometida" considerou os estupros e os atos de tortura sexual
cometidos pelos marmanjos do Hamas como um ato justificável diante dos
bombardeios que, mais tarde, os exércitos de Israel promoveriam com o objetivo
declarado de destruir o grupo terrorista.
Seja como for, na segunda-feira da semana passada, dia 4 de março — ou seja, 149 longos dias depois dos atentados terroristas que provocaram a reação implacável de Israel e desencadearam a atual guerra no Oriente Médio —, as Nações Unidas divulgaram o documento em que finalmente reconhecem que houve os estupros coletivos e as torturas sexuais que as evidências e os testemunhos dos civis israelenses vinham denunciando desde o dia 7 de outubro do ano passado. Mas que, para muita gente que compartilha dos ideais dos terroristas, entrava por um ouvido e saía pelo outro.
VIOLÊNCIA EM ANDAMENTO — A
investigação foi conduzida pela subsecretária-geral da ONU, a advogada
especializada em direito das mulheres Pramila Patten, das Ilhas Maurício, e o
relatório de 25 páginas que a comissão liderada por ela produziu é estarrecedor.
"Em vários locais dos ataques de 7 de outubro, a equipe da missão
constatou que vários corpos totalmente nus ou parcialmente nus da cintura para
baixo foram achados — em sua maioria, mulheres — com as mãos amarradas e
atingidos por vários tiros, geralmente na cabeça", diz um determinado
trecho do documento.
O relatório aponta que,
"durante o ataque, houve casos de violação, violação coletiva, violação de
cadáveres, mutilação de órgãos genitais, nudez, tiros contra mulheres nuas,
dentre outros". Como se não bastassem os detalhes estarrecedores das atrocidades
cometidas contra as vítimas no dia dos ataques covardes, o relatório indica que
a violência pode não ter parado. "Com relação aos reféns, a equipe da
missão encontrou informações claras e convincentes de que alguns foram
submetidos a várias formas de violência sexual relacionada ao conflito,
inclusive estupro, tortura sexualizada e tratamento cruel, desumano e
degradante sexualizado, e tem motivos razoáveis para acreditar que essa
violência pode estar em andamento", diz o texto na página 5.
O documento é, sem dúvida,
revelador não apenas pelo que ele diz, mas, também, pelo silêncio que a ONU
manteve em relação a esses fatos desde o início da guerra — que completou cinco
meses na quinta-feira passada e já abriu feridas que não cicatrizarão tão cedo.
É aí que se manifestam os pesos e as medidas utilizados pela organização, que,
a princípio, tinha a obrigação de se manter neutra diante do conflito. A
lentidão para admitir aquilo que já se sabia desde o início contrasta com a
rapidez com que o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a reação
israelense aos atentados.
Já no dia 24 de outubro do ano
passado, ou seja, apenas 17 dias depois dos atentados bárbaros contra mulheres
e crianças indefesas e civis desarmados em Israel, Guterres deu a senha para a
narrativa que deveria prevalecer a respeito do conflito e passou a tratar as
vítimas como se fossem agressores. Na ocasião, ele disse ser "importante
reconhecer que os atos do Hamas não aconteceram por acaso" e atribuiu os
atentados terroristas a uma reação contra os maus-tratos que o povo palestino
vem sofrendo desde 1967.
Pelo raciocínio de Guterres,
que reproduz os argumentos utilizados por antissemitas do mundo inteiro, toda a
culpa por tudo de ruim que existe na região, que vive em conflito permanente,
deve ser debitada na conta do Estado de Israel. Como era de se esperar, o
relatório produzido pela subsecretária-geral, a despeito de ter sido elaborado
por uma equipe formada por especialistas no tema da violência sistemática
contra a mulher, embora tivesse força suficiente para que o Hamas fosse
finalmente reconhecido como um grupo terrorista pela organização, não passou a
orientar a posição da ONU sobre a guerra nem mereceu mais do que menções
protocolares por parte da imprensa brasileira.
