Dragões foram eliminados da Liga dos
Campeões pelo Arsenal (1-1 [4-2])
No 50.º jogo ao comando do FC
Porto na Liga dos Campeões, Sérgio Conceição manteve o mesmo onze que havia
vencido o Arsenal, o Benfica e o Portimonense. Os Dragões controlaram qualquer
ímpeto que os londrinos poderiam ter desde início, recorreram a Diogo Costa
para circular a bola desde trás e procuraram ferir o conjunto caseiro com bolas
longas e disputas pelos respetivos ressaltos.
Aos 16 minutos, foi nesse
contexto que Evanilson atirou muito perto do poste da baliza de David Raya, que
viria novamente a ser testado pelo avançado brasileiro aos 22: o camisola 30
recebeu dentro da área e, à meia volta, apontou às redes do Arsenal, mas o
guarda-redes lançou-se no trajeto da bola e evitou que os portistas se
adiantassem no marcador.
Em desvantagem na eliminatória, os gunners procuravam aproveitar qualquer desequilíbrio da muralha azul e branca para marcarem e, aos 29 minutos, Pepe foi protagonista. No 120.º jogo europeu do que é um exemplo a nível mundial, desviou uma bola que parecia ir com indicações para a cabeça de Havertz e acabou dentro da baliza.
Os britânicos acabaram, ainda
assim, por se adiantar na etapa inaugural. Aos 40 minutos, Trossard combinou
com Odegaard e, junto ao vértice da pequena área, colocou a bola junto ao poste
mais distante. A eliminatória voltava à estaca zero à ida para os balneários
(1-0 [1-1]).
Os ingleses entraram mais
pressionantes na etapa complementar e, aos 68 minutos, fizeram mesmo o segundo
golo, mas foi prontamente anulado por Clément Turpin. Numa bola lançada para as
costas da defensiva portista, Pepe não se entendeu com Diogo Costa e a bola
sobrou para Odegaard encostar para a baliza deserta, mas Havertz havia puxado o
central e por isso o lance foi anulado.
Na resposta, Francisco
Conceição ficou muito perto de dar nova vantagem ao FC Porto. Após uma saída
com qualidade em espaço curto, Nico González desmarcou o camisola 10, que
transportou a bola desde o meio-campo até à entrada da área adversária, de onde
pôs Raya à prova, mas o guardião travou as suas intenções.
Arteta mudou a frente de
ataque e lançou Gabriel Jesus para jogo. O brasileiro viu-se numa posição
soberana logo nos primeiros segundos e o seu remate negado por uma mancha de
Diogo Costa, tal como o de Saka um minuto mais tarde. Até ao final do tempo regulamentar,
registaram-se ainda as entradas de Jorge Sánchez para o lugar de João Mário, de
Mehdi Taremi para o de Evanilson e, devido a dificuldades físicas, de Marko
Grujic para o de Alan Varela. No último lance dos 90 minutos, a equipa portista
pediu grande penalidade, mas a infração inglesa havia sido antecedida de fora
de jogo de Taremi.
Sérgio Conceição refrescou a
equipa numa primeira parte do prolongamento em que houve apenas a registar uma
transição do FC Porto que culminou com um remate do nove dos da Invicta que
saiu desviado da baliza. Eustáquio e Gonçalo Borges renderam Nico González e
Francisco Conceição. Na segunda, Galeno ainda tentou assinar um golo idêntico
ao da primeira mão, mas a bola terminou nas mãos de Raya e tudo seguiu para a
disputa de grandes penalidades.
Na marca dos onze metros,
nenhum inglês falhou e Raya defendeu os remates de Wendell e de Galeno (4-2). O
FC Porto foi assim eliminado da principal prova europeia.
Título e Texto: FC Porto, 12-3-2024, 22h55
Um apoio incrível e o orgulho intacto 💙 #AFCFCP #UCL pic.twitter.com/dyQlR6DzRo
— FC Porto (@FCPorto) March 13, 2024
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