Assim como, no dia 16 de
fevereiro deste ano, pouca gente havia dado importância para o fato de pelo
menos 12 funcionários das Nações Unidas, que atuavam na agência de proteção ao
povo palestino, terem participado ativamente dos atentados de 7 de outubro,
houve pouca ou nenhuma comoção diante da comprovação, ainda que tardia, da
violência sexual cometida contra mulheres e crianças israelenses e de outras
nacionalidades. Para seus críticos sistemáticos, o Estado de Israel — única
democracia do Oriente Médio — é obrigado a comprovar de forma minuciosa cada
palavra que diz em sua defesa. Já o outro lado do conflito é tratado com pesos
e medidas muito diferentes.
Basta o "Ministério da Saúde do Hamas" apresentar um único número ou fazer uma única acusação de maus-tratos contra o povo palestino cometidos por soldados das Forças de Defesa de Israel para aquilo ser tomado como verdade acima de qualquer suspeita. Atenção! Ninguém, aqui, concorda com a morte sistemática de civis na Faixa de Gaza ou qualquer outro lugar. Esse é, também, um fato degradante, contra o qual vêm se levantando vozes no mundo inteiro. O que está em discussão é o tratamento dado aos pontos de vista de um e do outro lado do conflito.
LIBERTAÇÃO DOS REFÉNS — É bom
repetir para não haver distorções: o que está sendo posto em dúvida agora, como
já foi feito neste espaço diversas vezes ao longo deste conflito, é a reação
das pessoas diante das estatísticas improváveis divulgadas pelos terroristas
que dominam a região. De acordo com os números divulgados pelo Hamas, 30 mil
palestinos já teriam morrido desde que Israel deu início aos ataques, logo
depois dos atentados de 7 de outubro. Cerca de um terço dos mortos, segundo o
"Ministério da Saúde" local, seriam crianças.
Embora esses números jamais
tenham sido comprovados nem auditados por organizações independentes, eles
jamais foram questionados por quem esconde seu apoio aos terroristas e a seus
métodos — inclusive o estupro — atrás de uma suposta solidariedade ao povo
palestino. A mesma eficiência demonstrada na hora de apontar com precisão o
número de crianças que teriam sido mortas nos ataques falta na hora de divulgar
outras estatísticas relevantes para a compreensão do que se passa no teatro de
guerra.
A primeira pergunta, nunca
respondida pelo Hamas, é: quantos, entre os mortos, eram terroristas? A segunda
é: quantos, entre os mortos, eram civis utilizados como escudos humanos pelos
terroristas? E mais: por que os terroristas se recusam a dizer quantos reféns
ainda estão em seu poder e a informar os nomes dos que permanecem trancafiados
em suas masmorras?
Outras questões devem ser
endereçadas aos apoiadores desses "combatentes" que demonstram
coragem na hora de estuprar mulheres indefesas, mas se escondem atrás de civis
na hora de enfrentar soldados bem treinados: por que eles não exigem a liberação
das reféns, que, segundo a ONU, continuam sofrendo nas mãos de seus agressores?
QUESTÃO ESTATÍSTICA — São
dúvidas pertinentes por parte de quem não deseja enxergar o conflito com os
olhos voltados apenas para os próprios interesses. Em meio às mortes de civis
na Faixa de Gaza, muita gente, inclusive entre os políticos brasileiros, tem
acusado o Exército de Israel de promover um genocídio contra o povo palestino.
Antes de aceitar essa afirmação como verdadeira, é o caso de se perguntar: por
que na Cisjordânia, que concentra uma população palestina superior à de Gaza, a
quantidade de pessoas mortas desde o dia 7 de outubro é muito menor do que o
número de israelenses assassinados pelos terroristas no dia dos atentados?
Isso mesmo! Morreram muito
menos palestinos na Cisjordânia desde que a guerra começou do que israelenses
apenas no dia dos atentados. Ainda no ano passado, o número de vítimas dos
atentados de 7 de outubro foi revisto e a quantidade de vítimas fatais dos
ataques caiu dos mais de 1.400 assassinados anunciados inicialmente para 1.200.
Já na região da Cisjordânia, onde vivem cerca de 3,3 milhões de palestinos, a
despeito de toda a tensão que domina a área e da presença de tropas israelenses
nas localidades, o número de mortos entre os palestinos é inferior a 400
pessoas. Ninguém está dizendo que esse número seja aceitável. Bastaria uma
morte para que a situação fosse indesejável. O que se pretende mostrar é que
esse número certamente não expressa a intenção de aniquilar um povo inteiro.
TAPETE DA MEMÓRIA — Seja como
for, é complicado lidar com as mortes e os traumas de uma guerra como se tudo
se reduzisse a uma questão meramente estatística. Cada vida que se perde, de um
lado ou do outro, é insubstituível e precisa ser tratada com respeito. Mas
alguns aspectos precisam ser considerados quando se avaliam as consequências
dessa guerra.
O primeiro deles é o de que
não precisava ter havido uma única morte. Bastaria, para isso, que os
terroristas — que agem sob ordens do Irã e de outros inimigos de Israel e do
Ocidente — não tivessem dado o primeiro passo e cometido as barbaridades que cometeram
no dia 7 de outubro. Outro ponto se refere aos bombardeios à Faixa de Gaza, que
causaram a maior quantidade de vítimas neste conflito. Eles já poderiam ter
cessado há muito tempo. Para isso, seria suficiente que os reféns que ainda
estão sob poder dos terroristas tivessem sido libertados.
Mas não. Para os terroristas,
as pessoas que descansavam em suas casas quando foram arrancadas de lá e
levadas à força para cativeiros sabe-se lá onde, são tratadas como prisioneiras
de uma guerra suja — embora para elas não se apliquem os princípios de proteção
oferecidos pelas convenções de Genebra. Tanto assim que a própria ONU, a
despeito de sua simpatia assumida pelo lado palestino, admitiu em seu relatório
recente que as mulheres que foram sequestradas podem estar sendo vítimas de
estupros até hoje. Isso sem falar nas crianças que continuam sequestradas.
É triste constatar, neste
ambiente polarizado e hostil que atualmente costuma ser criado em torno de toda
e qualquer discussão sobre todo e qualquer acontecimento em qualquer parte do
mundo, que a realidade tem sido sistematicamente distorcida ao sabor das
ideologias. E que as mesmíssimas atitudes apontadas como virtudes para uns
transformam-se em defeitos imperdoáveis quando praticadas por outros. A mesma
violência que causa indignação e repugnância quando praticada contra qualquer
mulher em qualquer outra parte do mundo é relevada ou até mesmo justificada
quando praticada pelos terroristas que estupraram e torturaram as mulheres em
Israel.
É inadmissível a hipocrisia de
pessoas que se notabilizam pela militância em defesa dos direitos das mulheres
e da população LGBTQIA+, mas se calam diante dos estupros cometidos pelos
terroristas e da perseguição sistemática aos gays em boa parte do Oriente Médio
— onde as mulheres são cidadãs de segunda ou terceira classe. O detalhe é que,
em toda a região, apenas Israel considera que os gays têm o direito de se
relacionar com quem e da forma que quiserem. E dá às mulheres direitos e
obrigações iguais aos dos homens — inclusive a de fazer o serviço militar
obrigatório.
Em outros países daquela parte
do mundo, a defesa dos direitos das mulheres e a simples existência dos gays
são vistos como crimes a serem punidos com tortura e a morte. Chega a ser
irônico ver militantes de partidos "progressistas" e de "esquerda",
que defendem as causas libertárias no Brasil, se calarem diante do tratamento
desumano que as mulheres e a população LGBTQIA+ recebem nos países dominados
pelos fundamentalistas que combatem Israel. É como se a violência praticada por
eles simplesmente não existisse ou se justificasse de alguma maneira.
Como foi dito no início deste texto, tudo é uma questão de pesos e medidas. Os estupros sofridos pelas mulheres israelenses, talvez por terem sido cometidos por "ativistas palestinos", não despertam entre os "comprometidos" do Ocidente, inclusive do Brasil, qualquer reação indignada. Pelo contrário: a violência passa até a ser justificada como "ato revolucionário" cometido por militantes de uma causa em nome da qual tudo se subordina ou, senão, como um excesso perdoado diante das circunstâncias e que não deve ser trazido para o debate, sob risco de desviar a discussão daquilo que interessa. Ou seja, algo que deve ser simplesmente ignorado!
O LIMITE DA OMISSÃO — Esse
tipo de hipocrisia vale para o estupro das mulheres israelenses como vale,
também, para outros fatos em que a interpretação sobre uma determinada questão
muda de acordo com a pessoa responsável por ela. Veja, por exemplo, a tragédia
dos yanomami no Brasil. No final de 2022, a situação desse povo indígena, que é
um dos mais vulneráveis e sensíveis ao contato com outras populações em todo o
mundo, causou indignação geral. As imagens chocantes de seres humanos
agonizando por falta de comida num país que é um dos maiores produtores de
alimentos do mundo causou revolta entre todos os que levam a condição humana
minimamente a sério. No dia 29 de janeiro de 2023, esta coluna discutiu o
assunto em um artigo intitulado "O Limite da Omissão".
O texto criticava o estado em
que a situação dos indígenas havia chegado ao longo de décadas e décadas de
descaso por parte de todos os governos que passaram pelo Palácio do Planalto a
partir de 1976, ano em que a nação yanomami entrou definitivamente no radar das
autoridades brasileiras. Isso inclui, naturalmente, os governos militares e
todas as administrações posteriores à redemocratização, inclusive as de Lula e
de Jair Bolsonaro — que vinha sendo chamado pelos adversários de genocida e, no
calor da campanha eleitoral de 2022, apontado como único responsável pela
situação.
Sem querer livrar Bolsonaro ou
qualquer outro governante de responsabilidade pelo fato, o texto dizia com
todas as letras: "Bastaria a morte de um único yanomami nas condições
expostas ao mundo para despertar o repúdio de todos os que se consideram civilizados".
Na mesma linha, o texto via com simpatia e esperança a presença do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado por vários ministros, na região logo em
seus primeiros dias de governo. Aquele poderia ser, como foi dito na época, "o
ponto de partida para a solução do problema emergencial da fome e das doenças,
mostrado de forma dramática pelas imagens de pessoas famélicas, agonizando sem
assistência nas aldeias".
Pois bem. Um ano inteiro se
passou e, ao invés de melhorar, a situação dos yanomami piorou. Dados do
Ministério da Saúde do Brasil: 363 indígenas morreram ao longo de 2023, pelos
mesmíssimos problemas — desnutrição e malária — que os matavam em 2022, quando
o número de mortes alcançou 343. Ou seja, um aumento de 6%. A despeito disso,
os ativistas que atiravam pedras em Bolsonaro e o culparam pela tragédia do
povo yanomami jamais apontaram o dedo na direção de Lula nem tiveram a coragem
de chamá-lo de "genocida".
A diferença é que as causas da
tragédia, inclusive o garimpo e a exploração predatória de madeira na região,
que eram vistas no passado como resultado da convivência do governo da época
com todo tipo de ilegalidade, passaram a ser consideradas num estalar de dedos
como um problema estrutural e difícil de ser combatido. Mais uma vez, como se
vê, uma questão de pesos e medidas.
É lamentável que seja assim.
Problemas de natureza humanitária não podem ter sua avaliação condicionada aos
interesses de grupos políticos. Eles são do tamanho que são, independente de
quem esteja no poder. Isso vale para os estupros cometidos pelos terroristas,
como vale para a tragédia dos yanomami. Vale, também, para situação de países
com os quais o Brasil se relaciona. O fato de Lula ser amigo do tirano Nicolás
Maduro e cultivar relações amistosas com algumas das ditaduras mais
sanguinárias do mundo — como são os casos do Irã, da Rússia, de Cuba e da
Nicarágua, para ficar apenas nesses exemplos — não dá a seu governo o direito
de condicionar os interesses do Brasil a essas amizades. Mas isso já é uma
outra história, para ser discutida em outra ocasião.
Por enquanto, basta constatar
que, neste mundo em que a versão condicionada por interesses políticos se
tornou mais importante do que os fatos, a verdade tem sido vítima de um
desaforo atrás do outro. E que, nesse cenário em que a violência contra as mulheres
israelenses no dia 7 de outubro vem sendo ignorada em nome da causa a que seus
estupradores serviam, qualquer palavra em defesa da condição feminina feita
pelos "ativistas" de plantão não passa de uma manifestação da boca
para fora.
Título e Texto: Nuno
Vasconcellos, O Dia, 10-3-2024, 7h40
"O que impede, caros esquerdolas, de ajuda humanitária entrar pela fronteira com o Egito?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-